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Novo-desenvolvimentismo

O novo-desenvolvimentismo tem diversas origens, entre as quais a visão de Keynes e de


economistas neo-keynesianos, como Paul Davidson[1] e Joseph Stiglitz,[2] de complementaridade
entre Estado e mercado e a visão cepalina neo-estruturalista que, tomando como ponto de partida
que a industrialização latino-americana não foi suficiente para resolver os problemas de
desigualdades sociais na região, defende a adoção de uma estratégia de "transformação produtiva
com equidade social" que permita compatibilizar um crescimento econômico sustentável com
uma melhor distribuição de renda.

A literatura econômica tradicional ("walrasiana") parte da hipótese dogmática de que os mercados


são sempre "eficientes" (exceto em alguns casos muito específicos), mas estudos mais recentes
demonstram que exatamente o contrário é verdade:[3] só em circunstâncias "excepcionais" os
mercados são "eficientes". Greenwald e Stiglitz[4] (1986) demonstraram que "sempre que os
mercados são incompletos e/ou a informação é imperfeita (o que ocorre em virtualmente todas as
economias do mundo) a alocação, mesmo em mercado competitivos, não é necessariamente
"Pareto-otimizada".[4] Estes estudos demonstraram que, do ponto de vista da teoria econômica
pura, certas intervenções governamentais em nada prejudicam a eficiência da economia (como
muitos supunham anteriormente) e ainda demonstraram, também, que certas intervenções
governamentais se fazem indispensáveis para maximizar a eficiência econômica do sistema.
Embora as conclusões de Stiglitz e Greenwald não autorizem, de forma alguma, a intervenção
indiscriminada do governo em qualquer setor da economia, elas demonstram claramente que
quase sempre existem situações em que uma intervenção governamental eficiente é necessária
para se atingir um nível superior de "eficiência de Pareto" em relação à que seria obtida apenas
pela ação espontânea das forças do livre-mercado.[4]

"Uma vez que o conceito de informações imperfeitas e incompletas foi introduzido, os


defensores do livre mercado da Escola de Chicago já não podem mais sustentar sua tese
descritiva da eficiência de Pareto no mundo real. Portanto o uso, por Stiglitz, das hipóteses
do equilíbrio das expectativas racionais, que levam a um mais perfeito entendimento do
capitalismo do que a visão comum entre os teóricos da expectativa racional, nos conduz,
paradoxalmente, à conclusão de que o capitalismo se desvia do modelo de uma tal maneira
que justificaria a ação do estado --socialismo-- como remédio."[5]
O efeito da influência de Stiglitz é tornar a Economia mais presumivelmente
intervencionista do que Samuelson propunha. Samuelson considerava as falhas de
mercado como "exceções" à regra geral dos mercados eficientes. Mas os teoremas de
Greenwald-Stiglitz postulam ser as falhas de mercado a "norma", e estabelecem que "os
governos quase sempre podem potencialmente melhorar a eficiência da alocação de
recursos em relação ao livre mercado." E o teorema de Sappington-Stiglitz "estabelece que
um governo 'ideal' poderia atingir um maior nível de eficiência administrando diretamente
uma empresa estatal do que privatizando-a."[6] (Stiglitz 1994, 179).[5]

Segundo Eric Maskin, um dos três vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2007,
"Sociedades não devem contar com as forças do mercado para proteger o ambiente ou fornecer
um sistema de saúde de qualidade para todos os cidadãos (…) O mercado não funciona muito
bem quando se trata de bens públicos", disse Maskin.[7] Pesquisas mais atualizadas no campo da
teoria econômica, como as de Stiglitz, já deixaram claro que a mão invisível, que asseguraria que
os recursos fossem alocados com a Eficiência de Pareto no sistema produtivo só funciona em
determinadas condições ideais. Como a competição nunca é totalmente livre, a relação de oferta e
demanda gera efeitos sociais que não são resolvidos naturalmente pela dinâmica da economia de
mercado. Os economistas norte-americanos Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson
ganharam em 2007 o Prêmio Nobel de Economia por criarem as bases de uma teoria que
determina quando os mercados estão funcionando de forma eficaz. "A clássica metáfora de Adam
Smith sobre a mão invisível refere-se a como o mercado, sob condições ideais, garante uma
alocação eficiente de recursos escassos. Mas, na prática, as condições normalmente não são
ideais. Por exemplo, a competição não é completamente livre, os consumidores não são
perfeitamente informados e a produção e o consumo desejáveis privadamente podem gerar
custos e benefícios sociais", explicou a nota da Real Academia Sueca de Ciências[8]

Tendo isso em mente, o projeto novo-desenvolvimentista não objetiva pavimentar a estrada que
poderia levar o Brasil a ter uma economia centralizada, com um Estado forte e um mercado fraco,
nem construir o caminho para a direção oposta, em que o mercado comandará unicamente a
economia, com um Estado fraco.

Contudo, entre esses dois extremos existem muitas opções. Avaliamos que a melhor delas é
aquela em que seriam constituídos um Estado forte que estimula o florescimento de um mercado
forte.

[editar] Economia Social de Mercado

Na economia social de mercado, juntam-se dois princípios básicos: o liberalismo e o socialismo.


O liberalismo — com o qual chegou-se a acreditar, por um tempo, que a mão invisível
conseguiria resolver todos os problemas econômicos de um país — e o socialismo, que optou por
planejar, centralizadamente, todos os detalhes da vida econômica dos países onde foi implantado.
Ou seja, o laissez-faire de um lado e o autoritarismo de outro. Ambos os extremos fracassaram.[9]

A economia social de mercado busca um meio termo entre o socialismo e o capitalismo, ou seja, é
uma economia mista e objetiva manter simultaneamente altos índices de crescimento econômico,
baixa inflação, baixo desemprego, boas condições de trabalho, seguridade social, e serviços
públicos mediante a aplicação controlada da intervenção estatal.

Respeitando basicamente os livre-mercados a economia social de mercado se opõe tanto às


economias centralmente planejadas como ao capitalismo de tipo laissez-faire, ou fundamentalista
de livre mercado

O termo Soziale Marktwirtschaft (economia social de mercado, em alemão) foi criado em 1946 na
Alemanha por Alfred Müller-Armack[10] e foi o regime econômico adotado por esse país, no pós
Segunda Guerra Mundial.

Para dar à economia a maior liberdade possível, permitindo que a mão invisível do mercado
funcione (onde ela funciona, e para os que nela ainda crêem)[11] surgiu a idéia de "o tanto de
estado necessário, o mínimo de Estado possível". Isso difere, num ponto crucial, da minarquia,
porque essa não leva em consideração o tanto de Estado necessário . (Stiglitz não acredita na
existência de uma mão invisível, na maioria dos casos: (…) "a razão pela qual a mão invisível é
invisível é por que ela não existe ou, quando existe, está paralítica")[11] Joseph E. Stiglitz, na
introdução à sua Aula Magna, por ocasião do recebimento do Prêmio Nobel (Estocolmo, 8 de dezembro de 2001)..[11]

Para que isso funcione, o Estado precisa criar um marco legal eficiente, o que é fundamental para
qualquer tipo de negócio. E se faz necessário que os membros do Poder Judiciário e do Poder
Legislativo sigam rigorosamente o marco legal. A corrupção corrói esse marco legal e traz
prejuízos incalculáveis para o desenvolvimento econômico de um país.

O Estado precisa assegurar a livre competição e a estabilidade monetária, através de instituições


de controle e regulação. Somente assim o mercado será capaz de funcionar e criar preços
relativos reais e eficientes.

A pessoa economicamente inativa, seja por sua idade, seja por doença ou desemprego, precisa de
segurança social. Isso deixa não só o cidadão, mas toda a sociedade, mais tranqüilos e melhor
equipados para produzir, na sua vocação.

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