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Escutamos muito falar sobre auto-estima, mas nem sempre é claro o porquê da sua
importância. Na realidade, o conceito que a pessoa tem de si mesma influencia
todas as suas experiências de vida. A construção de uma boa auto-estima não é
um remédio para todos os males, mas é indiscutível que sentir-se bem com relação
a si mesmo é um ingrediente fundamental para ter força e segurança para
enfrentar os novos desafios da vida. Se levarmos em conta que enfrentamos
quotidianamente novas situações e que nem sempre nos sentimos confiantes, é útil
ter auto-estima suficiente para encarar estas mudanças.
Ter uma auto-estima fortalecida não significa que nunca nos sentiremos
deprimidos, confusos ou ansiosos, mas ter um bom autoconceito é garantia de
sentir-se autoconfiante e poder contar com seus próprios recursos para superar um
momento difícil. As pessoas com baixa auto-estima têm, em geral, problemas de
adaptação a mudanças, pois não tem certeza se podem contar consigo mesmas em
determinadas situações.
No que diz respeito ao seu corpo, prestar atenção em si mesmo é a base da auto-
estima. Ela amplia a autoconsciência e é também fundamental para a saúde. A
cada momento, o corpo nos dá um feedback sobre nosso estado. Neste sentido,
passamos a entender o quão importante é prestar atenção em nós mesmos, em
nosso corpo, em nossas experiências e, sobretudo, em nosso momento atual. A
conexão estabelecida entre o corpo e a mente leva-nos a seguinte conclusão: você
não pode criar a expectativa de se sentir bem se ignorar as necessidades do seu
corpo.
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No que se refere aos nossos pensamentos, nós os utilizamos para criarmos
determinados hábitos para interpretar e perceber a realidade. Entretanto, se forem
mal empregados, podem abalar muito o nosso sentimento de autovalorização. A
boa notícia é que se os seus pensamentos desencadeiam sentimentos que minam a
sua auto-estima, isto não passa de um mau-hábito que pode ser mudado. É
importante conhecer estes padrões de pensamento e hábitos para avaliar como
podemos ter novas e melhores opções de perceber a realidade.
Aprender a lidar com críticas também é uma forma de manter a sua auto-estima
equilibrada. Quando o perfeccionismo é levado ao extremo, ele se torna um inimigo
da auto-estima: você procura seguir padrões irreais, está constantemente se
desvalorizando e nunca sente que o que pensa ou faz está suficientemente bom.
Abstraindo-se as reações emocionais que as críticas podem provocar, o que fere a
nossa auto-estima não é só a avaliação em si, mas também a forma como ela é
feita. Na grande maioria das vezes, as críticas são feitas sem o menor tato ou
habilidade e podemos ser pegos de surpresa quando menos esperarmos. Neste
sentido, quando se trata de críticas é útil dissociar o conteúdo da crítica da forma
que ela está sendo que a crítica é apresentada.
Seja congruente consigo mesmo e com seu parceiro. Faça com que suas ações
sejam uma expressão das suas palavras, e cumpra com o combinado, crie empatia
suficiente para entender o ponto de vista dele e fique genuinamente interessado
nele encontrando objetivos em comum.
A sua atividade profissional também pode ser uma fonte de realização e pode
fortalecer a sua auto-estima. Estamos sempre sujeitos a mudanças e desafios e só
teremos autoconfiança para respondermos eficazmente ao novo e se formos
capazes de nos libertar de hábitos irrelevantes. Não se trata de fazer mudanças
sem nenhum tipo de critério. A idéia é criar uma mudança produtiva: mudamos o
que é necessário para nos adaptarmos a uma nova situação, ao mesmo tempo em
que mantemos estáveis alguns dos aspectos que consideramos importantes em
nossas vidas. Lembre que o relacionamento que você constrói – seja com seus
clientes, com seu pessoal, amigos ou qualquer outra pessoa – não é imutável. Se
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você não o cultivar, ele se perde. Quando concluir uma etapa do acordo
estabelecido com alguém – o seu pessoal termina uma tarefa, o seu cliente compra
um produto –, se você desejar cultivar este relacionamento, considere isto como o
início de uma nova etapa, não descarte o seu cliente, invista nele.
Fonte
KHOURY, Karim. Auto-estima e qualidade de vida. Disponível em:
<http://www.rhcentral.com.br/artigos/abre_artigo.asp?cod_tema=965>. Acesso
em: 25 mar. 2008.