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Quem

foi
Nikola
Tesla?
Aviso Aquariano
Parte 1
Nikola Tesla, Génio Humanitário

Excerto do vol. 6, nº. 4, "Power and Resonance", do "Journal of


the International Tesla Society". Para mais informações sobre
os tópicos discutidos abaixo: The Tesla Book Co., Box 1649,
Greenville, Texas 75401 [nota do texto em inglês].
Pergunte a qualquer criança de uma escola: “quem inventou o rádio?”. Se
obtiver uma resposta, será sem dúvida Marconi – uma resposta com a qual as
enciclopédias e os livros de texto concordam. Ou faça uma outra: “quem
inventou os materiais que compõem a torradeira, o som estéreo, a iluminação
pública, e permite às fábricas e escritórios funcionarem?” Sem hesitação,
Thomas Edison, certo? Errado em ambos os casos. A resposta correcta é
Nikola Tesla, uma pessoa que provavelmente nunca ouviu falar. Há mais.
Parece que descobriu os raios-X um ano antes que W. K. Roentgen o fizesse
na Alemanha; construiu um amplificador a válvulas antes de Lee de Forest;
usava luzes fluorescentes no seu laboratório, 40 anos antes que a indústria as
“inventasse”; e demonstrou os princípios usados nos fornos de microondas e
radar décadas antes que estes se tornassem uma parte integral da nossa
sociedade. Não obstante, não associamos o seu nome a nenhuma destas
invenções.
Durante cerca de 20 anos no início do século XX, foi conhecido e respeitado
nos círculos académicos mundiais, correspondeu-se com físicos eminentes da
sua época, incluindo Albert Einstein. Foi citado e consultado em matéria de
ciência eléctrica, adoptado pela alta sociedade de Nova Iorque, apoiado por
gigantes das finanças e da indústria tais como J. P. Morgan, John Jacob Astor e
George Westinghouse. Teve como amigos eminentes artistas, tais como Mark
Twain e o pianista Ignace Paderewski. Contam-se às dúzias os seus graus
honoríficos, prémios (inclusive o Nobel) e outras citações.
Tesla nasceu em Smijlan, Croácia, em 1856, filho de um clérigo e de uma
inventiva mulher. Tinha uma extraordinária memória, e foi-lhe fácil aprender seis
idiomas. Entrou para a Escola Politécnica em Gratz, onde por quatro anos
estudou Matemática, Física e Mecânica, confundindo mais de um professor
pela sua extrema compreensão da electricidade, uma ciência ainda na infância,
naqueles dias. A sua carreira prática começou em Budapeste, Hungria, em
1881, onde fez a sua primeira invenção eléctrica, um telefone repetidor (um
altifalante comum), e concebeu a ideia de um campo magnético rotativo, o qual
mais tarde o tornou mundialmente famoso, na forma de um moderno motor de
indução. O motor de indução polifásico é que fornece energia para virtualmente
todas as aplicações industriais, de correias transportadoras a guinchos para
máquinas operadoras.
As habilidades mentais de Tesla merecem menção, uma vez que, não somente
ele tinha uma excelente memória fotográfica, como também possuía a
habilidade de usar a visualização criativa com uma intensidade fantástica.
Descreve na sua autobiografia, quão hábil era a visualizar um aparelho em
particular, testá-lo realmente, desmontá-lo e analisá-lo, para que funcionasse na
prática! Durante a fabricação de suas invenções, trabalhava com todos os
planos e especificações apenas na sua cabeça. A invenção, após ser montada
sem nenhuma modificação, funcionava perfeitamente. Tesla dormia apenas
uma ou duas horas por dia, e trabalhava continuamente nas suas invenções e
teorias sem descanso e sem tirar férias. Podia avaliar as dimensões de um
objecto ao centésimo de polegada, e realizar difíceis cálculos de cabeça, sem a
ajuda de régua de cálculo ou tábuas matemáticas. Muito longe de ser um
intelectual em sua torre de marfim, tinha consciência do mundo à sua volta e
fazia questão de tornar acessíveis as suas ideias ao público em geral, através
de frequentes artigos escritos para os jornais, e no seu próprio âmbito, através
de palestras e artigos científicos.
Decidiu ir para os EUA em 1884. Trouxe consigo vários modelos dos primeiros
motores de indução, que depois de um breve e infeliz período em que trabalhou
para Edison, foram mostrados a George Westinghouse. Foi nas oficinas de
Westinghouse que o motor de indução foi aperfeiçoado. Numerosas patentes
foram registadas desde esta invenção inicial, todas sob o nome de Tesla.
Tesla trabalhou brevemente para Thomas Edison quando veio para os estados
Unidos, criando muitos melhoramentos nos motores e geradores de CC
(corrente contínua) de Edison, mas deixou-o após muitas controvérsias, e
depois de Edison se ter recusado a honrar suas promessas de lhe pagar bónus
e direitos. Este foi o começo de uma rivalidade que veio a ter péssimas
consequências mais tarde, quando Edison e os seus financiadores fizeram tudo
ao seu alcance para deter o desenvolvimento e a instalação do sistema de
Tesla, muito mais eficiente e prático, de distribuição de energia urbana através
de energia de CA (corrente alterna). É curioso que Edison fez com Tesla o
mesmo que os antigos fornecedores de iluminação pública à gás fizeram contra
ele, tentando desprestigiá-lo e ao seu invento: a iluminação pública por CC.
Edison levou às cidades um tipo de “espectáculo” no qual tentava retratar a CA
como perigosa, chegando ao ponto de electrocutar animais pequenos e
grandes (num caso, um elefante) perante grandes audiências. Como resultado
desta campanha de propaganda, o estado de Nova Iorque adoptou a
electrocussão por CA como método para executar condenados. Tesla ganhou a
batalha, ao demonstrar a segurança e a utilidade da CA, quando iluminou e
forneceu electricidade à Feira Mundial de Nova Iorque de 1899.
O mais importante trabalho de Tesla no final do século XIX foi um sistema
original de transmissão de energia através de antenas. Em 1900, Tesla obteve
as suas duas patentes fundamentais sobre transmissão de energia sem fios,
que envolviam o uso de quatro circuitos sintonizados. Em 1943, a Suprema
Corte dos Estados Unidos concedeu a Nikola Tesla plenos direitos sobre a
patente de invenção da rádio, substituindo e anulando qualquer reclamação
anterior de Marconi e outros, em relação à “patente fundamental da rádio”. É
interessante notar que Tesla, em 1898, descreveu não somente a transmissão
da voz humana, mas também de imagens, e posteriormente projectou e
patenteou dispositivos que envolviam as fontes de energia que fazem funcionar
os tubos de TV actuais. As primeiras e primitivas instalações de radar, em 1934,
foram construídas seguindo os princípios, principalmente os relativos a
frequência e potência, já descritos por Tesla em 1917.
Em 1889 Tesla construiu uma estação experimental em Colorado Springs, onde
estudou as características da alta-frequência, ou de frequências de rádio em
corrente alternada. Aí desenvolveu um potente rádio transmissor num projecto
singular, e também um número de receptores “para individualizar e isolar a
energia transmitida”. Realizou experiências para estabelecer as leis da
propagação das ondas de rádio, as quais estão actualmente a ser
“redescobertas”, e mesmo verificadas, após alguma controvérsia, nas altas
energias da física quântica.
Tesla escreveu na “Century Magazine” de 1900 “...que a comunicação sem fios
para qualquer ponto do globo é possível. As minhas experiências mostraram
que o ar na sua pressão normal torna-se um condutor, e isto abre um panorama
maravilhoso para a transmissão de grandes quantidades de energia eléctrica
para propósitos industriais a grandes distâncias sem o uso de fios... a sua
realização prática poderia significar que a energia estaria disponível para uso
humano em qualquer ponto do globo. Não posso conceber nenhum avanço
técnico que poderia, melhor do que este, unir toda a humanidade, ou que
poderia mais e mais economizar a energia humana...”. Isto foi escrito em 1900!
Depois de terminar os testes preliminares, o trabalho começou numa estação
de tamanho gigante numa praia recuada de Long Island. Se tivesse entrado em
operação, poderia prover enormes quantidades de energia eléctrica para os
circuitos receptores. Depois da construção de um prédio de geração (ainda de
pé) e uma torre de transmissão de cerca de 55 metros de altura (dinamitada
durante a Primeira Guerra Mundial, sob o dúbio pretexto de ser uma referência
potencial para a navegação de barcos alemães, os U-boats), o suporte
financeiro para o projecto foi repentinamente cortado por J. P. Morgan, quando
se tornou manifesto que tal projecto de fornecimento de energia não poderia ser
medido nem cobrado.
Uma outra das invenções de Tesla, que é familiar a qualquer pessoa, foi
patenteada em 1898 sob o nome de “ignição eléctrica para motores a gasolina”.
Mais comummente conhecida como o sistema de ignição do automóvel, o seu
principal componente, a bobina de ignição, permanece praticamente sem
mudanças desde o seu aparecimento, na virada do século.
Nikola Tesla também projectou e construiu protótipos de uma máquina rotativa
por queima de combustível incrível, baseada num projecto anterior de uma
bomba rotativa. Testes recentes que têm sido realizados na turbina a disco sem
hélice indicam que, se construída usando materiais cerâmicos para alta
temperatura recentemente desenvolvidos, colocar-se-ia entre os mais eficientes
motores a gasolina do mundo, sobrepujando nossos actuais motores de
combustão interna a pistão, em economia, longevidade, adaptabilidade a
diferentes combustíveis, e relação custo/potência.
A generosidade de Tesla eventualmente deixou-o sem fundos suficientes para
prosseguir com as suas invenções. O seu idealismo e humanismo deixavam-no
desanimado com as intrigas do mundo industrial e financeiro. O seu laboratório
de Nova Iorque foi destruído por um incêndio misterioso. Referências ao seu
trabalho e às suas realizações foram sistematicamente expurgadas da literatura
científica e dos livros de texto. Levado a um exílio fechado num hotel de Nova
Iorque entre as duas guerras, 20 anos de uma potencialmente rica e produtiva
contribuição não tiveram existência. As únicas ocasiões em que aparecia em
público eram nas entrevistas anuais à imprensa na data do seu aniversário,
alturas em que descreveria invenções espantosas e de grande alcance, e falava
sobre as possibilidades da tecnologia. As entrevistas eram distorcidas pela
imprensa sensacionalista, particularmente quando descrevia sistemas de armas
avançadas, nas vésperas da Segunda Guerra Mundial. Morreu na obscuridade
em 1943. Somente o FBI percebeu: vasculharam os seus papéis (em vão)
procurando pelo projecto da “máquina do raio da morte”. É interessante notar
que a motivação para o sistema de defesa “Guerra nas Estrelas” foi baseado no
receio de que os soviéticos tivessem começado a empregar armas baseadas
nos princípios de alta energia de Tesla. Relatos públicos de “ofuscamento” de
satélites de vigilância dos EUA, bolas de fogo e relâmpagos anómalos a altas
altitudes, interferências de ondas de rádio ELF (Extremely Low Frequency -
Frequência Extremamente Baixa [geralmente, abaixo de 300 Hz]), e outros
casos, emprestaram crédito a esta interpretação.
Créditos devem ser dados onde estes são devidos, ou seja, para as invenções
humanitárias e que poupam o esforço humano, tais como a máquina universal
de CA, que foi verdadeiramente incorporada na nossa vida diária, como
também aqueles que estão à disposição, mas que não tem sido largamente
utilizados pela sociedade.
Pequena História de Nikola Tesla
Excerto do vol. 6, no. 4, “Power and Resonance”, do “Journal of the
International Tesla Society”. Para mais informações sobre os tópicos discutidos
abaixo: The Tesla Book Co., Box 1649, Greenville, Texas 75401 [nota do texto
em inglês].
Este é um artigo destinado a corrigir enganos e desinformações que vêm
ocorrendo há vários anos, sobre quão supostamente “grande” Edison foi, e
como Nikola Tesla foi varrido para debaixo do tapete do poderio capitalista.
Edison era um ladrão, que empregava toda espécie de pessoas para pensarem
por ele; depois roubava as suas invenções, as suas ideias, tanto ou mais, e não
está claro hoje o que Edison realmente inventou, e o que foi roubado de outros.
O Instituto Eléctrico Edison (Edison Electric Institute) foi formado para perpetuar
a noção de que Edison foi o inventor do gramofone, e ter a certeza de que os
textos escolares, etc., somente mencionariam EDISON com ligação a todas
estas invenções. Exactamente como os Laboratórios Bell (Bell Labs) fazem hoje
em dia.
Mas Nikola Tesla era realmente um génio; depois de ter feito muitos
melhoramentos nos comboios eléctricos no seu país, ele veio para a América à
procura de emprego, e eventualmente acabou por ir trabalhar para Edison.
Edison tinha um contrato com a cidade de Nova Iorque para construir usinas de
força de Corrente Contínua (CC) em cada milha quadrada ou mais, como
também para iluminar as lâmpadas que supostamente tinha inventado.
Iluminação pública, de hotéis, etc. Escavando buracos por toda a cidade para
assentar os cabos de cobre, tão largos quanto os bíceps de um homem, ele
disse a Tesla que se este pudesse economizar dinheiro re-projectando certos
aspectos da instalação, lhe daria uma percentagem dos lucros. Um acordo
verbal. Depois de aproximadamente um ano, Tesla foi ao escritório de Edison e
mostrou-lhe os lucros acumulados (US$100.000,00 ou mais, o que naqueles
dias era muito dinheiro) como resultado directo dos seus projectos, e Edison
fingiu ignorar qualquer acordo. Tesla saiu. Dali em diante, tornaram-se inimigos.
Tesla inventou a utilíssima Corrente Alternada (CA) que todos usamos hoje,
num mundo onde Edison e outros já tinham feito um enorme investimento na
energia de CC.
Tesla fez proselitismo da energia de CA e teve algum sucesso construindo
usinas de força e fornecendo energia para várias entidades. Uma destas foi a
prisão de Sing Sing, no interior de Nova Iorque. Tesla forneceu energia de CA
para a “cadeira eléctrica”. Edison publicou vários artigos nos jornais de Nova
Iorque dizendo que a energia de CA era uma perigosa “assassina”, e em geral,
trouxe má fama para Tesla.
Para responder a este golpe, Tesla exibiu sua própria campanha de marketing,
aparecendo na Exposição Mundial em Chicago (1893), passando por seu
próprio corpo uma energia de alta-frequência da CA “perigosa”, e fazendo
acender lâmpadas diante do público. Ao disparar enormes e longas centelhas
da sua “bobina de Tesla”, e tocando-as, etc., ele “provou” que a energia de CA
era segura para o consumo público.
A vantagem da energia de CA era a de que podia enviá-la a longas distâncias
através de fios de calibre razoável com pequenas perdas, e se os juntasse,
colocando-os em “curto-circuito”, somente o lugar onde estes se tocavam
derretia e provocava faíscas, até que estes deixassem de se tocar.
A energia CC, por outro lado, necessitava de enormes cabos para atravessar
qualquer distância, os quais sobreaqueciam quando “transportavam” a energia.
Quando em curto, os cabos derretiam-se por todo o caminho até a “casa de
força”, e as ruas tinham de ser escavadas outra vez para novos cabos serem
lançados. Se um curto ocorria numa simples lâmpada, usualmente começava
um incêndio, e queimava o hotel ou destruía o que quer com que entrasse em
contacto! Isto era muito lucrativo para os negócios de energia com CC, e muito
bom para os envolvidos com construção, escavação, etc.
Tesla inventou a Corrente Alterna de 2 e de 3 fases. Imaginou motores girando
em círculo, de modo tal que as secções condutoras, montadas numa armadura
a 180 graus, dissipariam menos calor e gastariam menos electricidade. Estava
certo.
1929 chegou, o mercado de capitais caiu, e banqueiros, advogados, qualquer
um que tivesse perdido os seus bens e não tivesse saltado pela janela,
procurava trabalho. Se tivessem sorte, como trabalhadores comuns, ganhariam
um dólar por dia. Tesla arranjou trabalho escavando fossas na companhia de
ainda influentes ex-investidores de Wall-Street. Durante o curto período do
almoço, falava a seus camaradas acerca electricidade de CA em fases, como
era eficiente, etc. Por volta de 1932, trabalhava num pequeno gerador em uma
loja reconstruída de Nova Iorque, e um dos banqueiros que costumava escavar
fossas com ele encontrou-o e levou-o ao encontro do Sr. Westinghouse, a
quem explicou as suas teorias. Westinghouse comprou 19 patentes completas
e deu a Tesla um dólar por cavalo-vapor para qualquer motor eléctrico que ele
fabricasse e usasse o sistema de 3 fases de Tesla.
Tesla finalmente tinha o dinheiro para começar a construir os seus laboratórios,
cinco, e realizar as experiências com a energia livre (grátis) da terra – a ideia
que realmente o tornou impopular.
Qualquer coisa grátis, que os mestres da guerra e dos negócios não podem
controlar? Não poderiam aceitar tal coisa! Então, Tesla morreu em 1943, e o
seu enorme laboratório em Long Island incendiou-se misteriosamente. Nenhum
registro se salvou e o que sobrou foi destruído por tractores para destruir
qualquer equipamento que tivesse restado.

Fonte: http://www.grifo.com.pt/index.php?
option=com_content&task=view&id=241&Itemid=64
Nikola Tesla - Parte 2
Gênio Humanitário - Pergunte a qualquer garoto de uma escola: "quem
inventou o rádio?". Se você obtiver uma resposta, ela será sem dúvida Marconi
– uma resposta com a qual as enciclopédias e os livros de texto concordam.
Ou faça uma outra: "quem inventou os materiais que compõem sua tostadeira,
seu som estéreo, a iluminação pública, e permite às fábricas e escritórios
funcionarem? Sem hesitação, Thomas Edison, certo? Errado em ambos os
casos. A resposta correta é Nikola Tesla, uma pessoa que você provavelmente
nunca ouviu falar. Há mais. Parece que ele descobriu os raios-X um ano antes
que W. K. Roentgen o fizesse na Alemanha, ele construiu um amplificador a
válvula antes de Lee de Forest, estava usando luzes fluorescentes em seu
laboratório 40 anos antes que a indústria os "inventasse", e demonstrou os
princípios usados nos fornos de microondas e radar décadas antes que eles se
tornassem uma parte integral de nossa sociedade.
Não obstante, não associamos o seu nome com nenhum deles. Por cerca de
20 anos na virada do século, ele foi conhecido e respeitado nos círculos
acadêmicos mundiais, ...
correspondeu-se com físicos eminentes de sua época, incluindo-se Albert
Einstein, foi citado e consultado em matéria de ciência elétrica, adotado pela
alta sociedade de Nova Iorque, respaldado por gigantes das finanças e da
indústria tais como J. P. Morgan, John Jacob Astor e George Westinghouse.
Teve como amigos eminentes artistas, tais como Mark Twain e o pianista
Ignace Paderewski. Contam-se às dúzias os seus graus honoríficos, prêmios
(inclusive o Nobel) e outras citações.
Tesla nasceu em Smijlan, Croácia, em 1856, filho de um clérigo e de uma
inventiva mulher. Ele tinha uma extraordinária memória, que tornou-lhe fácil
aprender seis idiomas. Entrou para a Escola Politécnica em Gratz, onde por
quatro anos estudou matemática, física e mecânica, confundindo mais de um
professor pela sua extrema compreensão da eletricidade, uma ciência ainda na
infância, naqueles dias. Sua carreira prática começou em Budapeste, Hungria,
em 1881, onde fez sua primeira invenção elétrica, um telefone repetidor (um
alto-falante comum), e concebeu a idéia de um campo magnético rotativo, o
qual mais tarde tornou-o mundialmente famoso, na forma de um moderno
motor de indução. O motor de indução polifásico é que fornece energia para
virtualmente todas as aplicações industriais, de correias transportadoras a
guinchos para máquinas operatrizes.
As habilidades mentais de Tesla requerem alguma menção, desde que, não
somente ele tinha uma memória fotográfica, como também possuía a
habilidade de usar uma visualização criativa com uma intensidade fantástica.
Ele descreve em sua autobiografia, quão hábil ele era para visualizar um
aparato em particular, testá-lo realmente, desmontá-lo e checá-lo, para que
funcionasse na prática! Durante a fabricação de suas invenções, ele trabalhava
com todos os planos e especificações em sua cabeça. O invento, após ser
montado sem nenhuma modificação, funcionava perfeitamente. Tesla dormia
apenas uma ou duas horas por dia, e trabalhava continuamente em suas
invenções e teorias sem descanso e sem tirar férias. Podia avaliar as
dimensões de um objeto ao centésimo de polegada, e realizar difíceis cálculos
em sua cabeça, sem ajuda de régua de cálculo ou tábuas matemáticas. Muito
longe de ser um intelectual em sua torre de marfim, ele tinha muita consciência
do mundo à sua volta, fazia questão de tornar acessíveis as suas idéias ao
público em geral, através de freqüentes artigos escritos para os jornais, e em
seu próprio âmbito, através de palestras e artigos científicos.
Ele decidiu vir para este país (EUA) em 1884. Trouxe com ele vários modelos
dos primeiros motores de indução, que depois de um breve e infeliz período
trabalhando para Edison, foram mostrados a George Westinghouse. Foi nas
oficinas de Westinghouse que o motor de indução foi aperfeiçoado. Numerosas
patentes foram tiradas desta invenção inicial, todas sob o nome de Tesla.
Tesla trabalhou brevemente para Thomas Edison quando veio para os estados
Unidos, criando muitos melhoramentos nos motores e geradores de C.C.
[corrente contínua] de Edison, mas deixou-o após muitas controvérsias, e de
Edison ter-se recusado a honrar suas promessa de pagar bônus e direitos.
Este foi o começo de uma rivalidade que veio a ter péssimas conseqüências
mais tarde, quando Edison e seus financiadores fizeram tudo ao seu alcance
para deter o desenvolvimento e a instalação do sistema de Tesla, muito mais
eficiente e prático, de distribuição de energia urbana através de energia de C.A.
[C.A. - corrente alternada. É curioso que Edison fez com Tesla o mesmo que os
antigos fornecedores de iluminação pública à gás fizeram contra ele, tentando
desprestigiá-lo e ao seu invento: a iluminação pública por C.C. – N.T.]. Edison
levou às cidades um tipo de show no qual tentava retratar a C.A. como
perigosa, chegando ao ponto de eletrocutar animais pequenos e grandes (em
um caso, um elefante) perante grandes audiências. Como resultado desta
campanha de propaganda, o estado de Nova Iorque adotou a eletrocussão por
C.A. como método para executar condenados. Tesla ganhou a batalha, ao
demonstrar a segurança e a utilidade da C.A., quando iluminou e forneceu
eletricidade à Feira Mundial de Nova Iorque de 1899.
O mais importante trabalho de Tesla ao final do século dezenove foi um
sistema original de transmissão de energia através de antena. Em 1900, Tesla
obteve suas duas patentes fundamentais sobre transmissão de energia sem
fio, que envolviam o uso de quatro circuitos sintonizados. Em 1943, a Suprema
Corte dos Estados Unidos concedeu a Nikola Tesla plenos direitos sobre a
patente de invenção do rádio, substituindo e anulando qualquer reclamação
anterior de Marconi e outros, em relação à "patente fundamental do rádio". É
interessante notar que Tesla, em 1898, descreveu não somente a transmissão
da voz humana, mas também de imagens, e posteriormente projetou e
patenteou dispositivos que envolviam as fontes de energia que fazem funcionar
os tubos de TV atuais. As primeiras e primitivas instalações de radar, em 1934,
foram construídas seguindo os princípios, principalmente os relativos a
freqüência e potência, já descritos por ele em 1917.
Em 1889 Tesla construiu uma estação experimental em Colorado Springs,
onde ele estudou as características da alta freqüência, ou de freqüências de
rádio em corrente alternada. Lá ele desenvolveu um potente rádio transmissor
em um projeto singular, e também um número de receptores "para
individualizar e isolar a energia transmitida". Ele realizou experiências para
estabelecer as leis da propagação das ondas de rádio, as quais estão
atualmente sendo "redescobertas", e mesmo verificadas, após alguma
controvérsia, nas altas energias da física quântica.
Tesla escreveu em "Century Magazine" de 1900: "...que a comunicação sem fio
para qualquer ponto do globo era possível. Minhas experiências mostraram que
o ar em sua pressão normal torna-se um condutor, e isto abre um panorama
maravilhoso para a transmissão de grandes quantidades de energia elétrica
para propósitos industriais a grandes distâncias sem o uso de fios... sua
realização prática poderia significar que a energia estaria disponível ao uso
humano em qualquer ponto do globo. Não posso conceber nenhum avanço
técnico que poderia, melhor do que este, unir toda a humanidade, ou que
poderia mais e mais economizar a energia humana... ". Isto foi escrito em 1900!
Depois que terminou os testes preliminares, o trabalho começou em uma
estação tamanho gigante em uma praia recuada de Long Island. Tivesse
entrado em operação, ela poderia prover enormes quantidades de energia
elétrica para os circuitos receptores. Depois da construção de um prédio de
geração (ainda de pé) e uma torre de transmissão de cerca de 55 metros de
altura (dinamitada durante a Primeira Guerra Mundial, sob o dúbio pretexto de
ser uma referência potencial para a navegação de barcos alemães, os U-
boats), o suporte financeiro para o projeto foi repentinamente cortado por J. P.
Morgan, quando tornou-se manifesto que tal projeto de fornecimento de
energia não poderia ser medido e nem cobrado.
Uma outra das invenções de Tesla, que é familiar a qualquer um que já tenha
possuído um automóvel, foi patenteada em 1898 sob o nome de "ignição
elétrica para motores a gasolina". Mais comumente conhecida como o sistema
de ignição do automóvel, seu principal componente, a bobina de ignição,
permanece praticamente sem mudanças desde o seu aparecimento, na virada
do século.
Nikola Tesla também projetou e construiu protótipos de uma máquina rotativa
por queima de combustível incrível, baseada em um projeto anterior de uma
bomba rotativa. Testes recentes que tem sido realizados na turbina a disco
sem hélice indicam que, se construída usando materiais cerâmicos para alta
temperatura recentemente desenvolvidos, colocar-se-ia entre os mais
eficientes motores a gasolina do mundo, sobrepujando nossos atuais motores
de combustão interna a pistão, em economia, longevidade, adaptabilidade a
diferentes combustíveis, e relação custo/potência.
A generosidade de Tesla eventualmente deixou-o sem fundos suficientes para
prosseguir realizando as suas invenções. O seu idealismo e humanismo
deixavam-no desanimado com as intrigas do mundo industrial e financeiro. Seu
laboratório de Nova Iorque foi destruído por um incêndio misterioso.
Referências ao seu trabalho e às suas realizações foram sistematicamente
expurgadas da literatura científica e dos livros de texto. Levado a um exílio
fechado em um hotel de Nova Iorque entre as duas guerras, 20 anos de uma
potencialmente rica e produtiva contribuição foram tiradas de nós. As únicas
ocasiões em que aparecia em público eram nas entrevistas anuais à imprensa
na data de seu aniversário, que ele descreveria invenções espantosas e de
grande alcance, e sobre as possibilidades da tecnologia. Elas eram distorcidas
pela imprensa sensacionalista, particularmente quando ele descrevia sistemas
de armas avançadas às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Morreu na
obscuridade em 1943. Somente o FBI percebeu: eles vasculharam seus papéis
(em vão) procurando pelo projeto da "máquina do raio da morte". É
interessante notar que a motivação para nosso sistema de defesa "Guerra nas
Estrelas" foi baseado no receio de que os soviéticos tivessem começado a
empregar armas baseadas nos princípios de alta energia de Tesla. Relatos
públicos de "ofuscamento" de satélites de vigilância dos EUA, bolas de fogo e
relâmpagos anômalos a altas altitudes, interferências de ondas de rádio ELF
[Extremely Low Frequency - Freqüência Extremamente Baixa (geralmente,
abaixo de 300 Hz) - N.T.], e outros casos, emprestaram crédito a esta
interpretação.
Créditos devem ser dados onde eles são devidos, [ou seja,] para as invenções
humanitárias e que poupam o esforço humano, tais como a máquina universal
de C.A., que foi verdadeiramente incorporada à nossa vida diária, como
também àqueles que estão à disposição, mas que não tem sido largamente
utilizados pela sociedade.
Uma Pequena História sobre Nikola Tesla
Este é um arquivo destinado a corrigir enganos e desinformações que vem
ocorrendo há vários anos, sobre quão supostamente "grande" Edison foi, e
como Nikola Tesla foi varrido para debaixo do tapete do poderio capitalista.
Edison era um ladrão, empregando toda espécie de pessoas para pensarem
por ele; ele roubava suas invenções, suas idéias, tanto ou mais, e não está
claro hoje o que Edison realmente inventou, e o que foi roubado de outros.
O Instituto Elétrico Edison (Edison Electric Institute) foi formado para perpetuar
a noção de que Edison foi o inventor do gramofone, e ter certeza de que os
textos escolares, etc, somente mencionariam ELE em conexão com todas
estas invenções. Exatamente como os Laboratórios Bell (Bell Labs) fazem hoje
em dia.
Mas Nikola Tesla era realmente um gênio; depois de ter feito muitos
melhoramentos nos bondes elétricos e trens em seu país, ele veio para a
América à procura de emprego, e eventualmente terminou indo trabalhar para
Edison.
Edison tinha um contrato com a cidade de Nova Iorque para construir usinas de
força de Corrente Contínua (C.C.) em cada milha quadrada ou mais, como
também para iluminar as lâmpadas que ele supostamente tinha inventado.
Iluminação pública, de hotéis, etc. Escavando buracos por toda a cidade para
assentar os cabos de cobre, tão largos quanto os bíceps de um homem, ele
disse a Tesla que se este pudesse economizar dinheiro re-projetando certos
aspectos da instalação, ele daria a Tesla uma porcentagem dos lucros. Um
acordo verbal. Depois de aproximadamente um ano, Tesla foi ao escritório de
Edison e mostrou-lhe os lucros acumulados (US$100.000,00 ou mais, o que
naqueles dias era muita grana) como resultado direto de seus projetos, e
Edison fingiu ignorar qualquer acordo. Tesla saiu. Dali em diante, tornaram-se
inimigos.
Tesla inventou a utilíssima Corrente Alternada (C.A) que todos usamos hoje,
em um mundo onde Edison e outros já tinham feito um enorme investimento na
energia de C.C.
Tesla fez proselitismo da energia de C.A. e teve algum sucesso construindo
usinas de força e fornecendo energia para várias entidades. Uma destas foi a
prisão de Sing Sing, no interior de Nova Iorque. Tesla forneceu energia de C.A.
para a "cadeira elétrica" de lá. Edison publicou vários artigos nos jornais de
Nova Iorque dizendo que a energia de C.A. era uma perigosa "assassina", e
em geral, trouxe má fama para Tesla.
Para responder a este golpe, Tesla exibiu sua própria campanha de marketing,
aparecendo na Exposição Mundial em Chicago (1880? [sic] ), passando por
seu próprio corpo uma energia de alta freqüência da C.A. "perigosa", e fazendo
acender lâmpadas diante do público. Ao disparar enormes e longas centelhas
de sua "bobina de Tesla", e tocando-as, etc, ele "provou" que a energia de C.A.
era segura para o consumo público.
A vantagem da energia de C.A. era que você podia enviá-la a longas distâncias
através de fios de calibre razoável com pequenas perdas, e se você os
juntasse, colocando-os em "curto-circuito", somente o lugar onde eles se
tocavam derretia e provocava faíscas, até que eles deixassem de se tocar.
A energia C.C., por outro lado, necessitava de enormes cabos para atravessar
qualquer distância, os quais esquentavam quando estavam levando energia.
Quando em curto, os cabos derretiam-se por todo o caminho até a casa de
força, e as ruas tinham que ser escavadas outra vez para novos cabos serem
lançados. Se um curto ocorria em uma simples lâmpada, ela usualmente
começava um incêndio, e queimava o hotel ou destruía o que quer com que
entrasse em contato! Isto era muito lucrativo para os negócios de energia com
C.C., e muito bom para os envolvidos com construção, escavação, etc.
Tesla inventou a Corrente Alternada de 2 e de 3 fases. Ele imaginou motores
girando em círculo, de modo tal que as seções condutoras, montadas na
armadura a 180 graus, dissipariam menos calor e gastariam menos
eletricidade. Ele estava certo.
1929 chegou, o mercado de capitais quebrou, e banqueiros, advogados,
qualquer um que tivesse perdido seus bens e não tivesse saltado pela janela,
procurava trabalho, se tivessem sorte como trabalhadores comuns, ganhando
um dólar por dia. Tesla encontrou-se escavando fossas na companhia de ainda
influentes ex-investidores de Wall-Street. Durante o curto período do almoço,
ele falava a seus camaradas acerca eletricidade de C.A. em fases, como ela
era eficiente, etc. Por volta de 1932, ele estava trabalhando em um pequeno
gerador em uma loja reconstruída de Nova Iorque, e um dos banqueiros que
costumava escavar fossas com ele encontrou-o e levou-o para o Sr.
Westinghouse, para quem ele contou suas histórias. Westinghouse comprou 19
patentes completas e deu a Tesla um dólar por cavalo-vapor para qualquer
motor elétrico que ele fabricasse e usasse o sistema de 3 fases de Tesla.
Tesla finalmente tinha o dinheiro para começar a construir os seus laboratórios,
cinco, e realizar as experiências com a energia livre [grátis] da terra. A idéia
que realmente tornou-o impopular.
Alguma coisa grátis, que os mestres da guerra e dos negócios não podem
controlar? Eles não poderiam aceitar aquilo! Então, em seguida Tesla morreu
em 1943, seu enorme laboratório em Long Island incendiou-se
misteriosamente, nenhum registro se salvou, e o que sobrou foi destruído pelos
tratores para sumir com qualquer equipamento que tivesse restado. Foi um
exagero, com a "energia grátis".
O Maior Hacker de todos os Tempos
A questão vem à tona de tempos em tempos. "Quem foi o maior hacker?".
Bem, há um monte de opiniões sobre isto. Alguns dizem que foi Steve
Wozniak, do famoso Apple II. Pode ser Andy Hertzfeld, do Sistema Operacional
do Mac [Macintosh]. Richard Stallman, dizem outros, do MIT. Entretanto,
quando às vezes menciono quem eu penso que seja o maior dos hackers, cada
um concorda (contanto que o conheçam), e não há mais argumentações.
Assim, deixem-me apresentá-lo a vocês, e ao seu maior hack. Devo avisá-los
que será de estarrecer. A propósito, tudo que vou dizer a vocês pode ser
verificado em sua biblioteca local [nos EUA - N.T.]. Não se preocupem – não
vamos contar uma história de aterrissagem de UFO da Shirley MacLaine. Só
de um engenheiro eletricista de primeira...
A Cena: Colorado Springs, Colorado
Colorado Springs fica no sul do Colorado, e cerca de 110 quilômetros ao sul de
Denver. Naqueles dias era conhecida como o centro de várias corporações de
pesquisas de discos ópticos e do NORAD, o Comando de Defesa de Mísseis
sob a montanha Cheyenne. (Eu tenho um interesse pessoal em Colorado
Springs; minha esposa Sandy cresceu lá). Estes eventos tiveram lugar algum
tempo atrás em Colorado Springs. Um cientista tinha se mudado para a cidade
e montado um laboratório em Hill Street, nas cercanias do sul. O laboratório
tinha uma antena de cobre de pouco mais de sessenta metros esticada sobre
ele, que se parecia com uma antena de radioamador. Ele mudou-se e começou
a trabalhar. E estranhas coisas elétricas começaram a acontecer perto do
laboratório. Pessoas caminhavam perto dele, e centelhas saltariam do chão
para os seus pés, através das solas dos sapatos. Um garoto pegou uma chave
de fenda, segurou-a perto de um hidrante, e arrancou dele uma centelha de
quatro polegadas. Algumas vezes a grama à volta do laboratório brilharia com
uma sinistra coroa azul, ou Fogo de Santelmo. O que eles não sabiam era que
aquilo era só o começo. O homem no laboratório estava meramente
sintonizando o seu aparato. Ele estava preparando-se para jogar-se em uma
experiência que classifica-se entre as maiores e as mais espetaculares de
todos os tempos. Um efeito colateral de sua experiência foi estabelecer um
recorde para um raio produzido pelo homem: cerca de 42 metros de
comprimento.
O Homem: Nikola Tesla
Seu nome era Nikola Tesla. Ele era um imigrante do que se tornou [e voltou a
deixar de ser - N.T.] a Iugoslávia; existe um museu de suas obras em Belgrado.
Ele é virtualmente desconhecido nos Estados Unidos, apesar de suas
realizações. Não tenho certeza da razão disto. Alguns acham que foi uma
conspiração, os mesmos que gostam das teorias sobre conspiração. Mas acho
que foi mais porque Tesla, apesar de ser um brilhante inventor, era também um
péssimo negociante; ele terminou na miséria. Negociantes que vão à falência
desaparecem dos olhos do público; vemos isto na indústria dos computadores
todo o tempo. Edison, que não chegava nem perto do inventor que Tesla era,
mas que era um excelente homem de negócios, é bem lembrado, assim com a
sua General Electric. Mesmo assim, deixem-me listar um pouco dos trabalhos
de Tesla, assim vocês poderão compreender quão brilhante ele era. Ele
inventou o motor de C.A. e o transformador (pense em cada motor que existe
em sua casa). Ele inventou a eletricidade de 3 fases e popularizou a corrente
alternada, o sistema de distribuição elétrica usado em todo o mundo. Inventou
a bobina de Tesla, que cria a alta voltagem que energiza o tubo de vídeo de
seu computador. Atribui-se a ele agora a invenção do rádio, também; a
Suprema Corte derrubou a patente de Marconi em 1943, em favor de Tesla.
Tesla, em resumo, inventou a maioria dos equipamentos que trazem a energia
para a sua casa todo dia, de grande distância, e muito do que usa esta
eletricidade em seu lar. Suas invenções fizeram de George Westinghouse
(Westinghouse Corp.) um homem rico. Finalmente, a unidade de fluxo
magnético no sistema métrico é o "Tesla". Outras unidades incluem o "faraday"
e o "henry", então você compreenderá isto como uma honra dada a poucos.
Então não estamos falando de um desconhecido aqui, e sim de um genuíno
engenheiro eletricista. Tesla, muito cedo em sua vida, envolveu-se com um
monte de invenções. Ele interessou-se cada vez mais pela ressonância, com
um tipo particular de ressonância elétrica. Tesla achou-a fascinante. Se você
coloca um circuito elétrico em ressonância, coisas estranhas acontecem, de
fato. Tome, por exemplo, a bobina de Tesla. Este transformador elevador [de
voltagem] lançará algumas centenas de volts em freqüências de rádio. A
voltagem irá sair do topo de sua bobina como uma descarga luminosa, ou de
efeito "corona". Uma pequena [bobina] provoca uma faísca de seis polegadas;
uma grande lançará faíscas à distâncias de alguns metros. Ainda mais, Tesla
podia atrair as faíscas para seus dedos sem feri-los – a alta freqüência da
eletricidade conserva-se na superfície da pele, e evita que a corrente provoque
qualquer dano. Tesla começou a pensar sobre ressonância em larga escala.
Ele já tinha sido o pioneiro do sistema de distribuição de energia elétrica que
usamos hoje em dia, e isto não é pensar pequeno; quando pensar em Tesla,
pense grande. Ele pensou, ‘vamos dizer que eu envie uma carga elétrica para
o solo. O que acontecerá a ela?’ Bem, o solo é um excelente condutor de
eletricidade.
Deixem-me gastar um momento nisso, para que compreendam, porque muitos
acham que o solo não é muito condutor. O chão é um maravilhoso escoadouro
para a eletricidade. Este é o motivo para o pino "terra" em seus aparelhos; o
terceiro pino (redondo) em cada tomada C.A. de sua casa é literalmente ligado
direto para a terra [apenas nos EUA. No Brasil, um dos dois pinos é ligado à
terra - N.T.].
Tipicamente, o cabo de força de seu aparelho é aterrado desta maneira, e se
alguma coisa entra em curto-circuito no aparelho e o cabo é energizado, a
corrente flui para a terra, ao invés de ir para você. Há muito tempo que a terra
vem sendo usada desta maneira, como um condutor.
Tesla gerou um poderoso pulso de eletricidade, e drenou-o para o chão.
Devido ao solo ser condutor, ele não é bloqueado. Além disso, espalha-se
como uma onda de rádio, viajando à velocidade da luz, 300.000 km por
segundo. E mantém sua propagação, porque é uma onda poderosa; ela não
enfraquece após uns poucos quilômetros. Ela passa através do núcleo de ferro
da Terra quase sem problema. Afinal de contas, ferro fundido é um bom
condutor. Quando a onda alcança o outro lado do planeta, ela é refletida de
volta, exatamente como uma onda na água, quando alcança uma obstrução.
Devido a isto, ela faz uma viagem de volta; eventualmente, retorna para o
ponto de partida. Hoje, esta idéia pode parecer extravagante. Mas não é ficção
científica. Fizemos refletir ondas de radar na Lua nos anos 50, e mapeamos
Vênus através de radar nos anos 70. Aqueles planetas estão distantes milhões
de quilômetros. A Terra tem apenas 4.800 km de diâmetro; enviar uma onda
eletromagnética através dela é uma facilidade. Podemos sentir terremotos por
todo lado através do planeta, pelas vibrações que eles provocam e viajam por
toda essa distância. Assim, o que a princípio parece ser espantoso, na
realidade não o é. Mas, como eu disse, isto é um exemplo típico de como Tesla
pensava. E então ele teve uma de suas típicas idéias.
Ele pensou, quando a onda retorna para mim (cerca de um trigésimo de
segundo após enviá-la), ela estará consideravelmente enfraquecida pelo
percurso. Por que não enviar uma outra carga neste ponto, fortalecendo a
onda? As duas se combinarão, irão em frente e serão refletidas juntas. E então
ele a reforça várias vezes seguidas. A onda aumentará em potência. É como
empurrar um balanço de brinquedo. Você dá uma série de empurrões cada vez
que ele volta, e aumenta a oscilação com esta série de pequenos empurrões.
Já tentou parar um balanço quando ele está no máximo? Ele queria encontrar o
limite superior para a ressonância, mas veio a ter uma surpresa.
O Hack: A Bobina Tesla
Então Tesla mudou-se para Colorado Springs, onde um de seus geradores e
sistemas elétricos tinha sido instalado, e montou o seu laboratório. Por que
Colorado Springs? Bem, seu laboratório em Nova Iorque tinha queimado, e ele
estava deprimido por isso. E um fato aconteceu. Um amigo em Colorado
Springs, que dirigia a companhia de eletricidade, Leonard Curtis, ofereceu-lhe
energia de graça. Quem poderia resistir a isto? Depois de montar seu
laboratório, ele esteve sintonizando sua gigantesca bobina de Tesla naquele
ano, tentando faze-la entrar em perfeita ressonância com a terra abaixo. E o
povo da cidade percebeu aqueles estranhos efeitos; Tesla estava eletrificando
o chão abaixo de seus pés no retorno da onda refletida. Eventualmente, ele
conseguiu sintonizá-la, mantendo-a a uma baixa potência. Mas no espírito de
um verdadeiro hacker, uma vez que ele tenha decidido, ele vai em frente, só
para ver o que acontecerá. Então, qual era o limite máximo da onda que ele
estava formando, e que se refletia para frente e para trás no chão planeta
abaixo? A antena de 60 metros acima dele estava ligada ao solo, e ele tinha
toda a energia que queria diretamente do gerador da cidade. Tesla foi para fora
para observar (usando solas de borracha de três polegadas como isolação), e
seu assistente, Kolman Czito, ligou a Bobina. As filas de capacitores a óleo
zumbiram, e um ronco veio dos arcos elétricos grossos como um punho, que
saltaram pelo espaço. Dentro do laboratório o ruído era ensurdecedor. Mas
Tesla estava do lado de fora, observando a antena. Qualquer oscilação elétrica
que voltasse à área se acumularia na antena e saltaria como um relâmpago.
Acima da antena relampejava um raio de cerca de um metro e oitenta
centímetros de comprimento. O raio se conservava em um arco estável,
embora diferente de um raio comum. E aqui Tesla observava cuidadosamente,
porque ele queria ver se a potência iria aumentar, se sua teoria de ondas
funcionaria. Logo os relâmpagos tinham seis metros de comprimento, e em
seguida, quinze metros. A oscilação estava se tornando cada vez mais
poderosa. Vinte e quatro metros – agora trovões se seguiam a cada
relâmpago. Trinta metros, trinta e seis metros; o raio subia pela antena acima.
Trovões podiam agora ser ouvidos à volta de Tesla (eles foram ouvidos a cerca
de 35 quilômetros de distância, na cidade de Cripple Creek). A campina na qual
Tesla estava de pé estava iluminada por uma descarga elétrica muito
semelhante ao Fogo de Santelmo, lançando um brilho azul. Sua teoria estava
certa! Não parecia existir um limite para as oscilações; ele estava criando a
mais poderosa oscilação elétrica jamais criada pelo homem. Naquele momento
ele conseguiu o recorde, o qual ainda permanece, para raios artificiais. Então
tudo parou. As descargas de raios pararam, o trovão se foi. Ele correu para
dentro, e descobriu que a companhia de eletricidade tinha desligado sua
energia. Ele chamou-os, gritou com eles – eles estavam interrompendo a sua
experiência! O capataz replicou que Tesla tinha sobrecarregado o gerador e
feito ele pegar fogo, que seus rapazes estavam ocupados apagando o fogo da
rede elétrica, e que o inferno esfriaria antes que Tesla tivesse qualquer energia
grátis da companhia de força de Colorado Springs novamente!
Todas as luzes em Colorado Springs tinham se apagado. E aquilo, leitores, é
para mim o maior feito hack da história. Eu tenho visto espantosos [feitos] hack.
O SO [sistema operacional] Atari de 8 bits. O SO Mac. Computadores da
companhia telefônica – bem, montes de computadores. Mas eu nunca vi
ninguém fazer o maior raio do planeta e desligar a energia de uma cidade
inteira, "só para ver o que aconteceria". Por uns poucos momentos, lá em
Colorado Springs, ele conseguiu uma coisa jamais feita antes. Ele tinha usado
o planeta inteiro como um condutor, e enviou um pulso através dele. Naquele
momento do verão de 1899, ele fez história. Está certo, em 1899 – que diabo,
perto de um século atrás. Bem, você pode dizer para si mesmo, é uma bela
história, e estou certo que George Lucas poderia fazer um danado de filme
sobre ele, com efeitos especiais e tudo o mais. Mas isto não é relevante hoje.
Ou é? Segure firme o seu chapéu.
Fonte: http://www.oarquivo.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=195:nikola-tesla-parte-
2&catid=81:pessoas-especiais&Itemid=67

Nikola Tesla - Parte 3

O SDI e a Bobina Tesla - O mês passado falamos a respeito de um espantoso


feito hack que Nikola Tesla tinha realizado – refletindo uma onda elétrica
através do planeta, em 1899, e fazendo o maior raio artificial já feito. Este mês,
deixem-me dar uma pequena fundamentação política. Em outubro último fui ao
Hackercon 2.0, uma reunião de hackers de computador, os quais vêm de todo
lugar. Foi um fim-de-semana informal em um acampamento nas colinas a oeste
de Santa Clara. Uma das mais interessantes recordações do Hackers 2.0
foram as numerosas diatribes contra o Strategic Defense Initiative [Iniciativa de
Defesa Estratégica, mais conhecido por Guerra nas Estrelas - N.T.]. A maioria
dos locutores afirmava que ele era impossível, mencionando problemas
técnicos. Assim, muitas pessoas sentiram-se obrigadas a queixar-se contra o
SDI, referindo-se jocosamente à conferência como "SDIcon 2.0".
Provavelmente, o ponto alto (?) da conferência foi Jerry Pournelle e Timothy
Leary no palco debatendo sobre o SDI.
Deixarei a descrição à sua imaginação – foi tudo que vocês podem pensar, e
muito mais. Pessoalmente, eu estava perturbado de ver tantos talentosos
hackers adotando a atitude de "não vamos nem mesmo tentar". Não foi assim
que os micros surgiram. Mencionei a um jornalista da revista Time que, se
alguém podia fazer o SDI funcionar, eram os hackers que estavam ali. Eu
também acreditava que o maior de todos os hackers, Nikola Tesla, tinha
resolvido o problema técnico do SDI já em 1899. O fato ocorreu há muito tempo
atrás, e foi tão espantoso, que é bem capaz de ter sido esquecido; descrevi-o
no último número [artigo anterior - N.T.]. Deixem-me apresentar meu caso
sobre a Bobina de Tesla e o SDI.
O Uso Pelos Soviéticos da Bobina Tesla
Você se lembrará que eu disse que Tesla tinha nascido na Iugoslávia (na
época, a "Servo-Croácia"). Ele não é desconhecido lá; ele é lembrado como um
herói nacional. Vejam o museu Nikola Tesla em Belgrado, por exemplo. Tem
sido captadas interferências deste lado do planeta, as quais estão causando
problemas nas faixas de radioamadores. Equipamentos radiogoniômetros tem
rastreado uma interferência na faixa de SW [ Single Wave - Onda Contínua,
geralmente usada para comunicações em Código Morse - N.T.], de duas fontes
na União Soviética, as quais são aparentemente duas Bobinas de Tesla de alta
potência. Por que estariam os soviéticos mexendo com Bobinas de Tesla? Há
uma estranha teoria de que eles estão sujeitando o Canadá a uma interferência
elétrica de baixo nível, para causar mudanças de atitude [comportamento].
(Suspiro). Em direção contrária, há uma outra teoria, bem mais crível, que eles
estão conduzindo pesquisas em radares "além do horizonte", usando as idéias
de Tesla (os soviéticos certamente não irão dizer o que eles estão fazendo).
Quando li sobre estes testes, fiquei preocupado. Não acho que eles estão
mexendo com controle de atitude ou com radar. Acho que eles estão fazendo
exatamente o que Tesla fez em Colorado Springs
Computadores e Aterramento
É tempo de outra discussão sobre aterramento. Considere o seu computador.
Você sem dúvida já foi avisado sobre eletricidade estática, e de sempre ligar-se
à terra (descarregando a estática para a terra, um escoadouro elétrico) antes
de tocar o seu computador. Empresas fabricam spray anti-estática para os
tapetes. A [eletricidade] estática tem uma faixa de 20.000 a 50.000 volts. Chips
de computador funcionam com cinco a doze volts. A isolação interna é feita
para aquela voltagem máxima. Quando eles são atingidos por [eletricidade]
estática em um escala de milhares de volts, a isolação é perfurada, e o chip é
arruinado. Incontáveis computadores tem sido danificados desta forma.
Leia qualquer manual de chips de memória do PC, e você verá avisos sobre
[eletricidade] estática; é um grande problema. Mas Tesla estava trabalhando
com faixas de milhões de volts. E sua idéia especial – de que o solo em si
mesmo podia ser o condutor – adquire agora relevância, aproximadamente um
século após a sua dramática demonstração em Colorado Springs. Então, você
vê, em nossa sabedoria nós temos aterrado nossos computadores, para
protegê-los da [eletricidade] estática.
Nós sempre assumimos que o solo é um escoadouro de eletricidade. Então,
com nosso plugues de três pinos, nós aterramos qualquer coisa – os dois pinos
redondos na tomada da parede vão para a fiação de energia elétrica (vivo e
neutro); o terceiro, o pino redondo, vai direto para a terra. Aquele terceiro pino
é comumente ligado através de um fio grosso para um cano de água [metálico],
que efetivamente o aterra.
Tesla provou que você pode aplicar ao chão uma carga terrível, de milhões de
volts de eletricidade em alta freqüência (Tesla fez sua enorme bobina funcionar
em 33 KHz). Lembrem-se, os relâmpagos que saíam de sua Bobina estavam
vindo da onda refletindo-se acima e abaixo pelo planeta. Em resumo, ele
estava modificando o potencial elétrico do solo, transformando-o de um
escoadouro elétrico para uma fonte elétrica.
Tesla fez sua experiência em 1899. Lá não haviam, à época, computadores
pessoais com chips delicados ligados à terra. Se houvessem, ele teria fritado
cada um deles, em Colorado Springs. Havia, contudo, um equipamento elétrico
ligado, à época da experiência, à terra: o gerador da cidade. Ele podia queimar
e dar fim à experiência de Tesla. A causa desta falha também é interessante.
Ele queimou por causa do "high frequency kickback", uma coisa que muitos
engenheiros eletricistas conhecem. Tesla esqueceu que um gerador alimenta-
se de potência, e ele estava energizando-o com alta freqüência de sua Bobina.
Alta freqüência rapidamente aquece o isolamento; um forno de microondas
funciona pelo mesmo princípio. Em poucos minutos, a isolação dentro do
gerador aqueceu tanto que ele queimou. Quando as luzes se apagaram em
Colorado Springs, esta foi a primeira prova de que a idéia de Tesla tinha
possibilidades estratégicas.
É assustador. Imaginem uma Bobina de Tesla, ocupada bombeando uma onda
elétrica na Terra. Deste lado do planeta, ele estava conseguindo raios de 39
metros, os quais possuem um diabo de um monte de voltagem e de corrente. E
uma simples teoria de ondas mostrará a vocês que aquela espécie de potencial
existe também do outro lado do planeta. Lembrem-se, a onda estava se
refletindo para lá e para cá, sendo reforçada de cada vez. A grande questão é:
quão concentrado o pólo elétrico oposto será. Ninguém sabe. Mas parece
provável que a área alvo no solo do lado mais distante poderia ser sujeita a
uma considerável interferência elétrica. E se um equipamento computadorizado
é ligado à terra, esperançosamente assumindo que a terra jamais será uma
fonte de eletricidade, isso será muito ruim para esse equipamento.
Esta espécie de interferência elétrica torna a estática insignificante, por
comparação. E não é preciso muita diferença em potencial de terra para
destruir um computador ligado a ela. Descargas de raios causam uma
cintilação temporária na voltagem de terra; lembro-me de trocar chips de driver
em uma rede de computadores que tinha sido atingida por um raio, quando eu
morava em Austin. Imaginem o efeito em relativamente delicados [circuitos]
eletrônicos, se alguém liga uma Bobina de Tesla no outro lado do planeta, e
submete o solo a abruptas mudanças elétricas. As aplicações militares são
bastante óbvias – aqueles ICBM [Inter-Continental Ballistic Missile – Mísseis
Balísticos Inter-Continentais - N.T.] no Dakota do Norte, por exemplo. É
possível que eles possam ser danificados em seus silos, e a partir de uma
distância de milhares de quilômetros. Fazendo funcionar duas ou mais
Bobinas, você não tem de estar, tampouco, exatamente do outro lado do
planeta. Efeitos de interferência podem dar-lhe os pontos remotos que precisar,
com sintonias variadas. Pode ser, apenas pode ser, que os soviéticos não
estejam fazendo radares "além do horizonte". Pode ser que eles só estejam se
ocupando na leitura das anotações de Tesla. E pode ser que eles estejam
sintonizando uma grande e real surpresa com as suas bobinas gêmeas.
“Guerra nas Estrelas” e a Bobina Tesla
Vocês já ouviram sobre a Strategic Defense Initiative [SDI], ou "Guerra nas
Estrelas". Nós estamos procurando por uma maneira de parar um ataque
nuclear. Exatamente agora, estamos tendo toda espécie de projetos de
pesquisa em alta potência, com ênfase em "nova tecnologia". Laser Excimer
[excimer - uma molécula diatômica em um nível acima do menor estado
energético possível – N.T.], técnicas de destruição cinéticas, e mesmo idéias
mais exóticas. Como sabem muitos de vocês que têm escrito programas para
computadores, é danado de difícil fazer alguma coisa "nova" funcionar. Pode
ser um erro, apegar-se exclusivamente ao "novo". Não seria alguma coisa, se a
solução para o SDI estivesse cem anos no passado, no brilho esquecido de
Nikola Tesla? Por certo agora nós podemos imobilizar [o equipamento]
eletrônico de instalações de metade do planeta. A tecnologia para fazer isto foi
conseguida em 1899, e prontamente esquecida. Lembrem-se, não estamos
falando aqui de algo vago, ou de teorias não provadas. Estamos falando do
recorde mundial de raios, e do inventor daqueles sistemas de energia que
acendem as luzes de sua casa à noite.
A Bobina Tesla Funciona
Tudo que temos que fazer é construí-la. Você pode não acreditar na história
sobre Tesla em Colorado Springs, e no ele fez. É realmente espantosa. Por
causa dela, ele foi esquecido. E não tenho certeza se você quer ouvir sobre a
conexão SDI. Mas, quando você trabalhar em um computador, deve lembrar
dele. Sua bobina de Tesla fornece a alta voltagem para o tubo de imagem
[monitor] que você usa. A eletricidade para o seu computador vem de um
gerador de C.A. de Tesla, enviada através de um transformador, e chega à sua
casa através de um transformador de força de três fases de Tesla. As
invenções de Tesla... elas ainda estão por aí...
Nosso Mundo atual seria MUITO diferente….
Aquele celeiro com uma torre de 27 metros de altura guardava segredos
incríveis. Pouco se sabia sobre o que estava acontecendo lá, mas uma coisa
era certa: era algo que beirava o sobrenatural.
Estamos em Colorado Springs, estado do Colorado, Estados Unidos. O ano é
1899. A população de Colorado está curiosa sobre o que este grande inventor
está tramando, mas respeita os sinais ao redor do perímetro onde está escrito:
"MANTENHA A DISTÂNCIA - GRANDE PERIGO". Mesmo assim, eles logo
sentem os efeitos da experiência. Faíscas saem do chão conforme eles andam
pelas ruas, penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio
de brilha com uma pálida luz azul. Objetos de metal segurados próximos a
hidrantes descarregam raios elétricos em miniatura á vários centímetros de
distância. Lâmpadas acendem espontaneamente a quinze metros de sua torre
sem nenhum contato com fios e mesmo com interruptores desligados. É uma
cena esquisitíssima!

Seus assistentes montaram um laboratório único nos


arredores da cidade, que parecia mais com um grande celeiro embaixo de uma
torre. Este era o "Transformador Amplificador", que dizem ser a maior de suas
invenções. Naquele momento estavam apenas sintonizando o equipamento.
Estes eram os efeitos colaterais do ajuste do transformador amplificador à
Terra. Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, o cientista estava
pronto para conduzir a maior obra de sua carreira, usando todo o planeta como
cenário.
Numa noite de 1899, o cientista aciona sua máquina em força total na
esperança de produzir um fenômeno que ele chamará de "crescente
ressonante". Sua torre descarrega na Terra dez milhões de volts. A corrente
atravessa o planeta na velocidade da luz, forte o bastante para não morrer
antes do final. Quando ela chega ao lado oposto do planeta, ela é rebatida de
volta, como círculos de água voltando à sua origem. Ao voltarem, a corrente
está bem fraca, mas o cientista emite uma série de pulsos que se reforçavam
um ao outro, resultando em um forte efeito cumulativo.
No ponto de observação, de onde o cientista e seus assistentes assistem, a
crescente ressonante manifesta-se como uma demonstração alienígena de
raios que ainda estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da
história. A corrente de retorno forma um arco voltaico que eleva-se até o céu
por dezenove metros. Trovões apocalípticos são ouvidos a trinta e três
quilômetros de distância. O cientista, antes, preocupado com a possibilidade de
haver um limite para a geração de descargas ressonantes, descobre, naquele
evento, que o potencial é ilimitado. A experiência faz com que o gerador de
força de Colorado Springs incendeie e isso faz com que o fornecimento de
energia, antes gratuito para as suas experiências, venha a ser interrompido.
O cientista dessa história é Nikola Tesla, nascido em 9 de julho de 1856, na vila
de Smiljan, na Croácia, exatamente à meia noite. Desde o início de sua
infância, ficou claro que Tesla era uma mente extraordinária. Seu pai, Milutin
Tesla, o ajudou a fortalecer sua memória e raciocínio através de uma grande
variedade de constantes exercícios mentais. Sua mãe, Djouka Tesla, vinha de
uma longa linhagem de inventores. Tesla tornou-se famoso por suas palestras
ao demonstrar invenções e conceitos como mágica. Os leigos ficavam
encantados pelos raios elétricos que saíam de suas bobinas brilhantes, e
lâmpadas sem fio que se acendiam ao entrarem em contato com sua mão. Isso
fez com que Tesla ficasse conhecido como um ilusionista, tamanho o espanto
que provocava.
A transmissão sem fio de energia elétrica torna-se a maior pesquisa de sua
carreira. Descobre que um tubo de vácuo colocado em proximidade com uma
bobina Tesla instantaneamente começa a brilhar, sem fios e nem sequer um
filamento dentro do tubo brilhante. Ressonância elétrica era a base da
descoberta. Ao determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla
era capaz de ligar e desligar séries de lâmpadas diferentes à metros de
distância.
Ele tornou-se um cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu
presente de agradecimento para seu país adotivo: Um meio de transmitir
energia instantâneamente, através de qualquer distância, pelo ar. Energia
grátis para todos. Aqui Tesla comete o seu primeiro e o pior de todos os seus
erros. Ser um humanista na terra onde o capitalismo fez sua morada. Os
americanos queriam a inteligência de Tesla para ganhar dinheiro, não para
fazer solidariedade. J.P. Morgan e Westinghouse detestavam ouvir falar na
palavra "grátis".
O Efeito Dane
Tesla considerava Dane, seu irmão mais velho, superior em todas as coisas.
Tesla era proibido de montar o cavalo branco de DANE por ser muito pequeno.
Certo dia, Tesla usou uma zarabatana para atirar uma semente no cavalo
enquanto seu irmão montava. Dane caiu e morreu em seguida. O remorso o
perseguiu por toda a sua vida, e não importa o tamanho de suas descobertas,
ele sempre acreditou que Dane faria melhor.
Tesla sofria particularmente de um mal no qual flashes de luz apareciam diante
de seus olhos, acompanhados de alucinações. Na maioria dos casos, as visões
estão ligadas a uma palavra ou item que ele poderia vir a encontrar no futuro,
simplesmente ao ouvir o nome do item, ele involuntariamente o visualisava em
perfeitos detalhes. Quando ele atingiu sua adolescência, aprendeu a reprimi-
los. Quando eles ocorriam, tinham uma natureza que poderia ser descrita como
psicótica.
Uma vez Tesla tentou nadar por debaixo de uma estrutura que se estendia
além do que ele havia imaginado. Viu-se preso debaixo d'água, sem sinal da
superfície, um flash apareceu e com ele Tesla viu uma pequena abertura que
levava a um bolsão de ar. Sua visão estava correta, e sua doença o salva de
uma morte certa. Quando seus pais morreram, Tesla afirmou ter tido uma
premonição detalhada do que aconteceria. Tem o dom da telepatia e consegue
transmitir mentalmente imagem a outra pessoa situada em outra sala.
Acometido de cólera, Tesla ocupa sua mente lendo tudo o que era capaz.
Nessa época lê "Innocents Abroad", de Mark Twain. Tesla fica cativado pelo
humor e humanidade descritos no livro. Anos mais tarde, nos Estados Unidos,
Tesla encontra Samuel Clemens e agradece por salvar sua vida. Clemens
torna-se um dos poucos amigos pessoais de Tesla.
Os sentidos físicos de Tesla tornam-se hipersensíveis. O tic-tac de um relógio
de pulso o ensurdecia, mesmo a vários quartos de distância. Ele usava
almofadas de borracha nos pés de sua cama para aliviar as vibrações das
pessoas que passavam fora do quarto. Para ele parecia um terremoto. A
exposição à luz era dolorosa, não somente à seus olhos, mas também a sua
pele. Tempos depois a hipersensibilidade volta ao normal e isso permite
inventar o motor de corrente alternada.
As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla o fizeram um homem de
mente brilhante e excêntrico. Detestava contato físico com outras pessoas e
tinha raiva quando tocavam seu cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele
mentia dizendo que havia se acidentado. Ele nunca teve uma relação amorosa
de qualquer tipo. Uma mulher certa vez tentou beijá-lo e ele saiu correndo.
Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação por mulheres e exigia que suas
secretárias se vestissem bem. Suas empregadas mulheres não podiam usar
pérolas, pois ele, por algum motivo desconhecido, as achava repugnantes.
Tesla parecia ter T.O.C. (Transtorno-Obsessivo-Compulsivo). Tudo ele fazia
em três partes ou etapas. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas,
pois é três ao cubo. Tesla calculava o peso da comida antes de ingerí-la. Media
as porções com uma régua e mergulhava pedaços na água para determinar
quantos centímetros cúbicos eles tinham. Gostava de bolachas de sal por
causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Tesla esquecia de
comer e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao
laboratório lhe causou tal stress que ele esqueceu quem era ele.
Tesla assumia que só tornaria-se um inventor ao atingir a maturidade. E ela
havia chegado.
O Tesla Aluno
Tesla iniciou sua educação superior no instituto politécnico de Graz,
perseguindo o estudo no tópico que mais o fascinava: eletricidade. Ele
estudava muito, quase durante todo o dia, em uma rotina que ia das 3:00 da
manhã às 11:00 da noite todos os dias. Sonhava em ir para a América e
conhecer Thomas Edison.
Aluno extraordinário irritava seus professores, questionando o status quo
tecnológico com um insight que por muito superava o de seus instrutores. Ele
era contra a idéia que a corrente contínua era o único meio de distribuir energia
elétrica. A corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a
longas distâncias. Deveria haver um outro método. A idéia da corrente
alternada era vista pela comunidade científica com descaso, em muitos
aspectos tal como a fusão a frio é hoje.
Durante o curso superior, seu pai morre. Tesla nunca mais retornou à escola
politécnica. Sem dinheiro para financiar sua instrução, Tesla tornou-se um
operador de telégrafo. Tesla continuou com seu sonho de ir à América e tornar-
se um pioneiro em energia elétrica. Em meio a essa crise Tesla teve mais uma
de suas visões: Duas bobinas, posicionadas em ângulo reto e alimentadas com
uma corrente alternada à noventa graus de fase entre si poderiam fazer um
campo magnético girar, sem a necessidade do comutador utilizado em motores
de corrente contínua. Tesla sabia que isto iria funcionar.
Este era o método de Tesla para desenvolver invenções através de toda a sua
carreira: sem cadernos, diários ou protótipos. Sua capacidade de transformar
idéias em visualizações concretas que o haviam transtornado durante a
juventude, havia finalmente voltado a seu favor. "No momento em que uma
pessoa constrói um aparelho para levar a cabo uma idéia crua, ela se encontra
inevitavelmente envolvida com os detalhes deste aparelho", disse Tesla em
sua autobiografia. "Conforme ele procede em tentar melhorar e reconstruir o
aparelho, sua força de concentração diminui e ele perde de vista o Grande
Propósito".
O Encontro com Thomas Edison, o Homem que iria ajudar a Destruí-lo !!
Em 1882, ele arrumou um emprego na Companhia Continental Edison em
Paris, distinguindo-se como um bom engenheiro. Dois anos mais tarde, viajou à
Nova York para conhecer o presidente da companhia: o próprio Thomas
Edison.
Este encontro não foi bom como havia sonhado. Edison o observou com
desprezo e certamente não tinha intenção em colaborar com qualquer
esquema AC. Edison via AC como uma ameaça a seu império DC. Tesla
prometeu aumentar a eficiência de dínamos em 25% em dois meses. Edison
disse a ele que se assim conseguisse, ele lhe pagaria cinqüenta mil dólares.
Conseguiu cumprir com a promessa, melhorando os dínamos por uma margem
maior do que a prometida a Edison. Mas, quando pediu por seu pagamento,
Edison recusou-se a honrar o acordo, dizendo que estava apenas ‘brincando’.
Tesla demitiu-se e nunca mais trabalhou com Edison.

Tesla foi contatado por um grupo de investidores que desejavam vender a


lâmpada de arco que ele havia inventado e assim, nasceu a Companhia
Elétrica Tesla. Tesla estava ansioso por esta oportunidade de trazer a corrente
alternada ao mundo, mas seus investidores nada queriam com ela. Assim,
Tesla foi rejeitado pela companhia que tinha seu próprio nome.

Salvo por Brown


Na bancarrota, uma das mentes mais brilhantes do mundo estava reduzida a
trabalhos braçais faturando um dólar por dia. Planejou cometer suicídio no seu
trigésimo aniversário, à meia noite em ponto, hora do seu nascimento. Antes
que isso ocorresse, porém, A. K. Brown da Western Union soube da situação
de Tesla. Brown, determinado a devolver o gênio a seu lugar no mundo,
ofereceu-lhe um laboratório próprio, e a chance de pesquisar a corrente
alternada.
Salvo, Tesla imediatamente começou a trabalhar em seu
dínamo AC. O dínamo funcionou exatamente como previu todos estes anos
dentro de sua mente. Tesla demonstrou sua invenção ao público, e logo
tornou-se a sensação da comunidade de engenheiros. Dentre os convertidos
por suas palestras à corrente alternada, estava George Westinghouse, quem
negociou com Tesla a fabricação dos dínamos. A primeira aplicação desta
tecnologia: As cataratas do Niagara. Westinghouse venceu a concorrência para
a utilização do Niagara, oferecendo metade do que Edison ofereceu para a
instalação de um sistema DC. Em 1895, O sistema de energia AC de Niagara
foi inaugurado sem uma única falha, transmitindo energia até Buffalo, a
aproximadamente trinta e três quilômetros de distância, uma total
impossibilidade com corrente contínua. Não mais uma comodidade luxuosa
reservada aos ricos, a energia elétrica agora era para todos.
Pela primeira vez em sua vida, Nikola Tesla era imbatível.
A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma espécie de
automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser
substituído por máquinas. Tesla produzia barcos e submarinos controlados
remotamente. O governo nunca aceitou a oferta de Tesla, mas conseguiu um
contrato militar com a marinha alemã. O produto eram as turbinas sofisticadas
que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de
navios de guerra. Quando começou a Primeira Guerra Mundial, cancelou o
contrato com os alemães. Não queria ser acusado de traição.
O Raio da Morte
Quase falido e vendo os Estados Unidos à beira da guerra, idealiza o "Raio da
Morte", aparentemente uma espécie de acelerador de partículas. Não há
certeza se usou seu Raio da Morte, ou se ele sequer chegou a construí-lo. Mas
existe uma história relatada do que aconteceu naquela noite em 1908, quando
Tesla testou sua arma.
Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em se
chegar ao polo norte. Tesla notificou a expedição que eles estariam tentando
entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam relatar qualquer
coisa incomum que eles observassem. Na noite de 30 de junho, acompanhado
por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou
seu raio através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como estando
a oeste da expedição de Peary. Tesla ligou o equipamento. Uma coruja que
voou de seu ninho no topo da torre em direção ao raio foi desintegrada
instantaneamente. Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou
telegramas para Peary na esperança de confirmar o raio da morte. Nada foi
respondido. Já disposto a admitir derrota, recebe notícias de um estranho
evento ocorrido na Sibéria.
Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área
remota na floresta da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra foram
destruídos por algo com força equivalente a quinze megatons de TNT.
Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo as
explosões termonucleares ultrapassaram sua força. A explosão foi audível a
930 quilômetros de distância. Os cientistas falaram de um meteorito ou
fragmento de um cometa, mas nenhum impacto ou restos minerais de tal objeto
foram encontrados.
Estava claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo
calculado e atingido Tunguska. Tesla desmontou o Raio da Morte
imediatamente, tamanho o perigo que ele poderia representar em mãos
erradas.
Seis anos mais tarde, o fim da Primeira Guerra fez com que Tesla escrevesse
ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do Raio da Morte. A única
resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da
secretária do presidente. Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na
guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora de ondas exploratórias
de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a
localização de veículos inimigos distantes. O departamento de guerra riu e
rejeitou o "raio explorador" de Tesla. Por trás dessa ironia e reprovação estava
ninguém menos que Thomas Edison e a inveja que tinha de Tesla.
Uma geração mais tarde a invenção ajudaria os aliados a vencerem a Segunda
Guerra Mundial. Era o radar.
Em uma de suas experiências com tecnologia ressonante em Nova York, seu
laboratório foi invadido por um esquadrão de policiais, exigindo que Tesla
parasse com seus experimentos. A ilha de Manhattan estava vibrando por
quilômetros de distância. Tesla não sabia que ondas ressonantes tornam-se
mais fortes quanto mais elas viajam. Estava criada a "Máquina de Terremotos
de Tesla".
Em seus últimos dias, Tesla ficou fascinado com a idéia da Luz como sendo
tanto partícula como onda - a proposição fundamental do que se tornaria a
física quântica. Foi este campo de investigação o levou à criação do Raio da
Morte. Tesla também tinha a idéia de criar uma "parede de luz". Esta misteriosa
parede de luz permitiria que o tempo, espaço, matéria e até gravidade fossem
manipuladas à vontade do operador, e concebeu uma grande variedade de
propostas que parecem hoje sair diretamente da ficção científica, incluindo
naves anti-gravidade, tele transporte e viagens no tempo.
Tesla afirmava que todo o pensamento criado pela Mente Humana cria uma
imagem correspondente na retina, e a informação elétrica desta transmissão
neural poderia ser lida e gravada em uma máquina e visualizada como padrões
visuais em uma tela.
Em 7 de janeiro de 1943, Nikola Tesla morreu em Nova York aos 87 anos. Ele
estava literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que
dividia com um bando de pássaros, quem ele considerava seus únicos amigos.
A Conspiração Anti-Tesla: Superman Luta contra o Raio da Morte
As indústrias haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica
ignorava suas idéias. O público o conhecia como um lunático cujas teorias
eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do
"Superman", de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra
raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco
chamado Tesla.
Grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para
suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas
Edison, que temia o sucesso de seu antigo empregado com a corrente
alternada, e efetivamente liderou uma campanha para destruir o nome de
Tesla. Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados
letalmente com equipamentos AC. Edison também fez parte da mesa de
conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla
para o Raio da Morte e seu radar.
J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla.
Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias
do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia,
uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável.
O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de
todos os documentos de Tesla. Tesla era cidadão americano desde 1891, não
era estrangeiro. Considerado inofensivo para a segurança nacional seu arquivo
foi encerrado em 1943 e reaberto em 1957, após saberem que os russos
estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos estão
convencidos que o Pentágono realizou várias experiências baseadas na
tecnologia de Tesla.
Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria reputação com suas
invenções e propostas fora de época. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert
Einstein. Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos.
Um sistema de energia livre, hoje, ainda não seria aceita.
Superman explode o Laboratório do “Cientista Maluco” !!
Como numa história em quadrinhos, o laboratório de Tesla em Wardenclyffe
também teria que ter um fim. Em 1917, ele foi condenado à demolição. O
dinheiro de Tesla para sua manutenção havia acabado, e acreditava-se que ele
estivesse sendo espionado por alemães. Como um movimento inicial, ele foi
dinamitado, mas a torre se manteve intacta. A equipe de demolição detonou o
local repetidamente, mas a torre não caiu. Voltaram dias depois e a
dinamitaram novamente. Dessa vez ela caiu, mas não explodiu, nem se
quebrou.
Muito se relaciona a destruição da imagem de Tesla às ações e atitudes de
Thomas Edison, J.P.Morgan e Westhinghouse. Todos teceram através de suas
influências uma imagem tosca de um grande gênio. Essa mancha não macula
a genialidade de Thomas como inventor, mas coloca dúvidas sobre seu caráter
como empresário.
O verdadeiro legado de Tesla está sendo reconhecido. A Corte Suprema dos
Estados Unidos declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro
inventor do rádio e não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o
inventor da lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de
raios X. Os livros de história começam a reparar tamanha injustiça. As pessoas
bem sucedidas podem não ser as mais brilhantes, mas sim aquelas que sabem
lidar com as regras do jogo da fama e da riqueza. Tesla era um discípulo da
ciência pura e não da ciência aplicada e não sabia como lucrar com suas
idéias. Seus parceiros (parceiros?) de negócios frequentemente não agiam
com lisura e Tesla contribuía tomando desastradas decisões financeiras.
A história de Tesla trás grandes lições que puxam a uma reflexão individual por
vezes dolorosa. Tesla chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Física,
juntamente com Edison, mas Tesla recusou-se a recebê-lo.
O que sabemos é que quanto mais avançamos na tecnologia mais escutamos
falar de Tesla. Como um fantasma cuja energia nunca acaba, Tesla retorna a
zombar da nossa pobre capacidade de lidar com o novo e aliado a ele o que
chamamos de moderno ou tecnológico.
É pra pensar.. Nikola Tesla ainda é um homem à frente do nosso tempo. O
Superman morreu. Tesla continua cada vez mais vivo!
Fontes: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2827.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla
http://www.exatas.com/fisica/tesla.html
http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/tesla.htm
http://www.umanovaera.com/conspiracoes/tesla.htm
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2008/05/nikola_tesla.html

Fonte: http://www.oarquivo.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=196:nikola-tesla-parte-
3&catid=81:pessoas-especiais&Itemid=436

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