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046.

MÍDIA E HISTÓRIA: metodologia e teoria de análise midiática


Coordenadores: CARLA LUCIANA SOUZA DA SILVA (Doutor(a) - UNIOESTE)
Ementa: O Curso propõe desenvolver a reflexão crítica acerca da mídia e sua utilização como recurso didático, fonte histórica e
objeto de pesquisa. A mídia produz documentos permanentemente, interfere nas vidas dos sujeitos históricos de forma decisiva,
sobretudo na história recente, imediata. É preciso que os historiadores possuam referenciais teórico-metodológicos de análise
eficientes para tratá-la, sobretudo para utiliza-la adequadamente no ensino de Historia.
A pesquisa que dá origem ao curso faz parte de um projeto que é financiado pela Fundação Araucária. (SETi/Governo do Paraná).
São investigados diferentes recursos midiáticos: publicidade; revistas impressas; filmes documentários; internet. Parte-se da
constatação que a mídia exerce um papel fundamental na formação intelectual dos sujeitos históricos na atualidade, e por isso é
preciso que tenhamos instrumentos críticos para sua análise. Não basta refutarmos a mídia por considerá-la dominante, é preciso
criar formas de compreendê-la, buscando entender as formas pelas quais tem servido para produzir visões de mundo. Tanto para
pensar a produção de Hegemonia como para pensar a atuação política, o pensamento de Antonio Gramsci vai ser importante para
abordar a questão. Por outro lado, os grupos de mídia têm atuação como empresas, reprodutores e concentradores de capital,
agentes políticos concretos. Nesse sentido, a discussão está inserida no debate sobre História Imediata. A atualidade e relevância
do tema permitem justificar seu estudo.

Programa:
1. Diálogo com a Teoria da Comunicação: formas teóricas de interpretação da mídia
1.1. A Teoria Crítica e suas atualizações

2. Mídia e Ensino de História: a pedagogia da hegemonia


- os conglomerados da mídia;
- O problema do consumo e das marcas
- a segmentação do mercado e a ampliação do discurso: revistas “femininas”

3. As metodologias de análise de Discurso midiático: AD, Semiótica, Linguistica

4. A recepção e subversão do discurso dominante: a mídia contra-hegemônica.

049. O estudo da indumentária na História: perspectivas teóricas


Coordenadores: CAMILA BORGES DA SILVA (Doutorando(a) - PUC)
Ementa: A indumentária é quase sempre vista como um elemento frívolo e tratada por muitos historiadores como um objeto
menor. Chama a atenção, contudo, o fato da roupa e do adorno estarem presentes em todas as culturas humanas e de todas as
sociedades atribuírem uma grande importância a estes elementos. Neste curso, trabalharemos a indumentária enquanto um
objeto da cultura, mas que se corresponde com as esferas política, econômica e social. Desse modo, analisaremos a indumentária
em sua perspectiva teórica e histórica, problematizando a indumentária enquanto objeto de estudo e pesquisa.

Programa:
Primeira aula: A construção teórica da moda

1. O universo da moda: visões


2. Moda x costume
3. A teoria da imitação
4. O consumo ostentatório
5. A moda e a subjetividade
6. A moda e a sexualidade
7. O discurso sobre a moda
8. Perspectivas Metodológicas: a roupa enquanto objeto e fonte de estudo

Segunda aula: A moda na historiografia

1. Jacob Burckhardt e o “refinamento exterior da vida”.


2. A Escola dos Annales: Fernand Braudel e o estudo da indumentária
3. A “nova História Cultural” e as perspectivas de estudo da indumentária.
4. A “cultura das aparências” e a história do consumo.
5. A historiografia sobre moda no Brasil

Terceira aula: A roupa na História

1. A sociedade de Corte e a indumentária no Antigo Regime


2. A Revolução Francesa e o novo paradigma indumentário
3. A Revolução Industrial e a produção de tecidos em escala ampliada
4. O movimento operário e a moda: habitus de classe
5. O advento da modernidade e a intensificação do mercado de moda: os primeiros estilistas, as grandes galerias e lojas de
departamento
6. George Brummell e o dandismo
7. A idéia de infância e a indumentária infantil
8. A indumentária no Brasil: o período colonial e a chegada da Corte
9. A indumentária no período imperial e o mercado de moda na Corte
10. A moda e o consumo de massa

040. HISTÓRIA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO: ABORDAGENS E REPRESENTAÇÕES


Coordenadores: ALESSANDRA ARANHA TEIXEIRA (Doutorando(a) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro), TATYANA DE
AMARAL MAIA (Doutor(a) - Universidade Severino Sombra)
Ementa: O mini-curso tem como objetivo analisar a relação entre memória, História e patrimônio, buscando compreender a
interlocução entre esses campos na construção das identidades coletivas e nacionais. Nesta perspectiva, trata-se de
problematizar a articulação e limites entre esses três campos de estudo. A construção de representações coletivas apoiadas na
inteseção entre memória e história forjam os signos constitutivos do patrimônio material e imaterial fundamentais na formação
dos sujeitos históricos. A interlocução entre História, memória e patrimônio torna-se essencial para melhor compreendermos o
papel das representações sociais, como também, a construção dos sujeitos históricos e suas relações identitárias na pós-
modernidade. Desta forma, este mini-curso pretende buscar termos de compreensão e análise das linhas apresentadas como
forma de contribuição no debate entre História, memória e patrimônio.O mini-curso será dividido em três momentos de análise:
discussão teórico-metodológica sobre a relação memória/história e memória/patrimônio; possibilidades de aplicações e análises
da relação história e memória, adotando as recentes abordagens historiográficas sobre a memória e seus usos na tessitura social;
e, por fim, os debates sobre o patrimônio no Brasil. Dimensionaremos a apresentação teórica, principalmente, em Halbwachs e
seu conceito de “quadros sociais da memória”; em Pollak e seus “enquadramentos sociais da memória”; e em Nora com os
“lugares de memória”.

Programa:
20/07 – Perspectivas teórico-metodológicas:

1) A construção da memória: complementaridade com o presente, um pensar do presente sobre o passado;


2) Halbwachs: conceito de quadros sociais da memória e memórias “negociadas”;
3) Pollak e o enquadramento das memórias sociais;
4) Pierre Nora e os lugares de memória

21/07– Usos políticos e sociais da memória

1) Lugares topográficos (arquivos, bibliotecas, museus), lugares simbólicos (comemorações, peregrinações, aniversários) e lugares
funcionais (manuais, autobiografias, associações) como memoriais de História
2) Memória como construção histórica e não a História em si
3) Discursos da História e discurso literário: abordagens
4) Literatura como fonte histórica: ficção verossímel?
5) H. White e o “texto histórico como artefato literário”: problematização.
6) Marc Ferro e a Nouvelle Histoire: aperfeiçoamento do diálogo interdisciplinar

22/07 - Debates sobre patrimônio no Brasil

1) O patrimônio material como símbolo da nação: a criação do Serviço Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o
projeto de Rodrigo Mello Franco de Andrade;
2) Patrimônio e modernismo: O Departamento de Ações Culturais de São Paulo: a proposta de Mário de Andrade;
3) O patrimônio como essência do “espírito nacional”.
4) A gestão de Aloísio Magalhães no IPHAN;.
5) A valorização das identidades coletivas: o patrimônio imaterial e as análises antropológicas.

022. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO,


RECONHECIMENTO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Coordenadores: LEANDRO HENRIQUE MAGALHÃES (Doutor(a) - Centro Universitário Filadélfia - UniFil)
Ementa: Debate em torno dos conceitos de Patrimônio Cultual e Educação Patrimonial, atentando-se para os aspectos históricos,
políticos e legais que os envolvem. Aspectos históricos da educação patrimonial no Brasil. Legislação Educacional e Patrimônio
Cultural: Aproximações. Apresentação de práticas de educação patrimonial, seus resultados e propostas metodológicas para o
ensino de história.

Programa:

1. Trabalhando com Conceitos: Patrimônio Cultural


2. Trabalhando com Conceitos: Educação Patrimonial
3. Aspectos Históricos da Educação Patrimonial no Brasil
4. Aspectos da Legislação Educacional e seus Vínculos com o Patrimônio Cultural (LDB, PNE, PCN e RCNEF)
5. Educação Patrimonial: Perspectivas Contemporâneas
6. Propostas Metodológicas para o Ensino de História: o “Guia Básico de Educação Patrimonial” e o “Manual de Atividades Práticas
de Educação Patrimonial”, do IPHAN;
7. Propostas Metodológicas para o Ensino de História: “O Patrimônio em Sala de Aula: Fragmentos de Ações Educativas”, de Mauri
Luiz Bessegatto;
8. Propostas Metodológicas para o Ensino de História: o Núcleo de Estudos do Patrimônio e Memória – NEP, da Universidade
Federal de Santa Maria – UFSM;
9. Propostas Metodológicas para o Ensino de História: Projeto Educação Patrimonial, vencedor do Prêmio Rodrigo Melo Franco de
Andrade 2010, entregue pelo IPHAN.

021. Educação Não-Formal como Estágio Supervisionado da Licenciatura em História


Coordenadores: FANI AVERBUH TESSELER (Doutor(a) - FAPA)
Ementa: Reflexões sobre atividade docente de História a partir da experiência de Estágio Supervisionado I realizada na faculdade
de História da FAPA em 2010, cuja proposta é levar os alunos de 5º semestre a vivenciarem a Educação Não Formal, como
docentes de História. A fim de tornar o contexto epistemológico da criação dessa disciplina mais claro, será trabalhada a
educação não formal, conforme articulada por Ghon ( 2008) e o que engendrou a colocação desta modalidade de estágio como
possibilidade de trabalho para o licenciando em História fora da escola, em locais organizados na sociedade, bem como sua
proposição no Projeto Político Pedagógico do curso de História. A partir de então, a relação das atividades e ações dos alunos da
disciplina de Estágio Supervisionado I, sua abrangência e pertinência social, passarão a ser o foco destas reflexões.

Programa:
1- Educação Não-Formal: Contexto, conceitos e pertinência social.
2- O Plano Político Pedagógico da FAPA/RS e o significado do estágio curricular em "locus" diferenciado.
3-Relatos de experiências de Educação Não Formal e a historização do contexto e comunidade local: possibilidades de traballho
para historiadores docentes.
006. As revistas como fonte para o conhecimento da história: apontamentos metodológicos e
estudos de caso.
Coordenadores: ANGELA MEIRELLES OLIVEIRA (Doutorando(a) - USP), MARIA ANTONIA DIAS MARTINS (Doutorando(a) - USP)
Ementa: O curso pretende apresentar um panorama dos debates teórico-metodológicos que envolvem o uso das revistas na
produção historiográfica. Além disso, pretende discutir alguns procedimentos importantes para o trato desta fonte. Ademais, são
apresentados e debatidos dois estudos que se utilizam de revistas para a produção da história, indicando possíveis caminhos de
investigação. As aulas serão dirigidas aos estudantes que desejam aprofundar seu conhecimento sobre este tipo de fonte e
também oferecer recursos aos professores de história que pretendem usar esse impresso em suas aulas.
O uso da imprensa como fonte é relativamente novo na historiografia brasileira. Assim sendo, a retomada dos debates teóricos
que envolvem o uso desta fonte pode contribuir para que o jovem pesquisador amplie seu campo de trabalho e de investigação.
Da mesma forma, o curso pretende contribuir para que o professor incorpore alguns destes procedimentos e reflexões na
utilização dessa fonte impressa em sala de aula.

Programa:

Primeiro dia:
- Apresentação de pressupostos teóricos no trato da imprensa como fonte.
- Discussão sobre procedimentos metodológicos.

Segundo dia:
- A revista como expressão cultural e política de determinado grupo social.
- Um estudo de caso: a Cuadernos Americanos como ponto de intersecção de intelectuais republicanos espanhóis e mexicanos.

Terceiro dia:
- O impresso e a circulação de idéias políticas.
- Um estudo de caso: a revista argentina Claridad como um elemento aglutinador de intelectuais antifascistas do Cone Sul

004. A construção de duas vertentes da historiografia colonial: Antigo Sistema Colonial e Antigo
Regime nos Trópicos
Coordenadores: GUSTAVO ACIOLI LOPES (Doutor(a) - UFS)
Ementa: Após aproximadamente quatro décadas desde as suas primeiras formulações até a sua consolidação, a historiografia
colonial que veio a ser chamada de Antigo Sistema Colonial passou a ser criticada, de forma cada vez mais radical, por outra
vertente, que tem sido denominada de Antigo Regime nos Trópicos. Pretende-se não apenas destacar os argumentos centrais das
principais obras de cada vertente, mas apontar quais as influências teóricas, implícitas ou explícitas, de cada uma destas
correntes de análise, de forma a evidenciar as implicações daquelas abordagens na compreensão do passado colonial do Brasil.

Programa:

1o. Dia: Capitalismo e escravidão ou escravidão e capitalismo: as bases historiográficas do Antigo Sistema Colonial.
2o. Dia: Críticas e revisionismos: as bases historiográficas do Antigo Regime nos Trópicos.
3o. Dia: As idéias e os lugares: influências téoricas e historiográficas da historiografia do Brasil colonial.

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