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ÁLCOOL E DROGAS

FELIPE FERNANDES
CRP 12/19412
(47) 99157-8949
@psicologo.felipe
psifelipefernandes@gmail.com
De um modo geral, as ações de
enfermagem desenvolvidas junto
a usuários de álcool e outras
drogas caracterizam-se pela
recepção e identificação da
clientela, desenvolvimento de
ações educativas, busca de
alianças junto à comunidade e
encaminhamentos a outros locais
de tratamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a dependência
química como uma doença crônica, progressiva, ou seja, que piora
com o passar do tempo, primária, que gera outras doenças e fatal.

É um transtorno mental caracterizado por um grupo de sinais e


sintomas decorrentes do uso de drogas.

Esses sinais e sintomas são:


Compulsão pelo uso da droga;
Sintomas de abstinência, necessidade de doses crescentes para
atingir o mesmo efeito;
Falta de controle sobre a quantidade do uso;
Abandono de outras atividade e manutenção do uso, mesmo tendo
prejuízos evidentes causados pela droga.
De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), as
substâncias causadoras de dependência são:
Álcool;
Tabaco
Cocaína e derivados como o crack e a pasta-base;
Maconha
Alucinógenos;
Solventes e inalantes, a exemplo da cola de sapateiro e acetona;
Estimulantes como anfetaminas e cafeína, opióides, sedativos e
hipnóticos (medicações como o diazepam).
As drogas psicotrópicas são chamadas de
PSICOATIVAS pois seus efeitos atingem
diretamente o Sistema Nervoso Central.

Convencionalmente, vamos chamar ainda de


psicoativas as drogas de caráter ilícito, cujo efeito
por ela produzido é de alguma forma agradável ao
usuário.
No Brasil, a classificação aceita pelo
Ministério da Saúde é o CID-10, que apresenta
os seguintes critérios para diagnóstico de
dependência química:

Tolerância: a redução da magnitude dos


efeitos leva ao uso de doses cada vez
maiores para atingir o efeito desejado;

Senso de compulsão: forte desejo de


consumir a droga;
Abstinência: após a interrupção ou diminuição do uso, surgindo
sintomas de desconforto como tremores, ansiedade, irritabilidade e
insônia, levando ao uso da mesma substância (ou outra
relacionada) para promover o alívio ou evitar tais sintomas;

Desejo de reduzir ou controlar o consumo, porém, sem sucesso;

Abandono de atividades prazerosas alternativas: maior parte do


tempo gasto em prol do uso da substância;

Persistência ao uso: mesmo com o surgimento de manifestações


nocivas e patológicas, como danos em órgãos e estados
depressivos, resultantes do consumo crônico e excessivo, ainda se
mantém o consumo.
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética
que, introduzida no organismo modifica suas funções.

As drogas naturais são obtidas através de determinadas


plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a
cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio
(na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha).

As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório,


exigindo para isso técnicas especiais.
As drogas ativam ou desativam certos
neurotransmissores do sistema nervoso central e
podem atuar de três formas:

Depressoras;

Estimulantes;

Perturbadoras.
Depressoras:

As drogas depressoras diminuem a atividade


cerebral, o que faz com que a pessoa fique mais
lenta e sem coordenação motora, além de gerar
distúrbios na capacidade de percepção e nas
habilidades, sono, descontrole e pode levar ao
coma.

Exemplo: Álcool
Estimulantes:

As drogas estimulantes aumentam a atividade


cerebral e geram euforia.

Dessa forma, a pessoa fica “elétrica”, com


facilidade para falar e desinibida.

Esse é o efeito da nicotina, da cocaína, do crack e


das anfetaminas.
Perturbadoras:

As drogas perturbadoras da parte central do sistema


nervoso são aquelas que geralmente provocam
alucinações (drogas alucinógenas), como o ecstasy.

Essas três atuações das drogas (como depressoras,


estimulantes e perturbadoras) geralmente não
aparecem de forma isolada. Por exemplo, o álcool, de
início, pode ter um efeito estimulante e, depois, tornar-se
depressor.
As consequências da doença causa diversos
prejuízos à vida do paciente em todas as
esferas.

Para um dependente químico, usar a droga é


o principal objetivo da pessoa, e todo o resto
como família, estudos, trabalho e saúde ficam
em segundo plano.
Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por
inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal
(supositório).

No Relatório Mundial sobre Drogas de 2015 destaca que cerca de 246


milhões de pessoas, ou um pouco mais de 5% da população mundial
entre 15 e 64 anos de idade, usaram drogas ilícitas em 2013.

Usuários de drogas problemáticos, somaram por volta de 27 milhões,


das quais quase metade são pessoas que fazem uso de drogas
injetáveis.

Só no Brasil, o índice é de mais ou menos seis milhões de brasileiros


dependentes químicos, o equivalente a 3% da população geral.
SOBRE A INTOXICAÇÃO
AGUDA...

É uma condição transitória


seguindo-se a administração de
álcool ou outra substância
psicoativa, resultando em
perturbações no nível de
consciência, cognição, percepção,
afeto ou comportamento, ou outras
funções ou respostas
psicofisiológicas.
SOBRE O USO NOCIVO...

É um padrão de uso de substância


psicoativa que causa danos à
saúde.

O dano pode ser físico (como no


caso de hepatite decorrente da
administração de drogas
injetáveis) ou mental (episódio
depressivo secundário a um
grande consumo de álcool).
TOXICOMANIA

A mania de consumir drogas?


É possível?
O termo toxicomania deriva de
duas palavras gregas: toxikon
(veneno) e mania (loucura).

Portanto pode-se definir


toxicomania como sendo a mania
de consumir uma ou mais
substâncias químicas e tóxicas.

Pessoas depressivas, indecisas e


com doenças graves como o
câncer e a AIDS tendem a buscar
nas substâncias químicas uma
forma de amenizar suas dores e
problemas do dia a dia.
Os sintomas mais comuns dos
toxicômanos são o irresistível
desejo de consumir e continuar
consumindo a substância química
e obtê-la por qualquer meio,
aumentar progressivamente as
doses para conseguir sentir a
sensação anterior com mais
intensidade, ficando assim, cada
vez mais dependentes dos efeitos
da substância.

Muitos ainda possuem problemas


comportamentais tornando-se
agressivos e depressivos.
Se para as pessoas normais é
difícil abdicar de alguns vícios do
dia a dia, como hábitos
alimentares não saudáveis
(frituras, doces, refrigerantes, etc.),
tirar a substância química do
toxicômano não é tarefa fácil.

Por isto precisam de apoio familiar,


terapias e abandono da
substância dependente.

É um processo demorado que


requer esforço e dedicação, pois o
indivíduo terá crises de abstinência
até poder chegar a um nível em
que viver sem sua droga seja
suportável.
SOBRE A SÍNDROME DA
DEPENDÊNCIA E A
ABSTINÊNCIA

É um conjunto de fenômenos
fisiológicos, comportamentais e
cognitivos, no qual o uso de uma
substância ou uma classe de
substâncias alcança uma
prioridade muito maior para um
determinado indivíduo, do que
outros comportamentos que antes
tinham mais valor.
AS PRIMEIRAS HORAS DE
ABSTINÊNCIA...

04 HORAS: Ansiedade e procura


pela droga/álcool;

08 HORAS: Olhos lacrimejados,


Coriza, Bocejos, Sudorese
Excessiva;

12 HORAS: Dilatação de pupilas,


Tremores, Ondas de frio pelo corpo,
Dores;
AS PRIMEIRAS HORAS DE
ABSTINÊNCIA...

18 há 24 HORAS: Insônia, Vômitos,


Inquietação, Respiração alterada,
Pulso acelerado, Aumento da
pressão arterial,o Perda de peso,
Aumento da glicose, Sinais de
desidratação, entre outros.
OS SINTOMAS MAIS EVIDENTES PROVOCADOS PELA
SÍNDROME DA ABSTINÊNCIA
Apatia;
Delírios;
Irritabilidade;
Agressividade;
Confusão mental;
Alterações no sono;
Aumento do apetite;
Problemas de memória;
Disfunção psicomotora;
Transtornos de ansiedade;
Comportamentos compulsivos.
Hipersensibilidade ao estresse;
Tendências a ideações suicidas.
E O RECÉM NASCIDO, PODE SOFRER
COM ISSO?

Costuma ocorrer após 48 horas do parto de


uma gestante viciada em narcóticos com as
características:

Febre;
Tremor;
Irritabilidade;
Vômitos;
Hipertonicidade muscular;
E O RECÉM NASCIDO, PODE SOFRER
COM ISSO?

Insuficiência respiratória;
Convulsão;
Choro agudíssimo;
Pode ocorrer à morte do recém-nascido.
RELAÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
E OS TRANSTORNOS MENTAIS

Há dois estudos epidemiológicos que são clássicos por terem


examinado a prevalência de transtornos psiquiátricos e abuso de
substâncias, conduzindo avaliações em adultos:

O Estudo sobre Área de Captação Epidemiológica de Saúde mental –


ECA (Epidemiological Catchment Area) e;

A Pesquisa Nacional de Comorbidades (National Comorbidity Survey),


realizada pela Universidade de Harvard.
RELAÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
E OS TRANSTORNOS MENTAIS

O ECA verificou uma prevalência de 13,5% de abuso/dependência de


álcool e 6,1% para abuso/dependência de outras drogas (exceto
nicotina – a dependência mais comum na época, chegando a 22% dos
americanos) na população adulta em geral, enquanto nos indivíduos
com transtornos do humor, foi observado 32% de prevalência de
problemas envolvendo álcool/drogas.

á o NCS, utilizando metodologias diferentes, estimou a incidência de


dependência química e demais problemas relacionados ao uso de
drogas na população adulta geral em 7,5%. Já quando estudados os
pacientes com transtornos do humor (de qualquer tipo), foi observado
um aumento dessa proporção para 19,3%. Ou seja, a incidência de
problemas com drogas é o triplo nestes pacientes, em comparação à
população geral.
TRATAMENTO PARA PACIENTES DEPENDENTES

O tratamento é multidisciplinar, envolvendo médico psiquiatra,


psicólogo e outros profissionais dependendo de cada caso. O uso de
medicação é de grande utilidade pois ajuda a conter a vontade de
usar e a diminuir os sintomas de abstinência.

A internação, tanto voluntária quanto compulsória, é um instrumento


útil em casos selecionados, assim como os grupos de mútua ajuda
como o Alcoólicos Anônimos e o Narcóticos Anônimos.

O apoio familiar é fundamental no processo de tratamento e que a


família precisa se envolver e incentivar o doente na busca pela
abstinência, entendendo que esse caminho é tortuoso, e que as
recaídas são comuns nesse processo.
TEM CURA?

Vale lembrar que não existe cura para a dependência


química, ou seja, há o controle da doença com
tratamento.

As alterações cerebrais causadas pela droga são, em


grande parte, irreversíveis.

O cérebro guarda uma espécie de "memória" da droga


por toda a vida, por isso, mesmo dependentes
químicos em tratamento, que já estão livres de
qualquer droga há várias décadas, irão voltar ao
mesmo padrão de consumo excessivo da substância
caso voltem a experimentá-la.
Elton John

"O maior sucesso da minha vida foi me transformar em uma


pessoa sóbria e sem vícios, porque eu era um desastre. Isso
aconteceu em 1990."

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