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A. Costa Tavares *
O álcool é claramente uma das bebidas que mais contribuem para o aumento da
sinistralidade, seja ela a nível rodoviário (que infelizmente mata por ano dezenas de
automobilistas), seja nos locais de trabalho onde se consomem bebidas alcoólicas (quer
formalmente através dos bares e refeitórios), quer às “escondidas” das chefias e
restantes colegas. Neste último já se infere num acto ilícito social e legal do ponto de
vista jurídico se, a empresa/organização manifestar a sua proibição através da aprovação
de um regulamento interno que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas.
Uma dose entre os 0,5 e os 0,8 gramas de álcool por litro de sangue é
suficiente para que as funções de um operador de máquinas pesadas,
um motorista de transportes colectivos ou um maquinista ferroviário
para não generalizar a outras profissões de condução, sejam perturbadas, originando um
comportamento de risco com erros resultantes de alterações psicomotoras retardadas,
precipitadas ou mesmo descontroladas.
Também não nos podemos esquecer que o álcool, mesmo consumido em pequenas
doses, pode vir a provocar além do efeito de tolerância (beber compulsivamente mais
para obter o mesmo efeito de “confortabilidade”) a médio e longo prazo a libertação no
nosso organismo de um largo número de produtos tóxicos ou substâncias perigosas,
como por exemplo o tricloroetileno, do percloroetileno, do chumbo, mercúrio, benzeno
e seus derivados.
*atavares@aguasdecascais.pt
Docente Universitário
Pós-Graduado em Segurança e Higiene
Master en Gestión y Competências