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Administração Bush aquece o Mercado Mundial de Armas

Texto adaptado com finalidades pedagógicas – Geografia - atualidades


Prof. Silvio Araújo de Sousa – Escola Estadual Prof. René Rodrigues de Moraes - Guarujá - SP

As exportações da indústria bélica dos EUA triplicaram em três anos; crescimento reflete a
política externa da Casa Branca.

Conflitos pelo Mundo – Um Grande Negócio


Em apenas três anos, e sob a supervisão do Departamento de Defesa, as exportações da
indústria bélica americana quase triplicaram.
O Pentágono acertou, neste ano fiscal, a venda ou transferência de mais de US$ 32 bilhões
em armamentos a governos estrangeiros. Em 2005 foram US$ 12 bilhões. Além de suportes
de outras naturezas as exportações constam, tanques, helicópteros, aviões de caça, mísseis,
aviões não-tripulados e até navios de guerra.

Dominando o Mercado de Armas


Os EUA, em 2000 detinham 40% do mercado exportador de armas, encerram esse ano com
uma participação de 52%. Em segundo lugar vem a Rússia, com 21% de participação.

Pura Coincidência
O aumento de vendas de armas americanas refletem as fases da política externa da Casa
Branca. Em 2001 deixou claro para o mundo quais eram os países que significavam uma
ameaça para os EUA: o Iraque de Saddam Hussen, o Irã e a Coréia do Norte, denominados
de “eixo do mal” pela doutrina Bush, essa condição levou os países vizinhos a se
transformarem nos maiores compradores de armas americanas. Além também de rearmar o
Iraque e o Afeganistão.

A Expansão dos Negócios


Apesar de enfrentarem intensa concorrência da Rússia e de países da Europa, os Estados
Unidos conseguiram expandir as exportações. Na região do Golfo Pérsico, boa parte do
rearmamento é motivada pelo temor do Irã. Os Emirados Árabes Unidos, por exemplo,
estão estudando gastar até US$ 16 bilhões em sistemas americanos de defesa anti-mísseis.
A Arábia saudita assinou acordos de compra de armas no valor de pelo menos US$ 6
bilhões. Israel, que já ameaçou atacar o Irã, também aumentou suas encomendas, que
incluem a compra de até quatro navios de combate no valor de US$ 1,9 bilhão. Na Ásia,
depois que a Coréia do Norte realizou testes com um míssil de longo alcance, a Coréia do
Sul assinou acordos de compras com o Pentágono no valor de US$ 1,1 bilhão.

Ajuda Militar para 60 Países


Cerca de 60 países recebem ajuda militar anual dos estados Unidos, avaliada em US$ 4,5
bilhões, para comprar armas americanas. Israel e Egito ficam com mais de 80% dessa
ajuda. Incluído também na conta das exportações de armas, esta também a doação de
grande quantidade de armas e outros equipamentos ao Iraque e ao Afeganistão, inclusive o
treinamento de unidades militares.

Novos Clientes
Estão inclusos nessa categoria países como a Argentina, Azerbaijão, Brasil, Geórgia, índia,
Iraque, Marrocos e Paquistão, segundo dados de vendas até o fim do mês passado,
fornecidos pelo Departamento de Defesa. Em conjunto esses países tinham acordo
assinados no valor de US$ 870 milhões entre 2001 e 2004. De lá para cá esse valor pulou
para US$ 13,8 bilhões.

“Um Mundo Seguro” ?


Para o vice-subsecretário da Força Aérea que atua na coordenação de vendas. “Não se trata
de contrabandear armas, trata-se de construir um mundo mais seguro”.

Fontes:
http://www.nytimes.com/2008/09/14/washington/14arms.html?_r=1
&oref=slogin
Estado de São Paulo 21 de setembro de 2008 pág. A24

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