EXPONDO AS ESCRITURAS – Exposição Bíblica com o Pastor Mário Luna – WhatsApp (021) 98232-4520

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TEXTO: Colossenses 3.1-17

TEMA: Os Princípios para uma Vida Santa
INTRODUÇÃO

No Programa Expondo as Escrituras de hoje vamos tratar do tema: “Os Princípios para uma
Vida Santa”. Esse nos mostrar a necessidade de nos despojar da velha natureza e nos
revestir da nova natureza. Agora uma vida voltada para as coisas celestiais, sem
desconsiderar as coisas terrenas no sentido de viver como se não precisássemos fazer
nada aqui na terra.
Paulo vai nos apresentar no decorrer desses versículos alguns princípios ou ensinamentos
que precisam ser obedecidos para que haja em nossa vida evidências de uma nova
natureza.

I - EM RELAÇÃO AO ANSEIO DO CRISTÃO – Cl 3.1-4

1 – Nosso anseio por Cristo

1 - Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo
está assentado à destra de Deus.
A nova natureza pode ser percebida pela nossa identificação com Cristo e pela nossa
aspiração por Cristo.
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo. A expressão pode ser traduzida como: “Tendo
em vista que vocês ressuscitaram”. Os convertidos buscam mais as glórias de Cristo do
que as glórias deste mundo. O verbo “buscar” implica uma busca perseverante. Este
buscar é mais do que um buscar para encontrar; é um buscar para possuir.
O salmista disse no Salmos 42.1: Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim
suspira a minha alma por ti, ó Deus!
Fp 3:20 na (NVT) diz: Nossa cidadania, no entanto, vem do céu, e de lá aguardamos
ansiosamente a volta do Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

2 – Nosso Anseio pelas coisas do céu

2 - Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra;
Os convertidos pensam mais nas coisas do céu do que nas coisas da terra. As coisas do
alto deviam inspirar e controlar a vida dos cristãos. Hoje vivemos a inversão desses valores.
Os cristãos querem um paraíso neste mundo e ajuntar tesouros na terra. Estão agarrados
às coisas da terra, por isso não aspiram às coisas do céu. Jesus já havia advertido sobre
isso em Mateus 6.19-21: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo
consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a

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traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde
estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”
Satanás sabe que a natureza humana é tendente a avareza e iremos falar disso mais à
frente, por isso ele tentou o próprio Jesus nessa área, porém Cristo recusou o que muitos
de nós estão buscando. Mateus 4.8-10 diz: “Novamente, o transportou o diabo a um monte
muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto
te darei se, prostrado, me adorares. Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está
escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.”

3 - porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
3a - porque já estais mortos. Cristo não apenas morreu por nós (substituição), mas nós
também morremos com Ele (identificação). “Como viveremos ainda no pecado, nós os que
para ele morremos?” (Rm 6.2). Morrer é igual a romper com as práticas da vida antiga.
Por isso que nos versículos de 5 à 8 Paulo vai tratar da morte da velha natureza por meio
de abandonarmos as práticas de coisas da velha natureza.
3b - e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Nós não pertencemos mais ao
mundo, mas a Cristo. Estar escondido com Cristo significa que Nele nós temos
segurança e satisfação. A nossa esfera de vida não é mais terrena. Nascemos do alto.
Buscamos as coisas do alto.

4 - Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis
com ele em glória.
4a - Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar. Cristo é a nossa vida. Paulo disse
aos filipenses: “Para mim o viver é Cristo (Fp 1.21). Aos gálatas, Paulo afirmou: “Já estou
crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora
vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo
por mim.” (GL 2.20). A vida eterna é Cristo. “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que
não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.12).
4b - então, também vós vos manifestareis com ele em glória. Cristo agora está
assentado à direita de Deus Pai no céu, mas um dia Ele virá em glória para nos levar para
o lar (1Ts 4.13-18). “Santificação é glória começada; glória é santificação completada”.
A nossa jornada não terminará com o corpo surrado pela doença, enrugado pelo peso dos
anos, coberto de pó na sepultura, mas receberemos um corpo de glória, semelhante ao de
Cristo. Fp 3.21 diz: Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

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II – EM RELAÇÃO AS VESTES ESPIRITUAIS DO CRISTÃO – Cl 3.5-17

1 – O que devemos despojar – Conversão (Cl 3.5-9)

A ira de Deus vem contra todos aqueles que praticam:

a. A prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que

é idolatria (Cl 3.5-7)
5 - Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza,
o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
6 - pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;
7 - nas quais também, em outro tempo, andastes, quando vivíeis nelas.
Em primeiro lugar, devemos andar com a certidão de óbito no bolso (3.5-7). O apóstolo
Paulo dá uma ordem: “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra...”
(3.5a). A palavra, “pois”, indica que a mortificação, na prática, é motivada pelas verdades
espirituais que acabamos de ver nos versículos anteriores. Devemos considerar-nos mortos
para o pecado. Romanos 6.11 nos diz: Assim também vós considerai-vos certamente
mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
Em segundo lugar, devemos saber para quais coisas estamos mortos (3.5). Paulo
enumera vários pecados. Esses pecados faziam parte da velha vida dos colossenses (3.7)
“nas quais também, em outro tempo, andastes, quando vivíeis nelas.” e eles atraem a ira
de Deus (3.6) “pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;”
Esses pecados não são mais compatíveis com a nova vida que temos em Cristo. Vejamos
que pecados são esses:

3.5b - a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza,

que é idolatria;
Paulo descreve alguns tipos de pecados:
Pecados morais. Prostituição, impureza e o apetite desordenado (ARA - paixão lascívia)
estão diretamente ligados a pecados sexuais. Toda sorte de relação sexual antes e fora do
casamento está aqui incluída.
A prostituição, pornéia, refere-se à imoralidade sexual em geral. A palavra pornéia vem do
verbo pernumi, que quer dizer “vender”. Fica evidente que, para Deus, este pecado de
vender ou comprar um ato do mais profundo amor é um dos pecados mais graves que
podem ser cometidos.
É importante também dizer que prostituição não está apenas ligada a se deitar com alguém
por dinheiro, mas ter a prática de se deitar com pessoas. Isso também é prostituição. É bom
lembrarmos também que a prostituição é uma obra da carne e não um demônio. O papel
dos demônios é incitar aqueles que se inclinam para essa obra da carne a praticá-la.
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A impureza, pode ser definida como uma vida libertina. Perversão sexual.
Apetite desordenado ou Paixão lasciva (ARA), pathos, refere-se a um desejo irrestrito,
um impulso ou força que não descansa até ser satisfeito. Trata-se da pessoa que fica
dominada de forma desmedida pelo fogo do sexo. Em relação ao desejo sexual devemos
lembrar que existem pessoas que apresentam mais desejo do que outras e isso não está
qualificado como apetite desordenado ou paixão lasciva.
Em Gálatas 5.19 fala da lascívia, mas o termo grego é outro e significa conduta vergonhosa,
como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria (Gl 5.19).
Quem comete a lascívia descrita em Gálatas gera a cobiça no próximo que por sua vez
peca ao dar lugar a cobiça.
A pessoa que comete lascívia peca por agir com sensualidade e defraudação.
Sensualidade é uma provocação que pode ser pratica pelo olhar, pelo falar, pelo andar e
pelo vestir sem modéstia 1 Tm 2.9 diz: Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em
traje honesto, com pudor e modéstia... se vestir com modéstia é vestir-se de forma que
cubra o corpo com decência e também as formas do corpo - silhuetas.
Defraudação é quando alguém gera em outra pessoa uma expectativa que não poderá ser
suprida. Quando uma mulher se veste de forma sensual, ela provoca desejo em alguém
que não pode saciar, pois não é seu marido.
Pecados sociais. Vil concupiscência - Desejo maligno (ARA) e avareza falam de desejar o
mal para os outros e de desejar o que é dos outros.
Concupiscência (Dicionário Teológico) - Apetite carnal exagerado e insaciável. A
concupiscência advém da cobiça. Embora associada à sexualidade, a concupiscência tem
o cerne no orgulho e na altivez do espírito. Pois delicia-se em quebrantar as ordenanças
divinas quanto à satisfação dos instintos básicos: fome, sexo, segurança etc.
É tida como algo passageiro e tremendamente prejudicial à vida piedosa.
Avareza que é idolatria - o homem cuja vida está dominada inteiramente pelo desejo de
possuir mais coisas e “por” estas coisas no lugar de Deus.

b. Ira, cólera malícia, difamação e linguagem obscena (3.8a)

8 - Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia....
Esses três pecados falam de um temperamento não controlado pelo Espírito de Deus.
A ira descreve um temperamento explosivo como fogo de palha. Ela se relaciona com a
palavra “ferver”.
A cólera (indignação-ARA) é uma ira inveterada, que arde continuamente, que se recusa
a ser pacificada e jamais cessa.

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A malícia (maldade- ARA) fala de uma depravação mental da qual surgem todos os vícios
particulares. Trata-se de um desejo maligno contra uma pessoa a ponto de entristecer-se
quando ela é bem-sucedida e de alegrar-se quando ela passa por problemas.

c. Maledicência, palavras torpes e mentira (3.8b,9)

...da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. 9 - Não mintais uns aos outros, pois
que já vos despistes do velho homem com os seus feitos.
Agora temos mais três pecados ligados a língua.

Maledicência ou blasfêmia, que é falar mal de outras pessoas. Tiago 4.11ª diz: Irmãos,
não faleis mal uns dos outros.
Palavras torpes (Linguagem obscena – ARA) significa ter a boca suja e refere-se a todo
tipo de palavra torpe, de comunicação vulgar e de humor de baixo calão.
Mentira é o falseamento a verdade. Quando um cristão mente, ele está cooperando e
aliando-se com Satanás, que é o pai da mentira. Espalhar contenda entre os irmãos é o
pecado que a alma de Deus mais abomina. Pv 6.16-19 diz: Estas seis coisas o Senhor
odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam
sangue inocente, O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a
correr para o mal, A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre
irmãos.
Antes de dizer algo de alguém devemos nos perguntar três coisas: "É verdade? É
necessário? É bondoso?"

2. Do que devemos nos vestir-nos – Santificação (Cl 3.10-17)

Paulo depois de falar do que não pode fazer parte da nossa vida, ele aponta o que deve
fazer parte de nós para termos uma vida santa.

a. Uma nova natureza (3.10-11)

10 - e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem
daquele que o criou;
Assim como quando eles não tinham a Cristo, sua vida estava entregue a cada vez mais
satisfazer os desejos carnais, uma vez em Cristo eles receberam uma nova natureza que
os leva a praticar o que é correto como resultado de conhecer a Deus e tornar-se
semelhante a Cristo. O mesmo deve acontecer com cada um de nós.

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11 - onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou
livre; mas Cristo é tudo em todos.
Uma vez em Cristo não importa a nacionalidade, a raça, a educação ou a posição social de
alguém; estas coisas não significam nada. O que importa é se a pessoa tem Cristo ou não,
e Ele é igualmente acessível a todos.

b. Misericórdia, benignidade, humildade, mansidão e longanimidade (3.12)

12 - Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de
misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
Misericórdia ou compaixão é lançar o coração na miséria do outro. E uma genuína
simpatia pelas necessidades dos outros. O cristão deve ter um coração compassivo.
Benignidade ou bondade é exatamente o oposto da malícia ou maldade mencionada no
versículo 8. Os antigos escritores definiam a bondade como a virtude do homem para quem
o bem do seu próximo é tão caro como o seu próprio. Ser bom é ser benevolente para os
outros como Deus tem sido para nós. A bondade toma a iniciativa em responder
generosamente às necessidades dos outros.
Humildade - Trata-se de uma correta compreensão de si mesmo diante de Deus, de si
mesmo e dos homens.
Mansidão não é fraqueza, mas poder sob controle. Jesus foi exemplo de mansidão e
humildade. Mt 11.29 diz: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso
e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.”
A mansidão é uma disposição de ceder os direitos. É a pessoa que está pronta a sofrer
danos em vez de causar danos,
Jesus ensinou sobre isso em Mateus 5.38-40: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente
por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face
direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica,
larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele
duas.”
Longanimidade significa o espírito que jamais perde a paciência com o próximo.
Longanimidade é paciência estendida ao máximo. E suportar as ofensas sem retaliar. E
sofrer os maus-tratos sem amargurar a alma.

c. Perdão e amor (3.13-14)

13 - suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa
contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
Suportar fala de paciência, mantendo-se em pé e auxiliando o próximo para que o mesmo
se levante.

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Perdão não é uma opção e sim um mandamento. Mateus 6:14,15 diz: Porque, se
perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não
perdoará as vossas ofensas.
Perdoar não é esquecer de fatos ocorridos, mas sim lembra-se sem sentir DOR. Se você
disse que perdoou e toda vez que se lembra sente-se triste, com amargura e etc., não houve
perdão vindo do coração e sim de boca. Lembrando que perdoar não restabelece a
confiança imediatamente. Uns levarão mais tempo e outros menos tempo para voltar a
confiar em um irmão, um amigo ou um cônjuge. Não promovemos a desconfiança, mas
apelando para o bom senso que o ocorrido pode quebrar ou abalar a confiança entre
pessoas.

14 - E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição.

Paulo agora usa uma linguagem afirmando que depois de se revestir de tudo o que falamos
nos versículos 12 e 13, colocai sobre tudo isso o amor. O amor serve como uma proteção
para não deixar que nenhuma das outras virtudes se perca.
As outras virtudes podem existir sem o amor, mas o amor não pode existir sem as outras
virtudes. E o amor que coloca todas as outras virtudes juntas. O amor é cinturão que prende
as outras peças do vestuário moral.

d. Paz e gratidão a Deus (3.15)

15 - E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em
vossos corações; e sede agradecidos.
A Paz é a condição de descanso e contentamento no coração daqueles que sabem que
seu Redentor vive. E a convicção de que os pecados passados já foram perdoados, de que
o presente está sendo dirigido para o nosso bem e de que o futuro jamais poderá ameaçar-
nos ou afastar-nos de Cristo.
Quando o cristão tem consciência de tudo isso o que lhe resta é ser agradecido. O Pastor
Silas Malafaia diz que a gratidão é a memória do coração e eu afirmo que a gratidão é o
reconhecimento do que recebemos. Sejamos gratos a Deus!

e. As palavras de Cristo (3.16-17)

16 - A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-
vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando
ao Senhor com graça em vosso coração.
Os falsos mestres estavam tentando introduzir na igreja os falsos ensinos do gnosticismo,
do legalismo, do misticismo e do ascetismo (exercícios humanos de autonegação).
Estavam tentando harmonizar a Palavra de Deus com seus ensinos heréticos. Para eles, a
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Palavra não era suficiente. Paulo, então, determina: “Habite ricamente em vós a Palavra de
Cristo”.
Ser cheio da Palavra é um mandamento absoluto para todo o povo de Deus. Habitar está
no imperativo.
Ser cheio da Palavra significa ser governado por ela.
ser cheio da Palavra promove conhecimento bíblico.
Ser cheio da Palavra desemboca em aconselhamento. Romanos 15.14 diz: Eu próprio,
meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade,
cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.
Ser cheio da Palavra deságua em música de adoração a Deus. A vida transformada por
Cristo e orientada por Sua Palavra expressa sua felicidade e gratidão através de salmos,
hinos e cânticos espirituais. O cristão deve cantar porque o cântico é o transbordamento da
felicidade da alma remida.

17 - E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças a Deus Pai.
Tudo que o Cristão fizer deve ser em nome de Jesus e para a glória de Deus. Aqui existe
uma forma de saber se as nossas atitudes estão sendo agradáveis a Deus. Pois, mesmo a
Bíblia no ensinando o que é bom e o que é ruim, muitos vivem de achismo. Eu acho isso,
eu acho aquilo. Então, basta toda vez que você tiver essas crises de achismo, perguntar o
seguinte: O que estou fazendo é para a glória de Deus? Posso dizer que estou fazendo
em nome de Jesus? Isso também servirá para quando você tiver dúvidas não esclarecidas.

CONCLUSÃO

Viver uma vida santa não é algo opcional para o cristão. Uma vez que ele está em Cristo,
recebeu uma nova natureza, deve ansiar pelas coisas do céu, se despojando das coisas
carnais e se vestindo das coisas espirituais.
Os princípios para essa vida santa foram ensinados na exposição bíblica de hoje. Cabe
cada um de nós não apenas aprender sobre isso, mas praticar em nosso dia a dia.
É hora de tomarmos uma atitude e deixarmos o Espírito Santo moldar nossas vidas.