Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
2. Introdução ......................................................................................................4
9. Conclusões .................................................................................................. 11
2 Introdução
Ao longo de sua História, o Ser Humano vem demonstrando que seus melhores
esforços de avanço e desenvolvimento são oriundos de épocas de crise e
dificuldade, quando parece que suas potencialidades criadoras mais se
sobressaem e desabrocham, no sentido da busca de soluções aparentemente
inexistentes, mas que, como por milagre, sempre acabam surgindo. Foi assim
em todas as eras, vem sendo assim no presente e, sem dúvida, será assim no
futuro, em todos os campos de conhecimento humano.
4|Página
• O nascimento da Função como Manutenção Corretiva;
• O advento da Manutenção Preventiva;
• O surgimento da Manutenção Preditiva;
• A disseminação da Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC).
É evidente que muitos outros aspectos foram e são importantes neste processo
de contínua evolução – o desenvolvimento da mentalidade da Qualidade, a
integração Manutenção-Operação na filosofia de TPM (Total Productive
Maintenance) e o papel do Treinamento poderiam ser citados, dentre outros –
mas julgamos que os quatro já mencionados ilustram e ancoram melhor aquilo
que queremos dizer com “progresso movido à crise”.
5|Página
3 A legítima QUALIDADE
transformação
como veículo da
6|Página
de maneira a que atitudes pessimistas ou céticas sejam minimizadas e, até
mesmo, eliminadas.
Por outro lado, é preciso frisar que não basta um bom ferramental para se obter
um bom Profissional. Afinal de contas, o melhor bisturi disponível no mercado
não transforma, por si só, um acadêmico de Medicina num cirurgião
consagrado. Talento, vontade e treinamento, como já visto, são fundamentais,
mas desde que estejam aliados a boas técnicas e bons métodos de trabalho.
6 Atuação da LIDERANÇA/GERÊNCIA
transformação para a nova ordem
Pelas próprias características da nova atitude e posição do pessoal de
na
Por outro lado, por ser este um processo de mudanças profundas na própria
atitude, a sua condução deve ser feita por uma gerência sólida, que consiga
manter o controle durante sua evolução, para que o rumo não seja desviado
dos objetivos propostos. Assim, há um estilo de gerência bem definido para se
adequar ao modelo proposto: o participativo, com poder de decisão e
apropriado suporte pela alta administração corporativa.
Nesta linha, parece lídimo propor que uma das melhores estratégias a ser
perseguida pelas organizações consiste em empregar grande parte de seus
esforços e investimentos no estabelecimento de condições que favoreçam a
efetiva implantação da Gestão da Manutenção Centrada na Sustentabilidade,
para o que deverão ainda ser levadas em consideração as seguintes questões
de caráter também institucional:
9
de Manutenção.
Conclusões
Gostaríamos de deixar claro aqui que nossa intenção não é filosofar, nem
assumir atitudes sonhadoras e românticas. Apenas julgamos que, face às
múltiplas evidências acerca dos grandes avanços da Manutenção e das
excelentes perspectivas para o seu futuro na área da Sustentabilidade, não
resta outro caminho para a Atividade a não ser o da conquista de uma posição
mais valorizada e respeitada, através da sua promoção à categoria de Ciência.
Por outro lado, devemos mais uma vez ressaltar que nenhuma conquista se faz
exclusivamente por pressões e influências externas. Claro que tais forças são
importantes e devem ser consideradas, mas o movimento no sentido de uma
grande transformação deve ter seu fulcro principal localizado nas entranhas do
organismo que deseja mudar. Deste modo, o aspecto fundamental a ser fixado
é que a alteração concebida não deverá ocorrer apenas no campo conceitual,
mas terá que acontecer, principalmente, no lado comportamental da questão,
através da mudança de mentalidade e postura de todos os membros da
Comunidade, sejam eles gerentes, planejadores, supervisores ou executantes.
Vale lembrar, também, que os esforços para a adoção deste modelo não
poderão ocorrer de forma isolada. De nada adianta investir só em Qualidade,
só em Treinamento ou só em Recursos. Sem dúvida, para garantir avanços
reais e consistentes, é obrigatória uma abordagem integrada e sistêmica em
todas as áreas.
11 | P á g i n a
10 Referências Bibliográficas
ABRAMAN - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MANUTENÇÃO. Documento
Nacional 2007: A Situação da Manutenção no Brasil. Rio de Janeiro, 2007.
ARCURI FILHO, Rogério. Medicina de Sistemas: Uma Abordagem Holística,
Estratégica e Institucional para a Gestão da Manutenção. Dissertação
(Mestrado em Sistemas de Gestão) - Universidade Federal Fluminense, Niterói,
2005.
______. Manutenção, Sustentabilidade e Desenvolvimento. In Opinião. Rio de
Janeiro: Jornal do Commercio, p. A-19, 07/06/2005.
______. Manutenção, Uma Nova Estratégia Empresarial. In Estado do Rio. Rio
de Janeiro: Gazeta Mercantil, p. 2, 28/08/2002.
______. Manutenção é Coisa Muito Séria. In Revista Mantenimiento nº 22, p. 8.
San José, Costa Rica: ACIMA, Mar-Abr/2002.
______. La Importancia Estrategica del Mantenimiento para la Productividad y
Competitividad. In I Congreso Latinoamericano de Gerencia Empresarial y
Planificación Estrategica. Mérida, Venezuela: Universidad de los Andes, 2001.
AYLMER, Roberto. Gestão da Pressão: O Papel Estratégico da Liderança no
Desenvolvimento do Ambiente Organizacional adequado à Alta Performance. In
20º Congresso Brasileiro de Manutenção. Belo Horizonte: ABRAMAN, 2005.
AZEVEDO, Celso de. Asset Management (Gestão de Ativos Industriais) -
Novas Oportunidades para a Manutenção. In 11º Congreso Iberoamericano de
Mantenimiento. Florianópolis: ABRAMAN, 2001.
CABRAL, Nelson; ARCURI FILHO, Rogério. Training: Assurance of Quality and
Productivity in Maintenance. In 1st Pan American Congress on Maintenance
Engineering. Washington, D.C., USA: UPADI, 1990.
COETZEE, Jasper L. A Holistic Approach to the Maintenance “Problem”. In
Journal of Quality in Maintenance Engineering, vol. 5, nº 3, p. 276-280.
Bradford: MCB University Press, 1999.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.
Nosso Futuro Comum. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1991.
GONÇALVES, José Ernesto L. Os Novos Desafios da Empresa do Futuro. In
RAE, vol. 37, nº 3, p. 10-19. São Paulo: FGV-EAESP, Jul-Set/1997.
HOLLIDAY, Chad; PEPPER, John. Sustainability through the Market: Seven
Keys to Success. Couches-Geneva: WBCSD, 2001.
KARDEC, Alan; ARCURI FILHO, Rogério; CABRAL, Nelson. Gestão
Estratégica e Avaliação do Desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica - 2ª edição.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
LEMOS, Haroldo M. Desenvolvimento Sustentável Empresarial. In Mestrado
em Sistemas de Gestão. Niterói: LATEC/UFF, 2003.
LIMA, Gilson B. A. Sustentabilidade Organizacional. In Mestrado em
Engenharia de Produção. Niterói: TPP/UFF, 2005.
LIMA, Gilson B. A.; ARCURI FILHO, Rogério; CABRAL, Nelson. (Auto)
Avaliação do Desempenho Empresarial da Manutenção: O Diferencial
Competitivo na Busca da Sustentabilidade (Aplicação das Metodologias do
PNQ e da ISO 9000 ao Ambiente da Manutenção). In XI Simpósio de
Engenharia de Produção. Bauru: FEB-UNESP, 2004.
MONCHY, François. Maintenance - Méthodes et Organisations - 2e édition.
Paris: Dunod, 2003.
12 | P á g i n a
MOUBRAY, John. Reliability-Centred Maintenance. Oxford: Butterworth-
Heinemann, 1996.
NAKAJIMA, Seiichi. La Maintenance Productive Totale (TPM) - Mise en Oeuvre
- 2e tirage. Paris: AFNOR, 1991.
NEFF, Thomas; CITRIN, James. Lições de Sucesso: A Busca pelos Melhores
Líderes Empresariais. São Paulo: Negócio, 2000.
OLIVEIRA, Marcelo R. de; LIMA, Carlos Roberto C. Integração da Manutenção
na Produção: Uma Estratégia Competitiva ou Utopia? In XXII Encontro Nacional
de Engenharia de Produção - ENEGEP. Curitiba: ABEPRO, 2002.
QUELHAS, Osvaldo L. G. Gestão Estratégica de Pessoas. In Mestrado em
Sistemas de Gestão. Niterói: LATEC/UFF, 2004.
RIIS, Jens O. et al. A Situational Maintenance Model. In International Journal of
Quality & Reliability Engineering, vol. 14, nº 4, p. 349-366. Bradford: MCB
University Press, 1997.
SANTIAGO, Tilden. A Importância da Manutenção no Desenvolvimento
Econômico das Nações. In 20º Congresso Brasileiro de Manutenção. Belo
Horizonte: ABRAMAN, 2005.
SENGE, Peter et al. A Dança das Mudanças. In Revista HSM Management,
Book Summary. São Paulo: HSM Group, 2000.
SOUSA, Walter de. O Novo Paradigma: A Ciência à Procura da Verdadeira
Luz. São Paulo: Cultrix, 1993.
TAVARES, Lourival. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro:
Novo Pólo, 2000.
TSANG, Albert H. C. Strategic Dimensions of Maintenance Management. In
Journal of Quality in Maintenance Engineering, vol. 8, nº 1, p. 7-39. Bradford:
MCB University Press, 2002.
WEIL, Pierre. Organizações e Tecnologias para o Terceiro Milênio: A Nova
Cultura Organizacional Holística. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991.
13 | P á g i n a