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A.S.D’Oliveira
Seleção de Materiais
Demandas concentradas na
superfície
Engenharia de Superfície
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Seleção de Materiais
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Seleção de Materiais
Objetivos:
Resistência ao desgaste
Resistência a corrosão, oxidação e/ou sulfatização
Melhorar prop. mec. como resistência a fadiga ou tenacidade
Reduzir perdas por fricção
Melhorar prop. elétricas
Melhorar isolamento térmico
Melhorar aparência
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Seleção de Materiais
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Seleção de Materiais
Prevenção
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Seleção de Materiais
Espessura é determinada pelo processo/técnica e tem de ser considerada
na fase de projeto
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Solicitação na superfície: corrosão
Prevenção:
• Seleção de um outro metal ex: aço ligado ou inoxidável
•Alteração do meio pelo uso de inibidores ou dessecadores
•Controle do potencial eletroquímico pela aplicação de corrente catódicas ou anodicas
•Aplicação de camada orgânica, metal ou inorgânica (cerâmico ou vidro)
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Solicitação na superfície: desgaste
Deslizamento
Impacto
Rolamento
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Solicitação na superfície: desgaste
Modos de erosão
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Efeito sinérgico entre mecanismos de corrosão e de desgaste:
um fenomeno amplia os efeitos do outro
Abrasão:
Remove revestimentos e a camada de óxido protetora e expõem a superfície do metal, podenso ainda
remo ver particulas do metal
Forma entalhes microscópicos e identações favorecendo a corrosão eletroquimica
Aumenta a área real exposta a corrosão
Elimina camadas encruadas/jateadas
Promove microtrincas nas materiais frágeis favorecendo o arrancamento de material
Elevada deformação plástica encrua asuperfície e aumenta a susceptibilidade ao ataque quimico
Corrosão
Provoca pits que induzem microtrincas
As microtrincas nos pits favorecem o arrancamento do metal no impacto
Aumenta a rugosidade da superfície, reduzindo a energia necessária para remover o material por
abrasão
Pode originar hidrogênio, absorção e trincamento de aços
Ataque selectivo dos contornos de grão e de fases menos nobres, fragilizando o material
Impacto:
A deformação plástica torna alguns constituintes mais susceptiveis a corrosão
Trinca constituintes frágeis, rasga constituintes ducteis formando locais favoraveis para corrosão por
frestas e arrancamento de material
Fornece energia cinética necessária para intensivar o mecanismo de abrasão
Pressuriza o água incentivando mecanismos como cavitação, erosão e oxidação do metal protetor
Pressuriza água e gases aumentando temperatura, alteração de fases decomposição ou reação de
produtos
Aumentando os efeitos do processo corrosivo
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Adaptação interface
- Camada de amanteigamento
- Combinação de processos
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Seleção final
Informações de análise
Ambiente de de falhas de outros
Requisitos do
trabalho a ser componentes pque
Condições de considerado no
material
possam melhorar a
operação estruturais e da
projeto seleção de materiais
superficie
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Seleção de Materiais
Técnicas de processamento
de superfícies
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Tempera superficial
Os diferentes processos de tempera superficial diferem entre si
em função da fonte de energia usada para austenitizar a
superfície e os meios de resfriamento
Chama
Indução
LASER
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Tempera superficial
Taxa de aquecimento – impacto nas temperaturas de transformação
Estrutura inicial
impacto nas temperaturas de
transformação
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Tempera superficial
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Tempera por Chama
ESCOPO E APLICAÇÕES
Componentes com dimensões tão grandes que tornem o aquecimento
convencional em forno e tempera impraticáveis ou economicamente
inviáveis.
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Tempera por Chama
Processos estacionário e progressivo
Processo rotativo
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Tempera por Chama
Processo rotativo
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Tempera por Chama
PROCESSAMENTO
Condições da superficie:
interferência com o aquecimento e tempera:
superaquecimento localizado, inicio de trincas, dureza não uniforme.
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Tempera por Chama
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Tempera por Chama
Seleção do material:
Aços carbono: 0.37 a 0.5%C mais usados, seções de até 13mm
podem ser 100% temperadas
os mais recomendados são 1042 e 1045, excepto:
- Aço 1045 não tempera com um dado meio de tempera.
- Quando é necessária uma maior profundidade de tempera.
- Aplicações onde a resistência ao desgaste é o principal item, é
aconselhável aumentar o teor de carbono para0.6%C ou mais.
- Quando se necessita um meio de tempera mais severo para
atender as exigências de dureza superficial, resultando em trincas
superficiais, então deve-se selecionar um aço de maior
temperabilidade - maior teor de carbono ou elementos de liga.
Aços liga
- Elevada resistência do núcleo de componente, obtida por
tratamento térmico antes da tempera por chama
- O peso e geometria das peças, possibilidade de distorção e de
trinca, exclui os aços carbono
- Alguns aços ligados são adquiridos com maior facilidade do que
alguns aços carbono(ex: aço com elevado teor de carbono e
manganês)
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Tempera por Chama
Seleção do material:
Ferros Fundidos:
- Ferros fundidos cinzentos, ducteis, e maleáveis perlíticos, com teores de carbono
combinado entre 0.35% e 0.8%, terão a mesma resposta que os aços.
- Abaixo de 0.35% de carbono combinado os ferros fundidos não repondem ao tratamento
devido à falta de capacidade da austenita para dissolver a grafita durante os curtos tempos
de aquecimentos envolvidos no processo de tempera superficial (por isso o FF maleável
com todo o C na forma de grafita não é utilizavel).
- Acima de 0.8% de carbono combinado, apresenta fragilidade e susceptibilidade para
trincar quando aquecido e temperado rápidamente.
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Tempera por Indução
Anulamento de campo
Várias voltas
Zona tratada
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Têmpera por indução
A peça é colocada no interior de uma bobina submetida à passagem de corrente
alternada. O campo energiza a peça, provocando seu aquecimento. Dependendo da
frequência e da corrente, a taxa e a profundidade de aquecimento podem ser
controladas.
varredura
estacionário
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Tempera por Indução
Possíveis problemas:
• Pontos macios: resulta de bolsas de vapor que se formam
na superfície da peça evitando o seu rápido resfriamento
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Tempera a LASER
Fonte de luz com a qual se pode aplicar quantidade de energia pré-
determinadas em regiões especificas de um componente.
Variando a potência do laser, a profundidade de absorção do calor
pode ser controlada.
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Tempera a LASER
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Seleção de Materiais
Tempera a LASER
Profundidades de tempera
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Tempera a LASER
Principais vantagens:
Principais desvantagens:
profundidade tratada limitada a 2.5mm ou menos
investimento inicial muito grande.
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Fusão superficial por LASER
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Fusão superficial por LASER
Alterações da microestrutura:
refinamento de grão
soluções sólidas
fina dispersão de precipitados
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Tratamentos termoquimicos
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Cementação
Tratamentos
termoquimicos Nitretação
Boretação
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Cementação
•Realizado em campo austenítico
•Aços de baixo teor de C (0.15-0.35%) adquirem até 0.7-0.9%C
Seguido tempera e revenido para obter martensita na superfície
Resultado:
Aumento da dureza -> resistência ao desgaste
Tensões residuais compressivas -> resistência a fadiga
Alterações dimensionais -> tem de ser minimizadas
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Cementação
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Cementação
Profundidade vs tempo
A profundidade de cementação e a
dureza têm de adequadas para o tipo
de solicitação que a superfície vai
estar exposta.
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Cementação
•Características
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Aços para cementação
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AÇO C Si Mn Cr Ni Mo Características
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Ciclos de cementação
Têmpera direta
Simplicidade. Não requer aquecimentos subsequentes nem proteção
contra descarbonetação.
Tendência a apresentar austenita retida no caso dos aços ligados. O
núcleo fica totalmente endurecido
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Nitretação
N difunde na peça para formar nitretos com Al, Ti, Mo, etc.
Realizada na faixa de temperatura de400-600ºC, na presença da fase ferritica
nos aços (pode ser realizada em aços austeniticos que contenham formadores de
nitretos)
Para aços com 0.4%C que tenham sido tratados termicamente antes da
nitretação
Ideal para aços que possam ser revenidos nas T de nitretação
Dureza obtida pode ser mantida até 500C (T superior a T d decomposião da
martensita)
Produz tensões residuais compressivas
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Nitretação
Efeito do tempo de
nitretação na profundidade
da camada nitretada
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Nitretação
Aço carbono
Aço ligado
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Nitretação
Nitretação gasosa Nitretação a Plasma
Camada de
difusão
(0,2 mm)
Camada branca
6 um
12 um
Metal de
sacrifício
Plasma
800 4
Nitrocarburizada
700 3,5
Plasma
Δ Perda de massa
600 3
Dureza (HV1)
500 2,5
400 2
300 1,5
200 Nitrocarburizada 1
100 0,5
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 500 3000
Distância percorrida (m )
Distância da superfície (mm)
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Boretação
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