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TV Clube (Teresina)

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TV Clube

TV Radio Clube de Teresina SA


Av. Valter Alencar 2120 Monte Castelo
País {{{país}}}
Cidade de concessão Teresina, PI
Cidade-sede {{{sede}}}
Slogan Só se vê na Globo
Canal 4 analógico
Afiliações Rede Globo
Fundador {{{fundador}}}
Proprietário
Pertence a {{{pertence a}}}
Arrendatário {{{controlador}}}
Presidente {{{presidente}}}
Vice-presidente {{{vice-presidente}}}
Fundação 3 de dezembro de 1972
Extinção {{{extincao}}}
Sucessora {{{sucessora}}}
Prefixo ZYB 350
Significado da sigla {{{significado letras}}}
Cobertura Estado do Piauí
Afiliações anteriores
Nomes anteriores
Potência
Website Site oficial

A TV Rádio Clube de Teresina S/A foi inaugurada em 3 de dezembro de 1972 pelo


engenheiro Válter Alencar, diretor da Rádio Clube de Teresina (existente desde 1960).
O canal 4 se tornou a primeira emissora do Piauí e a única a operar nesse estado por 14
anos.
Em 1985, o monopólio da Clube foi quebrado por uma retransmissora da Band (TV
Timon, atual TV Meio Norte), instalada na vizinha cidade maranhense de Timon,
separada de Teresina e do Piauí apenas pelo Rio Parnaíba.

Índice
[esconder]

• 1 História
• 2 Programas
o 2.1 Diários
o 2.2 Semanais
• 3 Ligações externas

• 4 Curiosidades

[editar] História
A concessão da TV Rádio Clube foi obtida por Válter Alencar em 1965. Mas o início da
operação comercial do canal 4 só ocorreria em 3 de dezembro de 1972, após dois meses
de testes. "A força de um ideal" foi o slogan adotado pela emissora durante vários anos.

Num primeiro momento, a Clube intercalava programas locais com atrações da REI
(Rede de Emissoras Independentes), formada pela Rede Record e TV Rio e da Rede
Tupi. Em dezembro de 1974, tornar-se-ia a quinta afiliada da Rede Globo em todo o
país. No estado, a emissora foi parceira na instalação da TV Alvorada do Sul de
Floriano, em 1995, primeiro canal comercial do interior piauiense.

Em junho de 1975, Válter Alencar morre. Seus filhos Segisnando e Valter Filho
assumem o comando da TV Rádio Clube, que passa a investir em mais equipamentos e
na ampliação tanto da programação local como na de rede (nessa época, a grade global
— exceto o Jornal Nacional, transmitido via Embratel — era enviada a Teresina via
malote). Como conseqüência, capítulos de novelas eram exibidos com dias de atraso em
relação ao eixo Rio-São Paulo.

Com a criação da estatal Radiotepi, o sinal da Clube passa a ser expandido para alguns
municípios do interior do estado.

[editar] Programas
[editar] Diários

• Bom Dia Piauí (noticiário matinal)


• Piauí TV 1ª edição
• Globo Esporte (bloco local de cinco minutos)
• Piauí TV 2ª edição

[editar] Semanais
• Clube Comunidade (versão local do Globo Comunidade)

Vai ao ar aos domingos das 7:00 às 7:30h, com os apresentadores Edigar Neto e
Letícia Pereira. Através de matérias leves e elaboradas, o Clube Comunidade
mostra assuntos e entrevistas de interesse geral, atividades culturais, além de
possuir um quadro chamado 'Eu Quero um Emprego' voltado às centenas de
trabalhadores desempregados no estado.

[editar] Ligações externas


• www.portaldaclube.com

[editar] Curiosidades
• Não é a única retransmissora da Globo a cobrir seu principal mercado, Teresina.
Sofre concorrência da TV Mirante Cocais, localizada em Timon, cidade da
Grande Teresina localizada no Maranhão (que opera no canal 14 UHF). Ambas
porém têm público alvo distintos pois a TV vizinha tem programação e
publicidade voltada para o público maranhense e seu sinal só tem captação de
qualidade perfeita nas zonas próximas ao centro de Teresina.

• Além disso, como a TV Clube ao longo de sua história cobre jornalisticamente a


cidade de Timon ambas compartilham matérias produzidas em seus jornais
locais, sendo comum ver no JMTV da emissora timonense (14) matérias
produzidas pela TV Clube em Timon bem como assistir no PITV (4) matérias
produzidas pela equipe da TV Mirante.

• É interessante o fato de que apesar de a TV Clube, por sua tradição e pelo fato
de Timon ser basicamente uma cidade dormitório de Teresina, ser mais assistida
nessa cidade que a Mirante, a Mirante Cocais contar com expressiva audiência
em Teresina devido à grande colônia maranhense residente em Teresina, dada a
sua localização geográfica, que faz dela uma referência tão importante para os
maranhenses do interior quanto São Luís.

TV Meio Norte
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TV Meio Norte

Sistema Timon de Radiodifusão Ltda.

País Brasil
Cidade de Timon,MA
concessão
Cidade-sede Teresina,PI
Slogan {{{slogan_emissora}}}
Canal 7 VHF analógico analógico
Afiliações Rede Bandeirantes
Fundador Fernando Macieira Sarney e Paulo
Guimarães
Proprietário Paulo Guimarães
Pertence a Sistema Meio Norte de Comunicação e
demais sócios
Arrendatário {{{controlador}}}
Presidente {{{presidente}}}
Vice-presidente {{{vice-presidente}}}
Fundação 1º de janeiro de 1995
Extinção {{{extincao}}}
Sucessora {{{sucessora}}}
Prefixo ZYA 655
Significado da {{{significado letras}}}
sigla
Cobertura Piauí e Leste do Maranhão
Afiliações {{{afiliacoes_anteriores}}}
anteriores
Nomes anteriores TV Timon
Potência {{{potencia}}}
Website {{{website}}}

A TV Meio Norte (também conhecida como TVMN, MN e Meio Norte) é uma


emissora de televisão brasileira sediada em Teresina, capital do Piauí. A emissora gera a
programação da Rede Meio Norte em via satélite para todo o estado do Piauí, com rede
formada pela TV Meio Norte, com concessão em Timon e sede em Teresina e suas
retransmissoras no interior do Piauí e Maranhão.

Índice
[esconder]

• 1 História
o 1.1 1995-2000
o 1.2 2000 em diante: Bandeirantes
• 2 Programação Local
o 2.1 Programas Atuais
o 2.2 Terceirizados
o 2.3 Extintos
• 3 Emissoras do Sistema Meio Norte
o 3.1 Piauí
o 3.2 Maranhão
• 4 Curiosidades
• 5 Programação da TV MEIO NORTE
o 5.1 Segunda à Sexta
o 5.2 Sábado
o 5.3 Domingo

• 6 Ligações externas

[editar] História
[editar] 1995-2000

Ver artigo principal: TV Timon

Em 1 de janeiro de 1995, a TV Timon passa a se chamar TV Meio Norte. Era parte de


uma estratégia de padronização adotada pelo empresário Paulo Guimarães, que em 1993
comprara do espólio do jornalista Helder Feitosa (assassinado em 1987) o jornal O
Estado (rebatizado de Jornal Meio Norte) e as rádios Poty AM (610 KhZ, extinta) e FM
(94,1).

No ano seguinte, um jornal com o mesmo nome de O Estado comprado por Guimarães
circulou em Teresina, mas sem sucesso.

[editar] 2000 em diante: Bandeirantes


Em 9 de janeiro de 2000, a TV MN (como também passou a ser conhecida) voltou as
origem ao trocar a programação nacional do SBT pela da Rede Bandeirantes. Essa
mudança objetivava transformar a TVMN numa emissora de programação
eminentemente local. Uma grande festa no Parque Potycabana marcou a mudança de
sinal da emissora, que ampliou progressivamente a sua grade local.

A TV MN, que cobria todo o Piauí, leste e norte do Maranhão e oeste do Ceará, foi a
primeira a abandonar o SBT, alegando prejuízos dado dessa emissora, por conta de troca
de horário da tarde e noite determinado pelo Sílvio Santos, o fim das transmissões
esportivas e falta de espaço ao jornalismo nacional e local.

Atualmente só forma cadeia com a Bandeirantes durante o horário nobre (19h20min até
22) e também exibe programação local das 22h as 23h35 aproximados. Mas durante a
madrugada ocorrem reprises de programas locais.

Em 6 de dezembro de 2007, sem nenhum motivo aparente, a programação da TV MN


que era transmitida pela B4 para as parabólicas, saiu do ar e deixou ser assistida pelo
Brasil. No entanto, entrou no ar por outra parabólica Intelsat.[carece de fontes?]

Notícias não confirmadas de que a TV MN poderá sair da Bandeirantes para operar sem
afiliações, ou seja, uma programação própria, já que gera mais de 14 horas de
programação local. A futura afiliada da Bandeirantes seria a TV Cidade Verde, que
retransmite o SBT.[carece de fontes?]

[editar] Programação Local


[editar] Programas Atuais

• Agora (Silas Freire e Elizabeth Sá)


• Ronda Notícias (Ieldyson Vasconcelos)
• Load (Suyane Pessoa)
• Revista Meio Norte (Vanusa Coelho)
• Ronda 1ª Edição (Ieldyson Vasconcelos)
• Ronda 2ª Edição (Beto Rego)
• Super Top (Wrias Moura)
• Olé (Marcos Prado)
• Encena (Cinthia Lages)
• Jornal 70 minutos (Maia Veloso e Rômulo Rocha)
• Informe Meio Norte

[editar] Terceirizados

• Inside TV (Rivanildo Feitosa)


• Canal Saúde (Karla Berger)
• 100 Milhas (Kerly Soares)
• Caminhos e Trilhas (Juarez França)
• Programa Atmosfera (Machado Junior)
• Aplub Vida (Beto Rego e Vanusa Coelho)
• Igreja Viva
[editar] Extintos

• Ronda Policial
• MN 40 Graus
• MN Integração
• MN Urgente!
• TJ MEIO-DIA
• Aqui Agora
• Tem De Tudo
• Jaca Da Juju
• Esporte Meio Norte

[editar] Emissoras do Sistema Meio Norte


[editar] Piauí

• TV Meio Norte (BAND) - canal 7 - Teresina (Geradora)


• TV Piauí (RedeTV!) - canal 19 - Teresina (Geradora)
• TV Meio Norte (BAND) - canal 3 - Santa Filomena
• TV Meio Norte (BAND) - canal 34 - Barras
• TV Meio Norte (BAND) - canal 6 - Picos
• TV Meio Norte (BAND) - canal 7 - Piripiri
• TV Meio Norte (BAND) - canal 7 - Floriano
• TV Meio Norte (BAND) - canal não disponível - Campo Maior (Piauí)

[editar] Maranhão

• TV Upaon-Açu - canal 28 - Em São Luís (Entrou no ar em setembro de 1997 e


está fora do ar desde agosto de 2000). Operava com a marca TV MN e a
programação era composta por um misto da rede CNT, a que era afiliada e dos
programas da TV MN de Teresina. Sua concessão original foi dada para a
exploração de TV por assinatura em UHF, atualmente conhecida como TV
Mista. Apesar de fora do ar permanece oficialmente em operação, devendo
entrar com sinal definitivo através do sistema de TV digital.

• TV Meio Norte - canal 9 - Coelho Neto (Retransmite com alguma inserção local
a Rede Mundial de Televisão da LBV).

• TV Mirante Cocais (Rede Mirante) - Canal 14 UHF - Timon - Transmite a


programação da afiliada maranhense da Globo, com inserção jornalística local
nos jornais da rede.

[editar] Curiosidades
• O Grupo Meio Norte, ao qual está ligada a emissora, possui três concessões
capazes de atingir toda Teresina: TV Piauí (RedeTV); TV Mirante Cocais (Rede
Globo - MA) além da própria TV MN.
• Isso ocorre porque Timon, de onde é gerado o canal 14 UHF da TV Mirante
Cocais, é completamente conurbada com Teresina,o centro das duas cidades é
dividido apenas pelo Rio Parnaíba,o que faz com que Teresina seja coberta por
dois canais da Rede Globo, um com programação 100% maranhense e outra
100% piauiense.

[editar] Programação da TV MEIO NORTE


[editar] Segunda à Sexta

• 05:00 - Bom Dia Meio Norte


• 06:00 - Prece Milagrosa
• 06:30 - Ronda Noticias
• 07:00 - Ronda 1ª Edição
• 08:35 - Informe Meio Norte
• 08:40 - Revista Meio Norte
• 10:30 - Informe Meio Norte
• 10:45 - Ronda 2ª Edição
• 13:00 - Agora
• 14:55 - Informe Meio Norte
• 15:00 - Load
• 15:55 - Informe Meio Norte
• 16:00 - Super Top
• 17:30 - Informe Meio Norte
• 17:40 - Olé
• 18:10 - 70 minutos (até 19hs20min.)
• 22:00 - Inside TV (Terça-Feira)/Canal Saúde (Quinta-Feira)/Encena (Sexta-
Feira)

FM CULTURA - 10 anos de história


20/9/2006 12:21:10

Com o objetivo de valorizar os aspectos culturais da cidade a fim de levar educação e


cultura a toda população, a Rádio FM Cultura de Teresina, 107,9 Mhz, tem
proporcionado aos seus ouvintes muita música e informação de qualidade ao longo de
quase uma década de trabalho. Fundada em 30 de dezembro de 1996, a FM Cultura teve
seu projeto idealizado e iniciado na gestão do ex-prefeito Wall Ferraz. Inicialmente, a
emissora começou como um órgão subordinado à Fundação Cultural Monsenhor
Chaves. Atualmente, a rádio é um veículo de comunicação vinculado à Secretaria
Municipal de Comunicação.

Durante a história da FM Cultura, destaca-se a participação de artistas conhecidos no


Brasil e no mundo que estiveram presentes nos estúdios da emissora, confirmando a
importância cultural da rádio. Mais recentemente, o músico Marcos Valle e a cantora de
bossa nova Clara Moreno visitaram os estúdios da rádio e participaram ao vivo da
programação. Anteriormente, a FM Cultura já recebeu a visita dos atores Orlando
Drummond, Elizabeth Savalla e Tânia Alves, além dos músicos Zeca Baleiro,
Armandinho e muitos outros nomes da música popular brasileira.

Em sua programação, a FM Cultura prima pela transmissão de música de qualidade, que


vai desde o mpb até a música clássica. Mais de 20% da grade musical da emissora são
preenchidos com músicas genuinamente piauienses, sendo uma das únicas rádios que
respeita as determinações da lei municipal que garante a obrigatoriedade da veiculação
de música local. Segundo Renato Basílio, Diretor geral da rádio, a FM Cultura é uma
emissora que tem muita importância para Teresina, pois é a única que toca cultura e
música piauiense. Renato Basílio afirmou também que está sendo planejada uma grande
festa em comemoração ao aniversário de 10 anos da rádio, com shows de bandas locais
e toda a população teresinense será convidada.

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

Em agosto deste ano, a rádio FM Cultura de Teresina conquistou 2º lugar na categoria


profissional do VI Prêmio Denatran de Educação para o Trânsito com a elaboração de
três spots de campanha destacando a importância da segurança das crianças nos
veículos. O prêmio de R$ 2 mil recebido em nome do diretor da emissora vai ser
entregue no próximo dia 27, em Brasília, com a presença de todos os ganhadores.
Confirmando a função social da emissora, a FM Cultura, Strans e Secretaria Municipal
de Comunicação vão fechar a Semana Nacional do Trânsito, no dia 25 de setembro,
com uma blitz educativa que vai acontecer na Avenida Frei Serafim, a partir das 8 horas
da manhã.

PROGRAMAÇÃO

Diariamente, a rádio Fm Cultura veicula programas que divulgam notícia e música de


alto nível desde as 6 horas da manhã.
Confira a programação diária:

Notícias em Trânsito – programa jornalístico e musical no início da manhã. De 6 às 8h .

Cultura Mix 1º edição – Descontração e informação na medida certa. De 8 às 11h.

Alta Fidelidade – O melhor do rock alternativo no Brasil e no Mundo. De 11 às 12

Jornal da RFI – As notícias em destaque no mundo, através do programa produzido pela


Rádio França Internacional. De 12 às 12h:15
Sala Vip – Seleção exclusiva com o melhor da música instrumental. De 12:30 às 14h

Toque de Classe – Bossa nova, jazz, música americana e o melhor da MPB de todos os
tempos – De 21 às 00h

O telefone da Rádio FM Cultura de Teresina é 3215-7596

Casa Zabelê
História Segundo a lenda, Zabelê, uma jovem índia que se apaixonara por um jovem
índio de uma tribo diferente, foi vítima da intolerância de seus familiares, perdendo seu
amor e sua vida.

Como Zabelê, há milhares de meninas em nossa Arquidiocese que têm suas vidas
igualmente vitimizadas por seus familiares, atingidas por tantas outras formas de
violência, tais como a negligência, a pobreza, a prostituição, o abuso, o abandono, a
drogadição.

A ASA buscou junto à Prefeitura Municipal de Teresina-PMT e o Banco Interamericano


de Desenvolvimento - BID, a realização de uma sólida parceria para a construção da
CASA DE ZABELÊ onde, desenvolvendo atividades sociais, pedagógicas, desportivas,
culturais, psicológicas e profissionalizantes, as 115 meninas conquistam a quebra do
ciclo da violência. Hoje, contextualizadas na família, na escola e na comunidade em que
vive, cada menina vai reconstruindo sua própria vida.

Baseada numa pedagogia do diálogo, oficinas orientadas e atendimento personalizado,


estimulam nas educandas o desenvolvimento de competências pessoais, sociais,
produtivas e cognitivas. Enfim, no dia-a-dia, as meninas vão aprendendo um jeito novo
de viver, discutindo, num permanente exercício de protagonismo juvenil, os mais
diversos temas do cotidiano, tais como: família, escola, sentimentos, uso de drogas,
higiene, doenças, sexualidade, violência doméstica, gravidez, amor...

A ASA sabe que sua missão nunca se encerra, é preciso ir além do atendimento. É
preciso combater as causas, ocupar espaços escondidos onde violência e abuso sexuais
acontecem. É preciso prevenir, sensibilizar e mobilizar a sociedade para atuar no
processo de combate e enfrentamento da violência sexual. Com esse intuito e dentro de
uma dimensão articulada e orgânica com outras ações afins desenvolvidas pela ASA, a
Casa de Zabelê, através do Projeto Zabelê Abre Janelas (ASA/World Childhood
Foundation - WCF Brasil), em parceria com o Projeto Girassol (ASA/Petrobras),
Programa Sentinela (ASA/Governo Federal-MDS) e o Programa Umbuzeiro
(ASA/UNICEF), atua na capacitação de atores sociais e na construção de um amplo
diálogo, em âmbito estadual. Por que ir além, para nós, significa mais vida(,-excluir)
para tantas vidas.

Casa de Zabelê Autores: Patrícia Laczynski e Veronika Paulics Contato:


dicas@polis.org.br Localidade: Teresina-PI
A Casa de Zabelê é uma iniciativa da Prefeitura de Teresina-PI, para combater a
prostituição e o trabalho infantis, conscientizar a família e promover a escolarização e a
saúde das meninas adolescentes do município. É a primeira experiência com mulheres
adolescentes no Piauí.

O QUE É

Parte de uma política mais abrangente da Secretaria Municipal da Criança e Adolescente


de Teresina, a Casa de Zabelê atualmente atende 102 meninas, o que representa cerca de
60% das meninas que estão nas ruas no município. Elas têm, em sua maioria, entre 12 e
14 anos, e são vítimas de violência doméstica, negligência, pobreza, uso de drogas e
prostituição. As adolescentes que participam do programa recebem mensalmente uma
bolsa-incentivo à escola no valor de R$ 50,00. O funcionamento da casa em dois turnos
(das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas), atendendo dois grupos distintos de meninas, foi
a forma encontrada para não prejudicar as atividades escolares.

Para conquistar a confiança das meninas e convencê-las a participarem do Programa, o


primeiro passo é a ida dos educadores para a rua fazendo uma abordagem inicial e
contatos cotidianos.

Além disso, o Conselho Tutelar, o SOS Criança e outros programas da Prefeitura e da


Ação Social Arquidiocesana também encaminham algumas meninas para a Casa de
Zabelê. Em alguns casos, foi iniciativa das próprias meninas procurar a Casa de Zabelê.

O trabalho desenvolvido pela equipe técnica, sempre em conjunto com as adolescentes


busca resgatar a auto-estima das meninas, a partir de um atendimento psicossocial e
educativo baseado em atividades que permitam a socialização e a introdução de hábitos
de convivência, estimulando e possibilitando a expressão, o auto-conhecimento e o
conhecimento do outro, o espírito de grupo e trocas culturais.

As atividades cotidianas abrangem aspectos na área de saúde, com atendimento


psicológico, médico e odontológico; na área pedagógica, com o desenvolvimento de
ações educativas complementares às da escola formal, através da metodologia Centro de
Interesses, que contempla temas, situações, idéias ou palavras sugeridas pelas meninas e
desenvolvidas nas habilidades de leitura, escrita e matemática; na área social, com
sistematização de dados relativos à vida das meninas e das famílias atendidas, reuniões
constantes, criação de grupos de convivência familiar e de troca de experiências; na área
esportiva e cultural, com o desenvolvimento de habilidades de expressão corporal
através do esporte, da dança e do teatro; e atividades complementares, como corte e
costura, doces e salgados, reciclagem de papel, estamparia e informática.

As atividades de corte e costura resultaram em desfiles de moda e na grife "Z de


Zabelê", com motivos afro-indígenas. Os desfiles entusiasmaram as meninas,
principalmente quanto à confecção das roupas.

A participação das meninas, desde a elaboração das regras de convivência e


programação das atividades até a avaliação do projeto, é um dos aspectos mais
importantes, e elemento fundamental para se alcançar os objetivos propostos.

ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO

A Ação Social Arquidiocesana (ASA) de Teresina começou a desenvolver em 1987 um


trabalho de atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco. Nos primeiros
anos da década de 90, começou a ser articulado o Pacto pela Infância, favorecendo a
discussão e a mobilização de diversos atores em torno de uma política para a infância e
a juventude. A criação dos Conselhos e a combinação dos esforços das secretarias
municipais e estaduais na área social, dos movimentos populares e ONGs (Movimento
Nacional de Meninos e Meninas de Rua - MNMMR - e Ação Social Arquidiocesana -
ASA, Associações de Moradores) e a constituição do Fórum dos Direitos da Criança e
do Adolescente (Fórum DCA), com apoio do CBIA - Centro Brasileiro para a Infância e
Adolescência - e do Unicef, foram decisivos para a implementação de uma política
pública para a infância e a juventude no município.
Em 1992, foi criada a Secretaria Municipal da Criança e do Adolescente (SEMCA), em
parceria com a ASA, que já tinha o Programa Periferia voltado para crianças e
adolescentes vulnerabilizados. Em 1993, foram definidas as diretrizes da política de
atendimento, com duas áreas prioritárias: a de assistência por meio de creches
comunitárias, para crianças de 0 a 6 anos; e a de proteção e defesa, que agrupa diversos
programas para população de até 18 anos em situação de risco.

O projeto Casa de Zabelê foi concebido em 1994, quando a Secretaria Municipal da


Criança e do Adolescente, a Ação Social Arquidiocesana (ASA) e o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) firmaram um convênio de cooperação por
quatro anos para atender especialmente meninas em situação de risco.

Em um primeiro momento foi feito um diagnóstico da situação de risco pessoal e social


das meninas, através de fóruns de discussão sobre a problemática envolvendo
representantes de organizações da sociedade civil e de instituições do Poder Público.
Foram constatados vários casos de adolescentes vítimas de prostituição, violência
doméstica, negligência e uso de drogas.

Num segundo momento foram realizados debates que apontassem alternativas sociais
para o atendimento das meninas. Estavam envolvidos nestes processo o Conselho
Municipal de Defesa da Criança e Adolescente, segmentos da sociedade civil, poder
público municipal, órgãos internacionais (BID e Unicef) e educadores sociais.

Antes de sua efetiva implementação, a proposta pedagógica foi experimentada, tendo


sido uma oportunidade para os educadores conhecerem e intervirem no imaginário
construído pelas meninas em suas experiências de vida nas ruas, e trabalharem
conceitos, atitudes, hábitos, normas necessárias à convivência social.

PARCERIAS

A Ação Social Arquidiocesana é a responsável pela execução e coordenação do


trabalho.
A Secretaria Municipal da Criança e do Adolescente é a responsável pelo
acompanhamento, controle e avaliação das ações e pelo repasse de material de higiene,
limpeza e medicamentos.

O BID foi o órgão financiador, responsável pelo repasse de recursos, bem como pelo
apoio técnico, relacionado ao planejamento, execução e avaliação do projeto. A partir de
janeiro de 1999, com o término do convênio, o BID deixou de ser o financiador da Casa
de Zabelê e a Prefeitura assumiu esta responsabilidade.

Outras organizações, governamentais ou não, prestam apoio. A Fundação Municipal de


Saúde oferece atendimento médico e odontológico. A Secretaria Estadual de Saúde
presta atendimento a meninas gestantes. O Sindicato de Empresas de Transportes
Urbanos de Passageiros de Teresina participa doando vale-transporte para o
deslocamento das adolescentes. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura garante
matrícula nas escolas, fornece merenda escolar e realiza acompanhamento pedagógico
às meninas do projeto. Inter-Link oferece cursos de computação. A Casa Savina Petrille
apóia e acolhe meninas gestantes sem vínculo familiar.
RECURSOS

O custo mensal total da Casa de Zabelê, incluindo a bolsa-incentivo, está estimado em


R$ 40 mil, assumidos integralmente pela Prefeitura.

A equipe técnica da Casa de Zabelê é composta por 20 pessoas, sendo 14 contratadas


pela ASA (seis educadores, quatro instrutores das oficinas de esporte, dança e
reciclagem de papel, quatro da área de serviços gerais e cozinha), quatro pertencentes ao
quadro de servidores municipais (uma assistente social, uma supervisora pedagógica,
uma psicóloga e um motorista), uma coordenadora, que é funcionária do governo do
Estado e está à disposição da ASA, e uma assistente social voluntária.

A equipe técnica participa de atividades de capacitação, sob orientação pedagógica do


Projeto Axé da Bahia, organização não-governamental que presta atendimento
psicossocial e pedagógico e garante a defesa de direitos de crianças e adolescentes em
situação de risco, além de oferecer cursos para profissionais que trabalhem nesta área.

DIFICULDADES

Não ter condições de atender as meninas que completam 18 anos e que precisam
continuar seus estudos e não possuem emprego constitui o maior obstáculo para o
projeto. Para resolvê-lo a coordenação da Casa de Zabelê está tentando um
financiamento para montar uma malharia e uma panificadora, que pretende envolver
também as mães das meninas atendidas. No caso da fábrica de malhas já há um espaço e
algumas máquinas. O objetivo destes dois projetos é proporcionar a capacitação
profissional e condições de geração de renda de meninas maiores, sem atrapalhar sua
freqüência à escola.

RESULTADOS

São 102 meninas atendidas na Casa de Zabelê em 1999 (em comparação a 18 meninas,
em 1996), que deixaram uma situação precária de vida, muitas delas vindas de situação
de prostituição, recebendo atendimento digno e tendo possibilidades de construção de
um projeto de vida.

De todas as meninas atendidas, muito poucas desistiram do programa, deixaram a


escola ou voltaram para a prostituição. No caso de gravidez em adolescentes (veja
DICAS nº 74), houve 12 casos em 1998, e somente um em 1999 (dados válidos em
junho).

O programa tem possibilitado a mudança de hábitos, de atitudes e de crenças das


meninas. Elas chegam no programa sem o mínimo de amor próprio e, aos poucos,
começam a se valorizar, a se respeitar e respeitar o outro. Isso é fruto do trabalho da
equipe técnica, que percebe hoje nas adolescentes um menor nível de agressão, maior
aprendizagem, maior nível de consciência e maturidade, o que já está resultando em
formação de agentes multiplicadores dentro da própria Casa (as meninas que estão há
mais tempo freqüentando o projeto ajudam no trabalho com as mais novas).
Estas conquistas foram possíveis pelo esforço da equipe de educadores em conseguir
trabalhar com a mesma linguagem das meninas e das mães. Estas se apresentam mais
interessadas em assuntos como saúde e educação de suas filhas.

O envolvimento das meninas é tanto que duas delas, já com 18 anos e com um nível
bom de escolarização (2º ano do Ensino Médio e 7º ano do Ensino Fundamental), estão
trabalhando como funcionárias da Casa de Zabelê, prestando atendimento na área de
saúde.

Além disso, a Casa de Zabelê está funcionando como ponto de referência para a
comunidade, no que diz respeito a denúncias, informações e apoio a meninas em
situação de risco.
Casa de Zabelê foi um dos 20 programas premiados em 1998 pelo Programa Gestão
Pública e Cidadania, iniciativa conjunta da Fundação Getúlio Vargas, Fundação Ford e
BNDES.

Data: 23/09/2004
Seção: Geral
Veículo: Jornal Meio Norte (Piauí)
Impacto: Neutro

Casa de Zabelê resgata a cidadania de meninas

Resgatar a auto-estima de meninas de Teresina em situação de risco. Esse é o objetivo da Casa de


Zabelê, desde o início do funcionamento da casa, há 8 anos. Atualmente, a entidade atende a 115
crianças e adolescentes do sexo feminino. Várias atividades são realizadas para estimular o senso
crítico das meninas e prepará-las para o mercado de trabalho.

A coordenadora da Casa de Zabelê, Carla Simone, ressalta que a entidade funciona nos dois
turnos. As meninas, de 8 a 17 anos, são atendidas fora de horário da escola.

Na casa, elas recebem atendimento “biopsicossocial”, que envolve várias áreas de


acompanhamento. “A Casa de Zabelê é o local onde a menina encontra apoio. É onde ela vai
desenvolver o senso crítico para enfrentar a vida”, frisou.

Segundo a coordenadora, os profissionais da casa e as meninas trabalham uma temática a cada


dois meses. Nos temas escolhidos são sempre levantados as duas realidades que podem ser
enfrentadas. “A gente trabalha contrapondo duas realidades, para que elas possam perceber qual
é o melhor a ser seguido”, destacou Carla.

Em agosto, a Casa de Zabelê escolheu como cenário principal a vida da própria menina para ser
trabalhada, a casa e a comunidade onde elas moram. No próximo mês, as Leis entrarão em
discussão.

Juntamente com alunos da Universidade Federal do Piauí, através do projeto Cajuína, serão
realizadas atividades que passem informações para as meninas sobre direitos e deveres.

Na oportunidade, será elaborada uma cartilha explicativa contendo os órgãos, números de


telefone e ou-tras informações com relação a quem podem recorrer em situações de risco.

A Casa de Zabelê desenvolve atividades relacionadas ao esporte, à dança, que se tornou uma das
melhores para o resgate de auto-estima, também atividade de capacitação para o mercado de
trabalho, como estamparia, reciclagem e oficina de moda.

A entidade é uma parceria entre a Ação Social Arquidiocesana (ASA) e a Prefeitura de Teresina. Lá
as meninas também têm acompanhamento pedagógico de reforço escola, e ainda psicológico e de
assistente social.
As meninas atendidas da Casa de Zabelê são geralmente encaminhadas por órgão de defesa,
como Conselho Tutelar, Juizado, Promotoria, Projeto Sentinela e também por famílias que buscam
atendimento da Casa. Elas ficam na casa até que tenham superado a situação.

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