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CO M
258 # 16.03.2008
Jornal Diário | Ano LX I | Nº19014 | 0,55 e
Fundado em 1946 | Terceira | Açores
Emílio Ribeiro
Comunista
graças a Deus
olhares NOTA DE ABERTURA
FOTOGRAFIA antónio araújo José Lourenço
04 Emílio Ribeiro
Emílio Ribeiro: o guerreiro
[reportagem] Tema de abertura: Começou aos 14
anos nas associações juvenis, foi per-
14 Maduro-Dias
tarde, reflexos significativos no arquipéla-
[VELA DE ESTAI] go. Nos últimos quatro meses, a Região
registou quatro aumentos no combustí-
20 Centro de Conhecimento
nhecimento dos Açores reúne diversos
[REPORTAGEM] de documentos de interesse cultural e
histórico. Uma boa parte desse acervo
22 Comunidade Gaming
está digitalizado e pode ser consultado
[REPORTAGEM] na rede de postos do centro ou atra-
vés da internet. O objectivo é facilitar o
24 A cidade e as serras
acesso a documentos considerados re-
[REPORTAGEM] levantes para a cultura e história dos
Açores e que até agora estiveram guar-
28 Sugestões
rurais, e ainda hoje se mantém intacta,
[AGENDA] prejudicando uns e outros. Mas quem
mais sai a perder, em termos de ima-
29 Tiro&Queda
gem, são os que habitam as zonas ru-
[CARTOON] rais, defende Calos Duarte Oliveira, an-
tigo Secretário de Estado da Agricultura.
No resto, o prejuízo é de todos.
“Sou um
associativista
compulsivo”
Começou aos 14 anos nas associações juvenis, foi perseguido
meu papel. Agora cabe aos mais novos abrirem novos caminhos.
É o repouso do guerreiro”. »
DI DOMINGO 16.MARÇO.2008
REPORTAGEM helena fagundes fotografia antónio araújo Fundou o Partido Socialista beiro, na próxima reunião, vai falar sobre este tema’. rouca, de “associativista compulsivo”. Ainda antes do
Não sabíamos quem é que ia nomear para contradi- 25 de Abril, foi filiado no MPD/CDE, na Acção Socia-
na Terceira. Foi presidente da Fanfarra Operária, onde abriu esco- zer. Todos tínhamos de estudar o assunto, porque po- lista, e presidente da direcção do Sindicato dos Em-
díamos ter de refutar. Era uma coisa fabulosa, em ter- pregados de Escritório e Caixeiros. Num currículo de
las de ballet, teatro e piano. Liderou o Sindicato dos Empregados mos de aquisição de conhecimentos e de consciên- seis páginas que entrega logo no inicio da entrevis-
cia crítica”. ta lê-se ainda que foi presidente da delegação dioce-
de Escritório e Caixeiros, o Sport Clube Lusitânia, a Conferência Uma consciência crítica que Emílio Ribeiro não vê na sana da Caritas, do secretariado diocesano dos Cur-
juventude de hoje. “No fundo, penso que a nossa ju- sos de Cristandade, da Conferência de São Vicente de
de São Vicente de Paulo, a delegação diocesana da Cáritas em An- ventude é sempre fabulosa, os adultos é que são os Paulo. Foi ainda membro da direcção nacional e coor-
principais culpados do alheamento, só aparente, dos denador regional do Sindicato dos Trabalhadores da
gra... É cristão, acredita no comunismo e diz que sempre tentou jovens. Não lhes marcam metas, não lhes propõem Função Pública do Sul e Açores, conselheiro nacional
iniciativas, não lhes dão alternativas”. da federação dos STFP e vereador da Câmara Munici-
ser um “instrumento” para tornar a sociedade melhor. Emílio Ri- Recebe-nos em casa, na Rua do Galo. A meio da con- pal de Angra. Fundou a cooperativa cultural Sextante,
versa, puxa de um postal de parabéns vermelho, fei- a União das Colectividades de Cultura e Recreio dos
beiro conta a história de um associativista compulsivo. to pelos dois netos. “Está a ver, é disto que eu estou a Açores, bem como as publicações “O Búzio” e “Direc-
falar”, diz, abrindo o cartão. Um dos netos escreve so- to”. Colaborou em vários outros jornais da ilha. Lide-
bre o percurso do avô. Diz que gostava que a sua vida rou a Fanfarra Operária. E o currículo continua.
conseguisse ser assim tão completa. “É isso que lhes Chega à Terceira ainda com 20 anos. Depois de ter ti-
procuro transmitir, que existem muitos caminhos pa- do de regressar ao Pico, após a PIDE iniciar uma per-
Talvez tenha começado ainda em São Roque do vogado que era contra a situação e que nos forçava ra seguir e que o associativismo é um dos mais im- seguição à Sociedade Juvenil dos Autodidactas Portu-
Pico. Emílio Ribeiro, na altura uma criança, via os ho- a discutir assuntos de extraordinário interesse social. portantes”. gueses, Emílio Ribeiro teve de deixar novamente a ilha
mens da ilha saltarem para os botes da caça à baleia Chegava, tinha uma reunião connosco e dizia: ‘O Ri- Emílio Ribeiro é o que chama, com uma gargalhada para frequentar a tropa. Acaba por se fixar na Terceira,
e chegarem cansados, com pouco dinheiro para re-
ceber e muito para dar a ganhar aos patrões. “Abas-
teciam-se numa mercearia propriedade dos mesmos
senhores que faziam enriquecer e onde podiam com-
prar fiado. Se algum chegava a uma altura em que
não tinha como se orientar, chegavam a dizer que não
lhe davam mais fiado. As pessoas estavam condena-
das à pobreza e apenas uns poucos senhores tinham
voz activa. Era uma miséria que eu não podia compre-
ender”, conta, hoje, aos 78 anos, após uma longa his-
tória de envolvimento em movimentos sociais, sindi-
cais e culturais.
Já no Faial, para onde foi para completar o primei-
ro ano do liceu, soube de uns “senhores” da ilha que
eram contra a situação e que se reuniam no escritó-
rio de um deles. “Devia ter uns doze anos e senta-
va-me num banco do lado de fora, só para os ver en-
trar. Eram pessoas influentes e estavam contra o regi-
me, contra toda aquela situação de atraso... Ainda não
tinha conseguido aceitar a situação daquelas gentes
do Pico, os senhores que eram donos dos trabalha-
dores. Só de os ver entrar para o escritório tinha uma
sensação de vitória, como se no fundo existisse espe-
rança”.
Seria já em Loulé, no Algarve, para onde foi em 1944
para tirar o sétimo ano de liceu, actual 12ºano, que
entrou no mundo do associativismo. As ideias com
que se debatia ainda no Pico ganharam forma. “Eu
sou filho de um bom carpinteiro e sempre vivemos
uma vida sem passar grandes necessidades, mas ti-
nha essa consciência. Mal cheguei ao Continente en-
volvi-me no MUD/Juvenil, como tesoureiro”.
A PIDE acabaria por proibir o movimento. A sede seria
fechada pela Guarda Nacional Republicana, mas, pou-
co depois, Emílio Ribeiro entrava noutra associação, a
Sociedade Juvenil dos Autodidactas Portugueses. “Era
um grupo de malta preocupada, rapazes e raparigas
da mesma idade, que se reunia, liderado por um ad-
Guerra, e que repousam na sua maior parte nesta ter- A sério, usando os diversos recursos, promovendo
ra da Bélgica, 1914 – 1918”. retornos sociais e económicos, fazendo - apenas e
Não foi preciso mais para, ao ver depois na TV um do- só - o que os outros já fazem, com coisas que não
cumentário sobre a I Guerra Mundial, recordar esta lá- são menos interessantes, sobretudo se bem enqua-
pide e sentir, de modo muito mais violento do que an- dradas.
“santo amaro”
as agonias
do enjoo
Um Bom
Serviço Público
A minha primeira memória do que fossem funcio- rante os pobres e humilhados, descalços e de chapéu
nários públicos ficou irremediavelmente presa às “ra- na mão, punham e dispunham da vida de cada um,
parigas da assistência”, que por finais dos anos cin- quer se tratasse de pagar impostos e derramas, de re-
quenta e pelos sessenta adiante – que é aonde me gistar terras e casamentos, ou de distribuir os benefí-
chega a dita memória – trabalhavam naquilo que o cios da assistência social.
Estado Novo dava como Assistência Social, e que era Mas, como tudo, os tempos foram passando. E eu
uma espécie de caridade do governo que apoiava próprio, de certa maneira – como professor da Uni-
uma parte dos mais pobres (ou uma parte da classe versidade –, sou um funcionário público e, é claro, fre-
média urbana que, substituindo-se aos pobres dos quentador de uma quantidade de serviços públicos –
meios rurais, lá usavam do seu direito à cunha jun- de entre os quais destacarei, hoje, o Serviço de Finan-
to das suas parentes ou conhecidas que trabalhavam ças de Angra do Heroísmo, por meio da sua Chefe, a
na assistência) no acesso aos cuidados mínimos de Sr.ª D. Isaura Silva Evangelho.
saúde. Lembro-me – como se lembrará ainda mui- E pelas melhores razões: quis o acaso da minha vi-
ta gente – do quanto cramavam as pessoas da Ser- da atribulada que eu tivesse que contactar estes ser-
reta (que eram as que eu conhecia) contra os traba- viços, a fim de me ser explicada uma situação fiscal
lhos que era conseguirem receber alguma ajudinha que eu não conseguia entender. E fi-lo pelo meio ca-
da assistência, sendo certo que a maioria dos po- da vez mais em uso nos tempos que correm: por cor-
bres das freguesias adoeciam e morriam, novos ain- reio electrónico – ainda que com a secreta descon-
da mas já parecendo terrivelmente velhos, sem qual- fiança de que, provavelmente, nunca receberia qual-
quer apoio, nas suas casas, porque não podiam pa- quer resposta. Mas recebi-a: por correio electrónico,
gar o Hospital que, ainda por cima, ficava muito lon- no mesmo dia, e assinada pela Chefe do Serviço.
ge, na cidade. Delicada, esclarecedora, profissional.
Nesses tempos, como ainda hoje em muitas partes Porém, como ainda me restasse uma dúvida, respon-
malditas deste mundo em que vivemos, morria-se de di a esta resposta – tendo obtido nova resposta no es-
males que não tinham nome. Morria-se de tristeza. paço de algumas horas. E fi-lo outra vez ainda, e ou-
Morria-se à míngua de tratamento. Na paz de Deus. E, tra, até ficar tudo esclarecido – e sempre com respos-
como se dizia surdamente, de entre os xailes e cachi- tas prontas e claras.
nés negros das viúvas, perante a má criação das rapa- Então, de repente, apercebi-me de que o meu País,
rigas da assistência, que todos os dias recusavam, co- e a minha Região, em matéria de atendimento em
mo se fosse delas o dinheiro, uma ajuda aos mais po- serviços públicos, entraram definitivamente na civili-
bres dos pobres. zação da modernidade: com a sua competência pro-
Essas raparigas, apesar de meras fantasias para mim fissional, a Chefe do Serviço de Finanças de Angra do
fotografia antónio araújo
(eu nunca vira nenhuma, apenas registava o asco com Heroísmo apagou-me, de vez, a terrível memória que
que ouvia as pessoas falarem delas), encarnavam na ainda me aflorava a respeito do que fossem funcioná-
minha infância aquilo que, anos mais tarde, eu viria a rios públicos.
entender como os funcionários públicos: umas pesso- Ao ponto de até me apetece rezar por alma das mal-
as pagas pelo governo e que, azedas e malcriadas pe- fadadas raparigas da assistência…
Cultura no digital
quivos fonográfico e de fotografia, inventário do pa- gramas de cantorias, danças de Carnaval, “pezinhos” e
trimónio imóvel da Região, documentação para estu- desgarradas de folclore que foram recolhidos em me-
dos genealógicos, teatro popular e património suba- ados do século passado. Existem vários casos de pes-
quático. soas que nos contactam para nos deixar informação
Com postos de consulta na sede, em Angra do Hero- que depois é disponibilizada para consulta do públi-
ísmo, na Biblioteca Pública de Ponta Delgada e Mu-
seu de São Jorge, o Centro de Conhecimento dos Aço-
res deverá chegar a todas as ilhas através de parcei-
ras com as estruturas que integram a rede regional de
museus e bibliotecas.
A directora do Centro de Conhecimento dos Açores,
Filomena Barcelos, assegura que existe um público di-
versificado e interessado na pesquisa da informação
que vai desde dos estudantes até a investigadores e
académicos de diferentes áreas.
“Recebemos muitas solicitações para disponibilizar in-
formação através da Internet sobre questões relacio-
nadas com genealogia ou de obras de autores açoria-
nos. Por vezes, também recebemos pedidos de infor-
mação sobre os Açores que são de carácter turístico.
Pretendemos disponibilizar a informação todo o tipo
de público e não apenas aos investigadores. No se re-
fere à Internet não está apenas disponível para con-
sulta a documentação que está abrangida pelos direi-
tos de autor ou que ainda não se encontra digitaliza-
da”, refere.
Para além de ser um repositório de diversa informa-
ção regional, o Centro de Conhecimento dos Aço-
res também promove conferências e acções de for- co. Por outro lado, sempre que temos conhecimento
mação que permitem a sua promoção junto do pú- que existe material com interesse para a Região que
blico. se encontra à venda tentamos adquiri-lo”, afirmou.
“Temos utilizado todos os meios que temos ao nosso Há cerca de duas semanas, a direcção regional da Cul-
alcance para divulgar as actividades que o Centro de tura adquiriu numa leiloeira de Lisboa um conjunto
Conhecimento dos Açores tem desenvolvido, de mo- de cartas e postais do maestro jorgense Francisco La-
do a que as pessoas possam encontrar nele uma for- cerda.
ma de acesso a determinados documentos digitaliza- No entanto, Vasco Pereira da Costa reconhece que
dos que, devido ao seu estado de conservação, não muito há ainda para fazer numa área onde existe vas-
podem ser manuseados nas bibliotecas ou nos arqui- ta informação que pode ser do interesse do público.
O Centro de Conhecimento dos tro ou através da internet. O objec- vos”, adiantou Filomena Barcelos. “Sabemos que este trabalho vai levar algum tempo.
Por outro lado, o Centro de Conhecimento dos Açores Temos a preocupação de disponibilizar o mais rapi-
Açores reúne diversos de docu- tivo é facilitar o acesso a documen- tem editado algumas obras em papel e formato digital damente possível toda a informação que não estava
das quais se destaca a “Fenix Angrence ” (parte gene- até agora ao alcance do público por diferentes razões.
mentos de interesse cultural e his- tos considerados relevantes para alógica) do padre Manuel Luís Maldonado. Julgamos que o Centro de Conhecimento dos Açores
Estão já disponíveis para consulta do público a digita- pode desenvolver uma actividade complementar em
tórico. Uma boa parte desse acer- a cultura e história dos Açores e lização de documentos para trabalhos na área da ge- relação às bibliotecas e arquivos regionais. Temos a
nealogia das ilhas de São Jorge, Flores e Corvo e de- mais-valia que é possibilidade de disponibilizar parte
vo está digitalizado e pode ser con- que até agora estiveram guardados corre o trabalho de transposição para formato digital significativa da informação na Internet o que permite
de documentos genealógicos do investigador micae- uma consulta fácil por parte do público em geral e das
sultado na rede de postos do cen- sem possibilidade de consulta. lense Carlos Machado. comunidades escolares”, concluiu.
CONFLITUOSIDADES
A CIDADE E as serras
É histórica a incompreensão dos vivemos “seria bem pior em todos os sectores da eco-
nomia, já que a agricultura gera riqueza para todos, já
cidadãos das urbes em relação aos que é responsável pela gestão de quase 85 por cento
do território nacional e de praticamente todo o terri-
rurais, e ainda hoje se mantém in- tório dos Açores”.
BENJAMIM & HEITOR para este desafio. Claro que é complicado estar em úl-
timo, mas o grupo tem um espírito positivo, o que aju-
vencer a próxima edição da Série Açores”.
“Admito que é uma responsabilidade acrescida para
Sonhos de leão
da a enfrentar as dificuldades”, prossegue, num dis- jogadores com a nossa idade vestir a camisola de um
curso pleno de maturidade. clube como o Lusitânia na Segunda Divisão, mas com
“Podemos garantir aos adeptos do Lusitânia uma ati- trabalho e dedicação tudo se consegue”, nota Benja-
tude digna até ao fim. Jamais vamos baixar os braços, mim Vicente.
mas sim dar o máximo domingo a domingo”, reforça, Heitor Machado volta a entrar na conversa para dar a
Os dois jogadores mais novos da Se- A situação financeira e desportiva que o Lusitânia em perfeita sintonia com Benjamim Vicente. receita que qualquer jovem deve seguir, caso preten-
atravessa permitiu o lançamento na alta-roda daque- O promissor atleta dá conta da ambição que lhe vai na da vingar na modalidade:
gunda Divisão Nacional, Benjamim Vi- les que são os dois jogadores mais jovens a evoluir no alma. “Quem anda no futebol pretende sempre mais. “O respeito para com o clube e as pessoas, desde trei-
Campeonato Nacional da Segunda Divisão – Benja- É com elevado orgulho que represento o Lusitânia, nadores a directores, é fundamental, tal como traba-
cente e Heitor Machado, estão no SC mim Vicente e Heitor Machado, ambos com 17 anos. mas não escondo o desejo de um dia dar o salto para lhar com afinco. Não basta ser bom de bola para ter
Heitor fez todo o seu percurso desportivo no emble- a Primeira Liga. Espero realizar o sonho de ser profis- sucesso no futebol”.
Lusitânia de alma e coração mas am- ma da rua da Sé. Campeão de infantis e iniciados, su- sional de futebol”. “É óbvio que também gostamos de sair com os ami-
biu directamente dos juvenis para os seniores. Joga a A humildade é um traço da personalidade de Heitor gos, mas desde que a época começou ficou mais com-
bicionam os grandes palcos do fute- líbero/central, mas pode actuar noutras posições. Machado, o mesmo acontecendo, aliás, com Benja- plicado. Agora, não entendemos isso como um sacrifí-
Benjamim Vicente é médio de origem. Começou no mim Vicente. cio”, apresta-se a acrescentar Benjamim Vicente.
bol luso. Ganhar experiência é o ob- Marítimos de São Mateus e transitou para os “leões” “Queremos agradecer aos elementos mais experientes Em jeito de conclusão, Heitor e Benjamim recordam
quando era infantil do segundo ano. Sagrou-se cam- do plantel. Jogadores como o Duarte Melo (inteligên- os treinadores com quem trabalharam e deixam um
jectivo imediato destes jovens de ape- peão de infantis, iniciados e juvenis ao serviço do gré- cia), Veredas (classe), Alex (entrega), David (boa-dispo- agradecimento muito especial ao técnico João Salce-
mio leonino. sição), Piguita (carácter) e Vítor Vieira (um senhor) têm das. “Teve a coragem de apostar em nós, transmitin-
nas 17 anos de idade. “Estamos a viver uma experiência bastante agradável. O sido fundamentais na evolução dos mais novos”, diz do-nos confiança”.
sugestões tiro&queda
LIVROS Párthicos” é o seu pri-
meiro romance policial.
A Conspiração dos
Párthicos Exposições
Bertrand Lançon
Europress “Corpo Intermitente” é o
334 Páginas título de uma mostra de
arte contemporânea pa-
tente no Museu de An-
Roma, 373 depois de gra, até 20 de Abril.
Cristo. Membro de uma Uma exposição de pin-
das mais antigas famí- tura da autoria de Dimas
lias senatoriais, Festus re- Simas Lopes está patente
gressa de uma longa es- na Carmina Galeria, até 4
tadia através do Império de Maio.
onde o seu pai o enviou “Tesouros Marinhos” é
para fazer a sua educa- o título de uma exposi-
ção. ção de conhas de Augus-
Casado com a deslum- to Veiga patente no Mu-
brante e perspicaz Fla- seu da Graciosa, até 20
mínia, que espera um de Março.
feliz acontecimento,
desfruta de uma exis- Cinema
tência agradável onde
os bons vinhos e os pra- “O Comboio das 3 e 10”
tos refinados (fricassé é o filme em exibição no
de porco com damas- Centro Cultural de Angra,
cos, caçarola de coelho até quinta-feira, dia 20,
gratinado com courge- pelas 21h00. Hoje, do-
te) abundam. mingo, o filme é apre-
Mas esta paz é de curta uma verdade que com- História da Antiguidade sentado às 18h00 e às
duração. Homens são en- plicará talvez mais do tardia na Universidade 21h00.
contrados mortos, com que ele espera... de Brest. Publicou já cer- O Centro Cultural de An-
os globos oculares vaza- Historiador fora de série, ca de uma dezena de li- gra apresenta hoje, do-
dos e a língua cortada. Bertrand Lançon ensina vros. A “Conspiração dos mingo, pelas 15h00,
A investigação é confiada “Uma História de Encan-
ao jovem recentemente tar”.
nomeado adjutor. O as- O Centro Cultural de An-
sunto parece comprome- gra apresenta sábado, dia
ter os médicos e alguém 22, pelas 21h00, “Swee-
muito próximo por quem ney Todd: O Terrível Bar-
ele nutre um afecto pro- beiro de Fleet Street”.
fundo. O Auditório do Ramo DIÁRIO INSULAR - Ficha Técnica: Propriedade: Sociedade Terceirense de Publicidade, Lda., nº. Pessoa Colectiva: 512002746 nº. registo título 101105 Jornal diário de manhã Composição
Neste romance policial, o Grande apresenta hoje, e Impressão: Oficinas gráficas da Sociedade Terceirense de Publicidade, Lda. Sede: Administração e Redacção - Avenida Infante D. Henrique, n.º 1, 9701-098 Angra do Heroísmo Terceira
autor enreda-nos na Ro- domingo, pelas 18h00, - Açores - Portugal Telefone: 295401050 Telefax: 295214246 diarioins@mail.telepac.pt | www.diarioinsular.com Director: José Lourenço Chefe de Redacção: Armando Mendes Redacção:
ma do século IV, agitada “Call Girl”. Hélio Jorge Vieira, Fátima Martins, Vanda Mendonça, Henrique Dédalo, Rui Messias e Helena Fagundes Desporto: Mateus Rocha (coordenador), Luís Almeida, Daniel Costa, José Eliseu
pela proliferação de sei- O Auditório do Ramo Costa, Jorge Cipriano e Carlos do Carmo. Artes e Letras: Álamo Oliveira (coordenador) Colaboradores: Francisco dos Reis Maduro Dias, Ramiro Carrola, Claudia Cardoso, Luís Rafael do
tas e pelas conspirações Grande apresenta sexta e Carmo, Luiz Fagundes Duarte, Gustavo Moura, Francisco Coelho, José Guilherme Reis Leite, Ferreira Moreno, António Vallacorba, Diniz Borges, Bento Barcelos, Jorge Moreira, Duarte Frei-
de todos os tipos. O nos- sábado, dias 21 e 22, pe- tas, Guilherme Marinho, Daniel de Sá, Soares de Barcelos, Cristóvão de Aguiar, Vitor Toste, Luis Filipe Miranda, Paulo Melo e Fábio Vieira Fotografia: António Araújo, Rodrigo Bento, João
so herói avança pouco a las 21h00, “O Comboio Costa e Fausto Costa Design gráfico: António Araújo. Agência e Serviços: Lusa Edição Electrónica: Isabel Silva Sócios-Gerentes, com mais de 10% de capital: Paula Cristina Lourenço,
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pouco pelo caminho de das 3 e 10”. José Lourenço, Carlos Raulino, Manuel Raulino e Paulo Raulino. Tiragem desta edição: 3.500 exemplares,; Tiragem média do mês anterior: 3.500 exemplares; Assinatura mensal: 11 euros
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