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FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema respiratório

Função:

Remoção de quantidades adequadas de CO2 do


sangue que chega à circulação pulmonar e o
fornecimento de níveis convenientes de O2
aos tecidos que privam com a circulação do
sangue que saí dos pulmões
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Insuficiência respiratória

• Incapacidade do aparelho respiratório em


cumprir com as funções, como órgão essencial
nas trocas gasosas

• Incapacidade do aparelho respiratório para


manter a PaO2 e PaCO2 em níveis adequados

PaO2 PaCO2
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Insuficiência respiratória

• PaO2 < 80 mmHg (<40 anos)

• PaO2 < 70 mmHg (>40 anos)

• PaCO2 > 45 mmHg


FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Insuficiência respiratória

PARCIAL GLOBAL

PaO2 ↓ PaO2 ↓
PaCO2 N PaCO2 ↑
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Insuficiência respiratória parcial
1. Grupo de alvéolos parcialmente ocupados

2. Vias aéreas parcialmente ocupadas


– Asma
– DPOC
– Pneumonia intersticial

3. Alvéolos atingidos deixam de ser completamente


ventilados, mas continuam a ser perfundidos
– Atelectasia
– Edema pulmonar
– Pneumonia extensa
– Shunt intracardíaco
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Insuficiência respiratória global

1. Aumento de produção de CO2


• Aumento do trabalho respiratório
• Hipermetabolismo (sépis)
• Acidose orgânica
• Alimentação hipercalórica

2. Aumento da fracção de espaço morto


• Doença obstrutiva das vias aéreas
• Doença do interstício pulmonar em fase avançada
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Insuficiência respiratória global
3. Hipoventilação (↓ da ventilação / minuto)
• Depressão funcional
– Alcalose metabólica hipoclorémica
– Fármacos (narcóticos, sedativos)
– Hipotiroidismo grave
• Lesão dos neurónios respiratórios
– Alteração do sistema neuromuscular
– D. Guillain Barré
– Esclerose lateral amiotrófica
– Miastenia gravis
• Síndrome de obesidade
• Fadiga muscular
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Diagnóstico

Gasimetria:

• pH
• PaO2 (pressão parcial de O2)
• PaCO2 (pressão parcial de CO2)
• HCO3
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

Alterações primárias do Equilíbrio ácido-base

pH PaCO2 HCO3
7,36 a 7,44 36 a 44 mmHG 22 a 26 mEq/L

Acidose
Respiratória
Alcalose
Respiratória
Acidose
Metabólica
Alcalose
Metabólica
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Alterações primárias do Equilíbrio ácido-base

• Os mecanismos de compensação limitam, mas não


impedem totalmente as alterações do pH

– O HCO3 raramente desce abaixo de 12 mEq/L para


compensar a Alcalose Respiratória

– O HCO3 raramente ultrapassa os 45 mEq/L em


resposta à Acidose Respiratória

– A PaCO2 geralmente não ultrapassa os 55 mmHg na


compensação da Alcalose Metabólica
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Alterações primárias do Equilíbrio ácido-base

• O pH normal ou desviado no sentido contrário, ao


esperado pela alteração primária, aponta para um
Alteração Mista

Acidose Metabólica + Alcalose Metabólica

(Cetoacidose diabética + Vómitos abundantes)


FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Acidose Respiratória

• Obstrução das vias aéreas


– DPOC
– Asma
• Depressão do centro respiratório
– Barbitúricos Eliminação
– Sedativos deficiente de
– Mixedema CO2
– Apneia do sono
• Doença neuromuscular

• Hipercatabolismo Excesso de
• Administração de HCO3 produção de
• Alimentação parentérica inadequada CO2
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Alcalose Respiratória
• Hipóxia
– Altitude
– Pneumonia
– Asma
– Embolia pulmonar
– Fibrose pulmonar
– Cardiopatias cianosantes

• Estímulo do centro respiratório


– Febre
– Ansiedade
– Intoxicação por salicilatos
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Monitorização laboratorial

• Hemograma

• Função hepática

• Função renal

• Ionograma

• Gasimetria
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Diagnóstico diferencial

• Insuficiência cardíaca

• Alcoolismo crónico

• Síndromes psicóticos

Atitude terapêutica
• Assegurar via aérea

• Manter PaO2 > 60 mmHg ou SatO2 > 90%


FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

• Ionograma

Compreende a determinação dos electrólitos:

• De carga positiva

– os catiões Na+, K+

• De carga negativa

– o anião Cl-
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
• Sódio (Na+)
É o catião major do espaço extra-celular
Importante:
– na manutenção da pressão osmótica
– no balanço electrolítico
– na manutenção do equilíbrio ácido-base

• Potássio (K+)
É o catião major do espaço intra-celular
Tem grande importância na actividade do músculo cardíaco
Obtém-se falsos aumentos plasmáticos se houver:
– actividade muscular na colheita (↑ 10 a 20%)
– soro (pela rotura de plaquetas no processo)
– hemólise
– trombocitose e/ou leucocitose
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
• Sódio (Na+) – V. Ref.: 136 a 145 mmol/L
Aumentos (Hipernatrémia) > 150 mmol/L
Insuficiência cardíaca congestiva
Doença hepática (ascite)
Doença renal (Síndrome nefrítico)
Coma diabético, depois de tratamento com insulina
Desidratação
Síndrome de Cushing
Algumas lesões cerebrais

Diminuições (Hiponatrémia) < 136 mmol/L


Acidose metabólica
Poliúria severa
Doença de Addison
Diarreia
Algumas doenças tubulares renais
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
• Potássio (K+) – V. Ref.: 3.5 a 5.0 mmol/L

Aumentos (Hiperkaliémia) > 5,0 mmol/L

Insuficiência renal crónica


Acidose tubular renal

Diminuições (Hipokaliémia) < 3,5 mmol/L

Vómitos e diarreias prolongadas


FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
• Cloro (Cl-)
É o mais importante anião do espaço extra-celular, que
contrabalança o Na+ e varia em proporção inversa com
o ião bicarbonato
No sangue, 2/3 estão no plasma e 1/3 no interior do GVs
Se após a colheita não houver rápida separação do soro ou
plasma, obtém-se falsos aumentos de CL-
Importante:
– Na regulação da pressão osmótica, que controla a distri-
buição da água pelas células, plasma e fluidos intersticiais
– Na manutenção da neutralidade eléctrica
– E função tampão (quando O2 entra no GV ele sai por troca
com o bicarbonato)
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
• Cloro (Cl-) – V. Ref.: 98 a 107 mmol/L

Aumentos:

Desidratação
Diminuição do fluxo sanguíneo renal (ICC)
Tratamento com elevada ingestão de cloretos

Diminuições:

Pielonefrite crónica (promove a perda)


Acidose metabólica (diabetes e falência renal com
produção de ácidos orgânicos)
Vómitos
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
• Prova do suor

O teor de cloretos no suor determina-se, em crianças, para


despiste ou diagnóstico da fibrose quística

A pele é sujeita á estimulação pelo nitrato de pilocarpina,


num processo designado de iontoforese

Crianças afectadas apresentam valores > 60 mmol/L


FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
DPOC

• Doença caracterizada por uma limitação do fluxo aéreo,


que não é completamente reversível
Esta limitação é progressiva e está associada a uma
resposta inflamatória anormal a partículas ou gases
nocivos

• Pode ser devida a combinações variadas de doenças das


vias aéreas e enfisema
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
INFLAMAÇÃO

Obstrução das vias aéreas

Hiperinsuflação Aumento do trabalho Alteração da


Pulmonar respiratório distribuição da
ventilação
Fadiga dos músculos
respiratórios
Ventilação Alteração
desperdiçada relação V/Q
Hipoxémia
Hipercápnia
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
DPOC

Predomínio de Enfisema Predomínio de Bronquite

. Dispneia de esforço . Dispneia de esforço de


agravamento progressivo

. Tosse seca . Tosse com expectoração


mucosa > 3 meses
durante 2 anos

. Insuficiência cardíaca
direita
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Diagnóstico

• Clínica
• Laboratório
– Poliglobulia
– Exclusão de outras patologias
– Gasimetria

• Provas de função respiratória


• TAC
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Asma

Doença crónica de etiologia heterogénea, caracterizada


pelo aparecimento de episódios recorrentes de
obstrução das vias aéreas, devido a uma resposta
aumentada da árvore traqueo-brônquica a estímulos
diversos
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Diagnóstico

• Clínica
• Provas de sensibilidade cutânea
• Laboratório
– IgE total
– IgE específica
– Eosinofilia
– Triptase
– Eosinophil cationic protein (ECP)
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Diagnóstico laboratorial

• IgE específica
– Identificar os alergenos responsáveis
– Monitorizar a exposição
– Monitorizar a imunoterapia
– Boa correlação com a clínica

• Eosinofilia
– No sangue periférico
– Presença no muco nasal
– Presença na expectoração
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Diagnóstico laboratorial

• Triptase

– Resulta da desgranulação dos mastócitos na mucosa


brônquica
– Níveis elevados em lavado brônquico
– Idem, no soro
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
Diagnóstico laboratorial

• ECP

– Proteína granular do eosinófilo libertada por acção


dos mediadores da reacção inflamatória
– Alto potencial citotóxico para o epitélio
– Níveis aumentados na expectoração e nos lavados
bronco-alveolar e nasal
– Idem, no soro
– Boa correlação com a clínica e quadro inflamatório
da asma (monitorização)

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