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E EXTENSÃO - FUNEP
Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/nº - Bairro Rural
CEP 14884-900 - Jaboticabal, SP – CNPJ: 50.511.286/0001-48
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FUNDAÇÃO DE APOIO A PESQUISA, ENSINO
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APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. A OCUPAÇÃO URBANA IRREGULAR EM ITAPECERICA DA SERRA
2.1. Contexto histórico
2.2. Situação atual de ocupação urbana subnormal em Itapecerica da Serra
2.2.1 Assentamentos Subnormais Precários
2.2.2 Assentamentos Subnormais Não-Precários
2.3. Elementos para a indicação de tendências da ocupação irregular no município.
2.3.1. Tipologias de ocupação quanto ao porte
2.3.2. Tipologias de ocupação quanto à localização no município
2.3.3. Possibilidade de expansão das ocupações irregulares
3. AS ÁREAS DE RISCO NO MUNICÍPIO
3.1. Riscos associados a movimentos de massas (escorregamentos e solapamentos) e a
erosão.
3.2. Riscos associados a enchentes, inundações e alagamentos.
3.3. Riscos associados à contaminação do solo e da água por lançamento indevido de
águas servidas e esgoto.
4. A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E AMBIENTAL INCIDENTE SOBRE A ÁREA A SER
MONITORADA
4.1 Competências Normativas
4.2. Normativos Federais
4.3. Normativos Estaduais
4.4. Normativos Municipais
5. A AÇÃO DE FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E PREVENÇÃO DE OCUPAÇÕES EM
ÁREAS DE RISCO E DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
5.1. A legislação que regulamenta a ação
5.1.1. Fiscalização: o Poder de Polícia do Direito Administrativo e a ótica do Direito
Urbanístico e Ambiental
5.1.2. A organização institucional da fiscalização quanto aos órgãos executores
5.2. O quadro atual da ação de fiscalização sobre a ocupação urbana no município.
5.3. Parcerias e suportes
6. SÍNTESE DO CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA E
RESULTADOS DA 2ª OFICINA TÉCNICA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
7. Anexos
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1. INTRODUÇÃO
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No. de Assentamentos
Período de Início %
Subnormais Precários
Dec. 40 01 1,6
Dec. 60 04 6,5
Dec. 70 06 9,8
Dec. 80 24 39,3
Dec.90 14 22,9
Datas imprecisas 12 19,7
Quadro 1 . Data de início de ocupação em assentamentos subnormais precários por década.
Fonte: PMIS/URBIS, 2006.
No. de Loteamentos
Período %
Aprovados
Dec. 40 01 1,0
Dec. 50 08 8,5
Dec. 60 21 22,3
Dec.70 54 57,4
Dec. 80 07 7,4
Dec. 90 01 1,0
Dec. 2000 02 2,1
Quadro 2 - Loteamentos aprovados por década. Fonte: PMIS/URBIS, 2007.
Quadro 3 – Concentração de habitantes no sul do município de São Paulo. Fonte: GROSTEIN, 2001.
Favela 34 56,6
Loteamento Clandestino 21 35
Loteamento Irregular 05 8,3
Quadro 4– Tipologia de assentamentos subnormais em Itapecerica da Serra. Fonte: PMIS/URBIS, 2006 e 2007.
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Área Pública de Uso Comum do Povo 26 76,5
Figura 1. Áreas públicas localizadas em Julho de 2006. Fonte: Secretaria de Obras e Serviços
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01 Loteamento Estrada João 1989 398 * Área particular 4 setores com 30 moradias
Clandestino Mirante da Rodrigues de *Área de proteção em risco de escorregamento
Lagoa Moraes aos mananciais
01 Favela Guatemala I, II, Rua Jorge Fadlo 1985 500 *Área pública de uso 1 setor com 3 moradias em
III e IV comum do povo risco de escorregamento
*Área de proteção
aos mananciais
01 Favela Formosa Rua Formosa Década de 118 *Área pública de uso -
80 comum do povo
*Área de proteção
aos mananciais
01 Favela Vila Nova York Rua Nova York Década de 26 *Área particular -
80 *Área de proteção
aos mananciais
01 Favela Próximo ao Estrada João IC 1966/ 34 *Área pública de uso -
Fórum Rodrigues de IPMIS comum do povo
Moraes década de *Área de proteção
80 aos mananciais
01 Favela na Sub-área de Estrada João 1990 23 *Área particular Risco de inudação (margem
invasão Mirante da Rodrigues de *Faixa de proteção de córrego)
Lagoa Moraes ambiental
03 Favela Jd. Sampaio I, Estrada da Década de 130 *Área pública de uso 4 setores com 27 moradias
II, III, IV e V Represinha 60 comum do povo em risco de escorregamento /
*Faixa de proteção Risco de inundação
ambiental
03 Favela Jd. Nisalves I, Rua Benedito 1987 151 *Área pública de uso Risco de deslizamento/ Risco
II, III, IV e V Antonio comum do povo de inundação
Gonçalves *Faixa de proteção
ambiental
03 Favela Jd. Paraíso I e Rua Pedra Mole Década de 60 *Área pública de uso Três setores com 25
III e R:Álvaro de 80 comum do povo moradias em risco de
Almeida Leme *Faixa de proteção escorregamento / Risco de
ambiental inundação
03 Favela Jd. Paraíso II e Rua Álvaro de Década de 42 *Área pública de uso Dois setores com 8 moradias
IV Almeida Leme e 80 comum do povo em risco de escorregamento
Estrada da *Área de proteção
Represa aos mananciais
04 Loteamento Rua das Colinas 1990 65 *Área particular Risco de deslizamento
Clandestino Estrada *Área de proteção
do Refúgio permanente - primeira
categoria (APP - mata
nativa)
04 Favela Jd. Marilú I e II Rua Itamar 1995 20 *Área pública de uso
comum do povo
*Área de proteção
aos mananciais
04 Favela Jd. Palmeiras I Rua Norvalino de Década de 56 *Área pública de uso
e II Moraes 80 comum do povo 5 setores com 16 moradias
*Área de proteção em risco de escorregamento.
aos mananciais
04 Favela Jd. São Marcos Rua Turim Década de 83 *Área pública de uso 3 setores com 26 moradias
I, II e III 70 comum do povo em risco de escorregamento
*Área Proteção
Permanente - 1a.
Categoria
05 Favela Vila Geni I e II Rua Coxim e Rua 1990 37 *Área pública de uso 1 setor com 5 moradias em
Anastácio comum do povo risco de escorregamento /
*Faixa de proteção Risco de inundação
ambiental
05 Favela Jd. Itapecerica Rua Mirangaba 1985 61 *Área pública de uso 3 setores com 12 moradias
I, II e III comum do povo em risco de escorregamento /
*Faixa de proteção Risco de inundação
ambiental
05 Favela Jd. Sta. Amélia Rua Sta. Maria Década de 20 *Área pública de uso 4 setores com 12 moradias
Goretti 70 comum do povo em risco de escorregamento/
*Área de proteção Risco de inundação
aos mananciais
05 Favela Eduardo Av. Eduardo IC 1974 / 53 *Área particular Risco de inudação (margem
Roberto Daher Roberto Daher IPMIS 1990 *Faixa de proteção de córrego)
ambiental
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06 Favela Recreio Rua Pereira 1972 75 *Área pública de uso Risco de inudação (margem
Campestre Barreto comum do povo de córrego)
*Área Proteção
Permanente - 1a.
Categoria
07 Loteamento Av. Soldado PM 1990 37 *Área particular Risco de inundação
Clandestino Valter Gilberto *Faixa de proteção (margem de córrego)
Feichtinger Augustinho ambiental
07 Favela Jd. Cinira I, II e Av: Getúlio Década de 113 *Área pública de uso 1 setor com 2 moradias em
III Vargas 80 comum do povo risco de escorregamento
*Área de proteção
aos mananciais
07 Favela Chácara Sta. Rua Soledade Década de 83 *Área particular Risco de inundação
Maria Minas 80 *Faixa de proteção
ambiental
07 Favela Jd. Idemori Estrada dos 1996 21 *Área pública de uso cerca de 20 moradias com
Guatambús comum do povo risco de solapamento; 1
*Faixa de proteção moradia em risco de
ambiental escorregamento /Risco de
inundação (margem de
córrego)
07 Favela Av. Gilberto Av. Soldado PM 1996 25 * Área particular
Agostinho Gilberto *Área de proteção
Augustinho aos mananciais
08 Loteamento Rua Thomás 1998 24 * Área particular Risco de deslizamento
Clandestino Siegfried Gandarela *Área de proteção
e Cláudio aos mananciais
08 Favela Jd. São Pedro Rua Martins Década de 110 *Área pública de uso 7 setores com 42 moradaias
80 comum do povo em risco de escorregamento /
*Faixa de proteção margem de córrego
ambiental
08 Favela Vila do Sapo Estrada João 1965 44 *Área particular Risco de inudação (margem
Rodrigues *Área de proteção de lagoa)
permanente - primeira
categoria
09 Loteamento Rua Soraia 1989 346 *Área particular Um setor com 6 moradias em
Clandestino Jd. Carmo *Faixa de proteção risco de escorregamento; 14
I ambiental moradias com risco de
APP - nascente/ inundação e solapamento ;
córrego e faixa DER Risco de contaminação
09 Loteamento Rua São José 1992 674 *Área particular
Clandestino Jd. Carmo *Área de proteção
II permanente - primeira
categoria (/ APP -
nascente)
09 Loteamento Estrada Abias da IC 1991 / 175 *Área particular
Clandestino Chácara Silva IPMIS1986 *Faixa de proteção
Balbina I ambiental (APP -
córrego)
09 Loteamento Estrada Abias da 1989 221 * Área particular Risco de alagamento
Clandestino Chácara Silva *Área de proteção
Balbina II aos mananciais
09 Loteamento Rua Sergipe IC 1955 / 1790 *Área particular Risco de deslizamento/ Risco
Clandestino Horizonte IPMIS 1991 *Área de proteção de inundação (margem de
Azul I e II (parte) permanente - primeira represa)
categoria
09 Loteamento Irregular Rua Ester 1990 264 * Área particular -
Jd. Nogueira Glaudine Teodoro *Área de proteção
aos mananciais
09 Loteamento Irregular Av. Pres. Arthur 1988 237 3 setores com 16 moradias
Jd. Analândia II Bernardes *Área particular em risco de escorregamento/
*Faixa de proteção Risco de inundação (margem
ambiental de córrego)
09 Loteamento Irregular Rua Jatobá 1991 146 * Área particular Risco de deslizamento
Jd. Horacina *Área de proteção
aos mananciais
09 Favela Jd. Jacira I, II, Estrada do M`Boi 1985 220 *Área pública de uso 1 setor com 30 moradias em
III e IV Mirim comum do povo risco de escorregamento/
*Faixa de proteção Risco de inudação (margem
ambiental de córrego)
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09 Favela Chácara Rua Solimões 1988 144 *Área pública de uso 1 setor com 9 moradias em
Macedo comum do povo risco de escorregamento
*Área de proteção
aos mananciais
09 Favela Jd. Sônia Maria 1974 115 *Área pública de uso Risco de deslizamento/ Risco
I e II comum do povo de inundação
*Faixa de proteção
Rua Beija- flor ambiental
09 Favela Carmo II . Década de 85 *Área particular Risco de inundação
90 *Faixa de proteção
Rua Guarani ambiental
09 Favela das Áreas de Rua Iguatemi IC 1981 / 54 *Área pública de uso -
recreação do Pq. São IPMIS 1984 comum do povo
Lourenço *Área de proteção
aos mananciais
09 Favela Morro da Rua Iguatemi IC 1989 / 58 *Área pública de uso -
Formiga IPMIS 1990 comum do povo
*Área de proteção
aos mananciais
09 Favela Morro da Rua República 1988 174 *Área pública de uso Risco de deslizamento
Mandioca comum do povo
*Área de proteção
aos mananciais
10 Loteamento Rua Agenor IC 1978 / 402 4 setores com 32 moradias
Clandestino Jd. Vieira da Silva IPMIS 1984 *Área particular em risco de escorregamento/
Pelúcio I e II *Faixa de proteção Risco de inundação (margem
ambiental de córrego)
10 Loteamento Rua Felipe 1989 277 Risco de deslizamento /
Clandestino Jd. Mendes Risco de inundação (margem
Stroleise I Rodrigues *Área particular de córrego)
*Faixa de proteção
ambiental
10 Loteamento Rua Rogério 1995/1996 134 Risco de deslizamento /
Clandestino Jd. Pedro de *Área particular Risco de inundação (margem
Stroleise II Andrade *Faixa de proteção de córrego)
ambiental
10 Loteamento Rua São José 1989 32 * Área particular -
Clandestino Pq. Novo *Área de proteção
Mundo aos mananciais
10 Loteamento Rua dos 1981 19 * Área particular -
Clandestino Rua dos Tomilheiros *Área de proteção
Tomilheiros aos mananciais
10 Loteamento Rua Três Chaves IC 1990/ 115 *Área particular
Clandestino Três IPMIS 1988 *Faixa de proteção
Chaves ambiental (APP -
córrego )
10 Loteamento Rua Juruan Década de 238 *Área particular
Clandestino Jd. 40 *Faixa de proteção
Crispim ambiental (APP -
córrego )
10 Loteamento Rua N. Sr. de IC 1996/ 47 *Área particular Risco de deslizamento
Clandestino Jd. Santa Fátima IPMIS 2001 *Área de proteção
Rosa permanente - primeira
categoria (margem de
represa)
10 Rua Pedro Alves 1966 99 *Área particular
dos Santos *Faixa de proteção
Loteamento Irregular ambiental (margem
Vale da União de córrego)
10 Loteamento Irregular Rua Gilmar Viana 1995 247 *Área particular Risco de deslizamento /
Jd. Trapé *Faixa de proteção Risco de inundação (margem
ambiental de córrego)
10 Favela Jd. Jandaia I e Rua: Marialva e 1975 75 *Área pública de uso 1 setor com 3 moradias em
II Rua Arapongas comum do povo risco de escorregamento
*Área de proteção
aos mananciais
10 Favela Cidade Sta. 1985 83 *Área pública de uso Risco de inundação
Júlia I, II e III Rua Xingu e R: comum do povo
Madeira *Faixa de proteção
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ambiental
10 Favela Jd. Sta. Júlia 1985 103 *Área pública de uso -
comum do povo
*Área de proteção
Rua Igarapés aos mananciais
12 Loteamento Estrada Mato 1989 78 *Área particular Risco de deslizamento
Clandestino Estância Dentro *Área de proteção
da Mata permanente - primeira
categoria (mata
nativa)
12 Loteamento Rua Recanto dos 1976 35 *Área particular Risco Inundação (margem de
Clandestino Recanto Pereiras *Faixa de proteção córrego)
dos Pereiras ambiental
12 Loteamento Estrada Borba 1960 20 *Área particular Risco de inundação (margem
Clandestino Estrada Gato *Faixa de proteção de córrego)
Borba Gato ambiental
12 Loteamento Rua Salli IC 1998 / 35 *Área particular Risco de deslizamento / faixa
Clandestino Rua Sali / IPMIS 1995 *Faixa de proteção de proteção de cabos de alta
Bar do Vovô ambiental tensão/ margem de córrego
12 Favela Serraria Rod. Régis IC 1983 / 104 *Área particular Risco de deslizamento /
Bittencourt IPMIS 1995 *Área de proteção Risco de inundação
permanente - primeira
categoria (nascente)
12 Favela Vila dos Estrada dos IC 1956 / 31 *Área pública de uso -
Apurados Godoy IPMIS comum do povo
meados de *Área de proteção
90 aos mananciais
Quadro 6. Informações gerais sobre os assentamentos precários subnormais em Itapecerica da Serra .
Fonte: PMIS/URBIS, 2006 e 2007.
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311424,95 /
1 JD SOUZA IRREGULAR 20 7377902,30 SIM
01/09/1964 - 309738,99 /
3 JD SAMPAIO IRREGULAR 200 SNM 7375795,65 não
309193,09 /
CHAC POTUVERÁ IRREGULAR 30 7377025,47 SIM
5 309432,41 /
CHAC POTUVERA II IRREGULAR 35 7376665,00 SIM
316759,67 /
CONDOMÍNIO DA PAZ CLANDESTINO 10 7377414,08 NÃO
317016,57 /
RUA JARAÚ (JD VERGADA) CLANDESTINO 7376707,91 NÃO
316815,34 /
7 CHAC STA MARIA IRREGULAR 250 1953 7377734,92 SIM
315917,24 /
JD VITÓRIA IRREGULAR 60 12/6/1976 7376137,47 SIM
316414,92 /
VL SANTA MARIA IRREGULAR 190 7379084,51 não
316867,85 /
8 GERSON FERNANDES DA COSTA CLANDESTINO 20 7373863,27 NÃO
317397,19 /
JD DO EDEN II CLANDESTINO 40 7372986,65 SIM
316518,26 /
PQ STO ANTONIO CLANDESTINO 80 7372744,24 não
9 315855,31 /
JD ANALÂNDIA I IRREGULAR 450 7372941,29 SIM
317421,02 /
JD DO EDEN I IRREGULAR 110 7373090,42 SIM
316677,46 /
JD JACIRA II/ARY IRREGULAR 50 7372737,44 não
315017,20 /
CHAC FISCHER IRREGULAR 50 30/10/1964 7370863,63 SIM
316211,71 /
CHAC REC DAS FLORES IRREGULAR 70 7371608,55 SIM
318061,18 /
10 JD MARIA CRISTINA IRREGULAR 37 7371612,73 não
317249,55 /
PQ JANDAIA II IRREGULAR 22 7371776,56 não
315412,26 /
VL DOS OLIVEIRAS IRREGULAR 280 7371372,63 SIM
307454,30 /
VALE DO LOIRE CLANDESTINO 3 7378504,03 SIM
11 310148,52 /
ESTÂNCIA DO LAGO IRREGULAR 40 7379399,19 SIM
304768,26 /
CLAUDINO DE OLIVEIRA CLANDESTINO 3 7368659,69 NÃO
12 305610,84 /
SHOGO YOSHIHIRO CLANDESTINO 40 7368296,46 NÃO
314386,92 /
MARINO KAZUMI IYONE CLANDESTINO 35 7377184,74 NÃO
13 312177,69 /
IRGA MIRIM IRREGULAR 10 7379634,00 não
313517,15 /
ADELINO RODRIGUES DE MORAES CLANDESTINO 20 - 2000 7374753,14 NÃO
313158,62 /
ANTÔNIO COLLET CLANDESTINO 40 1998 7370529,29 NÃO
14
VALE DOS AMIGOS (DOVER) CLANDESTINO NÃO
314529,23 /
DOVER IRREGULAR 15 7370745,82 SIM
309838,40 /
15 SOLAR DOS AMIGOS IRREGULAR 10 7371756,27 SIM
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Tipo de Assentamento
No. de Assentamentos %
Subnormal
Precários
Favela 34 29,1
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Loteamentos Loteamentos
UTPs Favela Total
Clandestinos Irregulares
UTP 01 - Centro 01 - 05 06
UTP 03 – Jd. Paraíso - - 04 04
UTP 04 – Delfim Verde 01 - 03 04
UTP 05 – Jd. Itapecerica - - 04 04
UTP 06 – Branca Flor - - 01 01
UTP 07 – Valo Velho 01 - 04 05
UTP 08 – São Pedro 01 - 02 03
UTP 09 – Jd. Jacira 05 03 07 15
UTP 10 – Crispim 06 02 03 11
UTP 12 – Potuverá 04 - 02 06
UTP 14 – Lagoa 02 - - 02
Quadro 10 . Tipo de assentamento por Unidade Territorial de Planejamento (UTP)
O fato de que as UTPs Jardim Jacira e Crispim, nas quais se verifica esta maior
concentração de ocupações irregulares, localizarem-se no limite com o município de São
Paulo, permite supor que este é o indutor predominante da ocupação.
=:
Figura 2. Unidades Territoriais de Planejamento (UTP) e divisa de Itapecerica da Serra com o município de
São Paulo.
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executados em 35 áreas urbanas de Itapecerica da Serra (ver Quadro 12) . Estas áreas
estão localizadas em assentamentos precários subnormais, majoritariamente, mas
também em alguns trechos da cidade formal.
Coordenadas
Nome da Área Localização da Área
UTM
Chácara Macedo Rua Onofre da Silva Crispim 315.530/7.371.174
Chácara Santa Maria Av. PM Gilberto Agostinho 316.357/7.378.558
Entre as Ruas Presidente Arthur
Jardim Analândia 315.618/7.372.831
Bernardes e Rua J. K.
Jardim Campestre Rua Andradina 314.670/7.379.243
Jardim Cinira Rua Pindorama 316.227/7.377.123
Jardim do Carmo Rua Guarani 317.570/7.372.234
Estrada do Guatambu / Limite com
Jardim Idemori 317.379/7.377.512
SP
Jardim Itapecerica Rua Mirangaba 310.204/7.378.600
Jardim Jacira Rua Machado de Assis 317.090/7.372.836
Jardim Marilú I Ruas Terra e Itamar 310.904/7.375.172
Jardim Marilú II Rua Faria Lemos 310.902/7.375.173
Jardim Marilú III Rua Sílvio F. Domingues 310.904/7.375.172
Jardim Paraíso I Viela Mário Cardoso 311.041/7.375.792
Ruas Silvino Pedroso de Castro e
Jardim Paraíso II 311.096/7.375.987
Pedra Mole
Jardim Pelúcio Rua Agenor Viana 315.567/7.377.051
Jardim Potuverá Rodovia Armando Sales (SP 228) 309.628/7.376.422
Ruas Benedito Antônio Gonçalves e
Jardim Sampaio I 310.202/7.375.459
Primavera
Jardim Sampaio II Rua Diogo de Vasconcelos 309.696/7.375.750
Jardim Sampaio III Rua João Antônio de Moraes 309.761/7.375.919
Jardim Sampaio IV Rua Veraneio 309.491/7.375.808
Jardim Santa Amélia Rua Santa Maria Goretti 309.431/7.377.282
Jardim São Marcos I Avenida Constantinopla 310.515/7.374.083
Jardim São Marcos II Avenida Constantinopla 310.334/7.373.978
Jardim São Pedro I Rua Antônio Correia dos Santos 316.792/7.315.227
Jardim São Pedro II Rua Cedro 316.864/7.375.582
Jardim São Pedro III Rua Napoleão B. de Freitas 316.873/7.375.718
Entre as Ruas Américo Vazoni e
Centro 311.769/7.376.312
Virgílio Busnelo
Entre as Ruas Dona Anila e a
Mirante da Lagoa 312.077/7.375.739
Estrada João Rodrigues de Moraes
Parque Jandaia Rua Marialva 317.174/7.371.425
Parque Paraíso Formosa Rua Formosa 310.596/7.377.058
Parque Paraíso Gleba 7 - I Av. dos Legisladores 310.599/7.377.055
Parque Paraíso Gleba 7 - II Rua Orlanda Pazzoto Belosso 310.599/7.377.055
Parque Paraíso Guatemala Rua Jorge Fadlo 310.081/7.377.361
Parque Paraíso – Nova York Rua Nova York 310.219/7.077.562
Entre as Ruas Coxim, Erexim e
Vila Geni 310.414/7.378.511
Tapera.
Quadro 12. Relação e localização das áreas objeto do mapeamento de risco.
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Grau de
Descrição
probabilidade
Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e
o nível de intervenção no setor são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de
R1 processos de escorregamentos e solapamentos.
Baixo a Não há indícios de desenvolvimento de processos de instabilização de encostas e de
Inexistente margens de drenagens. É a condição menos crítica.
Mantidas as condições existentes, não se espera a ocorrência de eventos destrutivos no
período de um ciclo chuvoso.
Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e
o nível de intervenção no setor são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de
processos de escorregamentos e solapamentos.
R2 Observa-se a presença de alguma(s) evidência(s) de instabilidade (encostas e margens de
Médio drenagens), porém incipiente(s).
Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de eventos
destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de um ciclo
chuvoso.
Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e
o nível de intervenção no setor são de alta potencialidade para o desenvolvimento de
processos de escorregamentos e solapamentos.
R3 Observa-se a presença de significativa(s) evidência(s) de instabilidade (trincas no solo,
Alto degraus de abatimento em taludes, etc.).
Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de eventos
destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de um ciclo
chuvoso.
Os condicionantes geológico-geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e
o nível de intervenção no setor são de alta potencialidade para o desenvolvimento de
processos de escorregamentos e solapamentos.
As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em
R4 moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes inclinados, cicatrizes de
Muito Alto escorregamento, feições erosivas, proximidade da moradia em relação ao córrego, etc.) são
expressivas e estão presentes em grande número e/ou magnitude.
É a condição mais crítica. Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência
de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de
um ciclo chuvoso.
Quadro 13. Critérios para definição do grau de probabilidade de ocorrência de processos de instabilização
do tipo escorregamentos em encostas ocupadas e solapamento de margens de córregos.
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Uma tabela com a síntese dos resultados deste mapeamento é apresentada abaixo
(ver Quadro 14).
O PMRR, além dos resultados aqui apresentados, também sugere formas de
intervenção estrutural, quantitativos e estimativas de custos para as obras indicadas em
cada setor.
Situação
Grau de Probailidade
CórregoMargem de
area r ameaçadas
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- Escorregamento de aterro/solo;
1 X R2 04
- Ação direta da água.
Jardim
2 X R3 Erosão e escorregamento. 02
Marilú III
- Escorregamento de solo,
3 X R1 05
- Processos erosivos lineares.
- Processos erosivos;
1 X R3 ~ 20
- Escorregamento de solo.
- Escorregamento de aterro natural e induzido;
Jardim
2 X R3 - Processos erosivos; 01
Paraíso I
- Recalque
- Processos erosivos
3 x R4 04
- Escorregamento de solo
1 X R2 - Escorregamento de aterro e solo. 05
Jardim
- Escorregamento de aterro e solo;
Paraíso II 2 X R3 03
- Processos erosivos lineares.
- Escorregamento de solo;
1 X R3 18
- Processos erosivos.
- Escorregamento de solo;
2 X R2 08
Jardim - Processos erosivos.
Pelúcio - Escorregamento de solo;
3 X R2 03
- Processos erosivos.
- Escorregamento de solo;
4 X R2 03
- Processos erosivos.
1 X R3 - Escorregamentos translacionais rasos. 11
- Solapamento
2 X R2 05
Jardim - Inundação.
Potuverá 3 X R2 - Escorregamento de solo. 03
- Processos erosivos;
4 X R2 09
- Escorregamento de solo.
Jardim - Processos erosivos;
1 X R2 12
Sampaio - Escorregamento de solo e aterro.
Jardim
1 X R2 - Escorregamento de solo (translacional raso) 02
Sampaio II
Jardim - Escorregamento de solo;
1 X R3 10
Sampaio III - Processos erosivos.
Jardim - Escorregamento de solo;
1 X R1 03
Sampaio IV - Processos erosivos lineares.
1 X R2 - Escorregamento de solo induzido. 01
- Processos erosivos lineares;
Jardim 2 X R2 08
- Escorregamento de solo.
Santa
- Processos erosivos;
Amélia 3 X R2 01
- Escorregamento de solo.
4 X R2 - Escorregamento translacional raso. 02
- Escorregamento de solo/ lixo;
Jardim São 1 X R3 20
- Processos erosivos lineares.
Marcos I
2 X R2 - Escorregamento de solo. 03
Jardim São
01 X R2 - Escorregamento de solo. 03
Marcos II
1 X R2 - Escorregamento de Solo e Depósito de Cobertura. 28
Jardim São 2 X R2 - Escorregamento de solo. 01
Pedro - Escorregamento em aterro / lixo;
3 X R2 06
- Processos erosivos lineares.
Jardim São 1 X R2 - Escorregamento em aterro. 01
Pedro II 2 X R3 - Escorregamento de solo e aterro. 03
- Escorregamentos translacionais rasos em solo e no
Jardim São 1 X R2 02
depósito de cobertura.
Pedro III
2 X R2 - Escorregamento de solo induzido. 01
- Escorregamento de aterro;
Jardim 1 X R3 - Processos erosivos lineares. 05
Tereza
Maria / - Processos erosivos;
Centro 2 X R2 - Recalques; 04
- Escorregamentos rasos.
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- Escorregamentos em aterro e solo;
1 X R3 09
- Processos erosivos lineares.
-- Processos erosivos lineares;
2 X R2 03
- Escorregamentos em solo.
Mirante da - Escorregamentos em solo;
3 X R2 10
Lagoa - Processos erosivos lineares.
- Ação direta da água;
- Recalques;
4 X R2 08
- Rompimento total de muro e mobilização em volume
expressivo de aterro.
- Escorregamento em solo e aterro;
Parque
1 X R2 - Processos erosivos lineares. 03
Jandaia
Parque
Paraíso / 1 X R1 - Sem descrição do processo Zero
Formosa
Parque - Processo erosivo;
Paraíso / 1 X R2 - Tombamento de blocos; 01
Gleba 07 I - Escorregamento em rocha.
Parque - Ruptura em cunha;
Paraíso / 1 X R3 - Tombamento; 02
Gleba 07 II - Escorregamento do material de cobertura.
Parque
Paraíso / 1 X R3 - Escorregamento de Aterro/ entulho. 03
Guatemala
Parque
Paraíso / 1 X R1 - Processos de recalques superficiais. 09
Nova YorK
- Escorregamento de solo e aterro;
Vila Geni 1 X R3 05
- Processos erosivos lineares.
Quadro 14. Síntese dos resultados do mapeamento de risco do município de Itapecerica da Serra. Fonte:
PMIS/FUNEP (2006)
Loteamento Clandestino 14 66
Loteamento Irregular 3 60
Quadro 15 . Risco de inundação por tipo de assentamento subnormal.Fonte: PMIS/URBIS, 2006 e 2007
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Insalubridade em parte significativa 13 21,3
Insalubridade na maior parte 30 49,2
Quadro 16 . Nível de consolidação por salubridade por assentamento subnormal .Fonte: PMIS/URBIS, 2006
e 2007
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Competência Legislativa dos Entes Art. 21, XX – União (Normas Gerais).
Federativos / Matéria Urbanística Art. 23, IX - Comum aos Entes Federativos
Art. 24, I – Estados (Concorrente).
Art. 30, I e VIII – Município (Suplementar)
Da Política Urbana Artigos 182 e 183
Sistema Tributário Art. 145, III – Contribuição Melhoria.
Art. 156, I – Progressividade razão valor.
Art. 156, II – Alíquotas diferentes face
localização e uso.
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL e NORMATIZAÇÕES
Lei 6.766/79 com alterações Parcelamento do Solo Urbano
introduzidas pela Lei 9.785/99
Lei 4.771/65 Código Florestal
Resolução CONAMA 369/06 Regularização Fundiária em APPs
Lei 10.257/2001 – Estatuto da Regulamenta e Estabelece Diretrizes Política
Cidade Urbana
Medida Provisória 2220/2001 – Instrumento regularização fundiária em áreas
Concessão Especial de Uso públicas.
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
Constituição Estadual de São Paulo Arts. 180, 181, 182 e 183 – Do
Desenvolvimento Urbano
Emenda Constitucional 23/07 Nova Redação ao artigo 180 da Constituição
Paulista
Lei Estadual 12.233/06 Dispõe sobre a Área de Proteção e
regulamentada pelo Decreto Recuperação dos Mananciais da Bacia
51.686/07 Hidrográfica do Guarapiranga
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
Lei Municipal 1.771/06 Plano Diretor Estratégico
Lei Municipal 1.279/01 Reforma Administrativa
Quadro 17. Legislação ambiental e urbanística incidente sobre a ocupação irregular no município
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Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário
de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à
mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
b) O Estatuto da Cidade
Conforme mencionado, os artigos 182 e 183 da Constituição foram
regulamentados pelo Estatuto da Cidade – Lei Federal 10.257 em 2001, representando
marco fundamental para os municípios no desenvolvimento da política urbana.
O artigo 2º do Estatuto da Cidade, em seu inciso I, introduz o conceito legal de
garantia do direito a cidades sustentáveis, indicando a necessidade da construção de um
paradigma que alie o urbanístico e o ambiental, visando a sustentabilidade urbano-
ambiental. Este é um enorme desafio, pois tradicionalmente o urbano trata do construído
e o ambiental dos elementos naturais (solo, ar, água, fauna e flora), como se ambos não
estivessem analisando um mesmo objeto, qual seja, a cidade. Assim, trata-se de um
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Art. 2o Nos imóveis de que trata o art. 1o, com mais de duzentos e cinqüenta
metros quadrados, que, até 30 de junho de 2001, estavam ocupados por população de
baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde
não for possível identificar os terrenos ocupados por possuidor, a concessão de uso
especial para fins de moradia será conferida de forma coletiva, desde que os possuidores
não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou
rural.
§ 1o O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar
sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
§ 2o Na concessão de uso especial de que trata este artigo, será atribuída igual fração
ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada
um ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os ocupantes, estabelecendo frações
ideais diferenciadas.
§ 3o A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a duzentos e
cinqüenta metros quadrados.
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Art. 6o O título de concessão de uso especial para fins de moradia será obtido pela
via administrativa perante o órgão competente da Administração Pública ou, em caso de
recusa ou omissão deste, pela via judicial.
§ 1o A Administração Pública terá o prazo máximo de doze meses para decidir o pedido,
contado da data de seu protocolo.
§ 2o Na hipótese de bem imóvel da União ou dos Estados, o interessado deverá instruir o
requerimento de concessão de uso especial para fins de moradia com certidão expedida
pelo Poder Público municipal, que ateste a localização do imóvel em área urbana e a sua
destinação para moradia do ocupante ou de sua família.
§ 3o Em caso de ação judicial, a concessão de uso especial para fins de moradia será
declarada pelo juiz, mediante sentença.
§ 4o O título conferido por via administrativa ou por sentença judicial servirá para efeito de
registro no cartório de registro de imóveis.
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consolidadas, as quais não podem ficar desamparadas, pelo caráter social que o inciso
XXIII, do artigo 5º, da CF apresenta, ao determinar que a propriedade atenderá sua
função social.
A Lei 9785/99, que alterou a Lei 6766/79, atendeu dois objetivos essenciais para a
urbanização e regularização fundiária de assentamentos ou loteamentos irregulares ou
clandestinos. O primeiro diz respeito à regularização do registro público dos
parcelamentos populares implantados em áreas desapropriadas pelo Poder Público e
destinados à população de baixa renda. Esta alteração permite a dispensa do título de
propriedade para fins de registro do parcelamento popular de área desapropriada, sendo
necessário que o Poder Público já tenha judicialmente a posse do imóvel. Outra mudança
significativa é da lei permitir, nos parcelamentos populares, a cessão da posse para as
pessoas que adquiriram os lotes do Poder Público por instrumento particular tendo caráter
de escritura pública. A cessão de posse deve ser obrigatoriamente aceita como garantia
nos contratos de financiamentos habitacionais.
As mudanças introduzidas na Lei Federal de Parcelamento Urbano têm alcance
social importante, uma vez que um dos processos mais perversos de desrespeito ao
direito à moradia, é a falta de segurança jurídica para a população de baixa renda que
adquire os lotes ou unidades habitacionais dos empreendimentos efetuados pelo Poder
Público. O segundo objetivo é de alterar os requisitos e critérios urbanísticos para a
implantação de loteamentos urbanos, as responsabilidades e obrigações do loteador e do
Poder Público. São diversas as alterações efetuadas na Lei 6766 que resultam na
flexibilização do parcelamento do solo urbano, como:
• Eliminação da percentagem obrigatória (35%) de áreas públicas;
• Redução da infra-estrutura básica exigida para loteamentos populares;
• Aumento do prazo para as diretrizes e execução das obras;
• Eliminação de sanções por implantação de loteamento irregular ou clandestino
considerado de interesse público.
Em decorrência do citado acima, a legislação municipal ou os normativos regentes dos
planos de urbanização específicos a serem editados pela municipalidade devem atentar
para a autonomia que lhes foi conferida pela Lei Federal e regular urbanística e
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§2º - A compensação de que trata o parágrafo anterior poderá ser dispensada, por ato
fundamentado da autoridade competente, desde que nas proximidades já existam
outras áreas com as mesmas finalidades que atendam as necessidades da população
local.
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h) reassentar a população moradora da ARA, que tenha de ser removida em função das
ações previstas nos Programas;
i) estabelecer padrões específicos de parcelamentos, uso e ocupação do solo.
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III - fazer da zona central do Município um pólo urbano dinâmico capaz de integrar a
coletividade itapecericana e valorizar aspectos adequados a sua requalificação no
contexto metropolitano;
IV - perenizar como eixo de desenvolvimento metropolitano o corredor junto a Rodovia
Régis Bittencourt (BR-116), abrigando atividades de importância metropolitana,
aproveitando as vantagens locacionais e a qualidade ambiental;
V - promover o desenvolvimento das macrozonas não urbanas nas quais se estabeleça o
padrão de ocupação territorial de baixa densidade designado "rururbano",
compatibilizando a preservação dos mananciais e o desenvolvimento de atividades
metropolitanas descentralizadas como as residenciais ou de serviços, preferencialmente
as voltadas ao turismo;
VI - promover a preservação e a utilização adequada de dois compartimentos do sítio
natural por seu valor ambiental:
a) a várzea definida como planície aluvial, do rio Embú-Mirim;
b) o compartimento central do Município abrangendo maciço montanhoso dotado de
excepcionais condições paisagísticas e vegetação.
VII - instaurar um sistema de vias e transportes que:
a) assegure acessibilidade e articulação dos núcleos e áreas de papel estruturador do
território;
b) possa ser implantado através da cooperação entre órgãos estaduais, federais do setor
e empreendedores privados que promovam a ocupação ordenada do território.
VIII – promover o desenvolvimento das macrozonas não urbanas estabelecendo
parâmetros visando garantir as propriedades rurais produtivas existentes com atividades
que promovam a recuperação, manutenção e preservação do meio ambiente.
A organização da estrutura territorial do Município tem quatro elementos básicos:
I - o sistema de cinco macrozonas de perfil funcional e com padrão de ocupação;
II - a estrutura viária integrada articuladora dos compartimentos urbanos e da ocupação
territorial;
III - os elementos especiais estruturais;
IV - o sistema de Unidades Territoriais de Planejamento.
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Figura 4. Zoneamento do uso do solo em Itapecerica da Serra. Fonte: Plano Diretor 2000-
20015.
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Procedimentos :
Atende problemas e reclamações, mas se vê ocasionalmente algo irregular, para e
notifica. O mais freqüente é reclamação ou briga de vizinhos; numeração de imóveis;
processo de obra.
Quando aparece invasão em área privada: notifica proprietário; atua com a Policia
Ambiental. Em área pública, a fiscalização é executada pelo pessoal do Departamento
de Habitação da Secretaria de Obras e Serviços.
Procedimentos
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Fazem notificação
Aguardam o prazo (não trabalham com multas)
Encaminham ao Jurídico
Atendimento a público é feito pela Flavia, Leonor, Andréia (da Área Social)
Opiniões:
Falta coordenação da informação
Emilio avalia que 30 a 40% das situações são resolvidas
A tendência de adensamento mais freqüente ocorre no Parque Paraíso
Ocorrem poucas invasões atualmente, sendo mais intenso o processo de adensamento
das ocupações já existentes.
Prioridades de ação
Que cada auto de infração gerasse um processo, com fluxo de informações e de
procedimentos.
Coibir novas construções, parcelamento irregular e venda esparsa. Não vêem “piquetes
nem desmatamento” recentes.
Controle de áreas vazias e de APPs
Controle de adensamento e controle das áreas “ congeladas” com rotina de vistorias
Em termos de áreas prioritárias para controle, houve um consenso: Valo Velho, Jacira e
Potuverá
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Esta situação está vinculada a situações estruturais, tais como o fato de o município
estar integralmente em área de proteção de manancial, a existência de muitas áreas
vazias e a falta de oferta de habitação regularizada para a população baixa renda.
Além das causas estruturais, foram consideradas causas diretas deste problema,
que se relacionam diretamente com a questão da fiscalização:
• Falta de ações preventivas;
• Impunidade para as irregularidades;
• A População alega não conhecer as Regras (do que é ocupação irregular);
• Falta de política de destinação de áreas públicas reservada em loteamento, as
quais ficam desocupadas;
• Falta de unificação e falta de chefia da fiscalização;
• Falta de política integrada de fiscalização;
• Falta de recursos e pessoal qualificado para executar as ações;
• Inexistência de procedimentos fiscalizatórios adequados explícitos;
• Aplicação de normativos legais inadequados;
• Inexistência de conexão entre a política urbana e a fiscalização;
• Desconhecimento das atribuições pelos fiscais;
• A falta de profissionalização da função;
• Falta de estrutura administrativa;
• Falta de normatização e padronização;
• Há forte interferência política para não se cumprir as notificações;
• Inexistência de uma pactuação com a administração quanto promover e manter as
alterações no sistema;
• Há medidas que dependem do judiciário.
Com este debate, têm-se a leitura conjunta dos problemas principais a serem
tratados o âmbito do Programa de Fiscalização, cujo objetivo deve ser a superação do
grande problema identificado, portanto, impedir o surgimento de novas ocupações
irregulares e impedir a expansão das ocupações irregulares existentes.
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7. Anexos
CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DE SÃO
PAULO, POR INTERMÉDIO DA SMA E DA SSP, O MUNICÍPIO
DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SVMA, DA SEHAB, DA
SMSP E DA SGM, a CETESB, a SABESP e o DAEE, COM
VISTAS À FISCALIZAÇÃO INTEGRADA NAS ÁREAS DE
PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS LOCALIZADAS NO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.
Pelo presente instrumento o ESTADO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica de direito público interno, sediado à
Av. Morumbi, n° 4500, neste ato representado por seu titular, Dr. Geraldo Alckmin, doravante designado
simplesmente ESTADO, e por intermédio das Secretaria de Estado do Meio Ambiente- SMA e da
Segurança Pública - SSP, neste representadas por seus titulares, pela Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental – CETESB, doravante designada simplesmente CETESB, pela Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP, doravante designada simplesmente SABESP,
pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, doravante designada simplesmente DAEE, neste
ato representadas na forma de seus estatutos sociais e o MUNICIPIO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica de
direito público interno, sediado no Viaduto do Chá neste ato representado por seu titular, Dr. José Serra
doravante designado simplesmente por MUNICÍPIO, por intermédio das Secretarias Municipais do Verde e
Meio Ambiente – SVMA e da Habitação - SEHAB, das Subprefeituras, SMSP e Governo Municipal – SGM,
neste ato representadas por seus titulares, resolvem celebrar o presente CONVÊNIO, mediante as
cláusulas e condições que se seguem:
1.1 Constitui objeto do presente convênio o incremento das ações de fiscalização nas áreas de proteção
dos mananciais localizadas no Município de São Paulo, mediante a coordenação e a conjugação de
ações e de esforços dos partícipes, no âmbito de suas competências, com vistas a impedir o avanço
da ocupação irregular nas referidas áreas.
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I – um Grupo Executivo de Proteção dos Mananciais, responsável pela coordenação das ações de
fiscalização integrada; e
I - dispor de recursos humanos e materiais para a operacionalização das ações conjuntas de fiscalização;
III - indicar representantes para integrar o Grupo Executivo de Proteção dos Mananciais e para o Núcleo de
Fiscalização Integrada dos Mananciais;
§ 1º – As atribuições do ESTADO serão executadas por intermédio da SMA e da SSP, no âmbito de suas
respectivas atribuições.
I - dispor de recursos humanos e materiais para a operacionalização das ações conjuntas de fiscalização;
II - dispor de dados técnicos que possam auxiliar nas ações de planejamento e fiscalização integrada;
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III - indicar representantes para integrar o Grupo Executivo de Proteção dos Mananciais
Parágrafo único - À SABESP compete, além das atribuições previstas nos incisos I a III do item 3.1.2,
indicar um representante para compor o Núcleo de Fiscalização Integrada dos Mananciais.
4.1. O Grupo Executivo de Proteção dos Mananciais será integrado pelos seguintes membros:
V – MUNICÍPIO: 1 (um) representante de cada uma das seguintes Secretarias: Secretaria Municipal das
Subprefeituras - SMSP, Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente - SVMA e Secretaria Municipal da
Habitação - SEHAB; e 1 (um) representante de cada uma das seguintes Subprefeituras: Subprefeitura de
Capela do Socorro, Subprefeitura de Parelheiros, Subprefeitura de M’Boi Mirim, Subprefeitura de Campo
Limpo e Subprefeitura de Cidade Ademar.
§ 2º – O Grupo Executivo de Proteção dos Mananciais elegerá, entre seus membros, um coordenador e
deverá atuar de acordo com regulamentação específica, a ser expedida com estrita observância da
legislação pertinente.
5.1. O Núcleo de Fiscalização Integrada dos Mananciais será composto por representantes das seguintes
categorias:
VI - Técnicos da SABESP;
I – propor estratégias para a fiscalização integrada, coordenando e conjugação de ações e esforços dos
partícipes para a efetiva proteção dos mananciais;
II - avaliar os trabalhos de fiscalização realizados pelo Núcleo de Fiscalização Integrada dos Mananciais,
propondo aos partícipes a adoção de providências para o aperfeiçoamento das ações de fiscalização
integrada;
III - dar suporte humano e material ao Núcleo de Fiscalização Integrada dos Mananciais de acordo com as
necessidades apresentadas;
IV – comunicar aos órgãos competentes os fatos considerados violadores das normas legais vigentes, com
vistas à adoção das providências cabíveis;
VI - promover a divulgação da Política de Proteção dos Mananciais e das ações de fiscalização realizadas
na região.
I - realizar fiscalização integrada na área de abrangência, produzindo relatório mensal circunstanciado das
ações praticadas dentro da área de competência das Secretarias de Estado, Secretarias Municipais,
órgãos e entidades envolvidas, ao Grupo Executivo de Proteção dos Mananciais; (obs. Suprimida
referência a fiscalização semanal)
III - mobilizar, com o apoio do Grupo Executivo de Proteção dos Mananciais, os recursos humanos
necessários para ações de controle de invasões e degradação do meio ambiente;
8.1. O presente convênio terá vigência de 24 meses (vinte e quatro meses) a contar da data de sua
assinatura, podendo ser prorrogado por acordo entre os partícipes, mediante termo aditivo.
impactantes;
III - definição da sistemática de recebimento, acompanhamento e monitoramento
das demandas da comunidade relativas à fiscalização integrada;
IV - programa de capacitação dos integrantes do Grupo Executivo e do Núcleo
de Fiscalização Integrada dos Mananciais;
V - programa de divulgação e comunicação da Política de Proteção aos
10.1. O presente convênio não importará na transferência de recursos entre os partícipes ou entre estes e
terceiros, correndo as respectivas despesas à conta das dotações ordinárias próprias de cada um dos
convenentes.
11.1. O presente convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo por desinteresse unilateral ou
consensual dos partícipes, mediante notificação por escrito, com prazo de antecedência mínimo de 60
(sessenta) dias, e poderá ser rescindido no caso de descumprimento de qualquer uma de suas cláusulas
ou condições.
12.1 Qualquer alteração deste convênio será feita mediante a celebração de Termo Aditivo.
Geraldo Alckmin
GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO.
José Serra
PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Prof. José Goldemberg.
Walter Feldmann
SECRETÁRIO MUNICIPAL DAS SUBPREFEITURAS
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Os trabalhos iniciais foram organizados e planejados pelos representantes no Grupo Executivo dos
órgãos responsáveis pelo controle de uso e ocupação do solo, em conjunto com o corpo técnico
diretamente envolvido no trabalho de fiscalização.
Os representantes avaliaram, consensualmente, que os recursos atuais, principalmente humanos,
são insuficientes e apresentaram nas reuniões estimativa inicial de incremento desses recursos humanos e
materiais, necessários para o adequado desempenho no controle do uso e ocupação das áreas de
proteção dos mananciais.
Decidiu-se pela realização de oficinas de integração para conhecimento dos espaços geográficos e
das legislações utilizadas pelos órgãos fiscalizadores, com a participação de grande parte do corpo
funcional de fiscalização, para posteriormente definir-se a forma de organização da fiscalização integrada e
a apresentação do Plano de Trabalho aos Secretários e Subprefeitos signatários do Convênio.
As discussões conduziram à proposta de implantação de quatro Pólos de fiscalização integrada,
sendo três na região Sul, a se sediarem nas Subprefeituras de M' Boi Mirim, Capela do Socorro e
Parelheiros e um Pólo na região Norte, com local a ser definido.
Os Pólos de Fiscalização teriam a atribuição de coordenação das ações de fiscalização integrada e
possuiriam corpo funcional fixo, de dedicação exclusiva, composto por coordenador, funcionários
administrativos e técnicos dos órgãos com poder de polícia, ( SMA-DUSM/DEPRN, SVMA e
SMSP/Subprefeituras ) e o apoio da Polícia Ambiental, da Guarda Civil Metropolitana - GCM e das
estruturas das Subprefeituras ( Doc. 3 ).
O planejamento do trabalho de fiscalização e de outras ações integradas ou setoriais que possam
contribuir para o controle de ocupação irregular da área de mananciais, seria feito com a participação de
todos os representantes dos órgãos signatários do convênio.
A fiscalização integrada seria sistemática, preventiva e coercitiva, com metodologia de trabalho pré-
definida, a ser testada e avaliada periodicamente.
A proposta concebida partiu das seguintes premissas:
- as ações fiscalizatórias dos órgãos devem convergir e se complementar, respeitadas as
competências específicas de cada órgão;
- que a ocupação urbana irregular do solo por loteamentos e invasões é a forma mais degradadora
do meio ambiente e dos mananciais e, portanto, seu impedimento deve ser priorizado;-
- a fiscalização sistemática e preventiva das áreas de mananciais, com periodicidade proporcional
ao grau de prioridade definido, é fundamental para mostrar a presença dos Poderes públicos e para inibir e
conter processos iniciais de ocupação urbana;
- priorização das ações de fiscalização nas frentes de expansão urbana e nas áreas susceptíveis à
invasão, inicialmente nas identificadas e relacionadas nas oficinas de trabalho;
- adoção de medidas para o "congelamento das áreas" de continua expansão urbana irregular;
- necessidade de avaliação e de estudos das áreas consideradas complexas, de expansão
continua e de difícil controle e fiscalização, em conjunto com os setores de habitação e de planejamento,
entre outros, para definição de ações públicas integradas e mais abrangentes para o congelamento dessas
áreas;
- necessidade de sistematização das informações de fiscalização de todos órgãos e de criação de
banco de dados georeferenciado.
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O Pólo foi instalado em abril/2006, com recursos materiais cedidos pela SMA, SMSP e Subprefeitura
de M' Boi Mirim e, seus representantes iniciaram a organização e execução de trabalho de fiscalização
preventiva e de ações de desfazimento e demolição no território da Subprefeitura de M´Boi Mirim, sem
contudo, conseguir ampliar a sistematização do trabalho de fiscalização integrada em toda área de
mananciais.
- Falta de diretriz e de priorização política para a questão da ocupação irregular das áreas de proteção dos
mananciais por parte dos órgãos signatários e por conseqüência, do Convênio de fiscalização integrada
Estado-PMSP.
A participação ficou limitada aos representantes no Convênio e aos setores específicos de fiscalização, não
ocorrendo o envolvimento e a mobilização das estruturas das Secretarias e de outras áreas das
Subprefeituras, como o setores de obras, de assistência social, de educação ambiental, de informática,
etc.;
- A função do Grupo Executivo de Proteção aos Mananciais, instância política de decisão do Convênio
acabou sendo realizada em grande parte pela coordenação técnica, instância criada informalmente,
formada por representantes das secretarias signatárias do convênio e coordenada pela SMA e que foi
responsável pela condução dos trabalhos e da proposta de organização.
- Falta de recursos humanos envolvidos diretamente com a atribuição de fiscalização, em especial de
técnicos da SMA, de Policiais Ambientais e de agentes vistores em algumas Subprefeituras;
- Limitação de recursos materiais, destacando-se a falta de veículos e horas de vôo de helicóptero para
fiscalização sistemática;
- Estruturas limitadas de apoio às ações de desfazimento e demolições, com pequena disponibilidade de
máquinas e de equipe operacional;
- Ausência de abrigos ou alojamentos provisórios para remoção de ocupações irregulares;
- Dificuldade por parte do corpo técnico e policial de incorporar o objetivo do trabalho integrado na prática
cotidiana e, de superação da cultura institucional de sua origem.
Propostas:
1- Priorização política para implantação da fiscalização integrada pelo órgãos signatários do Convênio,
inclusive os que não tem competência legal de fiscalização. Neste sentido, o Convênio deve ser divulgado
internamente em cada órgão e receber apoio da estrutura operacional dos órgãos;
2- Estabelecer regulamentação específica para atuação do Grupo Executivo;
3- Criar uma instância técnica formada por representantes de todas secretarias signatárias do convênio e
coordenada pela SMA, com a função de planejar e acompanhar o trabalho operacional de fiscalização e de
sistematizar as necessidades para o Grupo Executivo;
4- Implantar abrigo específico para as ações de remoção na área de mananciais, para uso temporário das
famílias e com controle rigoroso;
5-Reavaliar a estrutura de criação dos Pólos, em função das reais possibilidades de ampliação dos
recursos humanos;
6 - Participação do Estado com equipes operacionais nas ações de demolições e desfazimentos.
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