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Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Cordélia S. Marques – Secretaria
Municipal de Educação de Esteio/RS.
• a filosofia pode ainda se expressar como um exercício: exercício
de pensar coerentemente, segundo as normas da lógica a fim de
desenvolver e atingir a autonomia do pensamento;
• a filosofia pode se dedicar a desenvolver conceitos, dentro da
flexibilidade que estes permitam e de acordo com as “lentes”,
leituras que o sujeito faça.
A filosofia pode, enfim, se tornar prazer, prazer na busca do
conhecimento como resultado de estas e outras atividades que
advém do exercício de filosofar enquanto se “ensina” filosofia. Dar
um sentido ao ensino da filosofia e à filosofia enquanto disciplina que
se ensina é muito mais difícil e complexo na prática do que descrever
este processo. Pois, na prática, descobertas ocorrem e decepções,
agora vistas apenas como mudanças de rumo, ocorrem
freqüentemente e, às vezes, voltam ao rumo que o professor
procurava como direção à alguma finalidade, seja do tipo processual
como adquirir habilidades, já seja finalidade conteudista, como
adquirir conhecimento.
Ética e cidadania
Parece que à filosofia cabe incluir em seu vasto currículo algo que
a sociedade pede que seja de conhecimento de sua prole infantil,
mas não exclusivamente: atitudes éticas e exercício da cidadania.
Exercício da cidadania fazendo uso de competências éticas.
Esse pedido da sociedade se faz necessário, haja vista a escalada
da violência, à negação ou ignorância de valores éticos, destituídos
de seu valor e ao clamor para uma sociedade então mais justa.
A pergunta que cabe aqui é, se fazendo uso dos modelos
convencionais de educação (sujeito aprende mediante transmissão
direta o objeto a ser aprendido) poderá o aluno agir de modo mais
ético. Se ao se tratar dos valores como objeto, estes poderão se
efetivar como atos dos cidadãos? Acredito que não. Não poderá se
tratar de valores como objetos. Métodos não tradicionais de ensino
poderão, ao meu ver, ser mais eficientes para tratar de ética, e,
conseqüentemente, cidadania, em sala de aula. Não poderá se tratar,
por exemplo, “solidariedade” como “platelmintos” (categoria
zoológica invertebrada, vermes).
A despeito da assimilação destes valores ser muito lenta, a
qualidade do ensino será superior se se der um tratamento
diferenciado aos valores, não como objetos, mas como práticas
sociais de caráter cidadão. Muito mais efetivo, então, organizar uma
doação, fazer a doação e conhecer para que e para quem se está
doando do que transmitir “o que é solidariedade”.
Conclusão
ANEXO
MATERIAL PARA AULA, a partir da 3ª série ensino fundamental
PARTE 1 - QUEM SOU EU?
Eu sou Sofia Amundsen, tenho 11 anos e vou à escola. Moro em
Esteio, na rua Machado de Assis, 190, numa casa. Minha casa é
pintada de vermelho e tem um pátio nos fundos. Tenho um gatinho
chamado Cherekan e minha mãe mora comigo. Meu pai trabalha fora,
é capitão de um navio petroleiro.
Ontem, na minha caixa de correio, apareceu uma carta com o meu
nome num envelope bege. Perguntava apenas: quem é você? A
mensagem não tinha qualquer forma de saudação, nem um
remetente, só estas três palavras escritas a mão, seguidas de um
grande ponto de interrogação. Quem a teria colocado na caixa de
correio, quem será que me escreveu? Quem sou eu? Será que sou
apenas Sofia? E se tivesse outro nome?, Ane Dias, por exemplo. Será
que só por isso seria também uma outra pessoa? De repente lembrei-
me que no começo meu pai queria que me chamasse Cecília
Amundsen. Eu tentei me imaginar estendendo a minha mão e me
apresentando como Cecília. Não, não dava. Toda vez que pensava
nisso imaginava sempre outra pessoa.
PARTE 2
QUEM SOU EU?
PARTE 3 – GUIA
Bibliografia