Вы находитесь на странице: 1из 20

335-- CAPÍTU LO

ARCABOUÇO TORÁCICO, ESTERNO E COSTEL AS


C O L ABO RAÇ Õ E S DE: C IN DY MUR PHY, AC R
C O L ABO RA DO R N AS EDI ÇÕ ES AN T RI O RES:
J O HN P. L AMPI GN AN O , M ED, RT (R)

CONTEÚDO

Anatomia Radiográfica
Arcabouço torácico, esterno e pontos de referência
palpáveis, 336
Costelas, 337
Articulações do tórax, 338

Posicionamento Radiográfico
Considerações sobre o posicionamento do esterno, 339
Considerações sobre o posicionamento das costelas, 340
Incidências recomendadas para costelas, 341
Aplicações pediátricas e geriátricas, 341
Modalidades e procedimentos alternativos, 342
Indicações patológicas, 342
Informações de pesquisas e incidências básicas e
especiais, 343

Posicionamento Radiográficos-cont.
Esterno:
OAD, 344
Lateral, 345
Articulações esternoclaviculares:
PA, 346
Oblíquas anteriores, 347
Costelas:
Costelas posteriores (AP), 348 .
Costelas anteriores (PA), 349 .
Costelas axilares (oblíquas), 350
Radiografias para crítica, 352
3 3 6 - - A RC A BO U Ç O T O RÁC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

A N AT O M I A R A D I O G R Á . F I C A

A r c a b o u ç o To r á c i c o
A p r i n c i p a l f u n ç ã o d o a rc a b o u ç o t o r á c i c o é s e r v i r c o m o u m a c â m a r a
ex p a n s í v e l s e m e l h a n t e a u m f o l e c u j a c a p a c i d a d e i n t e r i o r a u m e n t a
e d i m i n u i d u r a n t e a i n s p i r a ç ã o e a ex p i r a ç ã o , re s p e c t i v a m e n t e .
I s s o é c a l s a d o p e l a a ç ã o a l t e rn a d a d o s m ú s c u l o s i n s e r i d o s n o
g r a d i l c o s t a e p e l a p re s s ã o a t m o s f é r i c a f a z e n d o c o m q u e o a r s e
m o v a p a r a d e n t r o e p a r a f o r a d o s p u l m õ e s d u r a n t e a re s p i r a ç ã o.
O a rc a b o u ç o t o r á c i c o c o n s i s t e n o e s t e rn o a n t e r i o rm e n t e , n a s
v é r t e b r a s t o r á c i c a s p o s t e r i o rm e n t e ( Fi g . 1 0 . 3 ) e n o s 1 2 p a re s
d e c o s t e l a s l i g a n d o o e s t e rn o à c o l u n a v e r t e b r a l . O a rc a b o u ç o
t o r á c i c o p ro t e g e i m p o r t a n t e s ó rg ã o s d o s i s t e m a re s p i r a t ó r i o e
e s t r u t u r a s v i t a i s d e n t ro d o m e d i a s t i n o , c o m o o c o r a ç ã o e o s
g r a n d e s v a s o s . O e s t e rn o é t a m b é m u m l u g a r c o m u m p a r a b i o p s i a
de medula no qual, sob anestesia local, uma agulha é inserida na
c a v i d a d e m e d u l a r d o e s t e rn o p a r a re t i r a r u m a a m o s t r a d a m e d u l a
v e rm e l h a d o o s s o. O d e s e n h o n a Fi g . 1 0 . 3 m o s t r a a re l a ç ã o d o
e s t e rn o c o m o s 1 2 p a re s d e c o s t e l a s e c o m a s 1 2 v é r t e b r a s
t o r á c i c a s . C o m o s e v ê n e s s e d e s e n h o , o e s t e rn o d e l g a d o
s u p e r p õ e - s e à s e s t r u t u r a s d e n t ro d o m e d i a s t i n o e à c o l u n a
t o r á c i c a d e n s a n a p o s i ç ã o f ro n t a l d i re t a . Po r c o n s e g u i n t e , u m a
r a d i o g r a f i a e m A P o u e m PA m o s t r a r i a a c o l u n a t o r á c i c a , m a s
m o s t r a r i a p o u c o o e s t e rn o o u n e m o m o s t r a r i a .

ESTERNO
O e s t e rn o a d u l t o é u m o s s o d e l g a d o , e s t r e i t o e a c h a t a d o. c o m
t rê s d i v i s õ e s . A p o rç ã o s u p e r i o r é o m a n ú b r i o. O m a n ú b r i o
a d u l t o t e m e m m é d i a 2 p o l e g a d a s ( 5 e m ) d e c o m p r i m e n t o.
A p a r t e m a i s l o n g a d o e s t e rn o é o c o r p o , q u e t e m c e r c a d e
4 p o l e g a d a s ( 1 O c m ) d e c o m p r i m e n t o. A u n i ã o d o s q u a t ro
s e g m e n t o d o c o r p o c o m e ç a d u r a n t e a p u b e rd a d e e n ã o s e
c o m p l e t a a t é c e rc a d e 2 5 a n o s d e i d a d e . A p o rç ã o m a i s i n f e r i o r
d o e s t e rn o é o p ro c e s s o x i f ó i d e , q u e é c o m p o s t o d e
cartilagem durante a infância e a adolescência e geralmente
n ã o s e t o m a t o t a l m e n t e o s s i f i c a d o a t é c e rc a d e 4 0 a n o s d e
i d a d e . a p ro c e s s o x i f ó i d e é g e r a l m e n t e m u i t o c u r t o ; c o n t u d o ,
e l e p o d e v a r i a r e m t a m a n h o , f o rm a e g r a u d e o s s i f i c a ç ã o.

Pontos de Referência Palpáveis


A b o rd a s u p e r i o r d o m a n ú b r i o é f á c i l d e p a l p a r e é c h a m a d a
d e i n c i s u r a j u g u l a r ( Fi g . 1 0 . 3 ) . O u t ro s n o m e s s e c u n d á r i o s
p a r a e s s a á re a s ã o i n c i s u r a s u p r a - e s t e rn a l o u d o m a n ú b r i o ,
q u e d e s c re v e m a á re a l i g e i r a m e n t e e n t a l h a d a e n t re a s d u a s
c l a v í c u l a s a o l o n g o d a b o r d a s u p e r i o r d o e s t e rn o. A i n c i s u r a
j u g u l a r e s t á n o n í v e l d e T 2 -T 3 . A ex t re m i d a d e i n f e r i o r d o
m a n ú b r i o j u n t a - s e a o c o r p o d o e s t e rn o p a r a f o rm a r u m a
p ro e m i n ê n c i a p a l p á v e l , o â n g u l o e s t e rn a l . E s s e t a m b é m
é um limite facilmente palpável usado para a localização de
o u t r a s e s t r u t u r a s d o c o r p o t o r á c i c o. O â n g u l o e s t e rn a l e s t á
n o n í v e l d o e s p a ç o d o d i s c o e n t re T 4 e T 5 d e u m a d u l t o
n o rm a l . a a p ê n d i c e x i f ó i d e c o rre s p o n d e a o n í v e l d e T 9 - T 1 0 .
a â n g u l o c o s t a l i n f e r i o r ( b o rd a c o s t a l i n f e r i o r ) c o rre s p o n d e
ao nível de L2 ou L3.
Articulação Esternoclavicular Cada clavícula une o manúbrio
lateralmente à incisura jugular de cada lado e é chamada
a r t i c u l a ç ã o e s t e rn o c l a v i c u l a r , q u e é a ú n i c a c o n ex ã o ó s s e a
e n t r e c a d a m e m b ro s u p e r i o r e o a rc a b o u ç o t o r á c i c o.
3 3 7 - - A RC A BO U Ç O t o r á c i c o , E S T E R N O E C O S T E L A S
Articulações Esterno costais As clavículas e as cartilagens
d o s s e t e p r i m e i ro s p a re s d e c o s t e l a s s e c o n e c t a m d i re t a m e n t e
c o m o e s t e rn o. S o b c a d a i n c i s u r a c l a v i c u l a r e a r t i c u l a ç ã o
e s t e rn o c l a v i c u l a r ex i s t e u m a d e p r e s s ã o o u f a c e t a p a r a
articulação com a primeira costela.As costelas anteriores
n ã o s e u n e m d i re t a m e n t e c o m o e s t e rn o , m a s s i m c o m u m
pequeno pedaço de cartilagem denominado cartilagem costal
( Fi g . 1 OA ) . A s c a r t i l a g e n s c o s t a i s e a s c o s t e l a s f o r a m
adicionadas a um lado desse desenho para mostrar essa
re l a ç ã o. A s e g u n d a c a r t i l a g e m c o s t a I c o n e c t a o e s t e rn o a o
n í v e l d o â n g u l o e s t e rn a l . U m m o d o f á c i l d e l o c a l i z a r a
ex t re m i d a d e a n t e r i o r d a s e g u n d a c o s t e l a é p r i m e i ro l o c a l i z a r
o ângulo este mal, então palpar lateralmente a cartilagem e
o osso da costela.Da terceira até a sétima cartilagem costaI
ex i s t e u m a c o n ex ã o d i re t a c o m o c o r p o d o e s t e rn o. A s c o s t e l a s
8, 9 e 10 também possuem cartilagens costais, mas essas se
c o n e c t a m a c a r t i l a g e m c o s t a l n ú m e ro 7 , q u e e n t ã o f a z a c o n ex ã o
a o e s t e rn o.
COSTELAS
C a d a c o s t e l a é n u m e r a d a d e a c o rd o c o m a v é r t e b r a t o r á c i c a
à qual se conecta; por esse motivo, as costelas são numeradas
d e c i m a p a r a b a i xo. O s s e t e s p r i m e i ro s p a re s d e c o s t e l a s s ã o
c o n s i d e r a d a s c o s t e l a s v e r d a d e i r a s . C a d a c o s t e l a v e rd a d e i r a
c o n e c t a - s e d i re t a m e n t e a o e s t e rn o p o r s u a p ró p r i a c a r t i l a g e m
c o s t a l . O t e rm o c o s t e l a s f a l s a s s e a p l i c a a o s c i n c o ú l t i m o s
p a re s d e c o s t e l a s , n u m e r a d a s 8 , 9 , 1 0 , 1 1 e 1 2 . O d e s e n h o
d a Fi g 1 0 . 5 m o s t r a , m a i s u m a v e z , c l a r a m e n t e q u e , e m b o r a
as costelas de 8 até 10 tenham cartilagens costais, elas se
unem à cartilagem costaI da sétima costela.Os dois últimos
p a re s d a s c o s t e l a s f a l s a s s ã o o s ú n i c o s q u e n ã o p o s s u e m
c a r t i l a g e n s c o s t a i s . O t e rm o c o s t e l a s f l u t u a n t e s p o d e s e r
u s a d o p a r a d e s i g n a r e s s e s d o i s p a re s d e c o s t e l a s .
Resumo As costelas de 1 a 7 são denominadas costelas
v e rd a d e i r a s e s e c o n e c t a m d i re t a m e n t e a o e s t e m o. O s
c i n c o ú l t i m o s p a re s d e c o s t e i a s , d e 8 a 1 2 , s ã o d e n o m i n a d o s
c o s t e l a s f a l s a s . O s d o i s ú l t i m o s p a re s d e c o s t e l a s , 1 1 e 1 2 ,
que são também costelas falsas, são denominadas costelas
f l u t u a n t e s , p o i s n ã o s ã o c o n e c t a d o s a n t e r i o rm e n t e .
Costela Típica
Vi s t a I n f e r i o r U m a c o s t e l a t í p i c a v i s t a p o r s u a s u p e r f í c i e
i n f e r i o r e s t á i l u s t r a d a n a Fi g . 1 0 . 6 . U m a c o s t e l a c e n t r a l é
usada para mostrar as características comuns de uma costela
t í p i c a . C a d a c o s t e l a t e m d u a s ex t re m i d a d e s , u m a p o s t e r i o r
o u ex t re m i d a d e v e r t e b r a l , e u m a a n t e r i o r o u ex t re m i d a d e
e s t e rn a l . E n t re a s d u a s ex t r e m i d a d e s e s t á a d i á f i s e o u
c o r p o d a c o s t e l a . A ex t r e m i d a d e v e r t e b r a l c o n s i s t e e m u m a
cabeça, que se articula com um ou dois corpos de vértebras
t o r á c i c a s , e u m p e s c o ç o a c h a t a d o. L a t e r a l m e n t e a o p e s c o ç o
e s t á u m t u b é r c u l o e l e v a d o q u e s e a r t i c u l a c o m o p ro c e s s o
t r a n s v e r s o d a v é r t e b r a e p e rm i t e a i n s e r ç ã o d e u m l i g a m e n t o.
A c r i s t a s e e s t e n d e l a t e r a l m e n t e a p a r t i r d o t u b é rc u l o , e e n t ã o
f o rm a u m â n g u l o p a r a f re n t e e p a r a b a i xo. A á re a d e
a n g u l a ç ã o p a r a f re n t e é d e n o m i n a d a â n g u l o d a c o s t e l a .
Vi s t a P o s t e r i o r e s Vi s t o s n e s s a p o s i ç ã o p o s t e r i o r e s e s t ã o a c a b e ç a ,
o p e s c o ç o e o s t u b é rc u l o s n a ex t r e m i d a d e v e r t e b r a l d a c o s t e l a .
Pr o g re d i n d o l a t e r a l m e n t e , o â n g u l o d a c o s t e l a é a q u e l a p a r t e
o n d e a c r i s t a s e c u r v a p a r a f re n t e e p a r a b a i xo e m d i re ç ã o à
ex t re m i d a d e d o e s t e m o. C o m o s e v ê n a Fi g . 1 0 . 7 , a ex t re m i d a d e
posterior ou vertebral de uma costela típica é de 3 a 5
p o l e g a d a s ( 7 , 5 a 1 2 , 5 e m ) m a i s a l t a s d o q u e a ex t re m i d a d e a n t e r i o r
o u d o e s t e m o. Po r e s s e m o t i v o , a o o b s e r v a r u m a r a d i o g r a f i a d o
a rc a b o u ç o t o r á c i c o o u d e u m a c o s t e l a , l e m b re - s e d e q u e a
p a r t e m a i s s u p e r i o r d a c o s t e l a é a ex t r e m i d a d e p o s t e r i o r ,
o u a ex t re m i d a d e m a i s p róx i m a d a s v é r t e b r a s . A ex t r e m i d a d e
a n t e r i o r é m a i s i n f e r i o r. A b o rd a i n f e r i o r i n t e rn a d e c a d a
costela abriga uma artéria, uma veia e um nervo; portanto,
a s l e s õ e s e m u m a c o s t e l a s ã o m u i t o d o l o ro s a s e p o d e m e s t a r
a s s o c i a d a s a u m a h e m o rr a g i a s u b s t a n c i a l . E s s a m a r g e m
i n t e rn a , c o n t e n d o v a s o s s a n g u í n e o s e n e r v o s , é d e n o m i n a d a
de sulco costal.
3 3 8 - - A RC A BO U Ç O T O RÀC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
G RA D I L C O S TA L
A Fi g . 1 0 . 8 i l u s t r a o a rc a b o u ç o t o r á c i c o c o m o e s t e rn o e a s
c a r t i l a g e n s c o s t a i s re m o v i d a s . O q u i n t o p a r d e c o s t e l a s f o i
s o m b re a d o p a r a m a i s b e m i l u s t r a r a a n g u l a ç ã o p a r a b a i xo
das costelas.Nem todas as costelas têm a mesma aparência.
O p r i m e i ro p a r d e c o s t e l a s é c u r t o e am p l o e é o m a i s v e r t i c a l
d e t o d a s a s c o s t e l a s . C o n t a n d o d e c i m a p a r a b a i xo d e s d e o
p r i m e i ro p a r m e n o r , a s c o s t e l a s f i c a m c a d a v e z m a i o re s a t é
o s é t i m o p a r. D o s é t i m o p a r e m d i a n t e , a s c o s t e l a s v ã o
diminuindo de tamanho até o décimo segundo ou último par
d e c o s t e l a s , b e m m e n o r. A s p r i m e i r a s c o s t e l a s s ã o a s q u e
possuem uma curvatura mais acentuada. O arcabouço torácico
é m a i s l a rg o n a m a rg e m l a t e r a l d a o i t a v a o u d a n o n a c o s t e l a
A r t i c u l a ç õ e s d o A r c a b o u ç o To r á c i c o
A RT I C U L AÇ Õ E S A N T E R I O R E S
A v i s ã o f ro n t a l d e u m t ó r a x a r t i c u l a d o é m o s t r a d a n a Fi g . 1 0 . 9 .
A s a r t i c u l a ç õ e s d o a rc a b o u ç o t o r á c i c o a n t e r i o r s ã o i d e n t i f i c a d a s
nessa fotografia. As articulações acompanhadas de suas
c l a s s i f i c a ç õ e s e d o s t i p o s d e m o v i m e n t o s p e rm i t i d o s s ã o c o m o
se seguem:A parte A (mostrada do lado esquerdo da quarta
c o s t e l a ) é a a r t i c u l a ç ã o e n t re a c a r t i l a g e m c o s t a l e a
ex t re m i d a d e e s t e rn a l d a q u a r t a c o s t e I a e é c h a m a d a d e
articulação ou união costocondral. Esses (costelas 1-10) são
os únicos tipos de união onde a cartilagem e o osso estão
c e r t a m e n t e u n i d o s p e l o p e r i ó s t i o d o p ró p r i o o s s o. I s s o n ã o
p e rm i t e n e n h u m m o v i m e n t o , e p o r i s s o e l e s s ã o s i n a r t ro d i a i s .
À p a r t e B é u m a a r t i c u l a ç ã o e s t e rn o c l a v i c u l a r. A a r t i c u l a ç ã o
e s t e rn o c l a v i c u l a r é u m a a r t i c u l a ç ã o s i n o v i a l , c o n t e n d o
c á p s u l a s a r t i c u l a r e s q u e p e rm i t e m u m m o v i m e n t o d e s l i z a n t e ,
e são, portanto, articulações diartrodiais.À parte C é a
a r t i c u l a ç ã o e s t e rn o c o s t a l d a p r i m e i r a c o s t e l a . A c a r t i l a g e m
d a p r i m e i r a c o s t e l a s e i n s e re d i re t a m e n t e n o m a n ú b r i o c o m
a c á p s u l a s i n o v i a l , n ã o p e rm i t i n d o m o v i m e n t a ç ã o a l g u m a
( s i n a r t ro d i a i ) . Lo g o , e s s a é u m a a r t i c u l a ç ã o c a r t i l a g i n o s a
d o t i p o s i n c o n d ro s e . À p a r t e D é a q u a r t a a r t i c u l a ç ã o
e s t e rn o c o s t a l
t í p i c a d a s e g u n d a a s s é t i m a s a r t i c u l a ç õ e s e n t re o e s t e r n o e
a cartilagem costal. Essas são articulações sinoviais, que
p e rm i t e m u m a l i g e i r a m o v i m e n t a ç ã o p l a n a ( d e s l i z a n t e ) ,
t o rn a n d o - a s a r t i c u l a ç õ e s d i a r t ro d i a i s . À p a r t e E re p re s e n t a
a s b o rd a s c o n t í n u a s d a a r t i c u l a ç ã o i n t e rc o n d r a l e n t re m a
c a r t i l a g e m c o s t a l d a s ex t a a n t e r i o r a t é a d é c i m a c o s t e l a .
E l a s s ã o t o d a s i n t e rc o n e c t a d a s p o r u m t i p o d e a r t i c u l a ç ã o
sinovial com uma longa cápsula delgada ligada por uma
m e m b r a n a s i n o v i a l . E l a s p e rm i t e m u m t i p o d e m o v i m e n t o
(diartrodial) plano (deslizante), facilitando o movimento do
a rc a b o u ç o t o r á c i c o d u r a n t e o p ro c e s s o d e re s p i r a ç ã o.
A RT I C U L A Ç Õ E S P O S T E R I O R E S
O re s t a n t e d o s t i p o s d e a r t i c u l a ç õ e s p o s t e r i o r e s d o a rc a b o u ç o
t o r á c i c o , a s p a r t e s F e G , é i l u s t r a d o n a Fi g . 1 0 . 1 0 . A s
a r t i c u l a ç õ e s e n t re a s c o s t e I a s e a c o l u n a v e r t e b r a l , a s
articulações costotransversais(F) e as articulações costovertebrais
(G), são sinoviais, com cápsula articular ligada por membrana
s i n o v i a l , o q u e p e rm i t e u m a m o v i m e n t a ç ã o d e s l i z a n t e , e e l a s
s ã o p o r e s s e m o t i v o d i a r t ro d i a i s .
S U M Á R I O DA S A RT I C U L AÇ Õ E S D O T Ó RA X
A RT I C U L A Ç Õ E S CLASSIFICAÇÃO TIPO DE MOVIMENTO
(A) União costocondral da primeira até a décima Único tipo de
Imóve is - sinartrodial
(entre cartilagens e costelas) união
(B) Articulações esternoclaviculares (entre Plano (deslizante) -
Sinovial
clavículas e esterno) diartrodial
( C ) Pr i m e i r a s a r t i c u l a ç õ e s e s t e r n o c o s t a i s ( e n t r e Cartilaginoso -
Imóve is - sinartrodial
primeira costela e esterno) sincondrose
(D) Articulações esterno costais da segunda até a
Plano (deslizante) -
sétima (entre segunda e sétima coste las e este rn Sinovial
diartrodial
o)
(E) Sexta e décima articulações intercondrais
Plano (deslizante) -
(entre sexta e décima cartilagens costais Sinovial
diartrodial
ant eriores)
( F ) Pr i m e i r a e d é c i m a a r t i c u l a ç õ e s Sinovial Plano (deslizante) -
costotransversais (entre costelas e processos
diartrodial
transversais das vértebras T)
( G ) Pr i m e i r a e d é c i m a s e g u n d a a r t i c u l a ç õ e s
Plano (deslizante) -
costov ertebrais (entre cabeças de costelas e Sinovial
diartrodial
vértebras T)

3 3 9 - - A RC A BO U Ç O T O RÁC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
P O S I C I O N A M E N T O RA D I O G RÁ F I C O
Considerações sobre o Posicionamento do Esterno
o e s t e rn o é d i f í c i l d e s e r r a d i o g r a f a d o e m f u n ç ã o d e s u a
c o m p o s i ç ã o ó s s e a e p o s i ç ã o d e n t ro d o t ó r a x . É u m a e s t r u t u r a
da linha média anterior que está no mesmo plano da coluna
torácica. Como a coluna torácica é muito mais densa, é
p r a t i c a m e n t e i m p o s s í v e l v e r o e s t e rn o e m u m a i n c i d ê n c i a
A P o u PA v e rd a d e i r a . Po r e s s e m o t i v o , o p a c i e n t e é i n c l i n a d o
m 1 5 ° a 2 0 ° e m p o s i ç ã o OA D p a r a d e s l o c a r o e s t e rn o a p e n a s
p a r a a e s q u e rd a d a s v é r t e b r a s t o r á c i c a s e p a r a d e n t ro d a
s o m b r a c a r d í a c a h o m o g ê n e a . (Ve j a Fi g . 1 0 . 1 1 . )
O grau de obliqüidade necessário depende do tamanho
d a c a v i d a d e t o r á c i c a . Pa r a p ro j e t a r o e s t e rn o p a r a f o r a d a
c o l u n a t o r á c i c a , u m p a c i e n t e c o m u m a rc a b o u ç o t o r á c i c o
m a g ro o u f i n o ex i g e m a i o r o b l i q ü i d a d e d o q u e u m p a c i e n t e
c o m u m a r c a b o u ç o t o r á c i c o p ro f u n d o. Po r exe m p l o , u m
p a c i e n t e c o m u m t ó r a x g r a n d e , e m b a rr i l , c o m d i â m e t ro
a n t e ro - p o s t e r i o r m a i o r , ex i g e m e n o r ro t a ç ã o ( 1 5 ° ) , e n q u a n t o
u m p a c i e n t e c o m u m t ó r a x e s t re i t o ex i g e m a i o r ro t a ç ã o ( 2 0 ° ) .
Esse princípio é ilustrado pelos desenhos nas
Fi g s . 1 0. 1 1 e l O. 1 2 .
FAT O R E S D E E X P O S i Ç Ã O
É difícil obter densidade e contrastes radiográficos ótimos
n a s i m a g e n s d o e s t e rn o. O e s t e rn o é c o n s t i t u í d o b a s i c a m e n t e
d e o s s o e s p o n j o s o c o m u m a l âm i n a f i n a d e o s s o d u ro e
c o m p a c t o e n v o l v e n d o - o. E s s a c a r a c t e r í s t i c a , c o m b i n a d a c o m
a facilidade de penetrar nos pulmões, e com a dificuldade de
penetrar no mediastino/coração, faz da seleção do fator de
ex p o s i ç ã o u m d e s a f i o. A re c o m e n d a ç ã o é d e a p rox i m a d a m e n t e
70 kVp para pacientes estênicos a fim de conseguir um
contraste aceitável na Imagem.
Té c n i c a r e s p i r a t ó r i a p o d e s e r u s a d a p a r a ex a m e s r a d i o g r á f i c o s
d o e s t e rn o. U m a t é c n i c a re s p i r a t ó r i a i n c l u i re s p i r a ç ã o
s u p e r f i c i a l d o p a c i e n t e d u r a n t e a ex p o s i ç ã o. S e a d e q u a d a m e n t e
re a l i z a d o , a s i m p re s s õ e s d o s p u l m õ e s s o b re p o s t a s p e l o e s t e rn o
t o rn a r ã o - s e o b s c u r a s , e n q u a n t o a i m a g e m d o e s t e rn o p e rm a n e c e
n í t i d a e b e m - d e f i n i d a . ( Ve j a Fi g . 1 0 . 1 3 . I s s o d e m a n d a u m a b a i x a ) .
k V p ( 6 5 + / 5 ) , b a i xo m A e l o n g o t e m p o d e ex p o s i ç ã o d e 3 o u 4
s e g u n d o s . O t é c n i c o d e r a d i o l o g i a p re c i s a t e r c e r t e z a d e q u e o
t ó r a x re a l m e n t e n ã o e s t á s e m o v e n d o d u r a n t e a ex p o s i ç ã o ,
a l é m d o m o v i m e n t o s u a v e d e re s p i r a ç ã o.
D Fo F i
A D Fo Fi m í n i m a p a r a a r a d i o g r a f i a d o e s t e rn o é d e 4 0 p o l e g a d a s
( 1 0 0 c m ) . N o p a s s a d o , u m a p r á t i c a c o m u m e r a d i m i n u i r a D Fo Fi
p a r a a u m e n t a r a s c o s t e l a s p o s t e r i o r e s s o b re p o s t a s re s u l t a n d o e m
f a l t a d e n i t i d e z ( b o rr a m e n t o ) . E m b o r a i s s o p ro d u z i s s e i m a g e n s d e
q u a l i d a d e d o e s t e rn o , t a m b é m re s u l t a v a e m a u m e n t o d a r a d i a ç ã o
à q u a l o p a c i e n t e e r a ex p o s t o. Po r e s s a r a z ã o , e s s a p r á t i c a n ã o é
re c o m e n d a d a .
3 4 0 - A RC A BO U Ç O T O RÁC l C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

Considerações sobre o f o rç a o d i a f r a g m a à s u a p o s i ç ã o m a i s
Posicionamento das Costelas baixa. Além disso, lesões nas costelas,
I n c i d ê n c i a s e s p e c í f i c a s re a l i z a d a s e m s ã o c r i a n d o p re s s ã o c o n t r a o g r a d i l
u m ex a m e r a d i o g r á f i c o d a s c o s t e I as s ã o costal, como os movimentos na mesa
d e t e rm i n a d a s p e l a h i s t ó r i a c l í n i c a d o d e r a i o s -X , p o d e c a u s a r s é r i a s d o re s e
p a c i e n t e e p e l o p ro t o c o l o d o s e r v i ç o. S e d e s c o n f o r t o.
n ã o é f o rn e c i d a p e l o m é d i c o q u e 2 . S u s p e n d e r a re s p i r a ç ã o e ex p o r
s o l i c i t o u o ex a m e , o t é c n i c o d e s o b re a i n s p i r a ç ã o. I s s o d e v e p ro j e t a r o
r a d i o l o g i a p re c i s a o b t e r a h i s t ó r i a d i a f r a g m a a b a i xo d a n o n a o u d a d é c i m a
completa do paciente, que inclui (a) a costelas na inspiração total.
natureza do traumatismo ou as queixas 3 . S e l e c i o n a r u m a k V p re l a t i v a m e n t e
do paciente, (b) a localização da dor ou baixa (65-75). Uma vez que as costelas
da lesão na costela e (c) se o paciente superiores estão cercadas por tecido
t e m a p re s e n t a d o t o s s e c o m s a n g u e . O p u l m o n a r , u m a k V p m e n o r p re s e r v a r á o
t é c n i c o d e r a d i o l o g i a t a m b é m p re c i s a c o n t r a s t e r a d i o g r á f i c o e p e rm i t i r á a
d e t e rm i n a r s e o p a c i e n t e e s t á a p t o a visualização das costelas através dos
f i c a r d e p é . A s d i re t r i z e s d e p u l m õ e s c h e i o s d e a r. E n t re t a n t o , s e a
posicionamento a seguir possibilitarão l o c a l i z a ç ã o d a l e s ã o e s t á s o b re a á re a
ao técnico de radiologia fazer uma boa do coração, uma kVp maior pode ser
radiografia das costelas. usada para obter uma escala de
A C I M A O U A B A I XO D O D I A F R A G M A contraste maior para visualizar costelas
A localização do traumatismo e/ou a tanto através da sombra do coração
q u e i x a d o p a c i e n t e d e t e rm i n a m q u a i s quanto através dos campos
re g i õ e s d a s c o s t e l a s s ã o r a d i o g r a f a d a s . p u l m o n a re s .
C o s t e l a s a c i m a d o d i a f r a g m a ex i g e m A b a i x o d o D i a f r a g m a Pa r a m a i s b e m
f a t o re s d e ex p o s i ç ã o d i f e re n t e s , d e m o n s t r a r e s s a s c o s t e l a s a b a i xo o
i n s t r u ç õ e s d e re s p i r a ç ã o diafragma, o técnico de radiologia deve
d i f e re n t e s , e g e r a l m e n t e p o s i ç õ e s d o fazer o seguinte:
c o r p o d i f e re n t e s d e q u a n d o a s c o s t e l a s 1 . Ti r a r a s r a d i o g r a f i a s c o m o p a c i e n t e
e s t ã o l o c a l i z a d a s a b a i xo d o d e i t a d o ( d e c ú b i t o d o r s a l ) . I s s o p e rm i t e
diafragma.As 10 costelas posteriores que o diafragma suba até sua posição
s u p e r i o r e s s ã o g e r a l m e n t e o n ú m e ro m a i s a l t a e t a m b é m re s u l t a e m u m
mínimo de costelas acima da cúpula ou a b d o m e " m e n o s g ro s s o " ( e s p e c i a l m e n t e
d a p o rç ã o c e n t r a l d o d i a f r a g m a e m u m a e m p a c i e n t e s h i p e r e s t ê n i c o s , p o rq u e o
inspiração total, como descrito no Capo abdome se achata quando deitado).
2 . C o n t u d o , c o m l e s õ e s o l o ro s a s d a I s s o re s u l t a e m m e l h o r v i s u a l i z a ç ã o d a s
costela o paciente pode não conseguir c o s t e l a s i n f e r i o re s a t r a v é s d a s
i n s p i r a r t ã o p ro f u n d a m e n t e e a p e n a s estruturas abdominais.
nove, ou até oito costelas posteriores 2 . S u s p e n d e r a re s p i r a ç ã o e ex p o r
podem ser vistas acima do diafragma d u r a n t e a ex p i r a ç ã o. I s s o d e v e p e r m i t i r
e m i n s p i r a ç ã o. que o diafragma suba até o nível da
A c i m a d o D i a f r a g m a Pa r a m a i s b e m s é t i m a o u o i t a v a c o s t e l a s p o s t e r i o re s ,
demonstrar as costelas acima do n o v a m e n t e f o rn e c e n d o u m a d e n s i d a d e
diafragma, o técnico de radiologia deve u n i f o rm e p a r a c o s t e l a s a b a i xo d o
f a z e r o s e g u i n t e : 1 . Ti r a r a r a d i o g r a f i a diafragma.
em posição ortostática, se o paciente 3. Selecionar uma kVp média (75-85).
c o n s e g u i r f i c a r d e p é o u s e n t a d o. A U m a v e z q u e a s c o s t e l a s i n f e r i o re s
g r a v i d a d e a j u d a a re b a i x a r o d i a f r a g m a e s t ã o c e rc a d a s p e l o d i a f r a g m a
quando o paciente está em posição muscular e pelas estruturas abdominais
e re t a . E s s a p o s i ç ã o t a m b é m p e rm i t e d e n s a s , u m a kV p m é d i a g a r a n t i r á a
u m a i n s p i r a ç ã o m a i s p ro f u n d a , q u e p e n e t r a ç ã o a p ro p r i a d a n e s s e s t e c i d o s .
3 4 1 - -A RC A BO U Ç O T O RÀC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
INCIDÊNCIAS RECOMENDADAS
Ro t i n a s d e s e r v i ç o p a r a c o s t e l a s p o d e m v a r i a r d e p e n d e n d o
d a p re f e r ê n c i a d o r a d i o l o g i s t a . U m a ro t i n a re c o m e n d a d a
é a s e g u i n t e : S e l e c i o n a r a s i n c i d ê n c i a s q u e m o s t r a r ã o a á re a
d e s i n t e re s s e m a i s p róx i m o à d o f i l m e , e f a z e r c o m q u e a
c o l u n a g i re d e a c o rd o c o m a á re a d e i n t e re s s e ( e v i t a q u e ) .
a c o l u n a s e s u p e r p o n h a à á re a d e i n t e r e s s e ) . Po r exe m p l o ,
se um paciente tem uma história de traumatismo nas costelas
i n f e r i o re s e s q u e rd a s , a s d u a s i n c i d ê n c i a s p re f e r i d a s c o m
e s s a ro t i n a é u m a A P re t a e u m a o b l í q u a p o s t e r i o r e s q u e rd a .
( A t é c n i c a a c i m a o u a b a i xo d o d i a f r a g m a s e r i a d e t e rm i n a d a ) .
pelo nível da lesão das costelas.) A posição OPE moverá os
p ro c e s s o s e s p i n h o s o s d a c o l u n a , a f a s t a n d o - s e d o l a d o
e s q u e rd o. A s c o s t e l a s p o s t e r i o re s e s q u e rd a s e s t ã o p róx i m a s
ao filme e também se mostram mais paralelas ao filme para
re d u z i r o e n c u r t a m e n t o d i a n t e i ro d e s s a s c o s t e l a s . U m
s e g u n d o exe m p l o é u m p a c i e n t e q u e t e m u m t r a u m a
n a s c o s t e i a s a n t e r i o r e s d i re i t a s . D u a s i n c i d ê n c i a s
p re f e r i d a s s ã o u m a r i g o ro s a PA e u m a o b l í q u a a n t e r i o r
e s q u e rd a . A PA m o s t r a r á o l u g a r d a l e s ã o m a i s p róx i m o
a o f i l m e e n a OA E o p ro c e s s o e s p i n h o s o d a v é r t e b r a s e
afastará do local do trauma.
M A R C A N D O O LU G A R D A L E S Ã O
A l g u n s p ro t o c o l o s d e s e r v i ç o s o l i c i t a m q u e o t é c n i c o d e
radiologia grave um pequeno "88" metálico ou algum
o u t ro t i p o p e q u e n o d e m a rc a d o r r a d i o p a c o s o b re o l u g a r
da lesão antes de obter as imagens. Isso garante que o
radiologista tenha certeza da localização do trauma ou
da patologia como indicado pelo paciente.Observação:
C a d a t é c n i c o d e r a d i o l o g i a d e v e d e t e rm i n a r o p ro t o c o l o
de serviço nessa prática antes de utilizar esse método
d e i d e n t i f i c a ç ã o d o p o t e n c i a l l u g a r d a l e s ã o.
RADIOGRAFIAS DO ARCABOUÇO TORÁCICO
O S p ro t o c o l o s d e s e r v i ç o t a m b é m d i f e re m l e v a n d o e m
c o n s i d e r a ç ã o à i n c l u s ã o d o s r a i o s X d o a rc a b o u ç o
t o r á c i c o c o m o p a r t e d o ex a m e d o s a rc o s c o s t a i s . Le s ã o
n o a rc a b o u ç o t o r á c i c o p o d e c a u s a r d i s f u n ç õ e s re s p i r a t ó r i a s ,
e pacientes com história de lesão nas costelas devem ter
u m a p ro j e ç ã o d e PA e re t o ( e l a t e r a l s e p o s s í v e l ) d o
a rc a b o u ç o t o r á c i c o p a r a exc l u i r u m p o s s í v e l p n e u m o t ó r a x ,
hemotórax, contusão pulmonar ou outra patologia. Se o
p a c i e n t e n ã o p o d e a s s u m i r u m a p o s i ç ã o e re t a e a p re s e n ç a
de nível de ar/líquido deve ser afastada, uma imagem com
o p a c i e n t e e m p o s i ç ã o d e d e c ú b i t o u s a n d o f e i xe s h o r i z o n t a i s
d e v e s e r i n c l u í d a . I s s o é d e s c r i t o n o C a p. 2 .
A P L I C A Ç Õ E S P E D I ÁT R I C A S
C o m u n i c a ç ã o U m a ex p l i c a ç ã o c l a r a d o p ro c e d i m e n t o é n e c e s s á r i a p a r a s e o b t e r o
m á x i m o d e v e r a c i d a d e e c o o p e r a ç ã o d o p a c i e n t e e d o re s p o n s á v e l . Té c n i c a s d e
distração que usem brinquedos, animais de pelúcia ete, são também muito eficazes
para manter a cooperação do paciente.Imobilização Pa c i e n t e pediátrico
(dependendo da idade e da conição) são geralmente incapazes de manter a posição
solicitada.A utilização de dispositivos de imobilização para ajudar o paciente é
re c o m e n d a d a p a r a re d u z i r a n e c e s s i d a d e d e s e g u r a r o p a c i e n t e , a l é m d e re d u z i r a
ex p o s i ç ã o à r a d i a ç ã o. ( O C a p o 2 0 f o rn e c e u m a d e s c r i ç ã o p ro f u n d a s o b re t a i s
d i s p o s i t i v o s . ) S e o p a c i e n t e p re c i s a e s t a r s e g u ro p e l o re s p o n s á v e l , o r a d i o l o g i s t a
p re c i s a f o rn e c e r u m a v e n t a l e / o u l u v a s d e c h u m b o , e , s e o re s p o n s á v e l é u m a m u l h e r ,
c e r t i f i c a r- s e d e q u e n ã o h á p o s s i b i l i d a d e d e g r a v i d e z . Fa t o r e s Té c n i c o s Fa t o r e s
t é c n i c o s i r ã o v a r i a r c o m o re s u l t a d o d e v á r i o s t a m a n h o s d e p a c i e n t e s . O u s o d e c u r t o s
p e r í o d o s d e ex p o s i ç ã o ( a s s o c i a d o a o u s o d e m A a l t o ) é re c o m e n d a d o p a r a re d u z i r o
r i s c o d e m o v i m e n t o d o p a c i e n t e . A t é c n i c a d a re s p i r a ç ã o n ã o é i n d i c a d a p a r a
pacientes pediátricos jovens.
A P L I C A Ç Õ E S G E R I ÁT R I C A S
C o m u n i c a ç ã o e C o n f o r t o A p e rd a d e s e n t i d o s ( v i s ã o , a u d i ç ã o e t c . ) a s s o c i a d a à
idade ou ao envelhecimento pode fazer com que o paciente geriátrico necessite de
assistência adicional, tempo e paciência para se obter as posições necessárias para o
e s t e rn o e a s c o s t e l a s . A f a l t a d e c u i d a d o s c o m a p o s i ç ã o p o d e c a u s a r m e d o d e q u e d a
da mesa de radiografia quando esses pacientes são radiografados deitados. Confiança
e c u i d a d o s a d i c i o n a i s d o r a d i o l o g i s t a f a r ã o o p a c i e n t e s e n t i r- s e s e g u ro e
c o n f o r t á v e l . S e o ex a m e é re a l i z a d o c o m o p a c i e n t e n a p o s i ç ã o d e i t a d a , u m c o l c h ã o
r a d i o t r a n s p a re n t e o u u m a m a c a c o l o c a d a n a m e s a d e ex a m e p ro p o r c i o n a r á c o n f o r t o.
M a n t a s o u c o b e r t o re s ex t r a s t a m b é m p o d e m s e r n e c e s s á r i o s p a r a m a n t e r o p a c i e n t e
a q u e c i d o. Fa t o r e s Té c n i c o s D e v i d o à a l t a i n c i d ê n c i a d e o s t e o p o ro s e e m p a c i e n t e s
g e r i á t r i c o s , o s m A s p o d e m re q u e re r u m a d i m i n u i ç ã o s e f a t o re s d e ex p o s i ç ã o m a n u a l
e s t i v e re m s e n d o u s a d o s ( u m a j u s t e m í n i m o d e 2 5 a 3 0 % é n e c e s s á r i o p a r a t e r u m
e f e i t o v i s í v e l n a i m a g e m ) . Pa c i e n t e s m a i s v e l h o s p o d e m t e r t re m o re s o u d i f i c u l d a d e
p a r a f i c a re m p a r a d o s . O u s o d e p e r í o d o s c u r t o s d e ex p o s i ç ã o ( a s s o c i a d o a o u s o d e
m A a l t o ) é re c o m e n d a d o p a r a re d u z i r o r i s c o d e m o v i m e n t o.
3 4 2 - A RC A BO U Ç O T O RÁC l C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

Modalidades e Procedimentos C o s t e l a s : Fr a t u r a s d a c o s t e l a
Alternativos geralmente são mais causadas portra
T O M O G RA F I A C O M P U TA D O R I Z A DA ( Te ) uma ou patologia das estruturas
A tomografia computadorizada a d j a c e n t e s . Fr a t u r a s d o p r i m e i ro p a r d e
p ro p o r c i o n a i m a g e n s s e c c i o n a d a s d o costelas são em geral associadas a
a rc a b o u ç o t o r á c i c o. D e t a l h e s d o lesões nas artérias e veias adjacentes,
esqueleto e tecidos moles associados enquanto fraturas nas costelas
p o d e m s e r a v a l i a d o s c o m a TC q u a n d o i n f e r i o re s ( 8 - 1 2 ) p o d e m e s t a r
i n d i c a d o c l i n i c a m e n t e . A TC é ú t i l n a associadas a lesões nos órgãos
visualização de patologias envolvendo abdominais: baço, fígado ou rim. A
o e s t e m o e / o u a r t i c u l a ç õ e s e s t e rn o fratura de costela pode causar lesões
claviculares sem superposição de p u l m o n a re s o u c a rd i o v a s c u l a re s ( p o r
estruturas densas. exe m p l o , p n e u m o t ó r a x , c o n t u s ã o
pulmonar ou cardíaca).
MEDICINA NUCLEAR Tó r a x i n s t á v e l : E s s a f r a t u r a c o s t a I , e m
A tecnologia da medicina nuclear dois ou mais lugar, é causa das por um
p ro p o r c i o n a u m d i a g n ó s t i c o s e n s í v e l trauma brusco e é associada a lesões
(cintigrafia óssea) para a detecção de p u l m o n a re s .
patologias do esqueleto do gradil E s t e rn o : Ti p i c a m e n t e c a u s a d a p o r u m
t o r á c i c o , c o m o p o r exe m p l o m e t á s t a s e s t r a u m a b r u s c o , f r a t u r a s d o e s t e rn o s ã o
e fraturas ocultas. Um agente associadas a lesões cardíacas.
r a s t re a d o r r a d i o - f a rm a c ê u t i c o m a rc a d o Metástases: Essas neoplasias malignas
é i n j e t a d o , e i r á s e c o n c e n t r a r e m á re a s p r i m á r i a s e s p a l h a m - s e a t é l u g a re s
de alta atividade óssea, demonstrando distantes pelo sangue e linfáticos. As
um "ponto quente" na imagem da c o s t e l a s s ã o l u g a re s c o m u n s d e l e s õ e s
m e d i c i n a n u c l e a r. Q u a l q u e r á re a metastáticas, que podem ser
a n o rm a l é e n t ã o i n v e s t i g a d a m a i s caracterizadas e visualizadas na
p ro f u n d a m e n t e c o m r a d i o g r a f i a . Imagem como a seguir:
É p r á t i c o c o m u m o ex a m e d e c i n t i g r a f i a Osteolítica lesões destrutivas com
óssea nos pacientes que estão em risco m a rg e n s i rre g u l a r e s
ou que possuem metástase óssea Osteoblástica - lesões ósseas
sintomática (pacientes com mieloma p ro l i f e r a t i v a s d e d e n s i d a d e a u m e n t a d a
m ú l t i p l o s ã o u m a exc e ç ã o ) . Combinação osteolítica e osteoblástica
I n d i c a ç õ e s Pa to l ó g i c a s - l e s õ e s e m " ro í d o d e t r a ç a " re s u l t a n t e s
Fr a t u r a s : A p a l a v r a f r a t u r a re f e re - s e a da mistura de lesões destrutivas e
u m a q u e b r a n a e s t r u t u r a d e u m o s s o. blásticas Osteomielite: Essa infecção
Fr a t u r a s n o a r c a b o u ç o t o r á c i c o p o d e m localizada no osso e na medula pode
ser especialmente perigosas devido à ser associada a complicações pós-
p rox i m i d a d e c o m o s p u l m õ e s , o c o r a ç ã o operatórias de toracotomia em que foi
e grandes vasos. re a l i z a d a e s t e m o t o m i a.
S U M Á R I O DA S I N D I C AÇ Õ E S PAT O _ Ó G J Ç _ S
P R O C E DI M E N T O D E AJUSTE MANUAL DO
C O N D I Ç ÃO O U P O S S I V E L A PA R E N C I A
I M AG E M M A I S FAT O R D E
DOENÇA RA D I O G RA F I C A
COMUM E X P O S I Ç ÃO
Incidência Ro t u r a d a c o r t i c a l ó s s e a
Fr a t u r a s :
radiográfica de da costela;
Costelas / Nenhum
ro t i n a d a s c o s t e l a s e r a d i o t r a n s p a rê n c i a l i n e a r
tórax instável
a rc a b o u ç o t o r á c i c o através da costela
Ro t u r a d a c o r t i c a l ó s s e a
Incidências de
d o e s t e rn o ;
e s t e rn o
E s t e rn o r a d i o t r a n s p a rê n c i a l i n e a r Nenhum
radiográficas de
ou um segmento estemal
ro t i n a , TC
deslocado
Depende do tipo de
l e s ã o : M a rg e n s
Nenhum, aumentado
d e s t r u t i v a s - i rre g u l a re s e
I n c i d ê n c i a d e ro t i n a ou diminuído,
densidade baixa
Metástases radiográfica, dependendo do tipo
Le s õ e s o s t e o b l á s t i c a s
cintigrafia óssea de lesão e do
densidade alta
estágio da patologia
Combinação -aspecto em
" ro í d o d e t r a ç a "
Incidências
radiográficas de
Osteomielite E ro s ã o d a s b o rd a s ó s s e a s Nenhum
ro t i n a , c i n t i g r a f i a
óssea

D e p e n d e n t e d o e s t á g i o o u d a g r a v i d a d e d a d o e n ç a o u c o n d i ç ã o.
3 4 3 - - A RC A BO U Ç O T O RÀC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

I n f o r m a ç õ e s d e P es q u i s a s c o m u m , c o m s o m e n t e 3% i n d i c a n d o q u e
Ve j a o A p ê n d i c e n o f i n a l d e s t e l i v ro e s s a s e j a ro t i n a e 9 % q u e s e j a e s p e c i a l .
p a r a d i f e re n ç a s re g i o n a i s e s p e c í f i c a s
n o s E U A. Res p o s t a s c a n a d e n s e s e s t ã o P r o c e d i m e n t o s Pa d r õ e s e E s p e c i a i s
também incluídas na pesquisa de 1999. Pr o t o c o l o s e p ro c e d i m e n t o s v a r i a m
S U M Á R I O D O R E S U LTA D O D A entre instalações, dependendo das
PESQUISA estruturas administrativas, das
E s t e rn o A i n c i d ê n c i a l a t e r a l c o n t i n u a a re s p o n s a b i l i d a d e s e d e o u t ro s f a t o re s .
ser a mais comum (96%) tanto nos EUA C a d a t é c n i c o p re c i s a s e f a m i l i a r i z a r
quanto no Canadá. A segunda c o m o s a t u a i s p a d rõ e s d e p r á t i c a ,
i n c i d ê n c i a m a i s c o m u m p a r a o e s t e rn o p ro t o c o l o s e i n c i d ê n c i a s d e ro t i n a o u
é a OA D , c o m 8 3 % i n d i c a n d o t é c n i c a básicas e especiais para qualquer
re s p i r a t ó r i a n o s E U A e 2 8 % i n s p i r a ç ã o i n s t a l a ç ã o n a q u a l e s t ã o t r a b a l h a n d o.
OA D . N o C a n a d á , 5 5 % i n d i c a r a m Certas incidências básicas e especiais
t é c n i c a re s p i r a t ó r i a e 2 1 % , i n s p i r a ç ã o. p a r a o e s t e rn o , a r t i c u l a ç õ e s e s t e rn o
To m o g r a m a s f o r a m i n d i c a d o s c o m o claviculares e costelas são
i n c i d ê n c i a s e s p e c i a i s p a r a o e s t e rn o e d e m o n s t r a d a s e d e s c r i t a s n a s p róx i m a s
articulações EC por 23% nos EUA e 16% p á g i n a s c o m o p a d r õ e s e ro t i n a s d e
n o C a n a d á . A l g u m a s d i f e re n ç a s s e r v i ç o e s p e c i a i s o u p ro c e d i m e n t o s
re g i o n a i s s i g n i f i c a t i v a s o c o rre r a m , c o m sugeridos.
20% no Oeste indicando que os
t o m o g r a m a s e r a m ro t i n a o u b á s i c o s INCIDÊNCIAS BÁSICAS
p a r a o e s t e rn o e a r t i c u l a ç õ e s E C e I n c i d ê n c i a s p a d rõ e s o u b á s i c a s ,
s o m e n t e 4% n o M e i o - O e s t e e 6% n o s a l g u m a s v e z e s t a m b é m re f e r i d a s c o m o
e s t a d o s d o Le s t e , e 4 % n o C a n a d á . i n c i d ê n c i a s d e ro t i n a , o u ro t i n a s d e
A r t i c u l a ç õ e s E s t e rn o c l a v i c u l a re s A PA e serviço, são aquelas incidências
a s o b l í q u a s a n t e r i o re s d i re i t a s e comumente tomadas em pacientes
e s q u e rd a 1 0 ° a 1 5 ° c o n t i n u a m a s e r c o m u n s q u e s ã o p re s t a t i v o s e q u e
incidências básicas comuns em todas p o d e m c o o p e r a r n a exe c u ç ã o d o
a s re g i õ e s d o s E U A e d o C a n a d á . p ro c e d i m e n t o.
C o s t e l a s A P o u PA ( a c i m a o u a b a i xo d o
diafragma) continuam a ser as INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
incidências básicas mais comuns em Incidências especiais são aquelas
t o d a s a s re g i õ e s d o s E U A e C a n a d á . incidências mais comuns tomadas como
N a p e s q u i s a re a l i z a d a n o s E U A e m i n c i d ê n c i a s ex t r a s o u a d i c i o n a i s p a r a
1 9 9 5 , d u a s o b l í q u a s ( d i re i t a e melhor demonstrar certas condições
e s q u e rd a ) f o r a m m a i s c o m u n s ( 5 5 % ) d o patológicas ou partes específicas do
que oblíquas simples (45%). Isso mudou c o r p o.
na pesquisa de 1999 para 65% de
oblíquas simples nos EUA e 49% duas INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS
o b l í q u a s . E s s a d i f e re n ç a e m ro t i n a s d e
costelas foi mais radical no Canadá em Esterno
1999 com 86%, indicando a oblíqua Básicas
s i m p l e s c o m o b á s i c a o u ro t i n a e 1 8 % OA D 3 4 4
duas oblíquas. Lateral 345
I n c l u i n d o o a rc a b o u ç o t o r á c i c o e m PA
c o m o p a r t e d a ro t i n a d e c o s t e l a h o u v e Articulações Esternoclaviculares
um aumento nos EUA para 67% em 1 Básicas
999 de 59% em 1995. No Canadá, 79% PA 3 4 6
i n d i c a r a m o a rc a b o u ç o t o r á c i c o c o m o Oblíqua 347
p a r t e d a ro t i n a d e s é r i e s d e c o s t e l a .
A p r á t i c a d e m a rc a r u n s “ 8 8 " p e q u e n o e COSTELAS
metálico no lugar da lesão antes de C o s t e l a s p o s t e r i o re s ( A P ) 3 4 8
obter a imagem foi indicada como O u C o s t e l a s a n t e r i o r e s ( PA ) 3 4 9 .
ro t i n a o u b á s i c a e m 2 0 % e e s p e c i a l e m C o s t e l a s a u x i l i a re s ( o b l í q u a s a n t e r i o re s
2 3 % n o s E U A. N o C a n a d á , i s s o é m e n o s ou posteriores) 350
A rc a b o u ç o t o r á c i c o e m PA ( C a p . 2 )
3 4 4 - A RC A BO U Ç O T O RÀC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
posição o a d: esterno
Pa to l o g i a D e m o n s t r a d a
Pa t o l o g i a d o e s t e rn o , i n c l u i n d o f r a t u r a s e p ro c e s s o s
inflamatórios.
Esterno BÁSICO .
OA D .
lateral
Fa t o r e s Té c n i c o s . Ta m a n h o d o f i l m e - 2 4 x 3 0 c m
(10 x 12polegadas), em sentido longitudinal.
Grade móvel ou estática .Mínimo de 3 segundos
d e ex p o s i ç ã o s e u t i l i z a r à t é c n i c a re s p i r a t ó r i a .
Fa i x a d e 6 5 + / - 5 kV p .
Té c n i c a e d o s a g e m :
P r o t e ç ã o Pro t e g e r a re g i ã o g o n a d a l .
P o s i ç ã o d o Pa c i e n t e Po s i ç ã o o r t o s t á t i c a ( p re f e rê n c i a )
com os braços ao lado ou em semidecúbito ventral
l i g e i r a m e n t e o b l í q u a , b r a ç o d i re i t o a b a i x a d o a o l a d o d o
c o r p o , b r a ç o d i re i t o l e v a n t a d o.
P o s i ç ã o d a Pa r t e E 8
Po s i c i o n a r o p a c i e n t e o b l i q u a m e n t e , 1 5 ° a 2 0 ° p a r a o
l a d o d i re i t o , OA D ( v e r O b s e r v a ç ã o 1 ) . A l i n h a r o e i xo
l o n g i t u d i n a l d o e s t e rn o c o m o RC e à l i n h a m é d i a d a
m e s a / B u c ky C o l o c a r o t o p o d o f i l m e c e r c a d e 1 1 / 2
p o l e g a d a ( 4 c m ) a c i m a d a i n c i s u r a j u g u l a r.
Raio Central
RC p e r p e n d i c u l a r a o f i l m e RC d i re c i o n a d o p a r a o c e n t ro
d o e s t e rn o ( p a r a a e s q u e rd a d a l i n h a c e n t r a l
e a m e i o c a m i n h o e n t re a i n c i s u r a j u g u l a r e o p ro c e s s o
x i f ó i d e ) D Fo Fi m í n i m a d e 4 0 p o l e g a d a s ( 1 0 0 c m )
C o l i m a ç ã o C o l i m a r p a r a o e s t e rn o ( e m t o rn o d e 5
polegadas, (ou 13 cm de largura do campo de colimação).
R e s p i r a ç ã o Té c n i c a re s p i r a t ó r i a p re f e r i d a s e o p a c i e n t e
p o d e c o o p e r a r. S e a t é c n i c a re s p i r a t ó r i a n ã o é p o s s í v e l ,
s u s p e n d e r a re s p i r a ç ã o n a ex p i r a ç ã o.
O b s e r v a ç ã o 1 - Ro t a ç ã o : U m t ó r a x g r a n d e e p ro f u n d o
ex i g e m e n o r ro t a ç ã o q u e u m t ó r a x f i n o p a r a d e s l o c a r o
e s t e rn o p a r a a e s q u e rd a d a c o l u n a v e r t e b r a l s o b re p o s t a
s o b re a s o m b r a h o m o g ê n e a d o c o r a ç ã o. A ro t a ç ã o ex i g i d a
p o d e t a m b é m s e r d e t e rm i n a d a c o l o c a n d o - s e u m a d a s
m ã o s n o e s t e rn o e a o u t r a n o s p ro c e s s o s e s p i n h o s o s e
d e t e rm i n a n d o q u e e s s e s d o i s p o n t o s n ã o e s t ã o s o b re p o s t o s
como visto da posição do tubo de raios X.
O b s e r v a ç ã o 2 - Ad a p t a ç ã o : I s s o p o d e s e r o b t i d o e m u m a
p o s i ç ã o O P E s e a c o n d i ç ã o d o p a c i e n t e n ã o p e rm i t e u m a
p o s i ç ã o OA D . S e o p a c i e n t e n ã o p o d e s e r ro d a d o , u m a
i m a g e m o b l í q u a p o d e s e r o b t i d a i n c l i n a n d o o RC 1 5 ° - 2 0 °
a o l o n g o d o l a d o d i re i t o d o p a c i e n t e p a r a p ro j e t a r a l a t e r a l
d o e s t e rn o p a r a a c o l u n a v e r t e b r a l , s o b re a s o m b r a d o
c o r a ç ã o ( Fi g . 1 0 . 1 8 , d e t a l h e ) . U m a g r a d e p o r t á t i l s e r i a
necessária e deveria ser colocada longitudinalmente na
maca ou no tampo de mesa para evitar corte da grade.
Critérios Radiográficos
E s t r u t u r a s M o s t r a d a s : E s t e rn o v i s u a l i z a d o , s u p e r p o s t o à i m a g e m d o c o r a ç ã o.
P o s i ç ã o : C o rr i g i r ro t a ç ã o d o p a c i e n t e , o e s t e rn o d e v e f i c a r a o l o n g o d a c o l u n a
vertebral sem superposição das vértebras.
C o l i m a ç ã o e R C : O e s t e r n o c e n t r a l i z a d o e m u m c a m p o b e m c o l i m a d o. A r t i c u l a ç õ e s
e s t e rn o c l a v i c u l a r e s X i f ó i d e
Critérios de Exposição:Contraste e densidade bem-definidos, ou seja, vê-se o
c o n t o rn o d o e s t e rn o a t é c o s t e l a s , p u l m õ e s e c o r a ç ã o s o b re p o s t o s . M a rg e n s ó s s e a s
n í t i d a s , m a s a t r a m a p u l m o n a r e s t á b o rr a d a s e a t é c n i c a re s p i r a t ó r i a f o i u s a d a .
3 4 5 - - A RC A BO U Ç O T O RÁC l C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

Po s i ç ã o l a t e r a l – l a t e r a l d o u e : e s t e rn o
Pa to l o g i a D e m o n s t r a d a
Pa t o l o g i a d o e s t e rn o , i n c l u i n d o f r a t u r a s e p ro c e s s o s
inflamatórios.
Esterno
Básicas
OA D
Lateral

Fa t o r e s Té c n i c o s
Ta m a n h o d o f i l m e - 2 4 x 3 0 c m ( 1 0 x 1 2 p o l e g a d a s ) , e m
S e n t i d o Lo n g i t u d i n a l 3 0 x 3 5 c m ( 1 1 x 1 4 p o l e g a d a s )
Grade móvel ou estática
70 a 75 kVp em kVp mAs
Té c n i c a e d o s a g e m :

P r o t e ç ã o Pro t e g e r a re g i ã o g o n a d a l .
P o s i ç ã o d o Pa c i e n t e Po s i ç ã o o r t o s t á t i c a ( p re f e rê n c i a )
ou decúbito
lateral.
P o s i ç ã o d a Pa r t e E 8
Po s i ç ã o O r t o s t á t í c a :
Po s i c i o n a r o p a c i e n t e d e p é o u s e n t a d o c o m o m b ro s e
braços para trás.
Decúbito Lateral:
Decúbito lateral com os braços acima da cabeça, manter
o s o m b ro s p a r a t r á s .
Colocar o topo do filme a 1 1/2 polegada (4 cm) acima da
i n c i s u r a j u g u l a r. A l i n h a r o e i xo l o n g i t u d i n a l d o e s t e rn o a o
RC e à l i n h a m é d i a d a g r a d e o u m e s a / B u c ky.
A s s e g u r a r u m a l a t e r a l v e rd a d e i r a , s e m ro t a ç ã o.
Raio Central
RC p e r p e n d i c u l a r a o f i l m e .
RC d i re c i o n a d o p a r a o c e n t ro d o e s t e rn o ( p a r a a e s q u e rd a ) .
d a l i n h a m é d i a e a m e i o c a m i n h o e n t re a i n c i s u r a j u g u l a r
( e o p ro c e s s o x i f ó i d e ) .
D Fo Fi d e 6 0 a 7 2 p o l e g a d a s ( 1 5 0 a 1 8 0 c m ) é re c o m e n d a d a
p a r a re d u z i r a am p l i a ç ã o d o e s t e rn o c a u s a d a p e l o a u m e n t o
d o D O F. ( S e n ã o f o r p o s s í v e l o b t e r e s s a D Fo Fi e é u t i l i z a d o
um mínimo de 40 polegadas [100 cm], um filme maior de
3 0 x 3 5 c m [ 1 1 x 1 4 p o l e g a d a s ] é re c o m e n d a d o p a r a
c o m p e n s a r a am p l i a ç ã o. )
C e n t r a l i z a r o f i l m e e m re l a ç ã o a o RC
C o l i m a ç ã o Fe c h a r a c o l i m a ç ã o d o s q u a t ro l a d o s d o e s t e rn o.
R e s p i r a ç ã o S u s p e n d e r a re s p i r a ç ã o n a i n s p i r a ç ã o.
O b s e r v a ç ã o : A s m am a s g r a n d e s e p e n d u l a re s d a s p a c i e n t e s
devem ser afastadas lateralmente e mantidas nessa posição
c o m u m a f a i x a l a rg a , s e n e c e s s á r i o.
Ad a p t a ç ã o ( Fi g . 1 0 . 2 2 ) : A i m a g e m l a t e r a l p o d e s e r o b t i d a
u s a n d o u m f e i xe h o r i z o n t a l c o m p a c i e n t e s e m d e c ú b i t o
d o r s a l s e s u a c o n d i ç ã o o j u s t i f i c a r.

Critérios Radiográficos
E s t r u t u r a s M o s t r a d a s : . To d o o e s t e rn o c o m m í n i m a
s o b re p o s i ç ã o d e t e c i d o s m o l e s .
P o s i ç ã o : . C o rr i g i r a p o s i ç ã o d o p a c i e n t e c o m n e n h u m a
ro t a ç ã o d e m o n s t r a o s e g u i n t e : N e n h u m a s u p e r p o s i ç ã o d o
ú m e ro , o m b ro s o u t e c i d o m o l e n o e s t e rn o . To d o o e s t e rn o
com nenhuma superposição das costelas.
C o l i m a ç ã o e R C : . E s t e rn o c o n c e n t r a d o e m f e i xe c o l i m a d o
f e c h a d o.
Critérios de Exposição: Contraste e densidade ótimos para
v i s u a l i z a r o e s t e rn o i n t e i ro N e n h u m m o v i m e n t o , c o m o i n d i c a d o
p e l a s m a rg e n s ó s s e a s n í t i d a s .
3 4 6 - A RC A BO U Ç O T O RÁC l C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
I N C I D E N C I A PA: A RT I C U L AÇ Õ E S E S T E R N O C L AV I C U L A R E S

Pa to l o g i a D e m o n s t r a d a
Separação da articulação ou outra patologia das articulações
e s t e m o c l a v i c u l a re s .
Articulações Esterno claviculares
Básicas
PA
O b l í q u a s a n t e r i o re s

Fa t o r e s Té c n i c o s
Ta m a n h o d o f i l m e - 1 8 x 2 4 c m ( 8 x 1 0 p o l e g a d a s ) , e m
sentido transversal
Grade móvel ou estática
Té c n i c a e d o s a g e m :
P r o t e ç ã o Pro t e g e r a re g i ã o g o n a d a l .

P o s i ç ã o d o Pa c i e n t e e m d e c ú b i t o v e n t r a l ,
t r a v e s s e i ro s o b a c a b e ç a v i r a d o p a r a u m l a d o , b r a ç o s p a r a
c i m a a o l a d o d a c a b e ç a , o u p a r a b a i xo a o l a d o d o c o r p o
( t a m b é m p o d e s e r t o m a d o e m PA e re t o ) .
P o s i ç ã o d a Pa r t e
A l i n h a r o p l a n o m e d i o s s a g i t a l a o RC e à l i n h a m é d i a d a g r a d e
o u m e s a l / B u c ky.
N ã o p e rm i t i r ro t a ç ã o d o s o m b ro s .
C e n t r a l i z a r o f i l m e a o RC ( 3 p o l e g a d a s , o u 7 , 5 c m
d i s t a l m e n t e à p ro e m i n ê n c i a v e r t e b r a l a o n í v e l d e T 2 a 1 3 ) .

Raio Central
RC p e r p e n d i c u l a r , c e n t r a d o a o n í v e l d e T 2 a 1 3 , o u 3
p o l e g a d a s ( 7 , 5 c m ) d i s t a l m e n t e à v é r t e b r a p ro e m i n e n t e
D Fo Fi m í n i m a d e 4 0 p o l e g a d a s ( 1 0 0 c m )

C o l i m a ç ã o Fe c h a r a c o l i m a ç ã o d a á re a d e i n t e re s s e .
R e s p i r a ç ã o Pre n d e r a re s p i r a ç ã o n a ex p i r a ç ã o p a r a u m a
d e n s i d a d e m a i s u n i f o rm e .
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Aspecto lateral do manúbrio e a
porção medial das clavículas visualizados lateralmente à
coluna vertebral, através da superposição de costelas e
pulmões.
P o s i ç ã o : . S e m ro t a ç ã o d o p a c i e n t e , c o m o d e m o n s t r a d o p e l a
distância igual da articulação estemo clavicular da coluna
vertebral de ambos os lados.
C o l i m a ç ã o e R C : . E i xo d e c o l i m a ç ã o f e c h a d o c e n t r a d o n a s
articulações este moclaviculares.
Critérios de Exposição: . Contraste e densidade ótimos para
v i s u a l i z a r o m a n ú b r i o e a p o rç ã o m e d i a l d a c l a v í c u l a a t r a v é s d a
superposição das costelas e pulmões. Sem movimento, como
i n d i c a d o p e l a n i t i d e z d a s m a rg e n s ó s s e a s .
3 4 7 - - A RC A BO U Ç O T O RÁC l C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

Pa to l o g i a D e m o n s t r a d a
Separação de articulação ou outra patologia das articulações
e s t e m o c l a v i c u l a re s ; v i s u a l i z a m e l h o r a a r t i c u l a ç ã o e s t e rn o
c l a v i c u l a r d o l a d o i n f e r i o r , q u e t a m b é m é d e m o n s t r a d a p róx i m o
à c o l u n a n a r a d i o g r a f i a ( v e j a n o t a s o b re m e n o r o b l i q ü i d a d e
para visualizar articulação superior).Imagens das Articulações
D i re i t a s e E s q u e rd a s S ã o O b t i d a s
Articulações Esternoclaviculares
Básicas
PA
O b l í q u a s a n t e r i o re s
Fa t o r e s Té c n i c o s
Ta m a n h o d o f i l m e - 1 8 x 2 4 c m ( 8 x 1 0 p o l e g a d a s ) , e m s e n t i d o
transversal
G r a d e m ó v e l o u e s t á t i c a 6 5 : t : 5 k V p e m k V p m A s SI < . L M .
Té c n i c a e d o s e :
P r o t e ç ã o Pro t e g e r a re g i ã o g o n a d a l .
P o s i ç ã o d o Pa c i e n t e D e c ú b i t o v e n t r a l , c o m l i g e i r a i n c l i n a ç ã o
( 1 5 ° ) d o t ó r a x c o m o b r a ç o e l e v a d o e m f re n t e a o p a c i e n t e e b r a ç o
oposto atrás do paciente.
Posição da Parte
C o m o p a c i e n t e i n c l i n a d o a 1 5 ° , a l i n h a r e c e n t r a l i z a r o p ro c e s s o
espinhoso de 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) lateralmente (para cima)
a o RC e à l i n h a m é d i a d a g r a d e o u m e s a / B u c ky.
C e n t r a l i z a r f i l m e e m re l a ç ã o a o RC
Raio Central
RC p e r p e n d i c u l a r , a o n í v e l d e T 2 a B , o u 3 p o l e g a d a s ( 7 , 5 c m )
d i s t a l à p ro e m i n ê n c i a d a v é r t e b r a , e 1 a 2 p o l e g a d a s ( 3 a 5 c m )
lateral (para cima) ao plano mediossagital
D Fo Fi m í n i m a d e 4 0 p o l e g a d a s ( 1 0 0 c m )
C o l i m a ç ã o f e c h a d a n a á re a d e i n t e re s s e .
R e s p i r a ç ã o Pre n d e r a re s p i r a ç ã o n a ex p i r a ç ã o p a r a u m a
d e n s i d a d e m a i s u n i f o rm e .
A d a p t a ç ã o : ( 1 ) S e a c o n d i ç ã o d o p a c i e n t e ex i g i r , a i m a g e m
oblíqua pode ser obtida usando a oblíqua posterior com 15° de
i n c l i n a ç ã o. ( 2 ) A i m a g e m o b l í q u a t a m b é m p o d e s e r o b t i d a p e l a
a n g u l a ç ã o d e 1 5 ° d o RC a t r a v é s d o p a c i e n t e p a r a p ro j e t a r a
articulação EC lateralmente à vértebra.
Uma grade portátil seria necessária e deve ser colocada em
s e n t i d o t r a n s v e r s a l n a m a c a o u t a m p o d a m e s a p a r a p re v e n i r o
corte da grade.
Observação: Com menor obliqüidade (5° a 10°) a articulação EC
o p o s t a ( a a r t i c u l a ç ã o p a r a c i m a ) s e r i a v i s u a l i z a d a p róx i m a à
coluna vertebral.

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: O manúbrio, a porção media I da
c l a v í c u l a e a a r t i c u l a ç ã o e s t e rn o c l a v i c u l a r s ã o m o s t r a d o s n o
l a d o i n f e r i o r. A a r t i c u l a ç ã o n o l a d o s u p e r i o r e s t a r á e n c u r t a d a .
P o s i ç ã o : A ro t a ç ã o c o rr e t a d o p a c i e n t e d e m o n s t r a a a r t i c u l a ç ã o
Estemoclavicular inferior visualizada sem superposição da coluna
vertebral.
Colimação e RC: . Colimação fechada centrada nas articulações EC
Critérios de Exposição: Contraste e densidade ótimos para
v i s u a l i z a r a s a r t i c u l a ç õ e s e s t e rn o c l a v i c u l a re s a t r a v é s d e c o s t e l a
s o b re p o s t a s e p u l m õ e s . S e m m o v i m e n t o , c o m o i n d i c a d o p e l a n i t i d e z
d a s m a rg e n s ó s s e a s .
3 4 8 - - A RC A BO U Ç O T O RÁC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
INCIDENCIA AP: COSTELAS POSTERIORES
ACIMA OU ABAIXO DO DIAFRAGMA
Patologia Demonstrada
Pa t o l o g i a d a s c o s t e l a s i n c l u i n d o f r a t u r a e p ro c e s s o s n e o p l á s i c o s .

Costelas
BÁSICAS
C o s t e l a s p o s t e r i o re s ( A P ) o u C o s t e l a s a n t e r i o re s ( PA )
C o s t e l a s a u x i l i a re s ( o b l í q u a s a n t e r i o r o u p o s t e r i o r )
A rc a b o u ç o t o r á c i c o e m PA ( p . 7 2 )
Fatores Técnicos
Ta m a n h o d o f i l m e - 3 5 x 4 3 c m ( 1 4 x 1 7 p o l e g a d a s ) , e m s e n t i d o
longitudinal ou transversal (veja Observação)
Grade móvel ou estática
Ac i m a d o d i a f r a g m a : 6 5 a 7 5 k V p
A b a i xo d o d i a f r a g m a : 7 5 a 8 5 k V p
Té c n i c a e d o s e : a 7 2 p o l e g a d a s ( 1 8 0 c m ) ( a c i m a d o d i a f r a g m a )
P r o t e ç ã o C o l o c a r e s c u d o d e c h u m b o s o b re re g i ã o g o n a d a l .
P o s i ç ã o d o Pa c i e n t e A p o s i ç ã o o r t o s t á t i c a é a p re f e r i d a p a r a
a c i m a d o d i a f r a g m a s e a c o n d i ç ã o d o p a c i e n t e o p e rm i t i r e
d e c ú b i t o d o r s a l p a r a a b a i xo d o d i a f r a g m a .
Posição da Parte
A l i n h a r o p l a n o m e d i o s s a g i t a l a o RC e à l i n h a m é d i a d a g r a d e
o u m e s a / B u c ky. . O m b ro s ro d a d o s a n t e r i o rm e n t e p a r a a f a s t a r
a e 5 c á p u l a d o s c a m p o s p u l m o n a re s .
E l e v a r o q u e i xo p a r a p re v e n i r s u p e r p o s i ç ã o d e c o s t e l a s s u p e r i o re s .
N ã o p e rm i t i r ro t a ç ã o d o t ó r a x o u p e l v e .
Raio Central
Ac i m a d o D i a f r a g m a :
RC p e r p e n d i c u l a r a o f i l m e , c e n t r a d o e m 3 o u 4 p o l e g a d a s ( 8 a 1 0 c m )
a b a i xo d a i n c i s u r a j u g u l a r ( n í v e l d e T 7 )
Fi l m e c e n t r a l i z a d o a o n í v e l d o RC ( o t o p o d o f i l m e d e v e e s t a r c e r c a d e
1 ½ p o l e g a d a o u 4 c m a c i m a d o s o m b ro s ) A b a i xo d o D i a f r a g m a : .
RC p e r p e n d i c u l a r a o f i l m e , c e n t r a d o a m e i o c a m i n h o e n t re o x i f ó i d e e o
gradil costal inferior
Fi l m e c e n t r a l i z a d o a o n í v e l d o RC
( a c r i s t a i l í a c a d e v e s e r a m a rg e m i n f e r i o r d o f i l m e ) .
D Fo Fi m í n i m a d e 4 0 p o l e g a d a s ( 1 0 0 c m )
C o l i m a ç ã o C o l i m a r p a r a m a rg e n s ex t e rn a s d o t ó r a x .
R e s p i r a ç ã o Pr e n d e r a re s p i r a ç ã o e m i n s p i r a ç ã o p a r a a s c o s t e l a s
a c i m a d o d i a f r a g m a e e m ex p i r a ç ã o p a r a a s c o s t e l a s a b a i xo d o
diafragma.
O b s e r v a ç ã o : S e f i z e r ex a m e d e c o s t e l a b i l a t e r a l , c o l o c a r o f i l m e
em sentido transversal para pacientes de grande porte para ambas
a s c o s t e l a s a c i m a e a b a i xo d o d i a f r a g m a p a r a a s s e g u r a r q u e a s m a rg e n s
d a s c o s t e l a s l a t e r a i s n ã o s e j a m c o r t a d a s . I s s o c o m p e n s a a am p l i a ç ã o
c a u s a d a p e l a D Fo Fi d e 1 0 0 c m ( 4 0 p o l e g a d a s ) .

Critérios Radiográficos
E s t r u t u r a s M o s t r a d a s : . Ac i m a d o d i a f r a g m a : C o s t e l a s 1 a 9 o u 1 a 1 0
d e v e m s e r v i s u a l i z a d a s . . A b a i xo d o d i a f r a g m a : C o s t e l a s 8 a 1 2 d e v e m s e r
visualizadas.
P o s i ç ã o : . Ro t a ç ã o d o t ó r a x n ã o d e v e s e r e v i d e n t e .
C o l i m a ç ã o e R C : . C o n c e n t r a r c a m p o d e c o l i m a ç ã o a p ro p r i a d a m e n t e ,
i n c l u i n d o c o s t e l a s d e 1 a 9 , 1 a 1 0 o u 8 a 1 2 , d e p e n d e n d o d a á re a d e
interesse.
Critérios de Exposição: . Contraste e densidade ótimo? para visualizar
c o s t e l a s a t r a v é s d o s p u l m õ e s e s o m b r a c a r d í a c a o u a t r a v é s d o s ó rg ã o s
a b d o m i n a i s d e n s o s s e a b a i xo d o d i a f r a g m a. S e m m o v i m e n t o , c o m o
d e m o n s t r a d o p e l a n i t i d e z d o s m a rc a d o re s ó s s e o s .
3 4 9 - - A RC A BO U Ç O T O RÀC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
I N C I D E N C I A PA: C O S T E L A S A N T E R I O R E S
Ac i m a d o D i a f r a g m a
Patologia Demonstrada
A s p a t o l o g i a s d a s c o s t e l a s i n c l u e m f r a t u r a o u p ro c e s s o n e o p l á s i c o.
( Le s õ e s d a s c o s t e l a s a b a i xo d o d i a f r a g m a s ã o g e r a l m e n t e d e c o s t e i a s
p o s t e r i o re s ; p o r e s s e m o t i v o , i n c i d ê n c i a s A P s ã o i n d i c a d a s . )

Costelas
BAslCAS
C o s t e l a s p o s t e r i o re s ( A P ) o u C o s t e l a s a n t e r i o re s ( PA )
C o s t e l a s a u x i l i a re s ( o b l i q u a s a n t e r i o r o u p o s t e r i o r )
A rc a b o u ç o t o r á c i c o e m PA ( p . 7 2 )

Fatores Técnicos
Ta m a n h o d o f i l m e - 3 5 x 4 3 c m ( 1 4 x 1 7 p o l e g a d a s ) , e m s e n t i d o
transversal ou longitudinal
G r a d e m ó v e l o u e s t a c i o n á r i a 6 5 : t 7 5 kV p ( a c i m a d o d i a f r a g m a )
Té c n i c a e d o s e
P r o t e ç ã o C o l o c a r e s c u d o d e c h u m b o s o b re a re g i ã o g o n a d a l .
P o s i ç ã o d o Pa c i e n t e E re t a p re f e r i d a o u d e c ú b i t o v e n t r a l s e
n e c e s s á r i o , c o m o s b r a ç o s p a r a b a i xo.
Posição da Parte
A l i n h a r o p l a n o m e d i o s s a g i t a l a o RC e à l i n h a m é d i a d a g r a d e
o u m e s a / B u c ky.
O m b ro s ro d a d o s a n t e r i o rm e n t e p a r a re m o v e r a e s c á p u l a
d o s c a m p o s p u l m o n a re s .
N ã o p e rm i t i r ro t a ç ã o d o t ó r a x o u d a p e l v e .
Raio Central
RC p e r p e n d i c u l a r a o f i l m e , c e n t r a l i z a d o e m T 7 ( 7 a 8 p o l e g a d a s ,
o u 1 8 a 2 0 c m , a b a i xo d a v é r t e b r a p ro e m i n e n t e c o m o p a r a PA
d o t ó r a x ) Fi l m e c e n t r a l i z a d o e m re l a ç ã o a o RC ( t o p o d o f i l m e
c e rc a d e 1 ½ p o l e g a d a , o u 4 c m a c i m a d o s o m b ro s )
D Fo Fi m í n i m a d e 4 0 p o l e g a d a s ( 1 0 0 , c m )
C o l i m a ç ã o C o l i m a r p a r a m a rg e n s ex t e rn a s d o t ó r a x .
R e s p i r a ç ã o S u s p e n d e r re s p i r a ç ã o e m i n s p i r a ç ã o.
PA d o a rc a b o u ç o t o r á c i c o : A ro t i n a c o m u m n a s é r i e d a s c o s t e l a s
( v e r Re s u l t a d o s d a s Pe s q u i s a s ) i n c l u i i n c i d ê n c i a PA c o m o
a rc a b o u ç o t o r á c i c o e re t o c o m t é c n i c a s d e ex p o s i ç ã o d o p u l m ã o
p a r a exc l u i r d i s f u n ç ã o re s p i r a t ó r i a s c o m o p n e u m o t ó r a x ( s e t a s
b r a n c a s ) o u h e m o t ó r a x ( s e t a s p re t a s ) q u e p o d e m a c o m p a n h a r
l e s õ e s d a s c o s t e l a s ( Fi g . 1 0 . 3 6 ) .

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Costelas 1 a 9 ou 10 visualizadas acima
do diafragma.
P o s i ç ã o : . S e m ro t a ç ã o d o t ó r a x .
C o l i m a ç ã o e R C : . C am p o d e c o l i m a ç ã o c e n t r a d o e m T 7 , i n c l u i n d o
c o s t e l a s 1 a 9 o u 1 a l O.
Critérios de Exposição: . Contraste e densidade ótimos para visualizar
costelas através dos pulmões e coração' Sem movimento, como
d e m o n s t r a d o p e l a n i t i d e z d o s p o n t o s d e re f e rê n c i a ó s s e o s .
3 5 0 - - A RC A BO U Ç O T O RÀC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S
P O S I Ç Õ R S O B LÍ Q U A S P O S T E R I O R O U A N T E R I O R: C O S T E L A S
ACIMA OU ABAIXO DO DIAFRAGMA
Patologia Demonstrada
Pa t o l o g i a d a s c o s t e l a s , i n c l u i n d o f r a t u r a e p ro c e s s o s n e o p l á s i c o s .
Le s ã o p o s t e r i o r / l a t e r a l : O b l í q u a p o s t e r i o r , l a d o a f e t a d o e m d i re ç ã o
a o f i l m e . Le s ã o a n t e r i o r / l a t e r a l : O b l í q u a a n t e r i o r , l a d o a f e t a d o e m
d i re ç ã o a o f i l m e ( v e j a O b s e r v a ç ã o )
Costelas
B Á SI C A S
C o s t e l a s p o s t e r i o re s ( A P ) o u C o s t e l a s a n t e r i o re s ( PA )
C o s t e l a s a u x i l i a re s ( o b l í q u a s a n t e r i o r o u p o s t e r i o r )
PA d e t ó r a x ( p . 7 2 )
Fatores Técnicos
Ta m a n h o d o f i l m e - 3 5 x 4 3 c m ( 1 4 x 1 7 p o l e g a d a s ) , e m s e n t i d o
longitudinal
Grade móvel ou estacionária 70 a 75 kVp acima do diafragma, ou 80 a
8 5 k V p a b a i xo d o d i a f r a g m a
Té c n i c a e d o s e :
Oblique post. Oblíqua ant.
P r o t e ç ã o C o l o c a r p ro t e t o r d e c h u m b o s o b re a re g i ã o g o n a d a l .
P o s i ç ã o d o Pa c i e n t e A p o s i ç ã o o r t o s t á t i c a é a p re f e r i d a p a r a a c i m a d o
d i a f r a g m a s e a c o n d i ç ã o d o p a c i e n t e o p e rm i t i r o u d e c ú b i t o d o r s a l p a r a
a b a i xo d o d i a f r a g m a .
Posição da Parte
Girar o paciente em 45° em oblíqua posterior ou anterior, com o lado
a f e t a d o p róx i m o a o f i l m e , e m o b l í q u a p o s t e r i o r e l a d o af e t a d o d i s t a n t e
d o f i l m e e m o b l í q u a a n t e r i o r. ( Af a s t a r a c o l u n a d o l o c a l d a l e s ã o. )
E l e v a r o b r a ç o a c i m a d a c a b e ç a ; e s t e n d e r o b r a ç o o p o s t o a b a i xo e
atrás do paciente longe do tórax.
S e d e i t a d o , f l ex i o n a r o j o e l h o d o l a d o e l e v a d o p a r a a j u d a r a m a n t e r
e s s a p o s i ç ã o. A p o i a r o c o r p o c o m b l o c o s d e p o s i c i o n a m e n t o , s e
n e c e s s á r i o. A l i n h a r o p l a n o d o t ó r a x n o m e i o e n t re a c o l u n a e a
m a rg e m l a t e r a l d o t ó r a x d o l a d o d e i n t e r e s s e a o RC e à l i n h a
m e d i a n a d a g r a d e o u m es a l B u c ky. ( C e r t i f i c a r- s e d e q u e o l a d o
d e i n t e re s s e n ã o s e j a c o r t a d o. )
Raio Central
RC p e r p e n d i c u l a r a o f i l m e , c e n t r a d o n o m e i o e n t re a m a rg e m l a t e r a l d a s
costelas e a coluna
Ac i m a d o D i a f r a g m a :
RC 3 o u 4 p o l e g a d a s ( 8 a 1 0 c m ) a b a i xo d a i n c i s u r a j u g u l a r ( 1 7 ) ( t o p o d o
p o r t a - f i l m e c e r c a d e 1 1 / 2 p o l e g a d a o u 4 c m a c i m a d o s o m b ro s ) A b a i xo
do Diafragma:
RC a o n í v e l d o m e i o e n t r e o x i f ó i d e e o g r a d i l c o s t a I i n f e r i o r (f u n d o d o
porta-filme ao nível da crista ilíaca)
D Fo Fi m í n i m a d e 4 0 p o l e g a d a s ( 1 0 0 c m )
C o l i m a ç ã o C o l i m a r p róx i m o à s b o rd a s d o f i l m e e m t o d o s o s q u a t ro l a d o s
para que não seja cortado o gradil costa I de possíveis locais primários ou
secundários de lesões da costela.
R e s p i r a ç ã o Pre n d e r a re s p i r a ç ã o e m i n s p i r a ç ã o p a r a c o s t e l a s a c i m a d o
d i a f r a g m a e e m ex p i r a ç ã o p a r a c o s t e l a s a b a i xo d o d i a f r a g m a.
O b s e r v a ç ã o : S e g u i n d o e s s a ro t i n a , u m a l e s ã o ( o u o u t r a p a t o l o g i a ) d o l a d o
d i re i t o ex i g i r i a u m a O P D o u u m a OA E ; d o l a d o e s q u e rd o , ex i g i r i a u m a o r E
o u u m a OA D p a r a a f a s t a r a c o l u n a d a á re a d e i n t e re s s e .
3 5 1 - - A RC A BO U Ç O T O RÀC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

I n c i d ê n c i a a d i c i o n a l c o l i m a d a : A l g u m a s ro t i n a s d e s e r v i ç o i n c l u e m u m a
p ro j e ç ã o b e m - c o l i m a d a d a re g i ã o d a l e s ã o t o m a d a n u m f i l m e m e n o r

Critérios Radiográficos
E s t r u t u r a s M o s t r a d a s : Ac i m a d a s c o s t e l a s d o d i a f r a g m a : C o s t e l a s d e
1 a 9 o u 1 0 d e v e m s e r i n c l u í d a s e v i s t a s a c i m a d o d i a f r a g m a . . A b a i xo
das costelas do diafragma: Costelas de 8 a 12 devem ser incluídas e
v i s t a s a b a i xo d o d i a f r a g m a ; a p o rç ã o a x i l a r d a s c o s t e l a s s o b ex a m e é
p ro j e t a d a s e m s e s o b re p o r.
P o s i ç ã o : U m a ex a t a p o s i ç ã o o b l í q u a a 4 5 ° d e v e m o s t r a r a s c o s t e l a s
a u x i l i a r e s d e p e r f i l c o m a c o l u n a a f a s t a d a d a á re a d e i n t e r e s s e .
C o l i m a ç ã o e R C : C a m p o d e c o l i m a ç ã o c e n t r a d o a p ro p r i a d a m e n t e ,
i n c l u i n d o c o s t e l a s 1 a 9 o u 1 0 o u d e 8 a 1 2 , d e p e n d e n d o d a á re a d e
interesse.
Critérios de Exposição: Contraste e densidade ótimos para visualizar
c o s t e l a s a t r a v é s d o s p u l m õ e s e s o m b r a d o c o r a ç ã o o u a t r a v é s d o s ó rg ã o s
a b d o m i n a i s d e n s o s s e e s t i v e re m a b a i xo d o d i a f r a g m a . S e m m o v i m e n t o ,
c o m o d e m o n s t r a d o p e l a n i t i d e z d o s m a rc a d o re s ó s s e o s .
3 5 2 - - A RC A BO U Ç O T O RÁC I C O , E S T E R N O E C O S T E L A S

Radiografias para Crítica A s re s p o s t a s s ã o f o rn e c i d a s n o


O s e s t u d a n t e s d e v e m d e t e rm i n a r s e A p ê n d i c e B , a o f i n a l d e s t e l i v ro.
p o d e m a n a l i s a r c a d a u m a d e s s a s q u a t ro RA D I O G RA F I A S
radiografias com base nas categorias 1. Estruturas mostradas A B C D
c o m o d e s c r i t o n o l i v ro e c o m o e s b o ç a d o 2 . Po s i c i o n a m e n t o
à d i re i t a . A t í t u l o d e exe rc í c i o d e 3 . C o l i m a ç ã o e RC
análise inicial, fazer uma verificação 4 . C r i t é r i o s d e ex p o s i ç ã o
e m c a d a c a t e g o r i a q u e d e m o n s t re u m 5 . M a rc a d o r e s
e rro q u e ex i j a a re p e t i ç ã o d a
r a d i o g r a f i a. O s c a d e rn o s d e exe r c í c i o s * *Disponíveis apenas na versão em
d o s e s t u d a n t e s f o rn e c e m m a i s e s p a ç o i n g l ê s , d i re t a m e n t e d a e d i t o r a M o s b y ,
para I n c . Fi g . ( 1 0 . 4 3 C o s t e l a s - a c i m a d o
e s c re v e r c o m e n t á r i o s e re s p o s t a s d e diafragma. (Cortesia de Bill Collins, RI.)
análise completa para cada uma dessas
radiografias.

Вам также может понравиться