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EboDIGITAL Andragogia SER - Unlocked
EboDIGITAL Andragogia SER - Unlocked
E EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL DE
JOVENS E ADULTOS
Lisiane Lucena Bezerra
Márcia Justino da Silva
Andragogia
e Educação
Profissional de
Jovens e Adultos
© by Ser Educacional
ISBN: xxx-xx-xxxxx-xx-x
ACESSE
IMPORTANTE
Links que
Informações importantes
complementam o
que merecem atenção.
contéudo.
ASSISTA OBJETIVO
Recomendação de vídeos Descrição do conteúdo
e videoaulas. abordado.
ATENÇÃO
OBSERVAÇÃO
Informações importantes
Nota sobre uma
que merecem maior
informação.
atenção.
CURIOSIDADES PALAVRAS DO
Informações PROFESSOR/AUTOR
interessantes e Nota pessoal e particular
relevantes. do autor.
CONTEXTUALIZANDO PODCAST
Contextualização sobre o Recomendação de
tema abordado. podcasts.
DEFINIÇÃO REFLITA
Definição sobre o tema Convite a reflexão sobre
abordado. um determinado texto.
DICA RESUMINDO
Dicas interessantes sobre Um resumo sobre o que
o tema abordado. foi visto no conteúdo.
EXEMPLIFICANDO
SAIBA MAIS
Exemplos e explicações
Informações extras sobre
para melhor absorção do
o conteúdo.
tema.
EXEMPLO SINTETIZANDO
Exemplos sobre o tema Uma síntese sobre o
abordado. conteúdo estudado.
Educação Profissional�����������������������������������������������������������������������������������������15
Unidade 2
Pedagogia Liberal������������������������������������������������������������������������������������������ 49
Unidade 3
Unidade 4
Currículo Lattes
Márcia Justino da Silva.
Um abraço!
Currículo Lattes
1
Objetivos
UNIDADE
1. Entender os conceitos de Andragogia e compreender como
surgiu, através da sua síntese histórica.
Vamos lá!
12
Andragogia: Síntese Histórica
Andragogia: conceituação e origem
13
As experiências e conhecimentos prévios dos adultos têm to-
tal interferência no processo ensino-aprendizagem. Vale lembrar
que essa interferência ocorre de maneira positiva, pois vai facilitar
a aprendizagem.
14
Educação Profissional
DEFINIÇÃO
A Educação Profissional e Tecnológica (EPT) é uma modalidade edu-
cacional prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
de 1996 (LDB/96), com a finalidade precípua de preparar “para o
exercício de profissões”, contribuindo para que o cidadão possa se
inserir e atuar no mundo do trabalho e na vida em sociedade.
15
As empresas, nesse cenário, procuram por profissionais que
acrescentem conhecimentos à equipe de trabalho, fazendo com que
a produção aconteça com qualidade, além do uso da tecnologia que
estará disponível, o que ajudará na redução dos custos de produção,
como também do tempo.
SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema?
Essa seleção, que muitas vezes, parece ser tão rigorosa, acon-
tece para buscar profissionais que tenham iniciativa de agir, inte-
ragir, buscar novas alternativas, aprender com seus erros, saber
lidar com as diversas situações, que sejam comprometidos com seus
16
princípios, buscando sempre o desenvolvimento pessoal e que, con-
sequentemente, obtenham sucesso profissional.
17
A escola é observada por parte dos(as) estudantes como uma
ponte que os possibilita avançar em sua vida, sendo uma oportuni-
dade para uma melhor vida socioeconômica, distante do sofrimento
causado pelo trabalho pesado que vem aliado a um salário baixo. A
melhora da qualidade de vida é um dos anseios que fazem esses es-
tudantes buscarem aprimorar o seu grau de escolaridade, partici-
pando da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
SAIBA MAIS
Art. 41
O conhecimento adquirido na educação profissional e
tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de
avaliação, reconhecimento e certificação para prosse-
guimento ou conclusão de estudos.
18
Art. 42
As instituições de educação profissional e tecnológica,
além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos espe-
ciais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à
capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao
nível de escolaridade.”
Para se ter uma ideia do ensino para adultos, existem seis princípios
básicos que facilitam o processo de ensino-aprendizagem deles. Aos
quais podemos citar:
Figura 4 – Princípios da Andragogia
19
Agora, você conhecerá cada um dos princípios da Andragogia,
com mais detalhes.
20
Conforme Barros (2018):
2. Autoconceito do aprendiz
21
Para Barros (2018) o autoconceito ou conceito de si, significa:
22
As experiências prévias do aprendiz fornecem uma riqueza de
recursos para a aprendizagem. Conforme cita Filatro (2015):
EXEMPLO
23
um indicador para os procedimentos de dife-
renciação didática (BARROS, 2018, p. 4-5).
24
EXEMPLO
25
A orientação de aprendizagem do adulto é centrada na vida, e
a educação é um processo que desenvolve níveis de competências, e
essas para que possam alcançar seu potencial complexo.
EXEMPLO
6. Motivação
26
Figura 10 – Indicadores da motivação para aprender.
27
Infográfico 1 – Princípios da Andragogia
28
RESUMINDO
Avante!
29
A formação docente e sua importância
30
cientificidade, dialogicidade e dialeticidade, organização, articula-
ção e significação.
Figura 11 - Contemplações necessárias a um currículo escolar
31
Com isso, fica claro a grande importância da conexão exis-
tente entre a teoria, que por sua vez disponibiliza por meio do
conhecimento de forma acadêmica, uma visão com foco na episte-
mologia que não se encontra na escola e a prática, que tem seu esta-
belecimento devido à influência da realidade encontrada na escola.
32
Assim, a formação parte de três orientações que apresentam
vários sentidos: a transmissão de conhecimentos, a modelagem da
personalidade e a integração do conhecimento com a prática.
◼ a lógica epistêmica;
◼ a socioprofissional;
◼ a psicológica.
33
ocorrem descobertas e, por outro lado, a potabilidade pela profis-
são e, por fim, chegando à realidade das escolas e seu cotidiano de
forma prática, onde há existência de adaptações e transformações
constantemente.
34
tanto humano, quanto cultural, tecnológico e científico, sejam
garantidos.
35
aos aspectos teóricos como também metodológicos, durante muito
tempo.
O trabalho docente era visto com a crença de que a formação
do educador se baseava apenas na habilidade de transmitir o conhe-
cimento de forma lógica e com organização apresentando o domínio
sobre o conteúdo repassado, habilidade essa, que através da prática
docente em si, seria obtida.
Na contemporaneidade, verifica-se a necessidade de eman-
cipação na educação como proposta para um bem público e não,
apenas, a submissão aos interesses mercadológicos, assumindo um
espaço de reflexão (autorreflexão) sobre a formação do professor.
SAIBA MAIS
36
Perfil do estudante e o
Pedagógico-Andragógico
Caro(a) aluno(a), ao finalizar este tema, você irá entender como são
os perfis dos estudantes inseridos tanto na Pedagogia quanto aque-
les que fazem parte da Andragogia.
37
apresenta metodologias e estratégias, que visem o desenvolvimento
integral da criança no ambiente escolar.
◼ sensório-motor;
◼ pré-operatório;
◼ operatório concreto;
◼ operatório formal.
IDADE
ESTÁGIO CAPACIDADES
APROXIMADA
Conhecimento do mundo
baseado nos sentidos e
habilidades motoras.
Sensório-Motor 0 a 2 anos Desenvolve a competên-
cia de manter a concen-
tração em sensações e
movimentos.
38
Início do pensamento ló-
gico concreto e as normas
sociais começam a ser
demonstradas.
Operatório
7 a 11 anos Início das operações
Concreto
mentais.
Aplicação de operações
lógicas e experiências cen-
tradas no aqui e agora.
Competência de com-
preender situações abs-
tratas e experiências de
outras pessoas.
Operatório Adolescência em
Formal diante Pensamento abstrato, es-
peculação sobre situações
hipotéticas, raciocínio
dedutivo, imaginação e
planejamento.
39
Figura 13 - Aula para a educação infantil
40
Caro(a) estudante, as etapas de desenvolvimento, que ve-
rificamos, contribuem na qualidade da aprendizagem. Sendo as-
sim, quando a criança se tornar adulto, levará consigo resultados
referentes a sua formação cognitiva, social, crítica, apresentando
capacidade de distinção e participação efetiva nas transformações
sociais.
41
[...] O método freireano estimulava a com-
preensão do registro escrito a partir do co-
nhecimento do aluno e da conscientização
da população sobre a realidade brasileira de
maneira dialógica. Considerava que a educa-
ção, para ser transformadora e emancipadora,
necessitava considerar e respeitar as pessoas,
suas culturas e modo de vida (FREIRE; CAR-
NEIRO, 2016, p. 37).
42
Figura 14 - Perfil de estudantes que fazem parte da educação andragógica
43
vindas, de ingressos e desistências. Ir à escola,
para um jovem ou adulto, é, antes de tudo, u m
desafio, um projeto de vida (SANTOS; AZEVE-
DO; SILVA SANTOS, 2015, p. 6-7).
SAIBA MAIS
44
Figura 15 - Projetos que podem proporcionar estímulo aos estudantes do EJA segundo
Sudário e Alves (2016)
45
SINTETIZANDO
Sintetiando
46
2
Objetivos
UNIDADE
1. Conhecer as tendências pedagógicas.
48
Tendências Pedagógicas
As tendências pedagógicas são de grande importância para a educa-
ção, especialmente para a prática do(a) professor(a). Dessa forma,
o conhecimento dessas tendências e perspectivas de ensino contri-
buem para um trabalho mais direcionado, com objetivos definidos.
Tendências Pedagógicas
Pedagogia Liberal Pedagogia Progressivista
Tradicional Libertadora
Renovada Progressivista Libertária
Renovada não-diretiva Crítico social dos conteúdos
Tecnicista
Pedagogia Liberal
Na pedagogia lliberal a escola tem papel fundamental na prepara-
ção dos indivíduos, pois é preciso prepará-los, de acordo com as ha-
bilidades individuais, de modo que eles desempenhem o seu papel
49
social. Sendo assim, pressupõe-se que o indivíduo necessita adap-
tar-se tanto aos valores, bem como às normas que vigoram na so-
ciedade de classe, e isso dar-se devido o desenvolvimento cultural
individual.
50
Assim, o estudante é como uma folha em branco que será
preenchida pelos conhecimentos repassados pelo professor, e esse
tem a obrigação de reproduzi-los. A capacidade de memorização
dos estudantes é testada através de exames.
51
Para a pesquisadora, “essa vertente defende o conceito da
cultura como desenvolvimento das habilidades individuais, pre-
conizando uma educação que enfoque a autoeducação (o educando
como sujeito do conhecimento)” (OLIVEIRA, 2017, p. 18).
52
Sendo assim, a escola articula-se com o sistema produtivo
para aperfeiçoamento do sistema capitalista, preocupando-se com
a formação de indivíduos para o mercado de trabalho, de acordo
com as exigências da sociedade industrial e tecnológica. Valoriza,
portanto, os aspectos mensuráveis e observáveis.
Pedagogia Progressista
As tendências progressistas tornaram-se um instrumento de luta
dos docentes junto a outras práticas sociais, tendo como objetivo
alcançar a transformação social e econômica. Assim, Luckesi (1994)
cita que:
Em frente!
53
Tendência Progressista Libertadora
54
de consciência dessa realidade, no sentido de uma transformação
social.
55
A pedagogia libertária não avalia os conteúdos, pois ela per-
meia as situações vivenciadas, experimentadas, as quais são inte-
riorizadas, incorporadas e reutilizadas em novas situações.
56
O professor tem o papel de mediador, que orienta a interação
do aluno com o meio, através da verificação da “bagagem”, do co-
nhecimento e das necessidades e deficiências do aluno, ajudando na
construção de novos saberes.
Vamos em frente!
57
Acreditava-se que o MOVA-SP possibilitaria o prossegui-
mento dos estudos pós-alfabetização, garantindo, assim, a escola-
rização básica formal. Não havia preferência por um determinado
método de alfabetização. Pelo contrário, havia uma valorização do
pluralismo, sendo recusados apenas métodos pedagógicos autori-
tários ou racistas, já que bebiam da fonte freireana de educação li-
bertadora. Em 1993, o projeto foi extinto pela nova gestão municipal.
Figura 1 - MOVA - SP
58
encerrado em dezembro de 1992. Neste período, foi extinguida a
Fundação Educar e criado o Programa Nacional de Alfabetização e
Cidadania (PNAC), em decorrência das discussões que circulavam
na época. Entretanto, não houve a intenção de estabelecer uma po-
lítica de alfabetização para jovens e adultos.
Figura 2 - Fotografia do Presidente Fernando Collor de Melo (1992)
59
Figura 3 - Fotografia do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1999)
60
Figura 4 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Avante!
61
país. É desenvolvido em todo o território nacional, com o atendi-
mento prioritário a municípios que apresentam alta taxa de anal-
fabetismo, sendo que 90% destes localizam-se na região Nordeste.
62
Nessa perspectiva, o Programa Brasil Alfabetizado percebe
o adulto como um produtor de saber e de cultura que, embora não
saiba ler, nem escrever, convive nos espaços sociais onde a escrita
circula, participando assim de algumas práticas de letramento nos
centros urbanos. Enfim, é um sujeito que tem uma história de cons-
trução de sua identidade.
SAIBA MAIS
63
SAIBA MAIS
64
Ficando assim, o conteúdo à disposição do aluno, incluindo-se as
experiências vividas pelo grupo (TARTARI, 2013).
65
Os educandos da EJA possuem uma grande diversidade, e
nesse caso, essas diferenças atingem, principalmente o meio social,
sendo assim, é preciso que a Educação de Jovens e Adultos propor-
cione um atendimento especializado para cada público cultural,
pois faz-se necessário que esses alunos conheçam outras formas de
socialização dos conhecimentos e de outras culturas. Isso acontece
porque essa modalidade de ensino necessita se adequar as variadas
condições dos discentes.
66
Figura 8 - Situações do método inovador de Paulo Freire
67
DEFINIÇÃO
68
e aprendizagem seja igualitário e de qualidade. Diante disso, o pro-
fessor de jovens e adultos, deve ter um olhar criterioso em relação às
questões que envolvem o relacionamento entre o professor - aluno
- conhecimento, de forma a garantir o sucesso escolar, proporcio-
nando uma aprendizagem significativa.
◼ Contrato didático.
◼ Gestão de tempo.
◼ Organização de espaço.
◼ Recursos didáticos.
◼ Interação e cooperação.
69
◼ Discussões.
◼ Propostas.
◼ Acompanhamentos.
◼ Avaliações.
70
isso, é necessário dar a devida importância para que a histó-
ria de vida dos estudantes sejam conhecidas pelo professor,
pois o aluno ao perceber que a escola tem interesse pelas suas
necessidades, suas preocupações ou problemas, adquire (ou
readquire) a autoconfiança como, também, passa a confiar
mais nos outros, com isso o desempenho escolar pode ser
melhorado;
71
com o favorecimento para que possam refletir e atuar dentro
da realidade vivenciada no espaço escolar.
◼ suas necessidades;
◼ situações socioeconômicas;
◼ suas expectativas;
72
Visões norteadoras para construção curricular
direcionada para EJA
73
Paulo Freire propunha, que não era apenas o recebimento de
conhecimentos que caracterizava um processo educativo, na medi-
da que sejam oferecidos conhecimentos ditos como prontos e aca-
bados, não há oportunidade de reflexão por parte do educando.
74
Figura 9 - Pontos para a afirmação da educação
◼ professor;
◼ estudante;
◼ conhecimento.
75
EXPLICANDO
Vamos juntos(as)!
O currículo andragógico
76
seleção dos conteúdos a serem abordados, bem como as estratégias
que serão utilizadas, a fim de que, efetivamente, contribuam para o
alcance de uma aprendizagem significativa.
77
indagações sobre a sua relevância e se apresentam pertinência
quanto: compreensão, planejamento, execução, avaliação de situa-
ções cotidianas.
78
Figura 11 - Os conteúdos devem englobar
◼ aprender a conhecer;
◼ aprender a fazer;
79
◼ aprender a viver juntos;
◼ aprender a ser.
◼ os fatos e informações;
80
Conteúdos procedimentais: aprender a fazer
81
A ocorrência desse posicionamento só é realizada ao se esta-
belecer o que é intencionado no projeto relacionado a educação, de
forma que haja a seleção e adequação de conteúdos que são conside-
rados básicos, recorrentes e necessários.
82
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO
Até lá!
83
3
Objetivos
UNIDADE
1. Refletir sobre a desigualdade social e sua influência no con-
texto educacional.
Então, preparado(a)?
86
A Desigualdade Social e sua Influência no
Contexto Educacional
Ao finalizar este tópico você será capaz de entender sobre a desi-
gualdade social e como ela se apresenta no Brasil.
Vamos em frente!
O processo de civilização
87
percepções resulta das ações humanas, ao levar em consideração os
elementos históricos e sociais dos indivíduos, por meio da verifica-
ção das relações sociais existentes entre eles.
88
iguais a uma teia, sendo preciso esforço interior do indivíduo para
comportar-se de maneira correta, através da consciência e do
autocontrole.
89
1. Quase que em sua totalidade esses instrumentos não captu-
ram a realidade nas mais baixas faixas de renda, haja vista que
os pobres continuam excluídos estatisticamente em decor-
rência da desigualdade ou diluídos sob uma abordagem geral.
90
desigualdades, pode ser adicionada empatia ao debate e assumir a
visão de forma crítica, apoiando a compreensão sobre diversos mo-
mentos de privação do direito e a política pela qual pode contribuir
de forma estratégica para mitigar as desigualdades.
91
A distribuição de renda de forma incorreta é um dos principais
fatores responsáveis pela desigualdade social no país, retratando de
forma evidente que a população é separada por classes, e de forma
geral apresentam duas categorias, os considerados ricos e os pobres.
São elas:
• educação;
• infraestrutura;
• saúde;
92
• habitação;
• bens de consumo.
• recursos materiais;
• desenvolvimento social;
• desenvolvimento produtivo.
93
Figura 1 - Balança da desigualdade social
◼ o número de analfabetos;
◼ o abandono da escola;
◼ os índices de repetência;
94
◼ os anos de estudo;
◼ a qualidade de ensino;
Vamos lá!
95
para elas, agravando ainda mais a fragilidade financeira e emocio-
nal dessas estudantes.
96
buscando o entendimento sobre o papel que o homem e a mulher
exercem na nossa sociedade e o quanto essa consciência é impres-
cindível para a mudança da sociedade.
97
Desigualdade social e pessoas com necessidades educacio-
nais especiais na EJA
98
socioculturais, ambientais e de escolarização
(SPRINGER; CUNHA; PAGEL, 2013, p.8).
3. construção de conhecimento.
Constatamos que por muito tempo a EJA foi considerada como uma
educação secundária, não sendo dada a devida atenção a esta moda-
lidade de ensino, tão importante para a construção de uma socieda-
de mais democrática e inclusiva.
99
o Movimento de Educação Popular, liderado pelo educador Paulo
Freire.
100
Embora os currículos do ensino fundamental e do ensino mé-
dio regulares possam ser em sua essência os mesmos, comparando-
-os aos da EJA, há de se considerar a relevância de seus conteúdos,
pois a clientela da EJA é formada por adultos, portanto, têm outras
metas relacionadas aos estudos. Por isso, é necessário que o(a) pro-
fessor(a) faça criteriosamente a escolha dos temas propostos, per-
passando pela abordagem dos mesmos e o tratamento que dará à
sua turma.
Figura 3 - Educação de Jovens e Adultos
101
do interesse da turma, estabelecendo uma relação entre o currículo
formal ao currículo oculto.
RESUMINDO
Sigamos em frente!
102
Nesse sentido, consideramos que o professor da EJA deve
conduzir o estudante a refletir, criticar e analisar a sua realidade,
tendo um olhar diferenciado para este público, pautando sua prática
no diálogo e no respeito às suas histórias de vida.
SAIBA MAIS
103
forma de trabalhar, o respeito pelos processos de aprendizagem de
cada um dos estudantes frequentadores da EJA.
• heterogeneidade;
• evasão escolar;
• juvenilização da turma;
104
• falta de material didático específico;
• rigidez institucional.
105
• a institucionalização do processo, gerando a rigidez própria
do sistema regular;
106
Deve-se, portanto, considerar que grande parte desses estu-
dantes chega à escola com seus próprios saberes, adquiridos ao lon-
go de sua vida, através da família e o meio social. Essas experiências
não devem ser desprezadas, pelo contrário, devem ser o elo de liga-
ção com os novos conhecimentos propostos pela escola, evitando,
assim, o desinteresse, o fracasso e a evasão.
107
Figura 4 - Formação Continuada de Professores
108
◼ avaliar contínua e sistematicamente a educação de jovens e
adultos em virtude de sua flexibilidade e diversidade;
◼ do conhecimento;
◼ do trabalho;
◼ da construção da cidadania.
Sigamos juntos(as)!
109
A Importância da Didática para Educação
de Jovens e Adultos
Caro(a) estudante, a didática é um ramo da Pedagogia que auxilia o
professor através do desenvolvimento de métodos e técnicas, que
favorecem o despertar das habilidades cognitivas, afetivas e sociais
do educando, facilitando o processo ensino-aprendizagem.
110
em função de finalidades educativas e que tem como objeto de estudo
os processos de ensino e aprendizagem, como também as relações
que se estabelecem entre o professor (ato de ensinar) e o educando
(ato de aprender).
◼ professor;
◼ aluno;
111
Especificamente na EJA, além da preocupação com a media-
ção do conhecimento e dos conteúdos a serem abordados, é neces-
sário a promoção de um ambiente de confiança, respeito, autonomia
e cidadania.
112
◼ incentivar o desenvolvimento de projetos, dos quais se possa
obter um produto final, estando bem claro o seu desenvolvi-
mento e o que é esperado como resultado;
113
socialmente e auxiliar os professores a iden-
tificarem os objetivos atingidos [...]. A dimen-
são pedagógica, de fornecer aos professores
e alunos informações sobre como está ocor-
rendo a aprendizagem, sobre os conhecimen-
tos prévios e os conhecimentos adquiridos, os
raciocínios desenvolvidos e as representações
construídas, os valores e hábitos dos alunos
(BRASIL, ,2002, p. 134-135).
◼ observação do professor;
◼ testes e provas;
◼ questões ou situações-problema;
◼ mapas conceituais;
114
didática, nele são registrados suas habilidades, melhores ideias, es-
forços, interesses, acertos, áreas fortes e vulneráveis, entre outros
aspectos.
RESUMINDO
115
Diante disto, cabe aos professores escolherem uma metodo-
logia de ensino que contribua de forma efetiva para o processo de
ensino e aprendizagem do público em questão.
116
Propostas metodológicas e a diversidade das salas
de aula da EJA
117
como instrumento para a maximização dos potenciais existentes na
sala de aula, levando em consideração o potencial de cada um, pois
todos possuem capacidades diferentes, níveis diversos de inteligên-
cia, formas diferenciadas de aprender, nos levando a escolha de me-
todologias diversificadas.
118
Sendo assim, seja nos anos iniciais do ensino fundamen-
tal, como no ensino médio, a escola precisa se responsabilizar pela
promoção do acesso dos educandos aos textos que permeiam sua
vida social, tornando-os capazes de interpretá-los e de produzirem
novos textos. No contato com os textos de diversas naturezas que
tragam informações sobre diversas áreas do conhecimento, os edu-
candos devem ser levados a compreender conceitos, descrever um
problema, identificar uma informação, comparar pontos de vista a
argumentar a favor ou contra determinada teoria ou hipótese (BRA-
SIL, 1997).
◼ Matemática;
119
interdisciplinaridade não é a soma ou, muito menos, a justaposi-
ção de disciplinas, mas, consiste na busca por intercessões e ar-
ticulações das diversas áreas de conhecimento, visando auxiliar o
educando no desenvolvimento da compreensão dos fenômenos e
dos objetos de estudo, concebendo-os como resultado da produção
social do ser humano em determinado contexto, em múltiplas re-
lações e em complexos processos sociais. E quando essa busca de
articulações se baseia no trabalho como princípio educativo, as con-
tradições das relações sociais de produção e o caráter.
Fonte:Ponto Didática.
120
Ter uma postura interdisciplinar é planejar e ter disponibili-
dade para rever conceitos e atitudes, respeitar seus educandos, fa-
zendo da sala de aula um espaço de descobertas e inovação.
121
◼ contextualização;
◼ interdisciplinaridade;
◼ competências e habilidades.
122
Desta forma a escola reafirma sua importância na vida do
cidadão, possibilitando o acesso à cultura, proporcionando conhe-
cimento significativo, bem como promovendo a inclusão social,
através do convívio social e os exercícios de práticas colaborativas
e participativas.
123
Tendo em vista os desafios ocasionados pela globalização, a
interculturalidade precisa vencer situações tais como desrespeito as
questões étnicas, pois um de seus objetivos é integrar grupos diver-
sos em uma sociedade.
Vejamos, então!
124
professores em sala de aulas sem questionamentos ou possibilidade
de mudanças.
125
Figura 7 - Paulo Freire
Fonte: ASLe
126
SINTETIZANDO
127
4
Objetivos UNIDADE
1. Identificar a Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC
– e como pode contribuir para EJA;
130
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a
Educação a Distância (EAD) através dos
Momentos Históricos (Correspondência,
Rádio, Televisão e Internet)
Nos estudos de História da Educação, é informado que a Educação a
Distância não é uma inovação do século XXI. Segundo Barros (2003),
as primeiras iniciativas de utilização da Educação a Distância datam
do século XVIII, quando um curso por correspondência foi oferecido
por uma instituição de Boston (EUA). A partir de então, podemos
estabelecer uma cronologia da evolução da EAD no mundo.
131
Dessa forma, caro(a) estudante, podemos perceber que a his-
tória da educação, e no que se refere ao ensino a distância no Bra-
sil, sempre esteve ligada à formação profissional, capacitando as
pessoas para desenvolverem atividades ou ao domínio de determi-
nadas habilidades, sempre motivadas por questões de mercado de
trabalho.
132
No final dos anos 90, vemos no Brasil o início do uso da inter-
net comercial. Porém, somente a partir dos anos 2000 seu uso teve
uma grande repercussão. Atualmente, vivenciamos novos desafios,
principalmente no que diz respeito ao impacto das novas tecnolo-
gias de informação e comunicação – TICs - na Educação a Distância
(BATISTELLA, 2019).
CURIOSIDADE
133
Abetti (1989) e Steensma (1996): “um corpo de conhecimen-
tos, ferramentas e técnicas, derivados da ciência e da experiência
prática, que é usado no desenvolvimento, projeto, produção, e apli-
cação de produtos, processos, sistemas e serviços”.
134
◼ computadores pessoais;
◼ notebook,
◼ smarttv;
◼ tablets;
◼ smartphones;
◼ tv e rádio digitais;
◼ wi-fi e bluetooth;
135
professor, a fim de contribuir para a formação de um cidadão res-
ponsável, engajado e comprometido com a nova sociedade.
SAIBA MAIS
136
capacitados o suficiente para usar estas ferramentas de forma efe-
tivamente produtiva.
Vamos lá!
137
serão tentativas de voltar a privilegiar esta ou
aquela faceta como se fez no passado, como se
faz hoje, sempre resultando no reiterado fra-
casso da escola brasileira em dar às crianças
acesso efetivo ao mundo da escrita (SOARES,
2004, p.12)
Para que isto aconteça, a escola tem que passar por uma
transformação, permitindo o desenvolvimento de habilidades para
utilização no cotidiano das tecnologias, através de práticas de letra-
mento digital.
138
e escreve na tela, habilidades essas que envolvem a compreensão
do emprego de imagens, sons, a não linearidade dos hipertextos, a
seleção e avaliação das informações.
139
Modalidades semipresenciais e a Distância na EJA
140
Portanto, segundo os autores, a EaD nos traz a necessidade
de refletirmos sobre o papel dos educadores diante dessas novas
demandas educacionais, através da inserção das TICs nas práticas
pedagógicas.
Avante!
141
de crescerem intelectualmente a partir de um
tipo de ensino que deve estar voltado para as
necessidades de uma vida juvenil e adulta. Ain-
da assim, não são poucas as dificuldades pelas
quais passam os estudantes dessa modalidade
(LIMA et al, 2015, p. 8).
142
A defasagem escolar é grande, o que prejudica os jovens e
adultos a se inserirem ou retornarem ao mercado de trabalho, ele-
vando o índice de desemprego. Falta-lhes qualificação, há uma di-
ficuldade de conclusão da Educação Básica, impasses ao realizarem
cursos profissionalizantes, além da necessidade de dominarem as
novas tecnologias, assim como também afirma Méndez (2013) “[...]
a EJA se depara com a exigência do mercado por uma educação for-
mal que contribua para a formação de sujeitos dotados de multi-
funcionalidade, adaptabilidade, disciplina e alta produtividade.”
(MÉNDEZ, 2013 in LIMA et al ,2015)
143
Neste cenário é imprescindível a formação específica para
os professores que atuam na EJA, haja vista sua responsabilidade
de superar os desafios para qualificar este público, a partir de uma
nova lógica de mercado que exige, cada vez mais, um profissional
em educação conhecedor de múltiplas linguagens e habilidades.
144
ensino fundamental, estejam cursando ou tenham con-
cluído o ensino médio.
145
concorrer às vagas desse tipo de curso, você precisa ter o En-
sino Médio completo ou, pelo menos, a primeira série do En-
sino Médio concluída na data da matrícula;
◼ Congresso Nacional;
◼ Ministério da Educação;
◼ Conselhos de Educação;
◼ Secretarias de Educação;
146
A Educação Profissional e Tecnológica, de acordo com arti-
go 41 da LDB, reconhece os saberes profissionais, através da reali-
zação de processos formais de avaliação, constituindo-se em uma
forma de valorização das aprendizagens adquiridas fora do sistema
educacional.
Vamos começar!
147
Programa Nacional de Integração da
Educação Profissional com a Educação
Básica na Modalidade de Educação A
Distância – PROEJA
148
e à prática. Mesmo que a lei não traga a justificativa da proposi-
ção, aparentemente trata-se de uma ligação entre a teoria e a em-
piria, um ciclo entre escola e mundo do trabalho que se alimenta
mutuamente.
A Criação do PROEJA
149
e aprofundado em seus princípios pedagógicos, passando a se cha-
mar Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com
a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
– Proeja.
150
◼ incremento de recursos da assistência estudantil da Rede Fe-
deral para o atendimento de jovens e adultos matriculados no
Proeja e fomento à oferta de curso Proeja FIC Fundamental,
junto aos municípios, inclusive, com a articulação de proces-
sos de certificação profissional.
151
acesso à formação profissional e melhor preparo para o indivíduo
ingressar no mundo do trabalho. Os conteúdos dos Cursos Técnicos
são disponibilizados por meio de uma plataforma digital e podem
ser acessados através do computador, tablet ou smartphone em
qualquer hora ou local.
152
SINTETIZANDO
153
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