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CS-2.89.99.XX/400-001 0
CEP 01304-001 Rua Augusta, 1626 Fax (3371-7234) Fone 3371-7411 Emissão Folha
30/11/2007 1 de 91
Contrato
4192521203
OS.
DOCUMENTO TÉCNICO E-2410

Emitente – Contratada / Projetista / Fornecedor Projetista / Fornecedor


Verificação ____________

Aprovação ____________

Linha 2 – Verde Contratada


Trecho / Sist. Alto do Ipiranga – Vila Prudente Verificação ____________ 30/11/2007
Sub. Trecho / Sub. Sist. Conj. Geral MAPS
Un. Constr./ Sub. Conj. Alimentação Elétrica Aprovação ____________ 30/11/2007
Lote MAPS

Objeto METRÔ
CS – CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO Verificação _______________ 30/11/2007

Aprovação ____________ 30/11/2007

Documentos de Referência

Documentos Resultantes

Observações

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REV. EMITENTE / APROVAÇÃO CONTRATADA / APROVAÇÃO METRÔ / VERIFICAÇÃO METRÔ / APROVAÇÃO
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INDICE

1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................................5
1.1 OBJETIVO ...................................................................................................................5
1.2 APRESENTAÇÃO........................................................................................................5
1.2.1 Dados Operacionais – Trecho VMD/VPT – Horizonte 2012...........................................5
1.2.2 Traçado e Método Construtivo .......................................................................................6
1.2.3 Condições do Local de Instalação..................................................................................7
1.2.4 Sistema de Unidades .....................................................................................................8
1.2.5 Idioma ............................................................................................................................8
1.3 GLOSSÁRIO ................................................................................................................9
1.3.1 Siglas e Abreviaturas .....................................................................................................9
1.3.2 Definições.....................................................................................................................11
2 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .........................................................14
2.1 ENTIDADES NORMATIVAS ......................................................................................14
2.2 NORMAS, LEIS E DECRETOS .................................................................................15
2.3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ...........................................................................20
3 EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO...........................................................21
3.1 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS ................................................................................21
3.2 SERVIÇOS.................................................................................................................21
3.2.1 Geral 22
3.2.2 Fabricação....................................................................................................................23
3.2.3 Armazenagem, Embalagem e Transporte....................................................................24
3.2.4 Inspeção e Testes ........................................................................................................27
3.2.5 Projeto de Instalação Executivo – Elétrico e Mecânico ................................................28
3.2.6 Montagem e Instalação ................................................................................................28
3.2.7 Suporte e Assistência Técnica .....................................................................................28
3.2.8 Treinamento .................................................................................................................28
3.2.9 Projeto de adaptações da obra civil .............................................................................29
4 REQUISITOS TÉCNICOS E FUNCIONAIS .................................................................30
4.1 GERAIS......................................................................................................................30
4.1.1 Especificações Técnicas ..............................................................................................30
4.1.2 Materiais.......................................................................................................................30
4.2 CABOS ELÉTRICOS - EPR.......................................................................................35
4.2.1 Requisitos Técnicos .....................................................................................................35
4.2.2 Requisitos Construtivos................................................................................................37
4.2.3 Requisitos Funcionais e Operativos .............................................................................44
4.2.4 Fichas Técnicas ...........................................................................................................46
4.3 SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DAS CORRENTES DE FUGA,
ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS...........46

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4.3.1 Considerações .............................................................................................................46


4.3.2 Informações Técnicas e Características Construtivas das Malhas de Terra para
Dispersão das Correntes de Falha de Média Tensão das Estações, Subestação
Primária e Pátio Tamanduateí......................................................................................48
4.3.3 Informações Técnicas e Características Construtivas do Sistema de Aterramento dos
Equipamentos de Corrente Contínua de Tração ..........................................................49
4.3.4 Informações Técnicas e Características Construtivas do Aterramento do Sistema de
Baixa Tensão e Eletrônica............................................................................................50
4.3.5 Informações Técnicas e Características Construtivas da Proteção contra Surtos de
Origem Atmosférica......................................................................................................51
4.3.6 Aterramentos de Outros Equipamentos Eletromecânicos ............................................56
4.4 MICROCOMPUTADOR TIPO “NOTEBOOK” ............................................................57
4.5 COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE.........................................................................60
4.6 COMPATIBILIDADE...................................................................................................60
4.7 DISPONIBILIDADE E MTTR DOS SISTEMAS ELÉTRICOS.....................................61
4.8 SISTEMA DE APOIO A MANUTENÇÃO - SAM ........................................................61
5 REQUISITOS DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO .......................................................63
5.1 GERAIS......................................................................................................................63
5.2 REQUISITOS DE MONTAGEM .................................................................................64
5.3 REQUISITOS DE INSTALAÇÃO ...............................................................................65
5.4 INTERFERÊNCIAS E INTERFACES DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO ..................67
6 REQUISITOS DE ACEITAÇÃO ...................................................................................69
6.1 GERAIS......................................................................................................................69
6.2 INSPEÇÃO E TESTES EM FÁBRICA........................................................................71
6.2.1 Orientação Prévia.........................................................................................................71
6.2.2 Local de Realização dos Ensaios.................................................................................71
6.2.3 Relatório e Análise dos Resultados dos Ensaios .........................................................71
6.2.4 Ensaios de Tipo............................................................................................................72
6.3 TESTES .....................................................................................................................73
6.3.1 Pré-Comissionamento ..................................................................................................73
6.3.2 Comissionamento (Testes de Aceitação em Campo) ..................................................73
6.3.3 Recebimento do Sistema .............................................................................................74
7 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO ..............................................................................75
7.1 GERAIS......................................................................................................................75
7.2 PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO ......................................................................75
7.3 ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO ............................................................................77
7.4 INSTRUMENTOS, FERRAMENTAS, DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS PARA
MANUTENÇÃO..........................................................................................................77
7.5 SOBRESSALENTES..................................................................................................78
7.6 SUPORTE E ASSISTÊNCIA TÉCNICA .....................................................................78
8 REQUISITOS DE TREINAMENTO ..............................................................................79
8.1 REQUISITOS GERAIS...............................................................................................79
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8.2 DESENVOLVIMENTO E CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES DE PROJETO..................82


8.3 TREINAMENTO À OPERAÇÃO DOS SISTEMAS E EQUIPAMENTOS....................82
8.4 TREINAMENTO À MANUTENÇÃO PREDITIVA, PREVENTIVA E CORRETIVA EM
CAMPO ......................................................................................................................82
8.5 TREINAMENTO À MANUTENÇÃO CORRETIVA EM BANCADA (LABORATÓRIO)83
9 REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO .........................................................................84
9.1 NA FASE DE PROPOSTA .........................................................................................84
9.2 DURANTE O FORNECIMENTO ................................................................................84
9.2.1 Gerais...........................................................................................................................84
9.2.2 Formatação da Documentação Técnica.......................................................................84
9.2.3 Entrega.........................................................................................................................84
9.2.4 Análise e Aprovação/Liberação....................................................................................85
9.3 DOCUMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ...........................................................86
9.3.1 Gerais...........................................................................................................................86
9.3.2 Descrição dos Projetos de Sistemas ............................................................................88
9.4 VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE “AS BUILT” ...................................................89
10 GARANTIA ..................................................................................................................91

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1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO

A presente Especificação Técnica – Condições Gerais de Fornecimento - tem por


objetivo informar a Proponente sobre os requisitos gerais que deverá cumprir,
referente à apresentação da documentação técnica, fabricação, inspeção, teste,
fornecimento, montagem, execução das instalações, ensaios, entrega, colocação
em serviço, treinamento e garantia dos equipamentos e instalações dos Sistemas
Elétricos e Auxiliares do Trecho Alto do Ipiranga - Vila Prudente, incluindo a
Subestação Primária e o Pátio de Manutenção Tamanduateí da Linha 2 – Verde do
METRÔ - SP, em complementação ao disposto nas Especificações Técnicas dos
Sistemas e Equipamentos. O fornecimento deverá incluir também os estudos
necessários ao perfeito funcionamento dos Sistemas e Equipamentos de forma
integrada, incluindo proteção, supervisão e controle, e especialmente atendendo ao
indice de disponibilidade do sistema elétrico.

Deverá ser observado que os valores de pré-dimensionamentos, indicados nos


desenhos, especificações e memoriais, foram baseados em dados dos sistemas
existentes instalados nas linhas atualmente em operação. Estes valores deverão
ser considerados apenas como orientativos, cabendo ao Fornecedor efetuar e
consolidar os dimensionamentos dos sistemas a serem fornecidos, os quais
deverão ser submetidos à aprovação do METRÔ - SP.

1.2 APRESENTAÇÃO

1.2.1 Dados Operacionais – Trecho VMD/VPT – Horizonte 2012

• carregamento de 43.982 passageiros/hora/sentido na hora pico


• 29.040 metros de ida e volta, com manobras no fundo de VMD e na frente de
VPT
• tempo de volta 3.078,7 s
• velocidade média de 33,96 km/h
• headway operacional projetado de 123s, com 1.500 passageiros por trem
• frota 28 trens: 25 trens operacionais + 3 trens reservas

Nota: estes dados são para a via sem restrições operacionais do tipo baixa
aderência.

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1.2.2 Traçado e Método Construtivo

A extensão Alto do Ipiranga - Vila Prudente, incluindo a Subestação Primária e o


Pátio de Manutenção Tamanduateí, ampliação do trecho em operação Vila
Madalena – Alto do Ipiranga, possuirá uma extensão de aproximadamente 4,3 km,
sendo 3,3 km em construção subterrânea e 1 km em elevado. Serão construídas 03
(três) estações de passageiros, sendo que Sacomã será construída em VCA, Vila
Prudente em NATM e Tamanduateí em elevado.

Entre as estações Sacomã e Tamanduateí serão construídas as alças de acesso ao


pátio, denominado Pátio Tamanduateí, que será construído em superfície.

O traçado inicia-se a 110 m após a Estação Alto do Ipiranga, e segue em


subterrâneo pelo método “NATM via dupla” ao longo da Avenida Dr. Gentil de
Moura até esquina da Rua Padre Francisco Xavier Roser onde está previsto “Poço
de Ventilação e Saída de Emergência Padre Roser”.

Continua por sob a rua Dr. Gentil de Moura até a rua Júlia Cortines, cruza por
debaixo de quadra residencial edificada até alcançar a rua Greenfeld - esquina com
a rua Bom Pastor - onde se localizará a Estação Sacomã.

Em seguida, abandona o leito da rua Greenfeld, deriva para a esquerda, desviando


das fundações do elevado Almirante Delamare e, na altura da rua Silva Bueno,
atravessa quadras residenciais até a esquina da avenida Cipriano Siqueira com o
elevado Comandante Taylor onde está previsto o “Poço de Ventilação e Saída de
Emergência Cipriano Siqueira”. Em seguida cruza por debaixo do córrego das
Juntas 27/04/07 5/54 Provisórias e suas marginais (avenida Cipriano Siqueira), e
aponta finalmente em direção à Rua Aida.

Segue em rampa ascendente e ainda em “NATM via dupla” até as imediações da


rua Álvaro do Valle, onde passará a ser construída em “VCA”. Continua neste
método construtivo por sob a rua Aida, interrompendo temporariamente o tráfego da
rua transversal Lício de Miranda, que será restabelecido ao término do
empreendimento.

Nesta altura, sempre em rampa ascendente, passará a ser construída em seção “U”
e interrompendo definitivamente as ruas transversais Antônio Frederico e
Campante. Após a rua Campante, o traçado aflora interrompendo definitivamente a
rua Álvaro Fragoso, e derivando para a esquerda, abandona o leito da rua Aida.
Cruza por sobre a avenida Presidente Wilson e a linha “D” da CPTM, sendo previsto
neste ponto a estação elevada de integração Tamanduateí.

Ainda na rua Aida, entre as ruas Álvaro do Vale e Licio Miranda, existirá um
entroncamento de vias que será construído em VCA e dará acesso ao Pátio
Tamanduateí.
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O acesso, composto por complexo de travessões e de terminal de manobra,


possibilita a injeção e retirada dos trens das vias principais com mínima
interferência na operação comercial. Se desenvolve em dois túneis “NATM vias
singelas”, paralelos ao elevado da via principal.

Esses túneis se encontram próximo à avenida Presidente Wilson, transformando-se


em um túnel “VCA via dupla” que aflora, atingindo o Pátio Tamanduateí em
superfície.

Após a estação de integração Tamanduateí, o traçado segue cruzando por sobre a


avenida Guamiranga e interferindo com as linhas de alta tensão da Eletropaulo,
implantadas ao longo desta avenida e que serão compatibilizadas com o traçado.

Em seguida, já com direção adequada para desviar-se do Central Plaza Shopping,


segue por cima de seu estacionamento e cruza, ainda em elevado, as pistas da
avenida Francisco Mesquita e calha canalizada do rio Tamanduateí.

A partir deste ponto o traçado, em rampa descendente, aproveita a topografia


favorável do local para enterrar-se novamente, na altura da rua Barão Anibal Pepi.

Desta rua em diante, e ao lado da rua Tomás Izzo, o traçado passa de seção “U”
para “VCA” até as imediações da rua Pedro de Godói, onde obtém cobrimento
suficiente para a execução de “NATM via dupla”, possibilitando, com isso, seguir
por debaixo de quadras residenciais até alcançar terreno adequado na esquina da
avenida Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello com rua Itamumbuca, onde será
implantada a Estação Vila Prudente.

Esta estação se integrará com o “Expresso Tiradentes” previsto pela PMSP e com a
futura Linha 8 (Freguesia do Ó – Oratório) do Metrô.

No final do túnel está previsto um trecho para retomada de obras da futura extensão
da Linha 2 que seguirá em direção do bairro do Tatuapé, objetivando a integração
com a Linha 3 Vermelha.

1.2.3 Condições do Local de Instalação

Os locais a que se destinam os equipamentos apresentam as seguintes condições


ambientais:

• Altitude em relação ao nível do mar.............................................................. 800 m

• Para Salas Técnicas das Estações e do CCO:


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Temperatura ....................................................................................... 0 ºC a 40 ºC
Umidade relativa ...................................................................................30% a 95%

• Para a Sala de Controle do CCO:

Temperatura ..................................................................................... 14 ºC a 30 ºC
Umidade relativa ...................................................................................30% a 80%

• Para as áreas públicas das estações e túneis:

Temperatura ....................................................................................... 0 ºC a 40 ºC
Umidade relativa ...................................................................................30% a 95%

Nota:
Todos os painéis, quadros e cubículos de tipo não estanque, salvo quando
expressamente especificado em contrário, deverão ser providos de resistências de
aquecimento com termostato, a fim de evitar a condensação de umidade no interior
dos mesmos.

Os equipamentos e acessórios instalados em túneis e vias deverão possuir grau de


proteção adequados para suportar lavagens periódicas com jato d’água.

1.2.4 Sistema de Unidades

Todas as unidades de medidas adotadas deverão obrigatoriamente constar do


Sistema Internacional de Unidades (SI) ou serem abrangidas pelo decreto-lei n.º
62.292 de 22 de fevereiro de 1968 e pelo n.º 63.233 de 12 de setembro de 1968.

No caso de aplicação em tecnologia de informação, de acordo com a norma IEC,


alguns símbolos ou nomes de unidades, equivalentes com o SI, devem adotar
prefixos numéricos em quantidades binárias, em vez de decimal.

1.2.5 Idioma

Para a apresentação da proposta, assim como toda a documentação técnica a ser


enviada após a assinatura do contrato, deverá ser utilizado o(s) idioma(s)
previsto(s) nas Condições Específicas do Edital e nesta Especificação Técnica.

Todo e qualquer erro lingüístico, de qualquer espécie, cometido pela Proponente,


que possa afetar a interpretação da proposta ou mesmo de correspondência

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posterior a esta, será de inteira responsabilidade da Proponente, que se sujeitará às


penalidades que do erro advirem.

1.3 GLOSSÁRIO

1.3.1 Siglas e Abreviaturas

AMV - Aparelho de Mudança de Via;


ANR - Estação/Subestação Ana Rosa;
AT - Alta Tensão;
BGD - Estação/Subestação Brigadeiro;
BT - Baixa Tensão;
CA - Corrente Alternada;
CAD - “Computer Aided Design”;
CC - Corrente Contínua;
CCO - Centro de Controle Operacional;
CKB - Estação/Subestação Chácara Klabin;
CLI - Estação/Subestação Clínicas;
CLP - Controlador Lógico Programável;
CEM - Compatibilidade Eletromagnética;
METRÔ - - Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ;
SP
CMV - Começo de Mudança de Via;
CNS - Estação/Subestação Consolação;
CS - Concepção de Sistemas;
DGO - Distribuidor Geral Óptico;
E/S (I/O) - Entrada / Saída;
GCS - Gerência de Concepção de Sistemas
GCI - Gerência de Construção Civil
HTML - “Hyper Text Markup Language”;
IHM - Interface Homem x Máquina;
IMG - Estação/Subestação Imigrantes;
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AIP - Estação/Subestação Alto do Ipiranga


IPxx - Índice ou Grau de Proteção;
MT - Média Tensão;
MTBF - “Mean Time Between Failure”;
MTTR - “Mean Time to Repair”;
OPC - OLE for process control;
OSI - “Open System Interconnection”;
PA - Poço de Alívio;
PSD - Porta de Plataforma
PSO - Estação/Subestação Paraíso;
PTI - Pátio Tamanduateí;
PV - Poço de Ventilação;
PMSP - Prefeitura do Município de São Paulo
SAC - Estação/Subestação Sacomã;
SCC - Sistema de Controle Centralizado (CCO);
SCF - Sistema de Comunicação Fixa
SCL - Sistema de Controle Local (Estações);
SCP - Sistema de Controle Local do Pátio Tamanduateí;
SDCCA - Sistema Digital de Comando, Controle e Aquisição de Dados;
SDM - Sistema Digital de Média Tensão;
SDT - Sistema Digital de Tração;
SE - Saída de Emergência;
S/E - Subestação;
SPAP - Sistema de Prevenção de Acidentes na Plataforma;
SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
SSCC - Sistema de Supervisão e Controle Centralizado;
SSO - Sala de Supervisão Operacional;
STD - Sistema de Transmissão de Dados;
SUM - Estação/Subestação Sumaré;
TAB - Transferência Automática de Barras;
TAS - Transferência Automática de Setores;

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TCP/IP - “Transmission Control Protocol/Internet Protocol”;


TEE - Terra Externo Estrutural;
TEM - Terra Externo Malha (Média Tensão);
TI - Túnel de Interligação;
TL - Teste de Linha;
TR - Trilho de Retorno;
TRI - Estação/Subestação Trianon-Masp;
TS - Trilho de Sinalização;
TT - Terra do Túnel;
TTI - Estação/Subestação Tamanduateí;
TV - Terra da Via;
UTR - Unidade de Transmissão Remota;
VMD - Estação/Subestação Vila Madalena;
VPT - Estação/Subestação Vila Prudente;
YBF - Subestação Primária Barra Funda;
YCI - Subestação Primária Cambuci;
YTI - Subestação Primária Tamanduateí;
WPS - Subestação Retificadora Paraíso.

1.3.2 Definições

Os termos a seguir terão os seguintes significados:

“As-Built” - Levantamento e verificação, no local, de tudo o que foi


montado e instalado (circuitos, módulos,
equipamentos, armários, entre outros), em relação às
plantas e esquemas do projeto.

Análise Crítica - Metodologia que tem como objetivo aprovar ou rejeitar


formalmente os produtos, serviços, conclusões de
análises, documentações e processos, objeto do
fornecimento. A análise crítica deve ser consolidada
através de um documento técnico sistemático e
formal.

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“Back-up” - Cópia exata de um programa, disco ou arquivo de


dados. É feita para fins de arquivamento ou para
salvaguardar arquivos importantes na eventualidade
de que a cópia original seja danificada ou destruída.

Confiabilidade - É a probabilidade de um item desempenhar


corretamente funções específicas, por um intervalo de
tempo determinado.

Contratante (METRÔ- - Companhia do Metropolitano de São Paulo, empresa


SP) responsável pela fiscalização dos serviços relativos ao
fornecimento, implantação e operação da Linha 2 –
Verde, do transporte metropolitano da cidade de São
Paulo.

Disponibilidade - É a probabilidade de o sistema / equipamento estar


operando corretamente e estar disponível para realizar
suas funções no instante de tempo t.

Equipamento de - Todo equipamento disponível comercialmente, que o


Padrão de Mercado Fornecedor possua ou venha adquirir de terceiros que
(Prateleira) possam ser prontamente integrados ao fornecimento.

Equipamento de - Todo equipamento disponível comercialmente, que o


Terceiros Adaptado Fornecedor adquirir de terceiros, cujos projetos
necessitarem de alterações internas ou que
necessitarem quaisquer implementações externas,
para se adequarem ao fornecimento.

Equipamento - Todo novo equipamento que o Fornecedor projetar,


Especialmente desenvolver e implementar especialmente para o
Desenvolvido fornecimento.

Especificação - Conjunto de instruções ao Proponente, as quais


deverão ser seguidas para a elaboração da proposta
técnica.

Fornecedor / - Empresa a quem será confiada o objeto desta


Contratada concorrência.

“Hardware” - Os componentes físicos de um sistema de


computador, abrangendo quaisquer periféricos como
impressoras, monitores, “modens” e “mouses”.

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HTML - É o código de linguagem próprio para veicular textos e


imagens na “World Wide Web”.

“Hyperlink” - Recurso fornecido pelo HTML. Permite que, ao se


“clicar” sobre uma palavra específica, normalmente
grifada em azul, possamos saltar para outra página
dentro de um determinado documento.

Inspetor/Auditor - Pessoa qualificada pelo METRÔ - SP para inspeção/


auditoria ou acompanhamento de testes e ensaios dos
equipamentos e instalações.

Instalação - É o ato de colocar o equipamento para funcionar no


seu local de destino.

Interface - 1. Ponto em que uma conexão é estabelecida entre


dois elementos, para que possam trabalhar em
conjunto;
2. Placa, conector ou outro dispositivo que conecta
componentes de “hardware” ao computador para que
as informações possam ser transferidas de um local
para outro.

Montagem - É o ato de agrupar, alinhar e fixar (unir) as partes


(peças) de um dispositivo ou equipamento.

Proponente - Empresa participante da licitação.

“Software” (programa - Instruções que o computador é capaz de entender e


de computador) executar. As duas categorias principais são o sistema
operacional (“software” básico), que controla o
funcionamento do computador e o “software”
aplicativos, que executam as tarefas, como os
processadores de textos e imagens, manusear
informações em bancos de dados e executar cálculos
(planilhas), entre outras funções.

“Software” de Padrão - Todo “software” disponível comercialmente, que o


de Mercado Fornecedor possua ou venha adquirir de terceiros que
possam ser prontamente integrados ao fornecimento.

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2 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

2.1 ENTIDADES NORMATIVAS

Sempre que os requisitos das Especificações Técnicas forem mais restritivos que
os estipulados pelas Normas mencionadas, deverão prevalecer os das
Especificações.

Nos casos onde houver conflitos de requisitos entre normas, prevalecerá a que tiver
o requisito mais restritivo.

Para fins de projeto, matéria-prima, fabricação, ensaios, inspeção, testes, instalação


e montagem, deverão ser obedecidas as normas e recomendações estabelecidas
pelas seguintes entidades normativas:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

• AIEE – “American Institute of Electrical Engineers”;

• ANSI – “American National Standards Institute”;

• ASTM – “American Society for Testing and Materials”;

• AWS – “American Welding Society”;

• CENELEC – “European Committee for Electrotechnical Standardization”;

• DIN – “Deutsches Institut für Normung”;

• IEC – “International Electrotechnical Commission”;

• IEEE – “Institute of Electrical and Electronics Engineers”;

• ISO – “International Standard Organization”;

• NEC – “National Electrical Code”;

• NEMA – “National Electrical Manufacturers Association”;

• NFPA – “National Fire Protection Association”;

• UIC – “Union Internationale dês Chemins de Fer”.


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• VDE – “Verband Deutscher Elektrotechniker”.

2.2 NORMAS, LEIS E DECRETOS

Para normas, leis e decretos específicos necessários a cada sistema ou


equipamento, deverão ser obedecidas as normas e recomendações abaixo
relacionadas.

As normas deverão ser consideradas na sua versão atualizada por ocasião da


proposta técnica.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR 5111 Fios de cobre nu, de seção circular, para fins elétricos –
Especificação;
NBR 5368 Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos –
Especificação;
NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
NBRNM-IEC 60811/1-2 Métodos de ensaios comuns para os materiais de
isolação de cobertura de cabos elétricos – Parte 1:
Métodos para aplicação geral – Capítulo 2: Métodos de
envelhecimento térmico;
NBR 6244 Ensaio de resistência à chama para fios e cabos
elétricos;
NBR 6251 Cabos de potência com isolação extrudada para
tensões de 1 kV a 35 kV – Requisitos Construtivos;
NBR 6323 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente;
NBR 6812 Fios e cabos elétricos – Queima vertical (fogueira);
NBR 6813 Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência de
isolamento;
NBR 6814 Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica;
NBR 6881 Fios e cabos elétricos de potência ou controle – Ensaio
de tensão elétrica;

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NBR 7286 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha


etilenopropileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV –
Requisitos de desempenho;
NBRNM-IEC 60811/2-1 Métodos de ensaio comuns para materiais de isolação
e de cobertura de cabos elétricos e ópticos – Parte 2:
Métodos específicos para materiais elastoméricos.
Capítulo 1: Ensaios a resistência ao ozônio, de
alongamento a quente e de imersão em óleo mineral.
NBR 7294 Fios e cabos elétricos – Ensaio de descargas parciais;
NBR 7295 Fios e cabos elétricos – Ensaio de capacitância e fator
de dissipação;
NBR 7300 Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistividade
volumétrica;
NBR 7307 Fios e cabos elétricos – Ensaio de fragilização;
NBR 7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente – Determinação da massa do
revestimento por unidade de área;
NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente – Verificação da aderência do
revestimento;
NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente – Verificação da espessura do
revestimento por processo não-destrutivo;
NBR 7400 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente – Verificação da uniformidade do
revestimento;
NBR 9314 Emendas e terminais para cabos de potência com
isolação para tensões de 1 kV a 35 kV;
NBR 9511 Cabos elétricos – Raios mínimos de curvatura para
instalação e diâmetros mínimos de núcleos de carretéis
para acondicionamento;
NBR 10299 Análise estatística de rigidez dielétrica de cabos
elétricos em corrente alternada e a impulso;
NBR 10495 Fios e cabos elétricos – Determinação da quantidade
de gás ácido halogenado emitida durante a combustão
de materiais poliméricos;
NBR 11300 Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de
fumaça emitida em condições definidas de queima;

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NBR 11633 Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do


grau de acidez de gases desenvolvidos durante a
combustão de componentes;
NBR 12139 Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do
índice de toxidez dos gases desenvolvidos durante a
combustão dos materiais poliméricos;
NBR 13248 Cabos de potência e controle e condutores isolados
sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa
emissão de fumaça para tensões até 1 kV - Requisitos
de desempenho;
NBR 13570 Instalações elétricas em locais de afluência de público -
Requisitos específicos;
NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão (de 1 kV a 36,2
kV)
NBR 14306 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em
redes internas de telecomunicações em edificações -
Projeto;
NBR ISO 9001 Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos;
NBR NM Métodos de ensaios comuns para os materiais de
IEC 60811-1-4 (Parte 1- isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos–
Cap. 4) Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1:
EC 60811-2-4 (Parte 2- Medição de espessuras e dimensões externas –
Cap. 1) Ensaios para a determinação das propriedades
mecânicas;
NBR NM 280 Condutores de cabos isolados.
NR Normas Reguladoras (Cap. V, Título II, da CLT).
NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade;

ASTM – American Society for Testing and Materials


ASTM A-27 Standard Specification for steel castings, carbon, for
general application;
ASTM A-36 Standard Specification for carbon structural steel;
ASTM A-48 Standard Specification for gray iron castings;
ASTM A-53 Standard Specification for pipe, steel, black and hot-
dipped, zinc-coated, welded and seamless;
ASTM A-90-66 Standard Test Method for Weight [Mass] of Coating on
Iron and Steel Articles with Zinc or Zinc-Alloy Coatings;

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ASTM A-123 Standard Specification for zinc (hot-dip galvanized)


coatings on iron and steel products;
ASTM A-153 Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on
Iron and Steel Hardware;
ASTM A-225 Standard Specification for pressure vessel plates, alloy
steel, manganese-vanadium-nickel;
ASTM A-240 Standard Specification for chromium and chromium-
nickel stainless steel plate, sheet and strip for pressure
vessels and for general applications;
ASTM A-242 Standard Specification for high-strength low-alloy
structural steel;
ASTM A-276 Standard Specification for stainless steel bars and
shapes;
ASTM A-283 Standard Specification for low and intermediate tensile
strength carbon steel plates;
ASTM A-307 Standard Specification for carbon steel bolts and studs,
60000 PSI tensile strength;
ASTM A-325 Standard Specification for Structural Bolts, Steel, Heat
Treated, 120/105 ksi Minimum Tensile Strength;
ASTM A-363 Standard Specification for Zinc-Coated (Galvanized)
Steel Overhead Ground Wire Strand;
ASTM A-475 Standard Specification for Zinc-Coated Steel Wire
Strand;
ASTM A-743 Standard Specification for Castings, Iron-Chromium,
Iron-Chromium-Nickel, Corrosion Resistant, for General
Application;
ASTM B-21 Standard Specification for naval brass rod, bar and
shapes;
ASTM B-43 Standard Specification for seamless red brass pipe,
standard sizes;
ASTM B-232 Standard Specification for Concentric-Lay-Stranded
Aluminum Conductors, Coated-Steel Reinforced
(ACSR);
ASTM B-420-64 Specification for Unalloyed Uranium Melting Stock;
ASTM B-498 Standard Specification for Zinc-Coated (Galvanized)
Steel Core Wire for Aluminum Conductors, Steel
Reinforced (ACSR);

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ASTM B-584 Standard Specification for Copper Alloy Sand Castings


for General Applications;
ASTM E-94 Standard Guide for Radiographic Examination;
ASTM E-390 Standard Reference Radiographs for Steel Fusion
Welds.

CENELEC – European Committee for Electrotechnical Standardization


CENELEC Railway applications – The specification and
EN 50126 demonstration of reliability, availability, maintainability
and safety (RAMS);

IEC – International Electrotechnical Commission


IEC 60228 Conductors of insulated cables;
IEC 61850 Communication Networks and Systems in Substations

ANSI – American National Standards Institute


ANSI/IEEE 80 Guide for Safety in AC Substation Grounding;

Normas Internas do METRÔ - SP


NS-02 Norma Geral de Fornecimento e Montagem de
Sistemas e Equipamentos;
NS-03 Norma para Elaboração e Fornecimento de
Documentos Relativos a Equipamentos;
NS-05 Norma de Acondicionamento, Marcação e Transporte;
MAN-08-100 Orientações para elaboração e codificação de
documentos técnicos de sistemas, equipamentos e
instalações;
MAN-08-101 Tabelas de trechos, sub-trechos e unidades de
construção utilizadas nos documentos técnicos;
NOR-12-001 Instrumentos de Planejamento;
NOR-21-003 Norma de Saúde, Segurança e Meio Ambiente do
Trabalho;
NOR-T-C-005-321-00 Instalações Elétricas Provisórias nas Obras do METRÔ
- SP.

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2.3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Para atendimento das especificações técnicas de sistemas e equipamentos,


integrantes dos Sistemas Elétricos e Auxiliares, prevalecem os documentos
definidos no Edital.

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3 EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO

As Especificações Técnicas estabelecem os requisitos mínimos para fornecimento


de sistemas, equipamentos e serviços dos Sistemas Elétricos e Auxiliares das
estações de passageiros, Subestação Primária e Pátio de Manutenção
Tamanduateí da Linha 2 – Verde do METRÔ.

3.1 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS

A Contratada deverá fornecer e instalar cada sistema e equipamento conforme


requisitos contidos nas Especificações Técnicas definidos na seção 2.3
(documentos de referência) deste documento;

Fornecimento e execução de 01 (um) sistema de aterramento e SPDA das estações


de passageiros, Subestação Primária e Pátio de Manutenção Tamanduateí e vias
conforme descrito neste documento na seção 4.3;

Fornecimento e instalação de todos os cabos (força, comando e controle),


referentes aos sistemas de alimentação elétrica de 88/138kV, 22 kV, 750 Vcc,
460 V, 220/127 V e 125 Vcc com respectivas emendas e conexões terminais,
necessários ao perfeito desempenho de todos os sistemas e equipamentos
conforme descrito neste documento na seção 4.2;

Fornecimento de instrumentos, ferramentas, dispositivos e equipamentos para


manutenção, como descrito na seção 7.4 deste documento.

Fornecimento de um painel “TAS” para abrigar os componentes e equipamentos


para a implantação da lógica do Sistema de Transferência Automática de Setores.

Fornecimento dos sobressalentes necessários para o atendimento da manutenção,


conforme descrito na seção 7.5 deste documento.

Fornecimento deverá contemplar todos os materiais e/ou equipamentos


necessários para viabilizar a interligação das Linhas de 88/138 kV da S/E Primária
Tamanduateí com o poste 23A – Ramal Ipiranga - circuitos 3 e 4, localizado na faixa
de servidão da concessionária Eletropaulo.

3.2 SERVIÇOS

O fornecimento dos Sistemas Elétricos e Auxiliares das estações de passageiros,


Subestação Primária e Pátio de Manutenção Tamanduateí compreende, além do
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fornecimento de equipamentos e materiais, os tópicos de serviços a seguir


relacionados e que incluem no mínimo o projeto, fabricação, ensaios, inspeção,
testes, armazenagem, transporte, montagem, instalação, colocação em operação,
treinamento e garantia nas condições estipuladas no presente documento.

Deverão estar inclusos os serviços de modernização dos painéis de interface de


comunicação do sistema de 22 kV das subestações Vila Madalena e Sumaré,
conforme descrito no item 8.2 da CS-2.81.99.XX/400-011.

3.2.1 Geral

Estão incluídos o desenvolvimento e detalhamento de todas as características


básicas do projeto, necessários à perfeita compreensão e análise do sistema e de
seus componentes.

Deverão ser desenvolvidos os estudos e simulações para determinação do


dimensionamento dos Sistemas Elétricos como um todo, desde os equipamentos
em corrente alternada (trafos principais, condutores, disjuntores e todos os demais
equipamentos), até os equipamentos em corrente contínua (retificadores, cabos
alimentadores, disjuntores extra-rápidos e terceiro trilho).

Do mesmo modo, para o dimensionamento dos equipamentos dos Sistemas


Auxiliares deverão ser elaborados os respectivos memoriais de cálculos
justificativos.

Realização de relatório referente ao estudo de compatibilidade eletromagnética


(CEM) dos sistemas e equipamentos propostos para este fornecimento, conforme
descrito neste documento na seção 4.6.

Elaboração de todos os estudos de curtos-circuitos, coordenação/seletividade,


escolha e calibração dos relés para todo o sistema de proteção elétrica, em
conjunto com demais sistemas de proteção existentes da Linha 2 – Verde,
conforme descrito neste documento na seção 4.5.

Elaboração de estudos para aterramento e sistema de proteção contra descargas


atmosféricas, como descrito neste documento na seção 4.3.

Elaboração dos estudos e medições dos harmônicos nos sistemas de Média e


Baixa tensão;

Elaboração dos estudos e relatórios objetivando atendimento à Portaria nº


80/SVMA/2005 da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da PMSP nas instalações
da Subestação Primária Tamanduateí.

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Elaboração dos projetos de derivação para alimentação da SE Primária


Tamanduateí e aprovação junto a concessionária de energia;

Tramitação e aprovação de documentos técnicos e instalações pertinentes, junto


aos órgãos fornecedores, controladores ou fiscalizadores (Bombeiros, Contru,
SVMA, entre outras entidades no fornecimento).

Execução de todos os serviços de adequações necessárias para instalação de


sistemas e equipamentos, tendo em vista o perfeito desempenho, a segurança e o
funcionamento como um todo.

No projeto e execução das edificações onde seja utilizado o método construtivo


empregando blocos de cimento pré moldados, nestes deverão ser previstos pontos
e/ou terminais acessíveis para efetuar as interligações elétricas.

Fornecimento e execução de todos os sistemas elétricos da Subestação Primária


Tamanduateí conforme documento CS-2.81.99.XX/400-010, e de todo o projeto
civil, hidráulico, eletromecânico conforme documento CS-2.89.01.XX/400-001.

3.2.2 Fabricação

3.2.2.1 Política de Qualidade

A fabricação dos equipamentos será acompanhada conforme a Política de


Qualidade a ser adotada no fornecimento, a qual será de acordo com o
estabelecido no Edital.

3.2.2.2 Projeto de Fabricação

Os projetos dos sistemas e equipamentos deverão seguir os requisitos


estabelecidos no capítulo 9 deste documento.

3.2.2.3 Início da Fabricação

Os equipamentos poderão ter sua fabricação iniciada quando o Fornecedor estiver


de posse dos respectivos desenhos e esquemas aprovados, bem como,
procedimentos e planos de inspeção e testes aprovados pelo METRÔ - SP.

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3.2.2.4 Modificações durante a Fabricação

Nenhuma alteração poderá ser feita pelo Fornecedor aos termos, aos valores e às
unidades adotadas por estas Especificações.

No caso de detalhes não mencionados nas Especificações, o Fornecedor deverá


satisfazer ao que de melhor existir em trabalhos no gênero, após a aprovação do
METRÔ – SP.

Assim sendo, quaisquer modificações do projeto original, procedimentos que, por


razões de ordem técnica, se tornarem necessárias durante a fabricação, deverão
ser antecipadamente comunicadas e somente poderão ser realizadas com a
aprovação prévia e por escrito do METRÔ - SP.

3.2.2.5 Controle da Fabricação

O controle da fabricação será feito através dos desenhos e procedimentos


aprovados e baseados na Política de Qualidade a ser adotada.

3.2.2.6 Qualidade da Fabricação

Todo o conteúdo do fornecimento deverá ser projetado, calculado e construído


dentro do previsto pelas mais modernas técnicas de fabricação e montagem, sendo
aplicado tudo o que nestas Especificações se determina a respeito, além de que a
aprovação nos ensaios, inspeções e testes, baseado na Política de Qualidade a ser
adotada, não isentará o Fornecedor da responsabilidade "a posteriori", no tocante à
qualidade de fabricação.

3.2.3 Armazenagem, Embalagem e Transporte

A Contratada será responsável pelas atividades de armazenagem, embalagem e


transporte de equipamentos, componentes, materiais e acessórios em geral, assim
como para sobressalentes, de acordo com os Procedimentos aprovados pelo
METRÔ - SP, como segue:

3.2.3.1 Armazenagem

1. Armazenagem na Fábrica

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A Contratada, às suas expensas, tomará todas as precauções necessárias para


armazenar os materiais que, pela sua natureza, fiquem sujeitos à espera de outros
para fins de transporte ou montagem em sua fábrica antes da entrega. Essas
precauções são as seguintes:

• Aluguel ou construção de armazéns;

• Conservação, manutenção e guarda dos materiais armazenados.

2. Armazenagem na Obra

A Contratada será responsável pelos equipamentos, componentes e acessórios


quando os mesmos tiverem que ficar armazenados na obra aguardando montagem
ou instalação nas datas previstas. Se, por motivos alheios à Contratada, a
montagem ou instalação na obra atrasar, a Contratada tomará os cuidados e
realizará as manutenções periódicas que deverão ser feitas no equipamento ou
parte armazenado, visando a sua conservação. Neste caso, após a montagem ou
instalação, serão realizados os ensaios e inspeções iniciais na obra, conforme
previsto nestas Especificações Técnicas; os defeitos conseqüentes de uma
orientação inadequada de armazenagem serão suportados pela Contratada.

Para a armazenagem na obra deverão ser observadas as mesmas precauções


indicadas no item 1 de Armazenagem na Fábrica desta subseção.

3.2.3.2 Embalagem

Após a emissão, por parte do METRÔ - SP, do Relatório de Inspeção relacionado


ao equipamento ou parte deste, conforme o caso, é que a Contratada poderá iniciar
o processo de embalagem para posterior transporte relativo à parte ou todo o
equipamento liberado.

A Contratada terá a seu cargo e sob sua total responsabilidade a embalagem


completa do equipamento a fornecer, para todas as modalidades de transportes, da
fábrica à obra.

Os custos da embalagem estão incluídos no fornecimento.

A embalagem deverá ser adequada a cada tipo de equipamento, módulo e material,


contendo todos os dados necessários a sua identificação. Pequenas peças serão
identificadas através de etiqueta a elas fixadas, indicando o número do
equipamento ou item ao qual pertencem. Se as peças tiverem um número de
referência para montagem indicado nos desenhos, o mesmo também deverá ser
indicado nessas peças.

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Os equipamentos deverão ser fornecidos embalados para transporte, de maneira


que possam ser embarcados, na medida do possível, já montados, a fim de facilitar
o seu manuseio e reduzir o tempo de montagem e instalação.

Os quadros elétricos deverão ser embalados em caixas de madeira apoiados em


dispositivos adequados a fim de amortecer os choques durante o transporte.

O material elétrico será cuidadosamente protegido contra qualquer dano que lhe
possa ser causado pela umidade. As peças sensíveis aos choques ou tensões
internas, oriundas da embalagem, serão cuidadosamente protegidas, de modo a
evitar qualquer estrago durante o transporte, carga ou descarga. As borrachas de
vedação serão transportadas em caixotes de grandes dimensões para não causar
tensões internas exageradas.

Os sobressalentes deverão ser encaixotados separadamente do equipamento


principal.

Os métodos de embalagens a serem utilizados deverão proteger adequadamente


todas as partes do seu conteúdo contra possíveis danos durante o embarque,
transporte e desembarque, inclusive a prova d’água e umidade. Todas as
superfícies metálicas acabadas deverão ser apropriadamente encobertas ou de
outra forma protegidas contra avarias durante o transporte e a instalação. Peças
estruturais, de pequeno porte e outros componentes pequenos, independentes,
deverão ser embalados em caixas ou engradados, não devendo ser fixados ao
equipamento correspondente por meio de arame, fita adesiva ou outro meio similar.

A Contratada terá responsabilidade por quaisquer danos e perdas ocorridas em


conseqüência de falta de cuidados, inadequação ou insuficiência na embalagem
dos materiais ou equipamentos.

Todos os volumes deverão apresentar indicativo de posição e fragilidade, endereço


do local de entrega e da Contratada, número, equipamento e item correspondente,
os pesos bruto e líquido, além de apresentá-lo sem que seja necessário abrir a
embalagem.

Equipamentos e materiais, com locais de instalação distintos, deverão ser


embalados separadamente. Sempre que possível, todas as partes correspondentes
a um mesmo equipamento ou subconjunto deverão ser embarcados ao mesmo
tempo.

Todas as embalagens, quando necessário, deverão ser providas de meios para


manuseio, carga e descarga, inclusive dispositivos para suspensão por guindaste,
empilhadeira ou talha.

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Qualquer dano ou furto ocorrido durante o transporte, armazenagem, instalação e


testes dos equipamentos e materiais, será de inteira responsabilidade da
Contratada, incluindo os custos e conseqüências de eventuais atrasos de entrega e
instalação.

No caso do acesso ao local de instalação ser inviável por rodovia, a Contratada


deverá combinar com o METRÔ - SP, com pelo menos 30 (trinta) dias de
antecedência, a logística ou o esquema a ser adotado.

O METRÔ - SP deverá ser informado com antecedência de pelo menos 10 (dez)


dias da chegada dos carregamentos aos locais de instalação, para que as devidas
autorizações de acesso às dependências sejam providenciadas.

Os seguros relativos ao transporte, equipamentos e materiais, bem como pessoais,


serão de inteira responsabilidade da Contratada.

3.2.3.3 Especificações de Transporte

O transporte dos materiais e ou equipamentos para a obra será de total


responsabilidade da Contratada.

A Contratada terá a seu cargo e sob sua responsabilidade, o acondicionamento de


peças a transportar nos caminhões ou vagões do transportador contratado, bem
como o transporte e a descarga na obra.

A Contratada será responsável por eventuais danos sofridos pelo equipamento,


durante o transporte até a Obra.

3.2.4 Inspeção e Testes

A Contratada será responsável pela execução completa das inspeções e testes na


fábrica e no campo, incluindo no mínimo as seguintes etapas:

Elaboração dos Planos, Procedimentos de Inspeções, Testes e Ensaios de Fábrica


e de Campo para prévia aprovação do METRÔ - SP;

Execução das inspeções, dos ensaios e testes de fábrica;

Execução dos ensaios de tipo em cada modelo de componente e/ou equipamento;

Execução de testes de campo;

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Coordenação Técnica, supervisão e assistência por parte da Contratada e seus


diversos fornecedores e subfornecedores para a execução dos ensaios, das
inspeções e testes de aceitação, que serão supervisionados pelo METRÔ - SP.

3.2.5 Projeto de Instalação Executivo – Elétrico e Mecânico

A Contratada será responsável pela elaboração do projeto executivo de todas as


instalações eletromecânicas dos Sistemas Elétricos e Auxiliares, incluindo a
Subestação Primária e o Pátio de Manutenção Tamanduateí, envolvendo, no
mínimo, a apresentação da documentação técnica conforme formatação descrita no
capítulo 9 deste documento.

3.2.6 Montagem e Instalação

Montagem e instalação de todos os equipamentos previstos nos sistemas descritos


na seção 3.1 deste documento.

Execução de sistema de aterramento e SPDA das estações, vias, Subestação


Primária e o Pátio de Manutenção Tamanduateí conforme descrito neste
documento na seção 4.3.

Instalação de todos os cabos, referentes aos sistemas de alimentação elétrica de


88/138 kV, 22 kVca, 750 Vcc, 460 Vca, 220/127 Vca e 125 Vcc, com as respectivas
emendas e conexões terminais, necessários para o perfeito desempenho das
instalações, como descrito na seção 4.2 deste documento.

Execução de toda a montagem eletromecânica, assim como as redes de


condutores e condutos das interligações com a Linha 2 – Verde existente, incluindo,
além dos equipamentos e sistemas descritos na seção 3.1 deste documento, todos
os materiais gerais necessários para esta montagem.

3.2.7 Suporte e Assistência Técnica

O Fornecedor deverá prestar suporte e assistência técnica, sempre que solicitado


pelo METRÔ - SP, conforme os requisitos da seção 7.6 desta Especificação
Técnica.

3.2.8 Treinamento

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O Fornecedor deverá ministrar treinamento sobre os equipamentos e sistemas


fornecidos, conforme requisitos do capítulo 8 desta Especificação Técnica.

3.2.9 Projeto de adaptações da obra civil

Para elaboração dos projetos de instalações eletromecânicas, a Contratada deverá


consultar os projetos Civis (arquitetura, formas, furos, embutidos, outros), a serem
disponibilizados pelo METRÔ - SP, e verificar as possíveis interferências dos
sistemas com a obra civil.

Será de escopo da Contratada as adaptações e respectivos acabamentos na obra


civil (projeto, mão de obra e materiais), necessárias às montagens e instalações
dos equipamentos dos sistemas, sendo que as alterações deverão ser aprovadas
pelo METRÔ - SP.

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4 REQUISITOS TÉCNICOS E FUNCIONAIS

4.1 GERAIS

4.1.1 Especificações Técnicas

A Contratada deverá fornecer e instalar os sistemas e equipamentos conforme


prescritos nas Especificações Técnicas, folhas de dados ou listas de materiais
apresentadas pelo METRÔ - SP.

Os diversos sistemas e equipamentos em corrente alternada e contínua, de acordo


com as suas especificações técnicas, poderão ter recursos de comando, controle,
proteção e sinalização, de modo local e remoto; entre outras lógicas operacionais
como automatismos, SPAP , “intertripping” e “TAS”. A Contratada deverá prever no
projeto todas as interfaces de serviços de modo a atender os requisitos de
desempenho, disponibilidade e confiabilidade dos sistemas envolvidos, conforme
seção 5.4 desta Especificação Técnica.

Caso haja discrepância entre o estabelecido no Edital e as Especificações


Técnicas, prevalecerá a última.

A Contratada será responsável pela integração entre os sistemas, de maneira a


garantir:

• A interoperabilidade entre todos os sistemas a serem fornecidos;

• A integração com os demais sistemas da Linha 2 – Verde (sistemas existentes,


sistemas previstos para a expansão futura e eventuais sistemas de
fornecimentos de outras Contratadas);

• A compatibilidade física e lógica entre todos os sistemas e equipamentos a


serem fornecidos;

• A padronização de “hardware”, “software” e documentação técnica a serem


fornecidas;

• A compatibilidade de estratégias e cronograma de implantação.

4.1.2 Materiais

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4.1.2.1 Características dos Materiais Empregados

Em particular, os materiais listados a seguir, exceto quando especificado em


contrário, deverão ter características conforme as indicadas:

• Chapas magnéticas de aço-silício, laminadas a frio, de grãos orientados, tipo


antienvelhecimento, com perdas específicas máximas de 1,23 W/kg sob 1,5 Tesla a
60 Hz (tipo ANSI - M5 ou equivalente);

• Chapas de aço para partes fortemente solicitadas: ASTM-225, grau B;

• Chapas de aço para partes fortemente solicitadas: ASTM-283, grau C;

• Aço para barras e perfis: ASTM-A 36;

• Aço para parafusos: ASTM-A 307, grau A ou A 325;

• Aço para tubos: ASTM-A 53, grau A;

• Ferro gusa: ASTM-A 48, classe 35;

• Aço fundido ASTM-A 27, grau 60-30;

• Aço de alta resistência: ASTM-A 242;

• Aço resistente à corrosão para chapas ASTM-A 240, tipos 410 e 304;

• Aço resistente à corrosão para parafusos: ASTM-A 276, tipos 410 e 304;

• Aço resistente à corrosão para fundições ASTM-A 743, tipo CA-15;

• Fundições em bronze: ASTM-B 584;

• Latão para parafusos: ASTM-B 21, liga C;

• Tubo de latão: ASTM-B 43;

• Tubo de cobre: ASTM-B 420-64;

• Zincagem por imersão a quente: ASTM-A 123 , A 153 e ABNT NBR 6323;

• Cabo pára-raios: ASTM-A 363, A 475;

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• Cabo ACSR: ASTM-B 232;

• Isoladores: ASTM-140-ANSI C-29-2;

• Cobre para enrolamentos, tipo eletrolítico, pureza 99,9% e condutividade a 20 ºC


não inferior a 97% (IACS).

Os materiais empregados, cujas características não estejam indicadas nestas


Condições Gerais de Fornecimento ou nas Especificações Técnicas, deverão
satisfazer às prescrições das Normas ASTM aplicáveis ou das entidades
normativas indicadas na seção 2.1 deste documento.

O Fornecedor deverá efetuar, por sua conta, todos os ensaios necessários à


comprovação de que todos os materiais empregados no fornecimento estão de
acordo com as prescrições constantes da presente Especificação, das
Especificações Técnicas e Normas citadas.

Os resultados de tais ensaios, a serem realizados de acordo com as prescrições


das Normas ASTM, deverão ser fornecidos ao METRÔ - SP, sempre que forem
solicitados.

4.1.2.2 Acabamento

a) Chapas e Perfis de Aço

As chapas e os perfis de aço empregados no fornecimento deverão ser


perfeitamente retos e com as superfícies lisas; o corte de chapas e perfis deverá ser
efetuado com a máxima precisão, sem deixar rebarbas e/ou irregularidades. O corte
poderá ser efetuado a frio; as peças de grande espessura poderão ser cortadas
com maçarico.

O dobramento de chapas e perfis deverá ser efetuado a frio.

b) Zincagem

As peças em aço, quando prescritas pelas Especificações Técnicas, deverão ser


zincadas pelo processo de imersão a quente, de acordo com o estabelecido pelas
Normas ASTM-A 123-67, A 363-65, A 475-66, B 498, A 153 e ABNT NBR 6323. A
espessura da camada de zinco deverá ser de 25 a 30 micrometros.

A pureza do zinco utilizado não deverá ser inferior à especificada, para os diversos
casos, pelas Normas acima e pela ASTM-B 6.70.

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As peças zincadas deverão ser submetidas aos ensaios especificados pelas


Normas ASTM-A 90-66 e ABNT NBR 7397, 7398, 7399 e 7400.

Após sua fabricação ou montagem ou instalação, serviços de dobras, cortes ou


furos não poderão ser realizados em peças que receberam tratamento de
zincagem.

c) Pintura

Salvo quando expressamente especificado em contrário, deverão ser adotados os


seguintes procedimentos para o tratamento de superfície e pintura de equipamentos
eletromecânicos, como quadros, painéis, cubículos, invólucros de transformadores,
etc.

d) Preparação das Superfícies

Deverá ser executada limpeza mecânica com jateamento ao nível de metal branco
ou quase branco ou limpeza química (desengraxamento, decapagem e
fosfatização).

e) Tinta de Fundo

Deverão ser aplicadas 02 (duas) demãos de tinta de fundo epóxi zarcão, óxido de
ferro amino curada, com espessura mínima de 30 micrometros de camada seca por
demão.

f) Tinta de Acabamento

Deverão ser aplicadas 02 (duas) demãos da tinta de acabamento epóxi poliamida


curada, com espessura mínima de 30 micrometros de camada seca por demão.

Em alternativa, poderá ser usada tinta em pó a base de resina epóxi. Para


equipamento exposto ao tempo, deverá ser usada tinta à base de poliuretano
alifático, na espessura de 60 a 80 micrometros de camada seca.

A cor a ser utilizada deverá ser a cinza, padrão Munsell N8.

g) Ferragens

Todos os parafusos, porcas, arruelas, ferragens e similares, salvo quando


especificados em contrário, deverão ser zincados por imersão a quente, tanto para
instalação abrigada como ao tempo.

h) Materiais Cerâmicos

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No caso de ser empregado material cerâmico, este deverá ser altamente resistente,
perfeitamente homogêneo, sem bolhas internas ou superficiais, impurezas ou
outros defeitos. Deverá, ainda, ser perfeitamente vitrificado e impermeável.

i) Materiais Plásticos

No caso de utilização de materiais plásticos, estes deverão apresentar elevada


resistência ao calor e às chamas, não devendo propagar chama e nem liberar
gases tóxicos ou halogenados em caso de combustão.

As resinas deverão ser perfeitamente homogêneas, sem bolhas internas ou


superficiais, isentas de impurezas e apresentar elevado grau de impermeabilidade
(não higroscópico).

j) Grau de Proteção (IP)

O grau de proteção dos equipamentos deverá atender aos requisitos definidos nas
Especificações Técnicas.

k) Padrão de Cores dos Sistemas Elétricos do Metrô

O Fornecedor deverá atender ao padrão de cores para sinóticos de quadros,


cubículos e painéis e cabos elétricos de força e controle de baixa tensão, conforme
estabelecido nas especificações técnicas de sistemas e equipamentos, sendo que
qualquer padrão diferente do estabelecido nesta especificação deverá ser
previamente apresentado e aprovado pelo METRÔ - SP.

Vermelho – Munsell 5 R 4/14


Azul escuro – Munsell 2,5 PB 4/10
Azul claro – Munsell 2,5 PB 8/4
Amarelo – Munsell 10 YR 8/14
Verde – Munsell 2,5 G 5/10
Marrom – Munsell 2,5 YR 2/4

4.1.2.3 Soldas

1. Preparação das Superfícies

As partes a serem soldadas deverão ser cuidadosamente preparadas, com o fim de


permitir uma completa penetração do metal fundido nas bordas a serem soldadas.

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Estas bordas deverão ser perfeitamente lisas, sem defeitos superficiais. As


superfícies deverão ser cuidadosamente limpas, com a finalidade de excluir a
presença de ferrugem, gorduras ou outras substâncias estranhas.

2. Execução das Soldas

Todas as soldas, exceto quando expressamente especificado em contrário, deverão


ser elétricas. As soldas deverão ser executadas com um método que proteja o
metal fundido da ação atmosférica e, quando possível, usando máquinas
automáticas.

As soldas deverão apresentar penetração completa, fusão contínua, ausência de


bolhas, escórias ou tensões internas. Quando a solda for efetuada por camadas
sucessivas, cada camada deverá ser limpa antes da execução da camada
sucessiva. A eficiência das soldas não deverá ser inferior a 100%. Estando
completa a solda, deverão ser removidas todas as rebarbas.

3. Verificação das Soldas

Quando solicitadas pelo METRÔ - SP, soldas executadas em partes sujeitas a


tensão, deverão ser submetidas na fábrica, ao longo de toda a sua extensão, à
verificação radiográfica. Para as modalidades de prova e para interpretação dos
resultados, deverão ser obedecidas as Normas ASTM-E 94 e E 390. Todos os ônus
relativos a estas verificações estarão a cargo do Fornecedor.

Os eventuais defeitos revelados pela verificação radiográfica deverão ser corrigidos


por conta do Fornecedor, após o que será repetida a verificação radiográfica.

4.2 CABOS ELÉTRICOS - EPR

4.2.1 Requisitos Técnicos

4.2.1.1 Condições de Instalação

Os cabos servirão para as interligações citadas na subseção 4.2.3. Eles poderão


ser instalados ao ar livre, em canaletas, em eletrodutos, em condutos subterrâneos,
em bandejas ou fixados nas paredes e tetos, dependendo das condições de
instalação.

A temperatura ambiente a ser considerada, quando da instalação ao ar livre, em


canaletas ou eletrodutos, deverá ser de 40 ºC.

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A temperatura ambiente a ser considerada, quando da instalação em condutos


subterrâneos, deverá ser de 25 ºC.

Deverão ser considerados os requisitos da NBR-13570 para a utilização de cabos


não halogenados nas instalações em locais de afluência de público.

Os raios mínimos de curvatura na instalação dos cabos deverão seguir as


recomendações da norma NBR-9511.

4.2.1.2 Características do Sistema Elétrico

1. Sistema de 22 kV:

Tensão nominal............................................................................................. 22 kVca.


Neutro do sistema ................................................................. aterrado por resistência
Freqüência .........................................................................................................60 Hz
Corrente de curto na blindagem................................................................... 2,5 kA/1s

2. Sistema de 750 Vcc:

Tensão nominal.............................................................................................. 750 Vcc


Tensão máxima.............................................................................................. 900 Vcc
Tensão mínima .............................................................................................. 500 Vcc

3. Sistema de Baixa Tensão - Energia:

Tensão nominal de força................................................................................ 460 Vca


Tensão nominal de iluminação geral e tomadas ..................................... 220/127 Vca
Freqüência .........................................................................................................60 Hz
Sistema trifásico com neutro aterrado.................................................................TN-S
Tensão nominal de corrente contínua.................................... 125 Vcc (+8% a –15%)

4. Sistema de Baixa Tensão - Controle:

Tensão nominal de operação (fase - neutro) .................................. 127 Vca (± 10%)


115 Vca (± 10%)
Freqüência .........................................................................................................60 Hz
Tensão de corrente contínua ................................................. 125 Vcc (+8% a –15%)

4.2.1.3 Classe de Isolamento

1. Cabos de 22 kV:
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Classe de isolamento.................................................................................... 15/25 kV


Nível básico de isolamento .............................................................................. 150 kV

2. Cabos de 750 Vcc:

Classe de isolamento.................................................................................. 1,8/3,0 kV

3. Cabos de Baixa Tensão e Controle:

Classe de isolamento.................................................................................. 0,6/1,0 kV

4.2.1.4 Temperatura Máxima do Condutor

Os cabos deverão ser apropriados para as seguintes temperaturas máximas do


condutor:

Regime permanente........................................................................................... 90 ºC
Regime de sobrecarga..................................................................................... 130 ºC
Regime de curto-circuito .................................................................................. 250 ºC

4.2.2 Requisitos Construtivos

4.2.2.1 Normas Aplicáveis

1. Para todos os cabos:

NBR-5111, NBR-6251, NBR-6881, NBRNM 280, NBR-10495, NBR-11300, NBR-


11633, NBR-12139, NBR-13248.

2. Específicas para cabos de 22 kV:

IEC-60228, NBR-10299, NBR-7286, NBR-7294, NBR-7295, NBRNM IEC 60811-1-


1, NBR-6244, NBR 6251, NBR-5368, NBRNM IEC 60811-1-2, NBRNM IEC 60811-
2-1, NBR-7300, NBR-7307 e NBR-9314.

3. Específicas para cabos de 750 Vcc:

IEC-60228, NBRNM IEC 60811-1-2, NBR-6813, NBRNM IEC 60811-1-1, NBR-


6244, NBR-7286, NBR-7300 e NBR-7307.

4. Específicas para cabos de potência e controle classe até 1 kV:

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NBR-5368, NBR-5410, NBR-6812, NBR-6813, NBR-6814 e NBRNM IEC 60811-2-


1.

4.2.2.2 Condutor de Cobre

Os condutores deverão ser de cobre eletrolítico, pureza 99,99%, têmpera mole,


com resistividade elétrica máxima de 0,017241 Ω mm2/m a 20 ºC, correspondente a
100% de condutibilidade do cobre padrão internacional IACS.

1. Cabos de 22 kV e 750 Vcc

Os condutores de cobre deverão ser redondos compactados, conforme NBRNM


280 ou IEC-60228, com classe de encordoamento 2. Os fios, antes de serem
submetidos às fases posteriores de fabricação, deverão seguir os requisitos da
NBR-5368 ou NBR-5111, a critério do Fornecedor.

Os cabos deverão ser unipolares, e as suas características e capacidades deverão


ser fornecidas para as seções calculadas, considerando as máximas admissíveis de
300 mm2 para 22 kV e 400 mm2 para 750 Vcc.

Os cabos de vias para aplicação da interligação dos Cross Bond´s, bondeamentos


de corrente nos desvios, Cross Bond´s e nas interligações do condutor negativo,
assim como conexões que exijam curvaturas acentuadas nos cabos, deverão ser
de classe de encordoamento 5, com secção de 240 mm² ou 400 mm², conforme
projeto específico

2. Cabos de Potência de Baixa Tensão

Os condutores deverão ser redondos, compactados ou não, conforme NBRNM 280,


com classe de encordoamento 2. Os fios poderão possuir revestimento metálico, a
critério do Fornecedor, antes de serem submetidos às fases posteriores de
fabricação, e deverão atender aos requisitos da NBR-5368 ou NBR-5111.

Os cabos de seção 10 mm2, inclusive, e acima desse valor até, e inclusive, 300
mm2 deverão ser redondos compactados. Os demais deverão ser redondos não
compactados. Todos os cabos de potência de baixa tensão deverão ser unipolares.

3. Cabos de Controle

Os condutores deverão ser redondos não compactados conforme NBRNM 280,


com classe de encordoamento 2. Os fios deverão possuir revestimento metálico
antes de serem submetidos às fases posteriores de fabricação, e deverão atender
aos requisitos da NBR-5368. O número de veias por seção deverá ser de:

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1,5 mm2 3, 5, 7, 9, 12, 15, 20 e 25 veias;


2,5 mm2 3, 5, 7, 9, 12 e 15 veias;
4,0 mm2 3, 5, 7, 9, 12 e 15 veias;
6,0 mm2 3, 5, 7 e 9 veias.

Para os cabos de controle de duas veias, utilizar a seção equivalente dos cabos
de potência de baixa tensão.

4.2.2.3 Blindagem sobre o Condutor

1. Cabos de 22 kV e 750 Vcc

A blindagem do condutor deverá ser constituída por camada extrudada de


composto semicondutor termofixo justaposta sobre o condutor e deve ser facilmente
removível.

A espessura média da camada extrudada deverá ser igual ou superior a 0,4 mm e a


espessura mínima em qualquer ponto da seção transversal deverá ser igual ou
superior a 0,32 mm.

As características físicas deverão estar de acordo com os requisitos estabelecidos


na norma NBR-6251.

2. Cabos de Baixa Tensão

Os cabos de baixa tensão não serão dotados de blindagem.

3. Cabos de Controle

No caso dos cabos de controle com blindagem, esta deverá ser constituída por fitas
de cobre nu, com sobreposição, de espessura adequada, de modo a não
comprometer a flexibilidade do cabo. Esta blindagem deverá ser colocada sobre a
reunião das veias e atender aos requisitos da norma NBR-6251.

4.2.2.4 Isolação

A isolação dos cabos deverá ser do tipo sólido, constituído por um composto
termofixo de borracha etileno-propileno aderente ao condutor, ou à blindagem do
condutor para os cabos que necessitem dela.

A isolação deverá atender aos requisitos de baixa emissão de fumaça e gases


tóxicos conforme subseções 6.3.8, 6.3.9, 6.3.11 e 6.3.12 da norma NBR 13248, e
ser isenta de halogênios.
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1. Outras Características Físicas da Isolação

a) Cabos de 22 kV e 750 Vcc

A espessura média mínima da isolação deverá ser especificada pelo fabricante e


estar de acordo com os requisitos da NBR 6251, para tensão de isolamento de
15/25 kV (22 kV) e 1,8/3 kV (750 Vcc), e devem ser medidos conforme norma
NBRNM IEC 60811-1-4 pelo fabricante.

Os requisitos físicos deverão estar de acordo com os estabelecidos na Tabela A.1


do Anexo A, da norma NBR-13248.

b) Cabos de Potência de Baixa Tensão e Cabos de Controle

A espessura nominal da isolação deverá estar de acordo com os valores da norma


NBR-13248. A espessura média da isolação, em qualquer seção transversal, não
deverá ser inferior ao valor nominal especificado, e a espessura mínima deve estar
conforme a norma NBR-6251.

As características físicas da isolação deverão estar de acordo com as Tabela A.1


Anexo A, da norma NBR-13248.

2. Blindagem Semicondutora da Isolação

Este item contempla somente os cabos de 22 kV e 750 Vcc. A blindagem


semicondutora deverá ser termofixa e extrudada simultaneamente com a isolação e
com a blindagem do condutor conforme a norma NBR-6251.

A espessura média da camada extrudada deverá ser igual ou superior a 0,4 mm. A
espessura mínima, em qualquer ponto da seção transversal, deverá ser igual ou
superior a 0,32 mm.

As características físicas da blindagem deverão estar de acordo com os requisitos


estabelecidos na norma NBR-6251.

A força necessária para a remoção da blindagem semicondutora extrudada da


isolação deverá estar entre 13 N e 105 N.

3. Blindagem Metálica sobre a Isolação

Este item contempla somente os cabos de 22 kV e 750 Vcc. A blindagem metálica


deverá ser constituída por fios de cobre, de resistividade máxima 0,018312 Ω
mm2/m a 20 ºC. Os fios de cobre poderão ser completamente cobertos por fita de

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cobre, de espessura 0,065 mm, aplicada helicoidalmente sobre os mesmos, a


critério do Fornecedor.

Para os cabos de 22 kVca, a blindagem deverá ser capaz de permitir a circulação


de corrente de curto-circuito de 2,5 kA durante 1 s.

Para os cabos de 750 Vcc, a blindagem deverá ser capaz de permitir a circulação
de corrente de curto-circuito de 70 kA, durante o tempo de abertura dos dispositivos
de proteção (t = 20 ms).

A blindagem deverá obedecer às prescrições da norma NBR-6251.

4.2.2.5 Cobertura

A cobertura de proteção deverá ter alta resistência mecânica à abrasão, aos


agentes atmosféricos, à luz solar, ao calor, à chama, à umidade, aos agentes
químicos do local de instalação, ao ozônio, à raspagem e ao corte.

A cobertura deverá ser constituída à base de material poliolefínico termofixo ou


termoplástico com baixa emissão de gases tóxicos e fumaça, conforme subseções
6.3.8, 6.3.9, 6.3.11 e 6.3.12 da norma NBR-13248, e ser isenta de halogênios.

A espessura nominal da cobertura, assim como a espessura média e a mínima


deverão atender aos requisitos da norma NBR-6251.

As características físicas deverão estar de acordo com os requisitos da tabela A.3,


anexo A, da norma NBR 13248.

4.2.2.6 Enchimento

Quando necessário, o enchimento deverá ser composto de materiais compatíveis


fisicamente e quimicamente com os demais componentes do cabo e deverão ter
características de baixa emissão de fumaça e gases tóxicos e isento de halogênios.

4.2.2.7 Identificação dos Condutores ou Veias

Este item contempla somente os cabos de potência de baixa tensão e de controle.

Os condutores, ou veias, todos na cor preta, deverão ser identificados através de


números seqüenciais gravados na superfície da isolação, distanciados no máximo

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de 90 mm, em cor contrastante, ou, em alternativa, por meio de fita numerada. Os


cabos unipolares dispensam essa identificação.

4.2.2.8 Marcação na Cobertura

A cobertura dos cabos deverá ser marcada a intervalos regulares de até 50 cm, de
forma indelével, com os seguintes dizeres:

Nome do fabricante;
Nome comercial do produto;
Número de condutores e seção nominal em mm2;
Classe de encordoamento (específico para classe 5);
Classe de isolamento;
Norma de construção ou fabricação aplicável;
Ano de fabricação.

4.2.2.9 Emendas e Terminais para Cabos de 22 kV e 750 Vcc

Deverão ser fornecidas completas, com todos os materiais e serviços necessários à


sua execução.

Deverão ser garantidas pelo Fornecedor das mesmas quanto às suas


características físicas, químicas, elétricas e mecânicas e atender aos requisitos a
seguir especificados.

1. Emendas

As emendas deverão ser de material termocontrátil ou contráteis a frio, com tubo


defletor de campo elétrico constituído de material com alta constante dielétrica,
estanque, de forma a impedir a penetração de umidade, que seja resistente às
intempéries e aos ataques químicos, e que ainda sejam de fácil instalação.

Os conectores das emendas não deverão ser de seção inferior à seção dos cabos.
Deverão ser de dupla compressão e possuir as extremidades em forma de ponta de
lápis.

As conexões deverão ser apropriadas para operar à temperatura de curto-circuito


de 250 ºC.

As emendas deverão superar os ensaios elétricos especificados na norma NBR-


9314 para classe de tensão 25 kV (cabos de 22 kV), com nível de impulsos de
150 kVp, e para classe de tensão 3 kV - nível de impulso 30 kVp (cabos de 750

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Vcc). Deverão, também, superar os ensaios especificados durante e após a


instalação, conforme a norma NBR-7286.

As emendas deverão ser fornecidas completas, com todos os materiais e serviços


necessários à sua execução.

2. Terminais

Os terminais deverão ser do tipo polimérico, termocontráteis ou contráteis a frio,


com tubo defletor de campo elétrico constituído de material de alta constante
dielétrica.

Deverão ser resistentes ao “tracking”, estanques para impedir a penetração de


umidade, resistentes às intempéries, apropriados para serviço em local poluído, que
possam ser curvados e também serem de fácil instalação.

Os conectores deverão ser apropriados para temperatura de 250 ºC durante as


condições de curto-circuito. Os terminais deverão superar os ensaios elétricos
especificados na norma NBR-9314 para a classe de tensão de 25 kV (cabos 22 kV),
com nível de impulso de 150 kVp, e para classe de tensão 3 kV (cabos 750 Vcc),
para nível de impulso 30 kVp. Deverão também superar os ensaios especificados
durante e após a instalação conforme a norma NBR-7286.

Os terminais deverão ser fornecidos completos, com todos os materiais e serviços


necessários à sua execução.

4.2.2.10 Cabos de 22 kV de Construção Bloqueada

Deverão ser utilizados cabos com construção bloqueada longitudinalmente nos


locais onde os mesmos estarão sujeitos a contatos prolongados com água, para
evitar a propagação de água ao longo do interior dos cabos.

Deverão ter características de espessura de isolação plena ou coordenada, a


critério do Fornecedor, com bloqueios no condutor e na blindagem metálica da
isolação, e preenchimento dos interstícios internos com material compatível química
e termicamente com os componentes do cabo.

Deverão atender aos requisitos especificados nas seções 5.2, 5.7 e subseções
5.5.5, 5.5.6 da norma NBR-7286.

A cobertura desses cabos deverá ser de composto de polietileno termoplástico de


alta impermeabilidade, do tipo ST7 e deverá atender aos requisitos da Tabela C.3
do Anexo C, da norma NBR-6251. A espessura deverá atender aos requisitos do
parágrafo 15.2.4 da mesma norma.
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Todas as demais características físicas e elétricas devem atender aos requisitos


desta Especificação.

4.2.3 Requisitos Funcionais e Operativos

4.2.3.1 Cabos de 22 kV

Os cabos de 22 kV deverão ser utilizados basicamente nas seguintes interligações:

• Cabos de interligação entre a subestação primária e as subestações


retificadoras e auxiliares da linha;

• Cabos de interligação entre as subestações retificadoras e entre as


subestações auxiliares do sistema de distribuição de 22 kV da linha;

• Cabos de alimentação para as subestações retificadoras da linha, a partir dos


cubículos de 22 kV até os terminais dos transformadores dos grupos
retificadores;

• Cabos de alimentação para as subestações auxiliares da linha, a partir dos


cubículos de 22 kV até os terminais dos transformadores dos serviços
auxiliares;

• Cabos de alimentação dos terminais secundários dos transformadores de 138-


88/22 kV para os cubículos da S/E Primária Tamanduateí;

• Cabos de alimentação dos cubículos de 22 kV das Subestações Sacomã,


Tamanduateí, Vila Prudente e Pátio Tamanduateí, a partir dos cubículos de
22 kV Subestação Primária Tamanduateí (YTI) que forneçam energia para a
linha em questão;

• Cabos de interligação dos cubículos de 22 kV das Subestações dos Blocos


internos ao Pátio Tamanduateí;

• Emendas, terminais e terminações, tipo termo-contráteis ou contráteis a frio


completas, para os cabos acima citados. Deverão ser fornecidas, também,
cordoalhas de aterramento de bitola adequada para o nível de corrente de
curto-circuito solicitado pelo sistema de 22 kV.

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4.2.3.2 Cabos de 750 Vcc

Os cabos de 750 Vcc deverão ser utilizados basicamente nas seguintes


interligações:

• Cabos de ligação dos barramentos positivos das S/E Retificadoras com o


sistema de terceiro trilho;

• Cabos de interligação entre o trilho de rolamento e o negativo das S/E´s


retificadoras;

• Cabos de ligação das seccionadoras e contatores ao longo da linha e do pátio


com o terceiro trilho;

• Cabos de interligação dos diversos trechos de terceiro trilho;

• Cabos de ligação dos secundários do transformador retificador até os grupos


retificadores de tração elétrica;

• Emendas e terminais, tipo termos-contráteis ou contrateis a frio, completos,


para todos os cabos citados, incluindo as cordoalhas de aterramento, que
deverão ser de bitola adequada para o nível de corrente de curto-circuito
solicitado pelo sistema de 750 Vcc;

• Estão incluídos no fornecimento os conectores do terceiro trilho.

• Os cabos de vias para aplicação da interligação dos Z Bond´s, bondeamentos


de corrente nos desvios, Cross Bond´s e na interligação das bobinas de
impedância deverão ser de classe de encordoamento 5, com secção de 240
mm ou 400 mm², conforme projeto específico.

• Para esses cabos em especial, a Proponente deverá fornecer também os


terminais adequados para cabos de classe de encordoamento 5, bem como
todos os demais itens e serviços de execução que se façam necessários para
a plena operação comercial.

4.2.3.3 Cabos de Potência de Baixa Tensão

Os cabos de potência de baixa tensão, de classe de isolamento até 1 kV, serão


destinados às instalações elétricas de força, iluminação e tomadas da linha em
geral.

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Deverão ser fornecidos as emendas, terminais e terminações completas para os


cabos.

4.2.3.4 Cabos de Controle

Os cabos de controle, de classe de isolamento até 1 kV, serão destinados aos


sistemas de comando, controle, proteção e sinalização dos equipamentos das
instalações fixas.

4.2.3.5 Cabos de 22 kV com Construção Bloqueada

Serão destinados às mesmas aplicações previstas neste item, para instalações


onde os cabos estarão sujeitos a contatos prolongados com água.

Serão utilizados nas interligações da S/E Primária Tamanduateí com as estações e


entre as estações e o Pátio, e somente nos caminhamentos que não envolvam a via
permanente, as plataformas e os porões de cabos das estações.

4.2.4 Fichas Técnicas

A Proponente deverá apresentar na proposta técnica, em forma de resumo, a folha


de dados dos cabos elétricos de tal forma que confirme os requisitos técnicos e
construtivos estabelecidos nesta especificação.

4.3 SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DAS CORRENTES DE FUGA,


ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

4.3.1 Considerações

Nas construções da obra civil das estações, vias, Subestação Primária e Pátio de
Manutenção Tamanduateí serão disponibilizados meios para conexão e infra-
estrutura necessárias às medidas de proteção contra corrente de fuga na via
permanente, descargas atmosféricas das edificações, terra externo estrutural e
malha de terra da média tensão, de acordo com projeto executivo do sistema
elétrico desenvolvido para esta situação específica de proteção.

Entretanto, para a continuidade deste sistema, será objeto de fornecimento da


Contratada, a incorporação de todas as interligações e complementações de
serviços (estudos completos, projetos, execução das instalações e testes)

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necessárias à proteção dos equipamentos eletromecânicos e eletrônicos, e de


segurança das pessoas nas tensões de passo e de toque nas estações e vias.

Os requisitos deverão obedecer às prescrições das normas ANSI/IEEE-80, NBR


14039, NBR 5419, NBR 5410 e NBR 14306.

Para os equipamentos de média tensão, a malha de terra deverá ser utilizada para
dispersão das correntes de falha e equalização de potenciais, bem como o
aterramento das instalações elétricas pertinentes.

No fornecimento dos equipamentos do sistema de alimentação elétrica de tração, o


sistema de corrente contínua deverá ser eletricamente isolado das estruturas das
estações e túneis. Além disso, deverão ser observadas as normas para evitar o
perigo de tensão de passo e contato para os usuários e operadores do sistema
elétrico.

Para os equipamentos de baixa tensão e eletrônica deverão ser incluídos todos os


detalhes de aterramento e compatibilizações eletromagnéticas (CEM)
correspondentes.

Para a proteção dos equipamentos elétricos de manobra, de baixa tensão, de


tração e dos equipamentos eletrônicos dos circuitos de comando, controle, proteção
e sinalização, deverão ser elaborados os projetos de instalações correspondentes
às proteções primárias (somente via elevada), secundárias e terciárias contra
descargas de origem atmosférica ou sobretensão de manobra, conforme descrito
na subseção 4.3.5

Posteriormente, a instalação deverá ser devidamente testada de acordo com o


projeto correspondente aprovado pelo METRÔ - SP, visando a confirmação dos
valores e a verificação dos potenciais perigosos, se estão dentro dos limites de
proteção de equipamentos e segurança de pessoas.

Todos os equipamentos, componentes ou acessórios de proteção necessários ao


perfeito funcionamento dos sistemas, nas condições descritas anteriormente, assim
como a compatibilização e uniformização de serviços entre os diversos sistemas
(incluindo interfaces com a Linha 2 – Verde, existente), também fazem parte do
escopo deste fornecimento.

Requisitos a serem observados no projeto e instalações do sistema de aterramento,


integrantes deste fornecimento:

Os potenciais de toque e passo, em qualquer ponto interno à estrutura do túnel ou


estação devem resultar em valores dentro das faixas admissíveis conforme a
Norma ANSI/IEEE-80.

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As conexões isoladas atravessando as paredes ou lajes de fundo das estações,


quando aplicadas, não deverão permitir a infiltração de água.

Conforme dados adotados no dimensionamento da malha de terra, o tempo de


eliminação de falha deverá estar compatível com os tempos de atuação dos
equipamentos de proteção (detecção e atuação) e abertura do disjuntor a serem
utilizados no sistema elétrico.

Todas as carcaças metálicas deverão ser adequadamente aterradas para impedir a


possibilidade de choques elétricos nos passageiros, no pessoal de operação e
manutenção, bem como evitar interferências que prejudiquem o funcionamento dos
equipamentos.
Exceto quando especificado em contrário, o aterramento de partes metálicas em
geral (não condutoras de energia) poderá ser feito através de cabo de cobre nu.

No dimensionamento dos condutores de proteção deverá ser levado em


consideração, com devida folga, a potência máxima de curto-circuito e tempo de
permanência da falta no dispositivo de proteção, respeitando-se sempre a seção
mínima prevista em norma. O aterramento (cabos, conectores e barras) deverá
oferecer a menor impedância ou resistência elétrica permissível de modo a
satisfazer às condições de proteção e funcionamento da instalação elétrica; e
também resistir às solicitações térmicas e dinâmicas impostas.

Cada equipamento, quando não especificado, deverá possuir quantidades e


detalhes de aterramento de acordo com norma e recomendação do fabricante,
devendo prevalecer a mais restritiva.

4.3.2 Informações Técnicas e Características Construtivas das Malhas de Terra


para Dispersão das Correntes de Falha de Média Tensão das Estações,
Subestação Primária e Pátio Tamanduateí

A malha de terra, prevista na obra civil e dimensionada segundo a norma


ANSI/IEEE-80, tem como finalidade dispersar para a terra as correntes de curto-
circuito fase-terra da rede de 22 kV, considerando a contribuição da dispersão
também pelos sistemas das estações, S/E Primária e Pátio, como indicado nos
desenhos : DG-2.81.99.XA/400-001 – Diagrama Geral de Aterramento dos
Equipamentos das Estações, DG-2.81.01.BJ/400-002 – Diagrama Geral de
Aterramento dos Equipamentos da Subestação Primária, e DG-2.81.99.BX/400-003
– Diagrama Geral de Aterramento dos Equipamentos do Pátio Tamanduateí .

O sistema em questão – malha de terra da média tensão (Terra externo malha –


TEM) deverá estar isolado (topologia) do terra externo estrutural das estações e
túneis (TEE) onde serão aterrados os equipamentos de Baixa Tensão e Eletrônica.

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Basicamente, deverão ser aterrados neste sistema, através de cabos isolados, os


seguintes equipamentos integrantes dos Sistemas Elétricos, objeto deste
fornecimento:

• As carcaças dos transformadores de serviços auxiliares de 22-0,46 kV, previstos


para instalação isolada do piso;
• As carcaças dos transformadores dos grupos retificadores de tração, previstos
para instalação isolada do piso;
• As estruturas dos cubículos de 22 kV, que deverão ser instalados isolados do
piso nas salas técnicas;
• Os neutros dos pára-raios de operação em 22 kV.
• Não deverão ser conectadas neste sistema as blindagens de todos os cabos de
22 kV, provenientes da Subestação Primária Tamanduateí, onde, em condições
normais de operação, o valor da tensão induzida entre a blindagem e a barra de
aterramento do Cubículo de 22 kV deverá atender às exigências da Norma NBR
14039 (Instalação de cabos de Média Tensão);
• Além disso, deverão ser conectadas neste sistema todas as blindagens dos
cabos de 22 kV, incluindo as interligações com as estações adjacentes.

4.3.3 Informações Técnicas e Características Construtivas do Sistema de


Aterramento dos Equipamentos de Corrente Contínua de Tração

A partir do terra da via (TV) previsto pela obra civil, a Contratada deverá prever as
interligações para aterramentos (no potencial do trilho) de todos os equipamentos
de corrente contínua, conforme indicado nos desenhos : DG-2.81.99.XA/400-001 –
Diagrama Geral de Aterramento dos Equipamentos das Estações, e DG-
2.81.99.BX/400-003 – Diagrama Geral de Aterramento dos Equipamentos do Pátio
Tamanduateí .

Os relés de proteção para detecção de defeitos nos equipamentos do sistema de


tração, instalados nas salas técnicas das subestações retificadoras, deverão
provocar a atuação dos disjuntores de média tensão e dos disjuntores extra-rápidos
de corrente contínua.

As estruturas dos cubículos dos grupos retificadores e dos disjuntores extra-rápidos


deverão ser instaladas isoladas do piso nas salas técnicas das estações. Em
determinadas condições de proteção, também terão isolações entre cubículos de
tração de corrente contínua. As distâncias das partes metálicas dos equipamentos
do sistema de tração, com relação a equipamentos pertencentes ao sistema de
média tensão e/ou baixa tensão, deverão ser maior ou igual a 2,5 m. No caso

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específico do espaçamento entre os equipamentos de tração e paredes, em


situação de não atendimento à distância mínima especificada de proteção, serão
previstos no acabamento da obra civil, medidas complementares de isolamentos de
paredes e pisos, visando assegurar a segurança e proteção contra choques
elétricos (por contato) a pessoas.

Os defeitos que poderão aparecer nos equipamentos das subestações retificadoras


são basicamente os seguintes:

• Aparecimento de uma tensão de defeito nos cubículos dos grupos retificadores;


• Aparecimento de uma tensão de defeito nos cubículos dos disjuntores extra-
rápidos e seccionadoras;
• Falha na isolação dos cabos de corrente contínua (alimentadores positivos).
• Aparecimento de uma tensão anormal no terra da via (TV).

4.3.4 Informações Técnicas e Características Construtivas do Aterramento do


Sistema de Baixa Tensão e Eletrônica.

A partir do terra externo estrutural (TEE), previsto na obra civil, a Contratada deverá
prever as interligações para aterramentos de todos os equipamentos de baixa
tensão e eletrônica conforme indicado nos desenhos nos desenhos : DG-
2.81.99.XA/400-001 – Diagrama Geral de Aterramento dos Equipamentos das
Estações, e DG-2.81.99.BX/400-003 – Diagrama Geral de Aterramento dos
Equipamentos do Pátio Tamanduateí .

O sistema de distribuição em corrente alternada para alimentar os equipamentos de


baixa tensão e eletrônica deverá ser o sistema TN-S, devendo ter todas as
características, recomendações e normalizações, conforme NBR 5410 e 14306.

No projeto elétrico de cada uma das edificações das estações, deverá ser
considerado o conceito de equipotencialização e aterramento de equipamentos de
tecnologias de informação, conforme subseção 6.4.8 da NBR 5410 e diretrizes da
NBR 14306.

Resumimos em seguida, as características fundamentais para implantação do


sistema de distribuição TN-S, necessárias para equalizar os potenciais, limitar
níveis de ruídos/espúrios e limitar o risco de aparecimento de tensões de contato
indesejáveis nas partes metálicas (carcaças) dos equipamentos elétricos e
eletrônicos:

• Centro estrela do secundário do transformador de 22-0,46 kV, aterrado nos ferros


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estruturais da sala técnica;


• Centro estrela do secundário do transformador de 460-220/127 V, aterrado
através de condutor de proteção nos ferros estruturais da sala técnica;
• Centro estrela do alternador do GGD (460 V), aterrado através de condutor de
proteção nos ferros estruturais da sala técnica;
• Carcaças metálicas dos vários equipamentos nas estações e vias (mecânicos,
elétricos e eletrônicos) que possam apresentar, em caso de defeito nas partes
isolantes internas, uma tensão perigosa, ligadas ao condutor de proteção nos
ferros estruturais;
• As tomadas e luminárias das estações e vias deverão ser aterradas em único
ponto através de condutor de proteção;
• Condutor de proteção conectado aos ferros estruturais das salas técnicas e dos
túneis a cada 15 a 20 m;
• Condutor de proteção separado do neutro (distribuição em 5 fios);
• Utilização de relés de máxima corrente a tempo inverso;
• A blindagem dos cabos, por exemplo, do tipo “shield”, também deverá ser
convenientemente aterrada;
• Os condutores de aterramento e proteção de equipamentos eletrônicos deverão
ser isolados;
• Determinação de impedância do anel de defeito;
• Satisfazer a condição “I menor ou igual a Vo/Zg” onde I é o valor da corrente de
atuação em 5 s do dispositivo de máxima corrente a tempo inverso, Vo é a
tensão nominal e Zg é a impedância total em ohm do anel de defeito para defeito
franco à terra.

4.3.5 Informações Técnicas e Características Construtivas da Proteção contra


Surtos de Origem Atmosférica

1. Blindagem da proteção primária

Como descrito na subseção 4.3.1 anterior, para todas as partes das edificações
expostas das estações ao longo da linha, na Subestação Primária e no Pátio
Tamanduateí, na obra civil estão previstas as proteções primárias contra surtos de
origem atmosférica, de acordo com a Norma ABNT NBR 5419.

Para composição da proteção primária das vias a céu aberto, a Contratada deverá
considerar todos os estudos, projetos e instalações visando a proteção
proporcionada pela incorporação dos gradis de fechamento (e/ou outro elemento,
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como por exemplo barreiras acústicas) ao longo da via em elevado, como elemento
captor de descargas atmosféricas (captores naturais). Nos gradis (e/ou barreiras),
mantidos num potencial flutuante, agrupados em conjuntos e fisicamente
interligados, deverão ser efetuados descidas para o terra externo através de Painel
SPDA, onde deverá ser instalado um dispositivo separador de terras. Este
dispositivo deverá conduzir o surto para o terra sempre que os gradis (e/ou
barreiras) forem atingidos por descargas atmosféricas e em condições normais,
manter como circuito aberto. Nos pilares do elevado serão disponibilizados pela
obra civil pontos de conexão dos condutores de descida ao aterramento, com
continuidade para o terra externo.
O sistema de proteção primária deverá ser previsto para dissipar para o terra
correntes de descargas atmosféricas de até 100 kA.

2. Blindagem da proteção secundária

O sistema deverá também considerar toda proteção secundária para atenuar os


efeitos das falhas de blindagens da proteção primária, produzidas por descargas
que possam romper a proteção do SPDA externo vindo a atingir as vias, podendo
gerar danos aos equipamentos eletro-eletrônicos e instalações afins.
A blindagem secundária deverá ser obtida pela introdução de supressores de surto,
dimensionados para suportar uma corrente de pico da ordem de 40 kA, distribuídos
longitudinalmente ao longo da via, de forma que para cada equipamento a
blindagem seja garantida por, pelo menos, dois supressores (um antes e um após o
equipamento). Esses supressores deverão produzir uma drenagem de corrente e
ter uma tensão residual suficientemente baixa para que seja processada na
proteção terciária.
Os pára-raios da proteção secundária deverão ser aterrados no ponto mais próximo
do terra externo.

A seguir estão relacionados, entre outros, os equipamentos que deverão ser


protegidos com proteção secundárias, instalados ao longo da via a céu aberto:
Seccionadoras de 750 Vcc;
Disjuntores extra-rápidos de 750 Vcc;
Contatores de 750 Vcc;
Máquinas de chave;
Caixas à margem de via.

A proteção secundária também deverá ser incorporada na saída do grupo


retificador de 750 Vcc, nos pontos onde entram os circuitos vindos de pontos
externos, vulneráveis às descargas. Seu aterramento deverá ser no ponto mais
próximo do terra externo.

3. Blindagem da proteção terciária

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O sistema de proteção deverá também incluir medidas individuais de proteção


terciária aos equipamentos contra correntes e tensões já atenuadas pelas
proteções secundárias.

Os valores de tensão e correntes admitidas na proteção terciária, resultado de uma


possível violação da blindagem da proteção primária e, após atenuamento da
proteção secundária, deverão ser os menores possíveis. Entretanto, face à
complexidade dos circuitos eletro-eletrônicos envolvidos, sua vulnerabilidade e sua
exposição deverá ser dimensionada individualmente por equipamento.

Os equipamentos localizados dentro das edificações, que têm circuitos conectados


aos equipamentos da via expostas às descargas, deverão possuir proteção local
para a alimentação, com protetores de surto com topologia de estágios em cascata,
adequadamente dimensionados e coordenados, capazes de suportar correntes da
ordem de 20 kA e na parte de dados deverão ser protegidas com protetores de
surto ou com a utilização de fibra ótica.

Para os equipamentos de vias, a proteção deverá ser prevista para cada entrada e
saída de dados e alimentação, com circuitos protetores compactos incluídos dentro
de seus gabinetes. As características desses circuitos deverão considerar a
especificidade de cada par de fios que entram e saem dos referidos gabinetes,
incluindo suas tensões de trabalho e finalidade dos circuitos. Esses protetores
poderão ser aterrados nos aterramentos da proteção secundária.

Para evitar propagação de surtos provenientes de pontos externos, nos quadros e


painéis das edificações deverão ser incluídos proteção SPDA em suas entradas,
nos casos em que interligam equipamentos na via, expostas às descargas.

Todas as proteções terciárias deverão ser do tipo cascata, montadas em caixas


compactas. Deverão suportar sobretensões residuais, decorrentes de surtos e
induções e proporcionar sobretensões residuais suportáveis para os
equipamentos/componentes a serem protegidos.

Deverão ser previstas proteções terciárias nos circuitos de comando, controle,


proteção, sinalização e respectivos alimentadores envolvendo, entre outros, os
seguintes equipamentos:

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• Seccionadoras de 750 Vcc;


• Disjuntores extra-rápidos de 750 Vcc;
• Contatores de 750 Vcc;
• Máquinas de chave;
• Sinaleiros;
• Cubículos e caixas à margem da via.

Entende-se também como proteção terciária, as proteções físicas efetuadas contra


os problemas de indução em prédios e edificações de controle, onde ocorrem
disposições paralelas de cabos de força ou de descidas de cabos pára-raios com os
cabos e fiações em questão.

Características para dimensionamento dos supressores de surtos das proteções


secundária e terciária:

Os dados técnicos preliminares para dimensionamento dos supressores de surtos


da proteção secundária, para uma perfeita coordenação com supressores de surtos
da proteção terciária, são os seguintes:

• Tensão Nominal – 1 kV para a rede de terceiro trilho;


• 440 V para o TR (trilho de retorno) e TS (trilho de sinalização);
• Corrente máxima de surto – 40 kA;
• Tempo de resposta - < 5 ns;
• Tensão residual - < 2,5 kV (a 10 kA) para supressor de 1 kV
< 1,5 kV (a 10 kA) para supressor de 440 V;
• Construção em material anti-chama/auto-extinguível de acordo com a norma
VDE 0730.

Para a proteção secundária, com centelhadores em série com varistores de óxido


de zinco, a ser considerada no projeto, os supressores de surtos deverão ser do
tipo auto-sinalizáveis com “desligadores automáticos” para se desconectarem do
terra em caso de falha, impedindo que o 750 Vcc do equipamento em operação
continue sendo desviado para o terra através do dispositivo de proteção,
contaminando todo o circuito.

O invólucro do supressor deverá ter grau de proteção adequado para proteção dos
componentes internos (contra influência externa), considerando as condições locais
de instalação e serviço.
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A necessidade do supressor de proteção secundária (circuitos de equipamentos de


manobra da via, alimentação e sinalização) ser um circuito híbrido com
centelhadores e varistores em série, é que além de aumentar a capacidade
energética e diminuir a tensão residual, ele irá facilitar que o sistema volte a
condição de repouso após ter drenado o surto.

A tensão nominal dos supressores da proteção secundária para a rede de terceiro


trilho deverá ser de 1 kV, para facilitar a sua recuperação após uma descarga, haja
vista que os 750 Vcc são inferiores a sua tensão de serviço.

Para evitar que o aumento da tensão nominal e que o conseqüente aumento da


tensão residual não danifique o detector de tensão deverá ser incluído supressor de
proteção terciária (casos de chaves seccionadoras e contatores na via).

A máxima corrente de surto deverá ser de 20 kA para todos os supressores da


proteção terciária. Esta corrente foi dimensionada levando-se em consideração a
pior hipótese da ocorrência da descarga atingir diretamente a cablagem que
alimenta, comanda e sinaliza os equipamentos de via, com uma atenuação de 50%
garantida pela proteção secundária em um choque direto de 40 kA.

Os dados técnicos preliminares, quanto à topologia dos supressores da proteção


terciária são os seguintes:

• Tensão Nominal – coordenados em função da tensão máxima de operação do


equipamento a proteger;
• Corrente Máxima de surto – 20 kA;
• Tempo de resposta - < 5 ns;
• Construção modular, encaixe tipo rápido e de fácil acesso, e em material anti-
chama/auto-extinguível de acordo com a norma VDE 0730.

Os supressores da proteção terciária não deverão conter apenas um tipo de


componente e sim serem compostos de um circuito híbrido com centelhadores a
gás, varistores de óxido zinco ou diodos de avalanche tipo transzorbs, o que deverá
ser estabelecido no projeto de acordo com cada equipamento a proteger. Deverá
possuir, também, sistema de sinalização local através de “led” indicando que está
em serviço ou fora de serviço (falha interna, por exemplo, sobretemperatura no
caso de fim de vida útil ou acidentes na rede elétrica), assim como disponibilização
de 1 (um) contato reversível, livre de potencial.

5. Requisitos gerais para as proteções

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Os componentes a serem instalados deverão ser previamente ensaiados com


laudos fornecidos por institutos especializados, com verificação também de suas
características técnicas relativas à estanqueidade, resistência à umidade e
poluentes, emissão de radiofreqüências e suportabilidade a vibrações.

Para os supressores de surtos previstos para a proteção dos trilhos e equipamentos


de via (circuitos de alimentação, comando, sinalização), a Contratada previamente
deverá compatibilizar suas ligações e características de acordo com os requisitos
do Sistema de Sinalização de via, por envolverem questões de segurança
operacional.

Deverá ser buscada a maior padronização possível dos supressores, de modo a se


reduzir a quantidades de itens a serem mantidos em estoque para manutenção.

Quando as normas nacionais forem omissas ou não aplicáveis, deverão ser


utilizadas normas internacionais cabíveis e recomendações vigentes para o sistema
de proteção.

O projeto deverá contemplar rotina para manutenção, inspeção, testes e previsão


da vida útil, tanto para os supressores da proteção secundária como da proteção
terciária.

A eficiência do SPDA implantado deverá ser comprovada depois de instalado,


através de monitoração de ocorrências de falhas e verificação de outros critérios ou
métodos estabelecidos em rotinas aprovadas pelo METRÔ - SP. Espera-se que o
sistema de proteção possua eficiência maior ou igual a 99%. Entretanto, se
constatadas ineficiências no sistema, será de inteira responsabilidade da
Contratada a realização dos devidos acertos, ajustes ou reparos decorrentes,
visando o atendimento dos requisitos técnicos estabelecidos.

Por ocasião do detalhamento de projetos, a Contratada deverá apresentar estudo


completo confirmando ou não os valores referenciados e as diretrizes especificadas
para o SPDA.

4.3.6 Aterramentos de Outros Equipamentos Eletromecânicos

O grupo gerador diesel (bases do GGD, suportes de tanque e dutos) deverá ser
aterrado, pelo menos, em dois pontos no terra estrutural;

As bombas hidráulicas (carcaças) deverão ser aterradas nos pontos mais próximos
do terra externo estrutural;

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Os equipamentos e instalações de ventilação e ar condicionado (carcaças ou


armários metálicos, motores, dutos de ventilação) deverão ser aterrados nos pontos
mais próximos do local de terra externo estrutural.

Para os dutos metálicos de ventilação principal, o aterramento deverá ser feito


interligando os encaixes isolados (quando existir) e um ponto, preferencialmente, na
extremidade do duto;

O bandejamento dos porões de cabos das salas técnicas deverá ser aterrado em
pelo menos quatro pontos nas barras chatas ligadas ao terra externo estrutural,
interligando as camadas de bandejas.

O bandejamento das vias deverá ser aterrado no terra estrutural, a cada 60 metros.
Para garantia da continuidade elétrica, prever cordoalhas flexíveis nos pontos de
juntas isoladas das bandejas;

O sistema de escadas rolantes e elevadores (estruturas ou treliças metálicas,


conjuntos de acionamentos, motores) deverá ser aterrado, pelo menos em dois
pontos, nos pontos mais próximos do local de terra externo estrutural.

4.4 MICROCOMPUTADOR TIPO “NOTEBOOK”

Abaixo, são relacionadas as características mínimas que deverão ser observadas


no fornecimento dos Microcomputadores do tipo “Notebook”, em complemento ao
solicitado nas Especificações Técnicas de cada sistema e equipamento.

Processador
Technologia do processador: processamento duplo
Processador de 64-bit: sim
Velocidade do Bus de dados: ≥ 800 MHz
Memoria Cache
Tipo: L2 cache
Tamanho do cache: 4 MB

RAM
Tamanho instalado: 2 GB;
Tecnologia: DDR II SDRAM - 667 MHz
De acordo com a especificação de memoria: PC2-5300

Controladora de Armazenamento
Tipo: Serial ATA/IDE
Interface: Serial ATA-150

Armazenamento
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HD: ≥ 200 GB - Serial ATA-150

Armazenamento Óptico
Tipo: DVD±RW (±R DL) / DVD-RAM

Leitora de Cartão
Tipo: 5" 1 card reader
Cartões suportados: Memory Stick,
MultiMediaCard,
SD Memory Card,
XD-Picture Card,
Memory Stick Pro;

Monitor
Tipo: 15,4" TFT matriz ativa;
Resolução máxima: 1280×800 (WSXGA+);

Vídeo
Memoria de vídeo: DDR SDRAM - 512 MB;

Áudio
Tipo de saída: cartão de som;
Entrada de áudio: microfone;

Dispositivos de Entrada
Tipo: Teclado, Touchpad

Telecomunicações
Modem: Fax / modem
Taxa máxima de transferência: 56 Kbps
Protocolos & Especificações: ITU V.92

Rede
Rede: Adaptador de Rede
Rede / Wireless LAN Supportados: Sim
Wireless NIC: Wireless WiFi Link

Protocolos de Comunicação: Ethernet, IEEE 802.11a,


IEEE 802.11b,
IEEE 802.11g,
Fast Ethernet,
Gigabit Ethernet,
Bluetooth 2.0 EDR,

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Padrões de Rede: IEEE 802.11a,


IEEE 802.11b,
IEEE 802.11g,
Bluetooth 2.0,
Wi-Fi CERTIFIED,

Interfaces: 1×Monitor / vídeo - VGA - 15 pin HD D-Sub (HD-15),


1×Microphone - Input - Mini-phone 3.5 mm,
1×Audio - SPDIF output/headphones,
1×IEEE 1394 (FireWire) - 4 pin FireWire,
6×Hi-Speed USB - 4 pin USB Type A,
1×Network - Ethernet 10Base-T/100Base-‘
TX/1000Base-T - RJ-45,
1×Modem - Phone line - RJ-11,

Bateria
Technologia: Ion de lítio
Capacidade: 3 horas

O “notebook” aqui especificado deverá ser compatível tecnologicamente e em


capacidade de processamento com os 10 melhores equipamentos fabricados em
série por empresas de renome mundial. Quando da efetiva entrega do mesmo, este
deverá ter o seu processador e periféricos atualizados de tal forma que a aquisição
se mantenha no patamar tecnológico que se encontra o “notebook” especificado na
presente data (janeiro/2008).

Não será aceito “notebook” com linha descontinuada ou com mais de 6 (seis)
meses de lançamento no mercado.

Só serão aceitos integradores com largo renome no mercado brasileiro, bem como
rede de assistência técnica no Brasil.

A Contratada, na época e antes da entrega do microcomputador, deverá apresentar


folha de dados contendo as especificações do “notebook” configurado, para análise
e aprovação do METRÔ - SP.

“Softwares”

Todos os “softwares” utilizados pela Contratada na emissão e fornecimento de


documentos ao METRÔ - SP, desde o sistema operacional, BIOS e até os
aplicativos, deverão ser entregues na mídia original, preferencialmente em CD-
ROM, com as respectivas licenças para utilização do METRÔ - SP.

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Todos os arquivos de configurações deverão ser gravados em CD ou DVD para


permitir reinstalações “a posteriori”.

Quaisquer programas para alteração, reprogramação e/ou compilação de


aplicativos deverão ser incorporados no conjunto de aplicativos.

4.5 COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE

Execução de todos os estudos de seletividade e coordenação, escolha e calibração


dos relés para todo o sistema de proteção elétrica de Alta e Média Tensão,
Retificadoras e Baixa Tensão (CA e CC). Este estudo deverá prever coerência e
lógica de atuação das proteções de modo integrado e compatibilizado, no âmbito de
todo sistema elétrico, incluindo as interfaces com a Linha 2 - Verde, atualmente em
operação, considerando a alimentação elétrica proveniente das Subestações
Primárias Barra Funda, Tamanduateí e eventual socorro da Subestação Primária
Cambuci, através da estação Paraíso da Linha 1 – Azul.

4.6 COMPATIBILIDADE

Os equipamentos e materiais deverão ser projetados, fabricados, testados e


instalados de tal forma a não proporcionar interferências eletromagnéticas
prejudiciais (compatibilidade eletromagnética – CEM), seja por radiação,
transientes, pulsos ou campo elétrico e magnético, a outros equipamentos, bem
como não devem ter seu funcionamento afetado por sinais interferentes de
equipamentos do próprio sistema ou de outros sistemas. Neste sentido, a fim de
evitar os efeitos prejudiciais citados, deverão ser partes integrantes da concepção e
instalação, as aplicações de medidas adequadas de proteção como blindagens,
filtragens, aterramentos específicos, entre outras precauções técnicas, para a
garantia da segurança, confiabilidade e disponibilidade requerida para os sistemas
e equipamentos especificados.

De modo similar, para minimizar anormalidades funcionais nos sistemas e


equipamentos, deverão ser consideradas medidas corretivas apropriadas, quando
componentes da instalação estiverem susceptíveis às perturbações elétricas
significativas provocadas por outras características de equipamentos, associadas a
parâmetros de tensão e corrente (ex. harmônicas, partidas de motores, etc.), como
definidas na norma NBR 5410 e nas especificações técnicas.

Além disso, a contratada deverá atender às exigências da Portaria SV – 80 da


SVMA – Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura do Município de São
Paulo, apresentando estudos e cálculos matemáticos relativos aos campos elétricos

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e magnéticos oriundos das linhas de 88-138 kV no domínio da Subestação Primária


Tamanduateí.

4.7 DISPONIBILIDADE E MTTR DOS SISTEMAS ELÉTRICOS

A disponibilidade dos Sistemas Elétricos de Alta Tensão (SDAM), Média Tensão


(SDM), Tração (SDT), e Baixa Tensão (SDCCMA) está definida , nos termos desta
especificação, como o funcionamento normal de todos os intertravamentos, de
todas as proteções elétricas de cada sistema acima, da comunicação entre todos os
seus componentes e adicionalmente a sua comunicação e interoperabilidade com o
SCP / SCL / CCO, de forma que será admitida uma indisponibilidade máxima de 2
(duas) horas para cada 10.000 horas de operação normal de cada sistema,
excluído desse tempo os períodos de manutenção preventiva e as interrupções
programadas.

A proponente deverá apresentar relatórios dos estudos/cáculos que comprovem o


atendimento a este requisito na forma de memoriais descritivos para cada sistema.

O MTTR de cada sistema deverá ser de 30 minutos no máximo, para o atendimento


da disponibilidade conforme definida nesta especificação.
Quanto ao MTTR, supõe-se que o METRÔ-SP tenha todos os meios disponíveis
para rápida localização da falha, suprimento de sobressalentes e treinamento de
modo que o tempo de 30 minutos seja dedicado exclusivamente ao reparo.

4.8 SISTEMA DE APOIO A MANUTENÇÃO - SAM

O Sistema de Apoio a Manutenção, terá como função, realizar o gerenciamento e


supervisão da manutenção, diagnósticos e o monitoramento de todos os sistemas
que compõe um sistema metroviário, através da Rede Convergente do Sistema de
Transmissão de Dados (STD).

O SAM realizará a monitoração contínua de diagnósticos, falhas e acesso remoto


dos sistemas monitorados de modo amigável, ou seja através de telas que agrupem
as informações e com a possibilidade de acesso "top-down" a nível de
equipamento.
.
Para atendimento dos requisitos previstos no SAM, todos os sistemas, tais como
sistemas elétricos, eletrônicos e auxiliares deverão prover recursos para envio de
parâmetros dos equipamentos em tempo real e sincronizados, através da rede
local, para manutenção preditiva, diagnósticos de falhas, monitoramento e alarmes
que serão disponibilizados no Sistema de Apoio à Manutenção - SAM.

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Os dados enviados pelos sistemas e equipamentos objetos do presente


fornecimento, devem permitir a implantação no SAM, dos conceitos de monitoração
contínua centralizada, de análise automática de tendência de falha e de acesso
remoto aos sistemas, sendo possível à partir do SAM a monitoração completa da
situação dos equipamentos e a possibilidade de avaliar como corrigir a falha,
propiciando assim uma atuação rápida e precisa das equipes de manutenção.

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5 REQUISITOS DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

5.1 GERAIS

Os serviços de montagem e instalação de equipamentos devem ser executados


respeitando-se os seguintes requisitos:

• Os requisitos de montagem e instalação deverão obedecer às prescrições das


normas NBR 5410, NBR 14039 e NBR 13570.

• Os serviços e procedimentos nos processos de montagem, desmontagem e


instalação devem ser executados conforme norma NBR ISO 9001.

• Todas as atividades devem seguir critérios de segurança, higiene e medicina do


trabalho, conforme estabelecem as normas NOR-21-003 e NR-10 relacionadas
no capítulo 2 deste documento.

• Os materiais, instrumentos e ferramentas utilizadas devem estar de acordo com


os requisitos e normas especificadas neste documento.

A Contratada deve apresentar um Cronograma detalhado que contemple todas as


atividades de montagem e instalação, a serem executadas, os caminhos críticos, as
datas de início e fim, bem como a relação de dependência e simultaneidade das
atividades, inclusive aquelas necessárias à realização do empreendimento, porém
que não fazem parte do escopo deste fornecimento.

A Contratada deve realizar as atividades de montagem e instalação de forma a


evitar que, durante a implantação deste empreendimento, venham a ocorrer
interferências na operação comercial da Linha 2 – Verde, existente. Sempre que
necessário a Contratada deve propor estratégias, visando o atendimento deste
requisito, considerando inclusive atividades no período noturno, fora do horário da
operação comercial.

A Contratada deve disponibilizar informações técnicas necessárias à execução de


outras atividades do empreendimento, sempre que solicitadas pelo METRÔ - SP.

Os armários, painéis e demais equipamentos eletromecânicos, devem ser fixados


no piso de forma que a estabilidade da instalação do conjunto seja mantida durante
toda a vida útil do equipamento.

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Os equipamentos, acessórios, caixa de junção, condutos, fios e cabos devem


possuir identificação externa, em local de fácil visualização, atendendo aos
seguintes requisitos:

• As informações e dizeres referentes à identificação devem ser submetidos à


aprovação do METRÔ - SP antes da implementação;

• A identificação, quando realizadas em campo, deve atender às especificações


dos respectivos Sistemas Elétricos e Auxiliares;

• A gravação e o material utilizado para identificar equipamentos, acessórios,


condutos, fios e cabos quando instalados em campo devem possuir
durabilidade superior a 10 anos e o método de fixação não deve permitir o
descolamento, desprendimento ou deslocamento, independentemente do
processo utilizado e considerando as condições ambientais descritas na
subseção 1.2.2 deste documento.

A identificação de fios e cabos que percorram a via permanente, porões e sob piso
falso devem atender aos seguintes critérios:

• Ao longo da via permanente, quando instalados em bandejas, calhas ou


suportes, devem ser identificados a cada 50 m e nos extremos quando na
mudança de nível ou modo de acomodação;

• Em porões e sob piso falso devem ser identificados nos extremos quando na
mudança de nível ou modo de acomodação;

• Nas extremidades dos eletrodutos.

5.2 REQUISITOS DE MONTAGEM

Os dispositivos, materiais, acessórios, armários, cubículos, caixas, enfim, todos os


equipamentos e materiais, deverão ser montados de modo conveniente para
possibilitar fácil acesso do pessoal operativo e de manutenção, de tal forma que
não seja necessário desmontar parte da instalação ou dos componentes para o
acesso aos mesmos.

Deverão possuir disposições padronizadas, sendo montados com concepção de


modularidade.

Não é permitido o uso de materiais que propaguem chamas e nem liberem gases
tóxicos.

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A montagem dos equipamentos e acessórios deve ser executada com acabamento


esmerado e completo, de acordo com o projeto e respeitando os padrões
ergonométricos, estéticos e arquitetônicos do local de instalação.

Todas as interferências que venham a ocorrer durante a montagem e desmontagem


de equipamentos em campo com a arquitetura, obras civis e com outros
equipamentos são de responsabilidade da Contratada, e as suas respectivas
soluções devem ser previamente aprovadas pelo METRÔ - SP.

5.3 REQUISITOS DE INSTALAÇÃO

Os cubículos, painéis e equipamentos integrantes destes sistemas, assim como os


cabos de interligação, deverão ser instalados com base nos projetos de instalação
elaborados pela Contratada e aprovados pelo METRÔ - SP.

As instalações típicas deverão considerar as dimensões fornecidas no projeto civil.

Todas as carcaças metálicas devem ser convenientemente aterradas de forma a se


eliminar a possibilidade de ocorrência de choques elétricos aos passageiros e
pessoal de operação e de manutenção, assim como evitar interferências para o
correto funcionamento dos equipamentos.

Todos os pontos do equipamento onde existirem níveis de tensão capazes de


causar perigo de choques elétricos devem ser bem identificados e protegidos.

A instalação de todas as partes dos sistemas deverá ser cuidadosamente


executada pela Contratada com supervisão dos fabricantes e obedecendo as
normas indicadas pelo METRÔ - SP. Em seguida, deverão ser ligadas e testadas
funcionalmente pelo Fornecedor do equipamento com a presença do METRÔ - SP.
Os testes de campo serão aplicados em seguida pelo METRÔ - SP e assistidos
pelo Fornecedor, conforme o indicado no capítulo 6 deste documento.

A instalação dos equipamentos e acessórios deve ter acabamento esmerado e


completo de forma a impedir a ocorrência dos seguintes problemas: má fixação de
conexões, soldas frias, rebarbas, choques elétricos e outras deficiências, que
venham a comprometer a segurança de pessoas ou a funcionalidade do sistema.
Também, todos os serviços de fechamentos ou acabamentos em montagens ou
instalações de equipamentos, necessários para atender ou preservar o grau de
proteção (IP) especificado (por exemplo: interfaces de instalação de condutores e
condutos com invólucros), devem ser previstos pela Contratada.

A localização dos equipamentos não deve interferir com o campo visual dos
operadores e com a comunicação visual a ser implantada nas estações, bem como
não deve obstruir ou impedir o acesso a outros equipamentos.
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A existência de interferências com a arquitetura e com obras civis deve ser


solucionada durante a fase de elaboração dos projetos executivos de instalação, os
quais deverão ser aprovados pelo METRÔ - SP.

É importante ressaltar que a não observância deste item, na fase de elaboração dos
projetos executivos de instalação, será de inteira responsabilidade da Contratada e
a solução de eventuais interferências detectadas durante as obras deverão ser
avaliadas e aprovadas pelo METRÔ - SP antes da execução dos trabalhos de
correção no campo.

A Contratada deve utilizar nos processos de instalação e montagem os padrões e


as normas recomendados pelos institutos de Normalização citados no capítulo 2
deste documento, ou ainda os padrões definidos pelos fabricantes de
equipamentos, desde que previamente aprovados pelo METRÔ - SP.

Os fios e cabos utilizados na interligação de equipamentos devem ficar


acomodados em suportes, bandejas, calhas ou eletrodutos.

Os eletrodutos, suportes, bandejas e calhas, escopo deste fornecimento, devem


possuir taxa de ocupação de acordo com as definições da norma NBR 5410.

Os materiais e acessórios utilizados na instalação devem atender às especificações


do capítulo 4 deste documento.

Os equipamentos e dispositivos instalados na via permanente devem respeitar o


gabarito dinâmico do trem e preservar a capacidade de retorno da corrente de
propulsão, a continuidade elétrica, a resistência mecânica dos materiais e o
aterramento nos locais de instalação.

Os equipamentos instalados na via permanente, no entre trilhos, devem ficar 20 mm


abaixo do topo do boleto.

Não é permitida a colocação de logotipo de Fornecedores nos equipamentos a


serem instalados em área pública.

Não é permitida a colocação de logotipo de Fornecedores ou Fabricantes nas


partes externas dos painéis ou cubículos;

As instalações de equipamentos que necessitem de aterramento específico e outras


conexões devem seguir os requisitos contidos na seção 4.3 deste documento.

Na instalação de fios e cabos observar que:

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As emendas devem ser uniformes, de acordo com a especificação do fabricante, e


também devem manter perfeitas e permanentes as características elétricas e
mecânicas dos fios ou cabos;

As emendas em fios e cabos alojados em eletrodutos devem ser realizadas dentro


de caixas de passagem.

Os cabos de controle não devem ter emendas.

Os equipamentos devem ser instalados de forma a não obstruir a passagem de


pessoas, inclusive nas passagens de serviço ao longo da via.

Após completar os serviços de instalação, a Contratada deve retirar todo o material


excedente, entulho, ou quaisquer materiais remanescentes do trabalho executado.

5.4 INTERFERÊNCIAS E INTERFACES DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

Nos serviços de montagem e instalação dos sistemas incluídos neste fornecimento,


a Contratada será a responsável por solucionar as eventuais interferências entre os
sistemas fornecidos e as obras civis, bem como resolver as interfaces com os
demais sistemas operacionais da Linha 2- Verde, trecho existente.
Do mesmo modo, deverá possuir integração e compatibilização necessária à
expansão futura do sistema e com fornecimentos de outras Contratadas do
empreendimento.

A solução das interferências e/ou interfaces com a arquitetura, obras civis ou entre
os diversos sistemas e equipamentos, deverá ser desenvolvida ainda na fase de
projeto executivo de instalações, que será elaborado pela Contratada e aprovado
pela Contratante, minimizando assim as eventuais soluções de campo que afetam
sobremaneira o andamento das obras de implantação do empreendimento.

A Contratada deverá elaborar estudos finais para a consolidação do arranjo físico


dos equipamentos, considerando as dimensões efetivas e outros detalhes dos
sistemas e equipamentos, bem como as condições de segurança operacional e
acesso destes para as salas técnicas e operacionais, garantindo também os
espaços adequados para os futuros trabalhos de operação local e manutenção dos
equipamentos.

A Contratada deverá desenvolver os estudos finais visando a ocupação dos furos,


nichos, das canaletas e caixas previstos nas obras civis para acesso dos cabos e
condutos, bem como a utilização dos embutidos (eletrodutos, aterramento e
tubulações) necessários à implantação dos sistemas e equipamentos. No estudo,
além da infra-estrutura de instalação de equipamentos, condutores e condutos,
todas as características complementares de acabamento devem ser previstas as
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suas necessidades pela Contratada, tais como ventilação, drenagem, anteparos


contra contatos, vedação contra infiltrações e corpos estranhos e fechamentos.
Canaletas e furos não utilizados deverão ser fechados adequadamente pela
Contratada.

Para a segurança dos passageiros e dos operadores do METRÔ, a Contratada


deverá garantir não só o aterramento dos equipamentos, como também o adequado
estudo e aterramento das partes metálicas para evitar acidentes devido a potenciais
perigosos nas áreas públicas e técnicas das instalações.

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6 REQUISITOS DE ACEITAÇÃO

6.1 GERAIS

O cumprimento das exigências abaixo enumeradas é considerado de caráter


obrigatório a todo e qualquer Fornecedor que, direta ou indiretamente, participe do
fornecimento de parte deste empreendimento.

Além de estarem em concordância com as Normas Técnicas adotadas, estas


exigências têm o objetivo de sistematizar e ordenar a ação fiscalizadora do METRÔ
- SP diminuindo, assim, a possibilidade de dúvidas e/ou celeumas no ato das
atividades de fiscalização do fornecimento.

Tanto para ensaios feitos nas dependências do Fornecedor ou dos seus


subfornecedores, assim como para os ensaios feitos em laboratórios de
organizações independentes, deverão ser elaborados relatórios oficiais que deverão
ser enviados ao METRÔ - SP no prazo máximo estabelecido nas condições
específicas do presente fornecimento.

Antes das atividades de testes e inspeções deverão ser elaborados, conjuntamente


entre o METRÔ - SP e a Contratada, os respectivos Planos e Procedimentos de
Inspeções e Testes e respectivos formulários, onde serão definidos todos os testes
e verificações aplicáveis, documentos e normas de referência, agentes executores,
extensão dos ensaios e/ou testes, e os respectivos locais de realização (laboratório,
fábrica e campo) e níveis de amostragem, se aplicáveis.

Para a realização dos serviços de testes e/ou inspeções, a Contratada deverá


apresentar ao representante autorizado do METRÔ - SP toda a documentação
aplicável para o desenvolvimento de cada atividade.

A Contratada, bem como todos os seus subfornecedores, deverão providenciar


para que, durante as atividades de inspeção e testes acompanhadas por
representantes autorizados do METRÔ - SP, não se apresentem condições de risco
à saúde ou integridade física dos mesmos, implementando, caso necessário, todas
as condições de segurança, tanto individuais quanto coletivas, conforme exigências
da NR-10.

No caso dos ensaios serem realizados nos laboratórios e dependências do próprio


Fornecedor, ou eventualmente no de seus subfornecedores, as seguintes cláusulas
deverão ser observadas:

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• Cabe ao METRÔ - SP, quando assim o entender, indicar seus representantes


para que os mesmos acompanhem e participem de todo e qualquer ensaio que
venha, possa e deva ser realizado, assim como também acompanhem as
diferentes fases de fabricação, a fim de certificarem-se da qualidade e
desempenho de todo o material, equipamentos, peças e acessórios relativos ao
fornecimento abrangido por estas especificações;

• Os ensaios deverão ser realizados nas dependências e laboratórios do


Fornecedor, porém, quando for o caso, poderão também ser realizados nas
dependências e laboratórios especializados dos subfornecedores do Fornecedor.
A inspeção, portanto, tem caráter amplo, podendo atingir todo e qualquer
Fornecedor e subfornecedores cujas peças e acessórios contribuam para a
execução, montagem e correto funcionamento dos equipamentos.

• Para o fiel cumprimento das condições anteriormente citadas, cabe ao


Fornecedor oferecer todas as facilidades aos Representantes indicados pelo
METRÔ - SP, a saber:

o Definir um responsável, entre os seus engenheiros, que deverá ter a


incumbência da supervisão e orientação dos ensaios, quer nos seus
laboratórios, quer nos dos seus fornecedores;

o Permitir o livre acesso às suas dependências e laboratórios, em qualquer


instante, desde que isto não interfira com outros ensaios porventura em
andamento;

o Providenciar o livre acesso às dependências e aos laboratórios de seus


fornecedores. Neste caso, o Fornecedor deverá comunicar-se com os
seus fornecedores e, de comum acordo com o Representante do
METRÔ - SP, estabelecerem data e horário para a inspeção, ensaios,
etc.;

o Providenciar, com a devida antecedência, para que seus laboratórios,


aparelhos e instrumentos estejam em perfeito estado, aferidos e em
funcionamento normal para realização dos ensaios; registros e relatórios
de calibração poderão ser solicitados pelo METRÔ - SP ou seus
prepostos.

o O METRÔ - SP poderá exigir a realização de qualquer outro ensaio,


previsto nas Normas Técnicas referidas nas Especificações Técnicas, se
optar por sua necessidade, em qualquer instante, desde o início da
fabricação até a aceitação final e definitiva;

o Após o Fornecedor haver comunicado ao METRÔ - SP a data da


realização dos ensaios e, estando o inspetor credenciado pelo METRÔ -
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SP à disposição do Fornecedor para a realização desses ensaios, se a


data da realização dos mesmos for transferida ou o programa de ensaios
interrompido por falhas do Fornecedor, de subfornecedores, de seus
laboratórios ou do próprio equipamento em questão, todas as despesas
provenientes da prorrogação da estada do inspetor/auditor do METRÔ -
SP serão por conta do Fornecedor.

6.2 INSPEÇÃO E TESTES EM FÁBRICA

6.2.1 Orientação Prévia

O Fornecedor deverá enviar, em data conveniente para o METRÔ - SP, antes do


início dos ensaios, um "Cronograma Orientativo" da realização de todos os ensaios.

Deverá comunicar ao METRÔ - SP, com 07 (sete) dias de antecedência ou 05


(cinco) dias úteis, a data do início da realização de cada ensaio previsto nestas
Especificações, a qual deverá coincidir, sempre que possível, com a do
"Cronograma Orientativo".

6.2.2 Local de Realização dos Ensaios

A Contratada deverá indicar o local e endereço de realização dos ensaios.

6.2.3 Relatório e Análise dos Resultados dos Ensaios

6.2.3.1 Relatório

Após a realização dos testes, deverá ser elaborado relatório contendo todos os
resultados obtidos, sendo assinados pelos representantes do Fornecedor e do
METRÔ - SP.

O Fornecedor deverá enviar ao METRÔ - SP 02 (duas) vias dos relatórios dos


testes dentro do prazo estabelecido nas condições específicas do fornecimento.

6.2.3.2 Gráficos e Curvas Características

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Anexo aos relatórios, o Fornecedor deverá fornecer todos os gráficos e/ou curvas
características dos resultados dos ensaios, que sejam imprescindíveis e
necessários à correta interpretação dos mesmos.

6.2.3.3 Análise dos Resultados Transcritos nos Relatórios

A análise dos resultados dos ensaios será feita, sempre que possível, por
comparação. Para isto, adotar-se-ão os seguintes padrões básicos:

• Os próprios valores garantidos pelo Fornecedor em sua proposta;

• Os valores e tolerâncias indicados nas Especificações Técnicas específicas do


equipamento;

• Os valores e tolerâncias indicados nas Normas Técnicas citadas na


Especificação Técnica específica do equipamento.

Caso a aplicação do critério comparativo, como estabelecido neste item, venha


provocar discordância ou conflito durante a análise dos resultados de cada ensaio,
prevalecerá a decisão do representante do METRÔ - SP, a qual será comunicada
ao Fornecedor através de documento oficial.

Caso o METRÔ - SP considere como não satisfatórios quaisquer dos ensaios, por
não estarem de acordo com as Especificações, o METRÔ - SP providenciará a
realização dos mesmos em um laboratório independente, correndo todos os gastos
daí decorrentes, por conta do Fornecedor.

Neste caso, este laboratório independente fica, desde já, qualificado como perito
conclusivamente sobre a qualidade do produto relativo a estas Especificações.

6.2.4 Ensaios de Tipo

Caso a Proponente já disponha de relatórios de ensaios de tipo aplicados a


equipamento de idêntico projeto ao objeto desta concorrência, realizados nos
últimos 15 (quinze) anos, os mesmos deverão ser anexados à proposta e,
preferencialmente, deverão ter sido realizados em laboratórios especializados de
organizações independentes, tais como CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA
ELÉTRICA (CEPEL), INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT),
INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA DE SÃO PAULO, KEMA (Holanda),
CESI (Itália), E.D.F.FONTENAY (França), etc. Deverão ser realizados em todos os
equipamentos os ensaios de tipo constantes nas Especificações Técnicas
específicas dos equipamentos. Estes deverão ser executados somente na primeira

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unidade do lote a ser fabricada, antes do início da fabricação das demais unidades
e na presença do inspetor credenciado pelo METRÔ - SP, caracterizando a
aprovação de “cabeça-de-série”.

Os ensaios de tipo deverão ser realizados nos laboratórios das organizações retro-
mencionadas. Caso haja acordo entre o METRÔ - SP e o Fornecedor os ensaios
poderão ser realizados nos laboratórios do próprio Fornecedor, ou nas
organizações por este indicadas.

6.3 TESTES

6.3.1 Pré-Comissionamento

Assim que os trabalhos de instalação dos equipamentos forem concluídos, deverá


ser realizada a sua conferência, quando serão verificadas a conformidades de
montagem e de instalação com os projetos executivos de instalação e as
especificações técnicas, verificando: localização dos equipamentos, diagramas de
interligação, destinação de cabos, projetos de bandejamentos, etc. Tal conferência
deverá fazer parte dos Procedimentos de Testes de Instalação, em forma de
“check-list”, com tabelas e descrição de cada teste realizado.

Toda a cablagem deverá ser verificada de acordo com as tabelas de


correspondência (“de-para”), devendo, ainda, passar por testes de continuidade,
isolação e tensão aplicada.

Todos os instrumentos e equipamentos necessários, assim como as ferramentas


especiais deverão ser disponibilizadas pelo fornecedor.

As atividades devem ser executadas pelo fornecedor, que deverá utililizar equipes e
pessoal habilitado e qualificado.

Os resultados dos testes, em forma de relatório, deverão ser submetidos à


aprovação do METRÔ - SP.

Após a aprovação, será emitido o Certificado de Término pelo METRÔ - SP, e


fornecida cópia à Contratada.

6.3.2 Comissionamento (Testes de Aceitação em Campo)

Uma vez concluídos os testes de Pré-comissionamento de maneira satisfatória,


serão iniciados os testes de Comissionamento.

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Nestes testes serão verificados os aspectos de conformidade com os requisitos


técnicos, funcionais e de desempenho das Especificações Técnicas, para os
materiais, equipamentos e acessórios que constituem o sistema.

O Fornecedor deverá elaborar os Procedimentos de Testes de Aceitação em


Campo dos equipamentos e submetê-los à aprovação do METRÔ - SP. Para o
teste integrado com outros sistemas, o Fornecedor também deverá elaborar os
Procedimentos de Testes Integrados e submetê-los à aprovação do METRÔ - SP.

Todos os instrumentos e equipamentos necessários, assim como as ferramentas


especiais deverão ser disponibilizadas pelo fornecedor.

As atividades devem ser executadas pelo fornecedor, que deverá utililizar equipes e
pessoal habilitado e qualificado

Os resultados dos testes, em forma de relatório, deverão ser submetidos à


aprovação do METRÔ - SP.

6.3.3 Recebimento do Sistema

O recebimento do sistema deverá atender às exigências constantes no Edital.

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7 REQUISITOS DE MANUTENÇÃO

7.1 GERAIS

Os Manuais de Manutenção deverão ser fornecidos juntamente com os


equipamentos, e conter todas as informações necessárias para a manutenção do
sistema com a configuração sistêmica específica do presente fornecimento.

Os equipamentos, módulos, cartões, “software”, materiais, instalações e demais


produtos integrantes do fornecimento devem permitir a realização de atividades de
manutenção preditiva, preventiva e corretiva.

Devem ser previstas facilidades na substituição de partes de equipamentos


defeituosos, de forma a não acarretar interferências no funcionamento de outros
equipamentos ou sistemas.

Os equipamentos e dispositivos devem permitir que a manutenção corretiva seja


capaz de diagnosticar e reparar a falha respeitando o Tempo Médio para Reparo
(MTTR) especificado.

Toda a manutenção do sistema ou parte dele deve ser feita por substituição de
unidades modulares, sem interrupção na operação dos demais sistemas, exceto em
situações que comprovadamente afetem a segurança de pessoas ou do sistema.

O acesso ou substituição de partes de um equipamento não deve requerer a


remoção, desmontagem e ajustes de outros equipamentos.

Visando facilitar a manutenção, devem ser previstos recursos para diagnósticos,


fornecidos por indicações nos equipamentos, como por exemplo, “LEDS”, displays,
ou através de computadores portáteis, além daqueles previstos remotamente, entre
outras lógicas operacionais dos sistemas (automatismos, ”intertripping”, SPAP,
TAS), os quais devem executar rotinas adicionais de diagnósticos de falha, de
acordo com as definições contidas nas Especificações Técnicas.

As falhas e ocorrências devem ser sinalizadas e registradas de maneira que seja


possível a sua identificação imediata sem a necessidade de conhecimentos
profundos do sistema.

7.2 PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO

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Os Manuais de Manutenção a serem gerados pelo Fornecedor, deverão conter


todas as informações necessárias quando da manutenção corretiva, preventiva e
preditiva do sistema fornecido, incluindo todas as configurações customizadas de
“hardware” e de “software” para o Metrô.

• A Contratada deve apresentar um Plano de Manutenção que permita a


obtenção dos índices de confiabilidade e disponibilidade especificados para o
sistema;

• A Contratada deve apresentar, para a aprovação do METRÔ - SP, as


estratégias necessárias à manutenção dos equipamentos e sistemas,
considerando as atividades de manutenção preditiva, preventiva e corretiva.

Devem ser previstos recursos para o envio de parâmetros dos equipamentos em


tempo real, ao Sistema de Controle Centralizado (SCC), via SCL ou SCP, para a
realização de diagnósticos preditivos dos erros e defeitos prováveis, bem como
tomada de ações necessárias à correção do defeito antes da ocorrência da falha.

Devem ser previstos recursos para o envio de dados de falhas dos equipamentos
ao Sistema de Controle Centralizado (SCC), e ao SCL, ou SCP em tempo real e
sincronizados, o qual realizará tratamento e armazenamento dos dados.

• Manutenção Preditiva

o A manutenção preditiva deve estar baseada na verificação e análise de


desvios e variações de desempenho do funcionamento dos equipamentos,
obtidos pela comparação dos parâmetros monitorados com os valores
nominais e especificados.

• Manutenção Preventiva

o A Contratada deve considerar que a manutenção preventiva na via principal


e nas estações deve ser realizada, preferencialmente, fora do horário
comercial, de acordo com acessos previamente solicitados, aprovados e
programados pelo METRÔ - SP;

o Os Planos e Programas de Manutenção Preventiva devem abranger


inspeção, limpeza, testes e medições dos equipamentos, determinados pelo
tempo de funcionamento e das características dos equipamentos;

o As atividades de manutenção preventiva não devem ter uma periodicidade


de realização inferior a 6 (seis) meses.

• Manutenção Corretiva

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o O prazo máximo previsto para diagnóstico, identificação do problema,


reparo, testes e entrega formal do sistema restabelecido à operação, deve
ser igual ou inferior ao MTTR especificado para o equipamento, não
considerando os tempos de deslocamento das equipes de manutenção.

o O restabelecimento deve ser realizado através da substituição de


equipamentos ou partes destes considerando a necessidade de minimizar
as interrupções operacionais.

o A identificação da causa dos problemas ocorridos nos componentes


substituídos deve ser realizada no local ou nos laboratórios do METRÔ -
SP.

7.3 ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO

O Manual de Manutenção deverá conter, também, informações e recomendações


necessárias para prática de estratégias de manutenção.

7.4 INSTRUMENTOS, FERRAMENTAS, DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS


PARA MANUTENÇÃO

A Contratada deverá fornecer todos os acessórios, software, ferramentas especiais,


bem como os Equipamentos de Testes e Diagnósticos necessários à operação e
manutenção dos equipamentos.

Deverão ser relacionados todos os equipamentos e instrumentos indicados,


necessários aos testes requeridos para os diversos tipos de relés e de outros
equipamentos, componentes e acessórios fornecidos, bem como todos os
conjuntos de ferramentas especiais requeridos para a desmontagem, calibração e
ajuste de equipamentos.

Deverão ser relacionados, também, quaisquer outros dispositivos, ferramentas e


aparelhos especiais necessários à manutenção e operação dos relés e de outros
equipamentos, componentes e acessórios. Considerando a sua utilização em
campo e laboratório, deverão ser acompanhados de manuais de operação e
manutenção, ser robustos contra choque e queda normal, possuir
caixas/bolsas/malas específicas e adequadas para sua proteção e transporte, ser
acompanhados de carregadores de baterias, possuir baterias reservas para cada
fornecimento (ferramenta, instrumento, etc.) e ter garantia/assistência técnica de
acordo com o especificado no edital.

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7.5 SOBRESSALENTES

Os sobressalentes deverão ser fornecidos conforme exigido no Edital.

7.6 SUPORTE E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Os requisitos de suporte e assistência técnica deverão atender ao exigido no Edital.

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8 REQUISITOS DE TREINAMENTO

8.1 REQUISITOS GERAIS

• Caberá à Contratada a elaboração de um Programa de Treinamento,


abrangendo todos os equipamentos que compõem o fornecimento. O Programa
deverá ser submetido à aprovação do METRÔ - SP, reservando-se a esta o
direito de aprovar ou determinar alterações que julgarem necessárias, visando o
alcance dos objetivos pretendidos;

• Os treinamentos e materiais didáticos deverão estar em língua portuguesa;

• Os treinamentos deverão ser subdivididos em módulos autônomos, a fim de


proporcionar o aprendizado completo do equipamento/sistema referente a uma
unidade:

o Deverá possibilitar o perfeito entendimento do seu conteúdo de forma a


capacitar e habilitar os treinandos no desempenho de suas atividades.

o Deverão ser elaborados de modo a ser desnecessário o ensino de outras


unidades para complementá-lo;

o Deverão tratar de um equipamento/sistema específico, salvo aquelas que


objetivam proporcionar uma visão geral do funcionamento de determinado
sub-sistema;

o Deverão ter carga diária máxima diária de 8 h;

Nota: Os critérios de avaliação deverão ser estabelecidos em comum acordo


entre as partes;

• A Contratada deverá apresentar o local e endereço de realização dos


treinamentos, ficando a critério do METRÔ - SP sua aprovação;

• Todos os treinamentos deverão ser documentados pela Contratada com


recursos audiovisuais, que posteriormente deverão ser fornecidos ao METRÔ -
SP. A Contratada deverá fornecer todos os recursos materiais e humanos;

• Deverão constar dos seguintes tópicos o Programa de Treinamento a ser


apresentado à Contratante:

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o Cronograma geral dos treinamentos;


o Objetivos de cada módulo;
o Expectativas de aprendizagem;
o Previsão das datas de início e término de cada módulo;
o Previsão da carga horária de cada módulo;
o Recursos humanos e materiais a serem empregados;
o Pré-requisitos mínimos exigíveis dos treinandos;
o Métodos de avaliação teórica e prática a serem aplicados;
o Locais de realização dos treinamentos;
o Demais informações adicionais.

• A Contratada deverá apresentar previamente, para a aprovação do METRÔ -


SP, o currículo dos instrutores que executarão os treinamentos, cuja
qualificação deverá ser devidamente comprovada. Os instrutores deverão
possuir conhecimento técnico da configuração do Sistema instalado e
familiaridade com o assunto a ser ministrado;

• A Contratada deverá apresentar uma demonstração prévia da metodologia e


didática a serem utilizadas no treinamento, cabendo ao METRÔ - SP a sua
avaliação;

• Os materiais didáticos utilizados nos treinamentos deverão contemplar as reais


configurações, instalações, esquemas e outros adotados no fornecimento,
previamente aprovados pelo METRÔ - SP. Deverão ser utilizados Manuais de
operação, manutenção, “hardware” e “software”, esquemas elétricos e
eletrônicos, diagramas, listagens de “software” e demais documentos
necessários à perfeita qualificação dos treinandos;

• Deverão ser utilizados todos os recursos necessários para a perfeita


compreensão do treinamento, como instrumentos, ferramentas, computadores,
retroprojetores, “data show”, etc.

Notas: A Contratada poderá propor treinamento por vídeo-aula, desde que se


disponibilize recursos humanos e materiais para sanar dúvidas dos treinandos.
Reserva-se o METRÔ - SP o direito em aceitar ou não tal recurso;

Recomenda-se a utilização de vídeo, “software” interativo ou outras tecnologias que


facilitem o aprendizado;

• O Programa de Treinamento deverá ser apresentado e consolidado na fase de


aprovação do projeto;

• A Contratada deverá propor treinamento de “software”, abrangendo o sistema


operacional, linguagem, compiladores, ligadores e demais ferramentas

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utilizadas pelo sistema, cabendo ao METRÔ - SP o direito de adquirir ou não


este treinamento;

• Serão realizadas medições do nível de aprendizado dos treinandos durante o


transcorrer do treinamento e, se constatado o não atendimento às expectativas
de aprendizado, a Contratada deverá corrigir prontamente as deficiências de
modo a evitar a interrupção do treinamento;

• Caso sejam realizadas modificações no sistema, que no entendimento do


METRÔ - SP forem relevantes, e que não tenham sido contempladas no
referido treinamento, deverá ser realizada a devida suplementação do mesmo
pela Contratada, sem ônus adicionais ao METRÔ - SP;

• Os treinamentos deverão constar das seguintes fases, quando aplicável:

o Fase Teórica: Deverão ser abordadas as tecnologias, especificações e


características técnicas dos equipamentos, descrição funcional e
procedimentos a serem aplicadas à operação, manutenção preditiva,
manutenção preventiva e manutenção corretiva;

o Fase Prática: Realizado na seqüência do treinamento teórico, deverão ser


abordados todos os itens referentes às atividades de operação, inspeção,
testes, manutenção preditiva, preventiva e corretiva, bem como a
compreensão global do funcionamento dos equipamentos, envolvendo
verificações de sinais e simulação de falhas;

Notas:
Os equipamentos a serem utilizados durante os treinamentos práticos devem ser
equivalentes aos do fornecimento;

Os treinamentos práticos devem ser divididos em grupos de no máximo 08 (oito)


treinandos;

• A Contratada deve proporcionar o desenvolvimento e capacitação dos técnicos


da Contratante nas tecnologias, métodos e processos utilizados no
fornecimento;

• Os treinamentos devem ser realizados e coordenados de maneira


independente, de modo a atender 04 (quatro) equipes distintas:

o Projetos;
o Operação;
o Manutenção preditiva, preventiva e corretiva em campo;
o Manutenção corretiva em bancada (laboratório).

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8.2 DESENVOLVIMENTO E CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES DE PROJETO

• A Contratada deverá proporcionar o desenvolvimento e capacitação dos


técnicos do METRÔ - SP a terem uma visão ampla das partes integrantes dos
sistemas e equipamentos do fornecimento, de forma a abranger:

o Conhecimento das novas tecnologias utilizadas;


o Desenvolvimento do projeto;
o A descrição funcional;
o As estratégias de implantação, configuração e operação;
o As ferramentas e os programas de desenvolvimento dos “softwares” básico
e aplicativo;
o Possibilitar a análise dos documentos técnicos de “hardware” e “software”.

• Este desenvolvimento e capacitação deverão ser concluídos na fase inicial da


Etapa de Desenvolvimento de Projeto.

Nota: Deverá ser previsto um número máximo de 05 (cinco) treinandos por sistema.

8.3 TREINAMENTO À OPERAÇÃO DOS SISTEMAS E EQUIPAMENTOS

• O treinamento destinado à operação dos Sistemas deverá possibilitar uma


visão ampla das partes integrantes dos sistemas e equipamentos do
fornecimento, de maneira a possibilitar a operação dos mesmos em condições
de funcionamento normal e adversa, abrangendo:

o Descrição funcional dos Sistemas e equipamentos;


o Os procedimentos operacionais adotados;
o Técnicas de identificação de falhas dos Sistemas e equipamentos.

• O treinamento para operação deverá estar concluído antes do término da Etapa


de Montagem, Instalação e Testes em Campo;

Nota: Deverá ser previsto um número máximo de 15 (quinze) treinandos para


cada um dos Sistemas constante do Edital;

8.4 TREINAMENTO À MANUTENÇÃO PREDITIVA, PREVENTIVA E CORRETIVA


EM CAMPO

• O treinamento deverá possibilitar a realização de manutenções preditiva,


preventiva e corretiva do Sistema e equipamentos ao nível de campo,
abrangendo:
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o Descrição funcional do Sistema, equipamentos e materiais;


o Detalhamento dos sinais, níveis de tensão e corrente passíveis de
monitoração em campo;
o Configuração dos componentes do Sistema e dos equipamentos;
o Procedimentos de testes, ajustes, desmontagem e montagem de partes, e
de manutenção adotados;
o Simulação de falhas do Sistema e equipamentos;
o Técnicas de identificação de falhas do Sistema e equipamentos;
o Técnicas que permitam, através de diagnósticos dos equipamentos, a
atuação da manutenção preditiva;

• O treinamento para manutenção preditiva, preventiva e corretiva em campo


deve estar concluído antes do término da Etapa de Inspeção e Testes de
Fábrica;

Nota: Deve-se prever um número máximo de 15 (quinze) treinandos para cada


um dos Sistemas constante do Edital;

8.5 TREINAMENTO À MANUTENÇÃO CORRETIVA EM BANCADA


(LABORATÓRIO)

• O treinamento deve possibilitar a realização de manutenção corretiva dos


módulos e cartões, entre outros eventuais componentes e acessórios, ao nível
de bancada, abrangendo:

o Descrição funcional básica do Sistema;


o Descrição funcional detalhada dos equipamentos;
o Detalhamento dos circuitos elétricos e eletrônicos, dos sinais, níveis de
tensão e configuração dos módulos e cartões;
o Procedimentos de teste e de manutenção adotados;
o Técnicas de identificação de falhas;
o Simulação de falhas;

• O treinamento para manutenção corretiva em bancada deve estar concluído


antes do término da Etapa de Montagem, Instalação e Testes em Campo;

Nota: Deverá ser previsto um número máximo de 08 (oito) treinandos por


sistema.

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9 REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO

A documentação técnica a ser fornecida pelo Proponente/ Fornecedor deverá


incluir, mas não se limitar, aos seguintes documentos:

9.1 NA FASE DE PROPOSTA

Conforme indicado no Edital.

9.2 DURANTE O FORNECIMENTO

9.2.1 Gerais

Esta subseção descreve as condições para apresentação dos documentos que


serão submetidos à análise e liberação/aprovação do METRÔ - SP.

Toda a documentação Técnica da Contratada a ser submetida à aprovação do


METRÔ - SP, o Manual de Operação do Sistema, o Manual de Manutenção e o
Manual de Treinamento de Operação do Sistema, entre outros documentos
técnicos, deverão ser, obrigatoriamente, escritos em Português - Brasil. Os demais
documentos poderão ser escritos em Inglês ou Espanhol, desde que haja
autorização prévia do METRÔ-SP.

O conteúdo dos documentos técnicos deverá estar em conformidade com as


definições existentes no MAN-08-100 (Orientações para elaboração e codificação
de documentos técnicos de sistemas, equipamentos e instalações), ficando a
aprovação/liberação dos documentos condicionada ao atendimento deste requisito.

9.2.2 Formatação da Documentação Técnica

A codificação da documentação técnica fornecida em mídia eletrônica e impressa


deverá obedecer aos procedimentos constantes no MAN-08-100 (Orientações para
elaboração e codificação de documentos técnicos de sistemas, equipamentos e
instalações).

9.2.3 Entrega

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A Contratada será a responsável pela entrega de toda a documentação técnica


relacionada neste capítulo e deverá respeitar os requisitos e as etapas de
fornecimento e projeto definidas nesta Especificação Técnica.

Toda documentação técnica para análise deverá ser fornecida através de arquivos
eletrônicos editáveis e 2 (duas) cópias em papel. A apresentação dos arquivos em
mídia eletrônica das documentações técnicas deverá ser de acordo com o
procedimento e padrão a ser fornecido pelo METRÔ - SP.

Após a documentação técnica ter sido aprovada pelo METRÔ - SP, cujo arquivo
eletrônico esteja aprovado, deverá ser enviada ao METRÔ - SP da seguinte forma:

a) Arquivos editáveis armazenados em meio eletrônico (mídia óptica), que atenda


o estado atual da arte (CD-ROM ou DVD);

b) Original em papel (no caso de arquivo texto) e papel vegetal (para casos de
desenhos, diagramas e esquemas);

A Contratada deverá fornecer um Índice de Documentos, em meio de


armazenamento eletrônico, contendo todos os documentos do fornecimento.

9.2.4 Análise e Aprovação/Liberação

Toda documentação (emissão inicial ou revisão) deverá ser encaminhada ao


METRÔ - SP em 2 (duas) cópias em papel e com o respectivo arquivo eletrônico.

O METRÔ - SP analisará a documentação técnica fornecida pela Contratada num


prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, exceto para os Manuais de operação,
manutenção, “software” e treinamento que serão analisados num prazo máximo de
30 (trinta) dias corridos.

O METRÔ - SP encaminhará um Relatório de Verificação contendo a


aprovação/liberação ou os comentários do documento técnico.

A Contratada deverá encaminhar ao METRÔ - SP, num prazo máximo de 30 (trinta)


dias corridos, a documentação técnica revisada com os comentários incorporados,
juntamente com um relatório que apresente detalhadamente item a item, os
comentários atendidos e não atendidos, bem como as respectivas justificativas.

Caberá ao METRÔ - SP a aceitação das justificativas da Contratada.

A Contratada deverá encaminhar o arquivo eletrônico e a cópia do documento ao


METRÔ - SP com as devidas alterações, de acordo com requisitos estabelecidos
neste capítulo.
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9.3 Documentação de Equipamentos e Sistemas

9.3.1 Gerais

A seguir encontram-se listados os documentos que deverão ser apresentados para


os sistemas e equipamentos. Poderão ser apresentados outros documentos que, a
critério do METRÔ - SP ou da Contratada, forem julgados necessários para a
análise dos equipamentos e/ou sistemas.

• Índice de documentos por sistema;

• Desenhos construtivos com pesos, planta de fundação, fixação, dimensões


externas e gabaritos para transporte;

• Diagramas Unifilares;

• Diagramas Trifilares dos Quadros, Painéis e Cubículos;

• Diagramas de ligação e interligação dos vários equipamentos;

• Diagramas lógicos / esquemas funcionais completos;

• Desenhos de "lay-out" de equipamentos e componentes;

• Diagramas de interligação de todos os equipamentos das estações, vias,


Subestação Primária e Pátio Tamanduateí e das interfaces com a Linha 2 –
Verde, trecho existente;

• Listas de cabos e caminhamentos das interligações de todos os equipamentos


das estações, vias e interfaces com a Linha 2 – Verde, trecho existente;

• Diagramas em blocos da configuração dos sistemas, apresentando os


equipamentos envolvidos com suas respectivas interfaces;

• Memoriais de cálculo com definição das características técnicas, quantitativos,


desempenho dos equipamentos/sistemas, objetivando o atendimento às
especificações técnicas;

• Memoriais Descritivos das funcionalidades do sistema e as integrações com os


demais sistemas integrantes desta contratação, inclusive com a descrição de
“hardware/software”;

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• Listas de materiais completas de todos os equipamentos e componentes;

• Coordenação e seletividade das proteções, e Tabelas de calibração;

• Arquitetura de “software”;

• Listagens de programas (com dicionário de variáveis de “software”);

• Planos de inspeção e testes – PIT;

• Procedimentos de inspeção e testes em fábrica;

• Procedimento de montagem e testes de instalação;

• Procedimento de testes de aceitação (isolado e integrado);

• Formulários de testes e inspeção do sistema;

• Relatórios dos resultados das inspeções e dos testes, em fábrica e campo;

• Programa de treinamento;

• Manual de Programa de Qualidade;

• Procedimento de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho;

• Procedimento de Movimentação e Armazenagem de Carga;

• Manuais de operação e manutenção;

• Cronograma;

• Lista dos Sinais de Comunicação Remota;

• Relação de sobressalentes;

• Relação de instrumentos, ferramentas, dispositivos e equipamentos para


manutenção;

• Certificados oficiais ou documentos afins emitidos / aprovados pelos órgãos


fornecedores, controladores ou fiscalizadores (Bombeiros, CONTRU, entre
outros), atestando que as instalações estão em conformidade com as
legislações e diretrizes determinadas por essas entidades;

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• Todas as memórias de cálculo relativas ao dimensionamento dos barramentos,


estruturas, suportes, serviços auxiliares, cablagem, taxas de ocupação de leitos
e de canaletas, além dos estudos relativos às interferências de campo
eletromagnético e aterramento (principalmente nos sistemas de controle
digitalizado) nas estações e vias.

• Outros documentos indicados nas Especificações Técnicas.

9.3.2 Descrição dos Projetos de Sistemas

9.3.2.1 Implantação de Sistemas e Equipamentos

1. Objetivo

Trata-se da atividade que será desenvolvida a partir da documentação definitiva de


fabricação dos equipamentos e dos projetos civil/arquitetônico e tem por objetivo
básico estabelecer a disposição dos equipamentos nas diversas áreas do
empreendimento como nas estações, subestações retificadoras e auxiliares, salas
de painéis, enfim, todas as áreas aonde venham a ser instalados equipamentos
principais ou auxiliares da linha.

Por tratar-se de documentação de caráter permanente e de vital importância para


as futuras atividades de operação e manutenção, deverá ser desenvolvida com
base nas informações definitivas dos fabricantes dos equipamentos, assim como
das projetistas civis e de arquitetura, incluindo as particularidades relativas a cada
equipamento em cada sala ou área do empreendimento. Nesta etapa, a Contratada
será responsável pela integração e compatibilização de serviços necessários à
instalação de sistemas e equipamentos, no que se refere a suas ocupações,
acessos e espaçamentos mínimos a serem obedecidos, assim como para
caminhamentos de condutores, como descrito na seção 5.4 desta Especificação
Técnica.

2. Escopo

O desenvolvimento e a consolidação deste trabalho engloba o estudo detalhado


dos acessos de equipamentos até as salas técnicas e operacionais, os
espaçamentos no seu entorno para permitir futuras substituições de partes ou do
equipamento completo, abertura de portas, acessos frontais e traseiros, espaço
para manutenção e operações locais.

Após a definição dos arranjos físicos convenientes, será desenvolvido o projeto


executivo de instalação de equipamentos e sistemas que conterá todos os detalhes
de fixação, interligações, acessos de eletrodutos, conexões com a rede de
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aterramento, etc., bem como representar os caminhamentos dos condutores


(inclusive de aterramentos) em eletrodutos, leitos, bandejas, canaletas, etc. com
detalhes de sua distribuição, agrupamento, formação e identificações ao longo do
caminhamento, permitindo assim a compra dos materiais gerais de instalação e o
efetivo planejamento e controle das atividades de campo durante os trabalhos de
montagem e/ou futuras manutenções.

3. Documentos a serem fornecidos, conforme requisitos definidos neste capítulo

Plantas, cortes, vistas e detalhes da implantação dos equipamentos e sistemas


contendo cotas e amarrações com a obra civil;

Listas de materiais para fixação e conexão dos equipamentos;

Ampliações nos pontos críticos;

Memórias de cálculos.

9.4 VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE “AS BUILT”

Após a aprovação dos documentos de projeto e execução das obras, deverão ser
incorporadas aos documentos as eventuais modificações ocorridas durante os
trabalhos de montagem e instalação, garantindo assim que a documentação final irá
refletir aquilo que efetivamente estará implantado no campo.

Esta providência vale em geral para toda a documentação de projeto de fabricação


e de instalação de equipamentos e sistemas, com especial atenção aos
documentos de caráter permanente e que serão utilizados em futuros trabalhos de
operação e manutenção, a saber:

• Todos os documentos de fabricação, incluindo vistas, listas de materiais, lista


de plaquetas (identificações e dizeres), diagramas trifilares, diagramas
funcionais, diagramas lógicos, fiação interna e listagens de software;

• Arranjo físico de instalação de equipamentos e sistemas;

• Diagramas de blocos e ilustrativos;

• Diagramas de interligação entre os diversos equipamentos;

• Rota de caminhamento de cabos para interligação dos equipamentos;

• Identificações de condutos e de emendas;

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• Outros documentos relevantes.

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10 GARANTIA

Sistemas, equipamentos, acessórios, materiais e outros componentes objetos do


fornecimento deverão atender, quanto à garantia, os prazos e demais condições
estipuladas no Edital.

Durante o período de garantia, a Contratada deverá, após solicitação, por escrito do


METRÔ - SP, substituir e/ou reparar todo e qualquer item fornecido, seja este
“hardware” ou “software”. Caso, após os testes de aceitação em campo, seja
constatado que o sistema implantado apresenta falhas sistêmicas, a Contratada
deverá reprojetar o sistema e executar as modificações necessárias sem ônus
algum para o METRÔ - SP. O prazo de garantia, nesse caso, reiniciar-se-á após a
eliminação da falha.

No caso de reparos efetuados nas dependências do fabricante, o prazo máximo


para que o material reparado retorne ao METRÔ - SP, disponível para ser utilizado,
deverá ser de 30 (trinta) dias corridos, contados da data de retirada do equipamento
das dependências do METRÔ - SP.

A Contratada deverá garantir as peças ou componentes reparados durante o


período de garantia, pelo saldo do período de garantia não cumprido pelas peças
ou componentes originais. No entanto, se for comprovada coincidência de defeitos
dessas peças ou componentes na maioria dos equipamentos, a Contratada deverá
tomar as providências necessárias ao reprojeto e fornecimento dessas peças ou
componentes, até que o defeito seja sanado, sem ônus para o METRÔ - SP. O
prazo de garantia para estas peças ou componentes reiniciar-se-á após a sua
instalação e aceitação por parte do METRÔ - SP.

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