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Expansão do disco
rígido, memória,
CPU e vídeo
Este capítulo trata das expansões que melhoram o desempenho do
computador. São as expansões do disco rígido, memória, CPU e vídeo.
Ao instalar um novo disco rígido, você pode aproveitar para fazer nele uma
instalação nova do sistema operacional e dos aplicativos que você mais usa.
Mesmo que você faça isso, você vai querer preservar os dados (textos,
planilhas, imagens, etc.) que você criou no disco rígido antigo. Seria então
muito importante poder manter instalados no computador ambos os discos,
o novo e o antigo, para que esta cópia de dados possa ser feita.
Também pode ser que você não pretenda reinstalar programas e o sistema
operacional no seu disco novo, e sim copiar para ele todo o conteúdo do
disco antigo. Neste caso também é interessante manter instalados ambos os
discos, o novo e o antigo, para que esta cópia seja feita de forma rápida.
Terminada a cópia você passará a utilizar o disco novo. O disco antigo
poderá ser retirado do PC, ou então mantido para ser usado como backup.
Portanto seja qual for o caso, é útil ter ao mesmo tempo instalados, o disco
novo e o antigo, seja de forma provisória ou permanente.
Observe que nos três métodos citados, é preciso saber fazer as seguintes
operações:
1) Retirar o HD antigo
2) Instalar o HD novo como DISCO 1
3) Usar os programas FDISK e FORMAT no HD novo (DISCO 1)
4) Remanejar o HD novo como DISCO 2, conectar o antigo como 1
Ficou um pouco mais complicado, mas não muito. Trocar HDs de lugar
entre DISCO 1 e DISCO 2 é uma simples questão de conectar os cabos flat
e alterar jumpers. Retirar o HD antigo consiste em apenas desconectar seus
cabos (alimentação e dados). Com a introdução desta norma de segurança,
os três métodos de expansão do disco rígido passam a ficar da seguinte
forma:
24-4 Hardware Total
Número de cilindros
Número de setores
Número de cabeças
FORMAT A: /S
Feito isto, copie para este disquete os três programas citados, todos
localizados em C:\Windows\Command.
FORMAT C:
Figura 24.1
Ligações de dois discos rígidos IDE.
Figura 24.2
Habilitando a exibição de todos os arquivos no
Windows ME.
Figura 24.3
Marcando todos os arquivos do diretório
C:\Windows, exceto o WIN386.SWP.
FORMAT C: /S
SYS C:
Não é apenas o drive de CD-ROM que tem o seu nome alterado quando é
instalado um novo disco rígido. O mesmo ocorre com drives de rede e
drives compactados (criados pelo DriveSpace). A troca de nome de um drive
não impede o funcionamento, e em geral não influencia no funcionamento
dos seus programas, mas podemos encontrar arquivos de configuração e
atalhos do Windows que fazem referências a um determinado drive, que não
será mais o mesmo. A solução definitiva para este problema é reconfigurar
ou reinstalar os softwares que apresentarem problemas. Em geral, tais
problemas se manifestam por mensagens de erro do tipo “Arquivo não
encontrado”, causadas pelo fato do drive original ter trocado de nome.
Hard Disk 1: C, E, F
Hard Disk 2: D, G, H
Hard Disk 1: C
Hard Disk 2: D, E
Hard Disk 1: C, E
Hard Disk 2: D
Hard Disk 1: C, E, F
Hard Disk 2: D
Sempre que um disco rígido está dividido em dois ou mais drives lógicos, a
instalação de um segundo disco provocará a mudança das letras de todos os
drives lógicos da partição estendida do disco antigo. Nos exemplos acima, o
Hard Disk 1 possui, antes da instalação do Hard Disk 2, drives lógicos
usando letras seqüenciais a partir de C (C, D, E, etc). Observe que com a
inclusão do Hard Disk 2, esta seqüência é alterada.
Expansão da memória
24-12 Hardware Total
Aumentar a quantidade de RAM de um PC não é uma tarefa difícil. Esses
PCs possuem vários soquetes para a instalação de módulos de memória, e
normalmente alguns deles estão livres para a instalação de novos módulos.
Apenas é preciso saber o módulo correto a ser usado na expansão.
Precisamos levar em conta os seguintes fatores:
1) Tipo
A maioria das placas de CPU produzidas nos últimos anos usa módulos
SDRAM, com encapsulamento DIMM/168. Modelos mais antigos (1994-
1997) podem utilizar módulos SIMM/72, do tipo EDO ou FPM. A partir de
2001 surgiram placas de CPU com suporte para memórias DDR e RDRAM.
Antes de comprar novas memórias para uma expansão, é preciso saber o
tipo de módulo utilizado pela placa de CPU. Encaixar um módulo em um
soquete é fácil, não é preciso estudar muito para isso. A dificuldade, se é que
podemos chamar assim, é conhecer o tipo correto de memória a ser usado.
2) Capacidade
Podemos encontrar módulos de memória com diversas capacidades. As mais
comuns são as de 16 MB, 32 MB, 64 MB e 128 MB, mas encontramos
também capacidades maiores (256 MB e 512 MB), assim como menores (8
MB, 4 MB, 2 MB, 1 MB). Os módulos de capacidades muito elevadas são
difíceis de encontrar no mercado, já que são caros e pouco utilizados. Os
módulos de baixas capacidades são obsoletos, e são mais comuns em lojas
que comercializam peças usadas. Antes de fazer uma expansão temos que
consultar o manual da placa de CPU para verificar a sua capacidade máxima
de memória, bem como as capacidades dos módulos suportados. Quando
não temos o manual em mãos, podemos usar uma regra que normalmente
funciona: utilize nos bancos vazios, módulos de memória iguais ao que já
está instalado. Por exemplo, se uma placa de CPU tem um módulo de 64
MB, podemos instalar um segundo módulo de 64 MB, totalizando 128 MB.
Podemos ainda, em caso de dúvida, simplesmente experimentar o novo
módulo. Se a placa de CPU reconhecer a sua capacidade, então o novo
módulo é compatível.
3) Velocidade
Todos os tipos de memória são classificados de acordo com a velocidade. É
preciso saber identificar as velocidades de memórias EDO, FPM, SDRAM,
DDR e RDRAM. Compre as novas memórias com velocidade igual ou
superior às das memórias que já estão instaladas.
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-13
Figura 24.4
Exemplo de instruções para a instalação e expansão
de memória encontradas no manual de uma placa
de CPU
Note que módulos SIMM/72 poderão ser EDO DRAM (mais comuns) ou
FPM DRAM, enquanto módulos DIMM/168 poderão ser SDRAM (mais
comuns) ou EDO/FPM DRAM. Normalmente as placas de CPU que operam
com vários tipos de memórias, não permitem misturar memórias EDO/FPM
DRAM e SDRAM. Existem diferenças no modo de funcionamento dessas
memórias, no que diz respeito aos seus sinais digitais, e também em relação à
voltagem. Dependendo das voltagens suportadas pelos módulos, e também
de outras características, é possível ter todos os tipos de memórias
funcionando simultaneamente. Entretanto, para evitar dúvidas, os fabricantes
recomendam simplesmente não fazer a mistura.
ATC-5050 provides four 72-pin SIMM sockets for system memory expansion from 8MB to 256MB. These four SIMMs are ar-
ranged to two banks, Bank0 (SIM 1, 2) and Bank1(SIM 3, 4). Each bank provides 64-bit wide data path.
The mainboard accepts Fast Page Mode DRAM, and EDO Mode (Extended Data Out) DRAM, with a speed no slower than 70
nanosecond. You should plug DRAM modules into two sockets (same bank) or four sockets at one time. Each pair of modules in
the same bank must be the same size, type, and speed. Please plug in Bank 0 firstly if you only have 2 modules. The mainboard
supports mixing of EDO and fast page mode DRAM among different banks, please plug EDO in Bank 0.
Also this mainboard provides two 168-pin DIMM sockets for 3.3V SDRAM or 3.3V EDO DRAM expansion. You should plug
SDRAM/DRAM module into each DIMM sockets (as a bank) or two sockets at one time.
CAUTION: It‘s not recommended to install the 3.3V SDRAM and 5V EDO or Fast Paged mode memory within a system. The 72-pin
DRAM cannot work with 168-pin DRAM in the same time. Changing EDO/FPM DRAM to SDRAM, you don‘t have to adjust jumper
setting or BIOS value, nor change SDRAM to EDO/FPM DRAM. (Please make sure the SDRAM plugged-in fully, to prevent contact
loss.)
A placa possui ainda dois soquetes DIMM/168, nos quais podem ser
instalados módulos SDRAM ou EDO DRAM. Também é recomendado
pelo fabricante que não sejam misturados módulos SDRAM e EDO/FPM
DRAM. A tabela anexa mostra as quantidades de memória que podem ser
formadas pelo preenchimento dos bancos de módulos SIMM/72. Por
exemplo, uma das maneiras de formar 16 MB é instalando módulos de 8 MB
no primeiro banco. Para aumentar esta memória para, digamos, 48 MB,
basta instalar dois módulos de 16 MB no segundo banco.
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-17
Figura 24.6
Exemplo de tabela de configurações de
memória.
PCs baseados no 386DX, 486 e 586 possuem seus bancos formados por 32
bits (figura 8). Dependendo da placa de CPU, podem ser usados em cada
banco, um módulo SIMM de 72 vias, ou 4 módulos SIMM de 30 vias.
Figura 24.8
Em placas de CPU 386DX e 486, cada banco de
memória é formado por 4 módulos SIMM de 30 vias,
ou então por um módulo SIMM de 72 vias.
DRAM Installation
The S1692S/D uses a 64-bit data path from memory to CPU and can accommodate up to 1024MB of EDO RAM and 512MB of
SDRAM. SDRAMs (Synchronous DRAMs) are supported in the DIMM slots. DIMMs must be of the unbuffered variety. The posi-
tion of the notch in the DRAM Key Position will tell you whether or not a DIMM is unbuffered. All installed memory will be automat-
ically detected, so there is no need to set jumpers. The 440LX AGPset can cache up to 512MB of RAM.
Some details of memory installation:
One unbuffered DIMM must be installed for the system to POST.
The mainboard supports 8MB, 16MB, 32MB, 64MB, 128MB, and 256MB DIMM modules. 256MB DIMM modules must be EDO.
The table below shows some of the possible memory configurations.
Figura 24.10
Exemplo de tabela de configurações de
memória.
Esta placa permite instalar até 1 GB de memória EDO DRAM, ou então até
512 MB de SDRAM. As memórias SDRAM devem ser do tipo não
buferizado (unbuffered). O fabricante diz ainda que a memória instalada é
automaticamente detectada, sem a necessidade de alterar jumpers.
O manual diz ainda que para que o POST funcione (Power on self test), é
preciso que exista pelo menos um módulo de memória instalado. Avisa
ainda que podem ser instalados módulos de várias capacidades, sendo que a
máxima capacidade permitida para um módulo SDRAM é 128 MB, e a
máxima capacidade permitida para um módulo EDO DRAM é 256 MB.
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-21
Finalmente, existe uma tabela de configurações de memória que deve ser
seguida, tanto na instalação inicial, como também em expansões. Observe
que são mostradas apenas algumas configurações possíveis, pois uma tabela
completa seria muito extensa. Não está mostrado, por exemplo, que
podemos formar 64 MB instalando 4 módulos de 16 MB.
Vemos por exemplo que para formar 32 MB, podemos instalar módulos de
16 MB nos bancos 0 e 1, ou então instalar um módulo de 32 MB no banco 0.
Se existem, por exemplo, dois módulos de 16 MB nos bancos 0 e 1 (32 MB),
podemos fazer uma expansão para, digamos, 64 MB, instalando um módulo
de 32 MB no banco 2, ou então módulos de 16 MB nos bancos 2 e 3.
Poderíamos instalar módulos de quaisquer outras capacidades, desde que
suportados pela placa (SDRAM até 128 MB ou EDO DRAM até 256 MB).
Em geral, não existe ordem obrigatória no preenchimento dos bancos de
memória. Poderíamos por exemplo, deixar os bancos 0 e 1 vazios, e instalar
módulos nos bancos 2 e 3.
Figura 24.11
Dois bancos de memória SIMM de 72 vias em uma
placa de CPU Pentium antiga.
SYSTEM MEMORY
Table below shows the possible memory combinations. The Advanced/EV will support both Fast Page DRAM or EDO DRAM
SIMMs, but they cannot be mixed within the same memory bank. If Fast Page DRAM and EDO DRAM SIMMs are installed in sepa-
rate banks, each will be optimized for maximum performance. Parity generation and detection are NOT supported, but parity
SIMMs (x36) may be used. SIMM requirements are 70 ns for Fast Page Mode or 60 ns EDO DRAM.
Figura 24.12
Bancos de memória de uma placa de CPU Pentium
equipada com 8 MB de RAM.
De acordo com a tabela, poderíamos fazer uma expansão para 16 MB, ins-
talando dois módulos de 4 MB no Banco 1. Entretanto, faremos uma expan-
são um pouco melhor. Instalaremos dois módulos de 8 MB no Banco 1,
totalizando 24 MB. Ficaremos então com 24 MB, como mostra a figura 13.
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-23
Figura 24.13
A memória foi expandida para 24 MB.
É claro que atualmente as memórias são tão baratas que vale a pena utilizar
módulos de capacidade ainda maior.
Figura 24.14
Dois bancos de memória para módulos SIMM de 30 vias, usados em PCs
baseados no 386DX e no 486.
Figura 24.16
Formando 4 MB de memória.
Suponha agora que este PC possui 4 MB instalados, como mostra a figura 16,
e desejamos realizar uma expansão para 8 MB. A tabela nos mostra que para
aumentar a memória para 8 MB, devemos manter os mesmos módulos de 1
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-25
MB existentes no Banco 0, e adicionar módulos de 1 MB no Banco 1.
Ficaremos então com a configuração mostrada na figura 17.
Figura 24.17
Expandindo de 4 MB para 8 MB.
Figura 24.18
4 bancos de memória, cada um deles formados por um
módulo SIMM de 72 vias.
The SIS 486 PCI/ISA motherboard can be expanded from 1 MB up to 256 MB by using 256 kB, 1 MB, 2 MB, 4 MB, 8 MB, 16
MB, 32 MB and 64 MB of 72 pin SIMM modules. “Free Table” feature is offered for main memory configuration. The product
works with one SIMM plugs into any SIMM sockets.
Neste exemplo o manual indica que podem ser usados módulos de 72 vias,
de 256 kB até 64 MB, em qualquer um dos soquetes. Desta forma, a
expansão de memória fica extremamente fácil.
Defeito: Certas placas de CPU 486/586 que suportam memórias EDO possuem no CMOS
Setup um item para indicar o tipo de memória instalada, FPM ou EDO. Se este item estiver
configurado de forma errada, a memória não funcionará corretamente, e o PC apresentará
vários travamentos. Se você instalou memórias e o PC passou a apresentar tais problemas,
verifique como está configurado este item. Placas de CPU Pentium (chipset i430FX ou
superior) não necessitam desta configuração, pois podem operar com memórias de tipos
diferentes, desde que instaladas em bancos diferentes.
Figura 24.19
Bancos de memória usando módulos de 30 e de 72
vias.
Figura 24.20
Tabela de configurações de memória de
uma placa de CPU que usa módulos de
30 e de 72 vias.
Observe que no exemplo da figura 20, ao invés dos bancos serem chamados
de 0, 1 e 2, são chamados de:
24-28 Hardware Total
Figura 24.22
Memória expandida de 4 MB para 12 MB.
Defeito: Neste tipo de expansão é muito comum ter problemas devido a existir um módulo
SIMM/72 instalado em um banco que entra em conflito com os módulos SIMM/30.
Normalmente existem indicados na placa, nomes como Bank 0A e Bank 0B, o que indica que
não podemos preencher ambos ao mesmo tempo.
Defeito: Outro problema que pode ocorrer nesta expansão é o esquecimento da configuração
do jumper que define o tipo e/ou a capacidade dos módulos de memória. É preciso consultar
o manual da placa de CPU para configurar corretamente este jumper.
Figura 24.23
Dois bancos de memória SIMM de 30 vias, conforme
encontrados na maioria das placas baseadas no 286 e no
386SX.
Não se trata de uma mensagem de erro. O que ocorre é que o BIOS detec-
tou uma alteração na quantidade de memória instalada. O BIOS exige que
façamos uma confirmação de que realmente esta alteração é válida. Para isto
basta ativar o CMOS Setup e usar o comando Save and Exit, sem realizar
nenhuma alteração nos demais valores existentes no CMOS Setup. Ao
fazermos isto, será automaticamente registrada a nova quantidade de
memória, e a mensagem “CMOS Memory Size Mismatch” não aparecerá
mais.
7-4-4-4
6-3-3-3
6-2-2-2
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-33
A regra geral é que quando usamos números maiores, as operações de
leitura e escrita na DRAM serão mais demoradas, dando tempo suficiente
para que as memórias mais lentas possam funcionar (embora o desempenho
do PC seja reduzido). Por outro lado, ao usarmos memórias mais velozes
podemos diminuir os números usados nos ciclos de acesso às memórias. O
computador ficará mais veloz, porém se as memórias não forem
suficientemente rápidas, seu funcionamento poderá ficar instável,
apresentando travamentos. O procedimento mais comum é usar um meio
termo entre o acesso mais lento e o mais rápido. Portanto, entre as três
opções acima, seria usada por default, a “6-3-3-3”.
Memórias danificadas
Se você já checou os três itens indicados acima e as memórias continuam
apresentando erros, é provável que alguma delas esteja defeituosa. Esta
situação é perfeitamente possível, já que muitos vendedores tocam os chips e
os contatos metálicos das memórias com as mãos, não tomando os cuidados
devidos com a eletricidade estática. Como resultado, os chips de memória
podem ser total ou parcialmente danificados. O erro pode se manifestar
assim que o computador for ligado, ou pior ainda, pode ser apresentado de
forma intermitente. Pode ainda ocorrer o bom funcionamento das memórias
durante algumas semanas ou meses, para depois surgir o defeito. Nunca
toque com as mãos os contatos metálicos das memórias.
As porcentagens desta tabela não devem ser seguidas à risca. São valores
hipotéticos que servem para ilustrar como o desempenho e o tamanho da
cache estão relacionados. Pequenas quantidades de memória cache são
suficientes para que o processador consiga desenvolver uma porcentagem
significativa do seu desempenho máximo. Entretanto, aumentando a
quantidade de cache de um valor grande para outro valor ainda maior
produz um aumento muito pequeno no desempenho.
Esses argumentos seriam suficientes para provar que não vale a pena ex-
pandir a memória cache. Por outro lado, quando escolhemos por exemplo,
um processador K6 de 300 MHz ao invés de um com 233 MHz, queremos
ter o desempenho digno de um processador de 300 MHz, caso contrário
usaríamos um processador de 233 MHz, que é inclusive mais barato. Se a
quantidade de memória cache não for razoável (512 kB, no mínimo), parte
do desempenho do K6 de 300 MHz será colocado a perder. Um K6 de 233
com 1 MB de cache pode ficar quase tão veloz quando um K6-300, equipado
com apenas 256 kB de cache. É desejável portanto ter instalada a maior
quantidade de memória possível.
Figura 24.25
Memórias SRAM com encapsulamento QFP.
Figura 24.26
Um módulo de memória COAST.
24-36 Hardware Total
Figura 24.27
Soquete para instalação de um módulo COAST.
Defeito: Os chips que formam a cache são extremamente sensíveis à eletricidade estática. Um
pequeno toque com as mãos pode danificá-los!
This mainboard supports a cache module socket you can install pipeline burst or assynchronous SRAM on a cache module in
cache module slot, the cache module size can upgrade from 256 kB to 512 kB.
Uma informação importante que não está explícita é que não é preciso alte-
rar o posicionamento de jumpers para indicar nem o tipo nem a capacidade
da memória cache instalada. Tome cuidado, pois existem placas que ne-
cessitam que seus jumpers sejam configurados de acordo com a cache ins-
talada.
Vamos interpretar essas informações, que podem a princípio parecer con-
fusas. Na verdade, existe mais informação que o necessário. Poderíamos
simplificar bastante, dizendo apenas que pode ser instalado um módulo
COAST, que pode ser de 256 kB ou 512 kB, do tipo Assíncrono ou
Pipelined Burst. A melhor opção é exigir um módulo COAST de 512 kB, do
tipo Pipelined Burst.
Uma memória cache, seja qual for o tipo, é formada por dois grupos de
memórias SRAM: Data e Tag. O grupo Data, é aquele que abrange a me-
mória que mantém os dados lidos da DRAM, sendo formado por 2, 4 ou 8
chips SRAM com a mesma capacidade. Por exemplo, 4 chips SRAM de 128
kB são usados em uma cache de 512 kB. Existe ainda um chip SRAM
adicional, chamado de Tag, que não serve para armazenar dados que serão
lidos pelo processador, e sim, para permitir o controle da memória cache.
24-38 Hardware Total
Através desta área de controle é possível determinar, por exemplo, a que
áreas da DRAM correspondem os dados existentes na cache.
Defeito: Quando a expansão de cache é feita quando a placa de CPU já tem muito tempo de
uso, é comum a ocorrência de maus contatos nos soquetes onde a cache será instalada.
Convém fazer uma limpeza de contatos nesses soquetes antes de instalar a cache.
Cache Memory
The Pentium microprocessor includes 16 kB of cache on chip. The core chip set includes a cache controller that supports sec-
ondary write-back cache memory. The system board includes a Card Edge Low Profile (CELP) socket that accepts a secondary
cache memory module of 256 kB or 512 kB, using either assynchronous or pipelined burst cache.
Existem algumas placas de CPU 486 e 586 sem a memória cache instalada.
Normalmente essas placas têm a memória cache formada por um módulo.
Esses módulos podem ser vendidos separadamente, e as placas podem ser
vendidas com ou sem este módulo instalado. Existem algumas placas de
CPU 486/586 que possuem dois chips “falsos”. Quando o PC é ligado, ao
invés de aparecer na tela a indicação do tamanho da cache L2, aparece
apenas:
Figura 24.28
Cache falsa em uma placa de CPU
486/586.
A confusão entre módulo COAST para Pentium e para 486 é muito comum.
Em geral os módulos para 486 possuem 256kB, formados por 8 chips iguais,
e mais um que funciona como Tag RAM. Os módulos COAST para
Pentium normalmente possuem, em uma ou em ambas as faces, dois ou três
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-39
chips de encapsulamento QFP. A figura 29 mostra esses dois tipos de
módulos.
Figura 24.29
Módulos COAST para 486/586 e para Pentium.
Apenas por inspeção visual da placa, não podemos garantir que a cache
possa ser aumentada. Nunca experimente retirar por conta própria os chips
SRAM de uma placa de CPU para instalar outros de maior capacidade, a
menos que o manual apresente instruções a respeito. No caso da placa de
figura 30, existem no manual, instruções relativas à instalação da cache,
como mostra a tabela a seguir.
Cache Size Tag RAM (U22) Cache RAM (U18-U21) JP17 JP18 JP19 JP37
128 kB 8k x 8 32k x 8 1-2 1-2 1-2 1-2, 3-4
256 kB 32k x 8 64k x 8 2-3 1-2 2-3 1-2, 3-4
512 kB 32k x 8 128k x 8 1-2 2-3 2-3 1-2, 3-4
24-40 Hardware Total
Figura 24.30
Layout de uma placa de CPU que admite a
instalação de 128 kB, 256 kB ou 512 kB, de acordo
com a capacidade dos 4 chips SRAM instalados
(veja na parte inferior direita da placa, onde está
indicado “CACHE”).
Sem o manual da placa de CPU não é possível saber se a cache pode ser
aumentada, e tampouco saber quais jumpers devem ser posicionados.
Vejamos o exemplo de uma certa placa de CPU 486 que pode operar com
64, 128 ou 256 kB de cache, dependendo dos chips SRAM instalados. Esta
placa utiliza chips SRAM com o encapsulamento DIP.
A figura 31 mostra o layout desta placa de CPU. Observe que existem dois
bancos (BANK 0 e BANK 1) para instalação de cache. São também indica-
dos os jumpers que precisam ser posicionados em função das memórias
instaladas. Esta é uma característica das placas que usam memória cache
com encapsulamento DIP. No manual desta placa, existem as instruções
abaixo:
SRAM Installation
The motherboard can support cache from 64k to 256k bytes. Any of 8Kx8, 16Kx8 or 32Kx8 can be used on the motherboard.
JP1: 2-3
JP2: 1-2
JP3: on
JP4: on
JP30: 2-3
Em placas que utilizam dois bancos de cache, como no exemplo que aca-
bamos de descrever, um cuidado adicional deve ser tomado. Devemos evitar
usar em bancos diferentes, chips de fabricantes diferentes, pois muitas vezes
este tipo de configuração não funciona. Apenas quando ambos os bancos
são do mesmo fabricante podemos ficar totalmente seguros de que a
expansão será um sucesso. Entretanto, existe um método que normalmente
pode ser usado, mesmo quando os fabricantes são diferentes. Suponha que
os 8 chips que formam os 256 kB da figura 33 sejam dos fabricantes A e B.
Se esses chips forem dispostos da forma:
AAAA
BBBB
Defeito: A incompatibilidade entre chips SRAM de fabricantes diferentes é uma das principais
razões de fracasso na expansão da cache. A disposição de chips como mostrado acima
soluciona este tipo de problema.
Figura 24.34
Layout de uma placa de CPU Pentium.
SRAM Installation
The motherboard is built-in 256 kB Pipelined Burst SRAM on board and provides a SRAM module in COAST slot for further ex-
pansion.
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-45
The on board TAG SRAM (location U24) is for on board SRAM only. The upgraded Pipeline burst SRAM module must use the kind
of module with TAG SRAM.
Expansão da CPU
Uma das formas mais eficazes de aumentar a velocidade de um computador
é instalando um novo processador. Todas as placas de CPU modernas são
projetadas para operar com processadores de diversas velocidades. Uma
placa de CPU inicialmente equipada com um Pentium III/600 pode receber
posteriormente, digamos, um Pentium III/1000.
Figura 24.35
Monitorando a quantidade de memória.
Processadores suportados
Ao decidir instalar um novo processador, precisamos identificar quais são os
modelos suportados pela placa de CPU. Para isto consultamos inicialmente o
seu manual. Podemos ter instalado, por exemplo, um Pentium III/550, e o
manual indicar que pode ser instalado no máximo um Pentium III/733. Se
este processador for suficientemente veloz para nossas necessidades,
podemos fazer a sua instalação. Se quisermos um processador ainda mais
veloz, devemos consultar o site do fabricante da placa de CPU e verificar se
existem informações atualizadas, com indicações de processadores mais
novos.
Figura 24.36
O manual da placa de CPU indica no máximo o
Pentium III/733.
Figura 24.37
No site do fabricante existem instruções para o uso
de processadores mais velozes, de 866, 933 e
1000 MHz.
Voltagem interna
Clock externo
Clock interno
A instalação de uma nova placa de CPU é uma operação mais cara que a
troca pura e simples do processador, mas traz diversas vantagens, entre as
quais citamos:
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-49
Trocar uma placa de CPU é uma operação bem parecida com a montagem
de um computador. Ao trocarmos uma placa de CPU, estamos na verdade
desmontando um computador e montando-o novamente com uma nova
placa. As placas de expansão originais poderão ser aproveitadas, desde que
existam slots apropriados na nova placa de CPU. A maioria das placas de
CPU de fabricação recente não possuem slots ISA, portanto se no seu PC
original existem placas de expansão ISA, procure uma nova placa de CPU
que também tenha esses slots, ou então será preciso trocar também as placas
de expansão por modelos PCI.
Figura 24.38
Removendo os dispositivos da antiga placa de CPU.
24-50 Hardware Total
Faça o seguinte:
A opção do Overdrive
Os processadores conhecidos como Overdrive são versões especiais dos
processadores comuns, porém com uma característica interessante: podem
ser instalados em placas de CPU antigas, mesmo que essas placas não
suportem processadores mais velozes. Uma antiga placa de CPU de 1994,
que permite usar apenas o Pentium-90, pode ter instalado um Overdrive de
150 MHz, ficando com um desempenho equivalente ao de um Pentium-150.
Observe que os Overdrives são muito caros, e com o dinheiro gasto com
eles, podemos comprar uma placa de CPU nova, de alta qualidade, e
utilizando um processador bem mais veloz. Por outro lado, se nossa intenção
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-51
é não desmanchar o computador original, mesmo que o custo final seja um
pouco maior, a instalação do Overdrive é uma boa opção. A kingston
(www.kingston.com) produz vários processadores para expansão, similares a
overdrives.
Memórias originais Aproveitamento em placas Pentium a K6-2, clock externo de até 66 MHz
SIMM/30 Não vale a pena aproveitar este tipo de memória em PCs baseados no Pentium e outros
processadores para Socket 7, apesar de ser uma operação possível. As placas de CPU para
Socket 7 não aceitam memórias SIMM/30. Se realmente for desejado o aproveitamento dessas
memórias, a solução é adquirir adaptadores de módulos SIMM de 30 para 72 vias. Este
aproveitamento não é vantajoso, pois tratam-se de memórias FPM, o que resulta em um
desempenho inferior ao obtido com as memórias EDO e SDRAM. É melhor comprar memórias
novas.
SIMM/72 FPM Memórias DRAM FPM de 72 vias podem ser instaladas em qualquer placa de CPU para Socket
7, desde que possuem soquetes SIMM/72. Devemos entretanto lembrar que nesse caso as
memórias são usadas aos pares, e não é permitido misturar em um mesmo banco memórias
de tipos diferentes (FPM e EDO).
SIMM/72 EDO A partir de 1995, praticamente todas as placas de CPU baseadas no Pentium e outros
processadores compatíveis passaram a dar suporte para memórias EDO, e este passou a ser
o tipo mais comum. Se você está realizando a expansão, digamos, de um Pentium-100 para
um Pentium-200, provavelmente sua antiga placa de CPU utiliza memórias EDO, que poderão
ser aproveitadas na nova placa de CPU. Algumas placas de CPU 486 e 5x86 produzidas a
partir de 1996 também dão suporte a este tipo de memória, portanto não se assuste ao
verificar que sua antiga placa de CPU possui memórias EDO. Poderão ser instaladas na nova
placa de CPU Pentium, desde que usadas aos pares.
SDRAM As memórias SDRAM tornaram-se comuns em 1997, e continuarão sendo suportadas por
todas as placas de CPU de fabricação mais recente. Desta forma, se a placa antiga suporta
SDRAM, a nova também suportará. Apenas leve em conta a freqüência de operação. Memórias
SDRAM PC66 não poderão ser colocadas para funcionar a 100 MHz. É preciso reduzir o clock
da memória (se a placa de CPU permitir), ou reduzir o clock externo do processador, ou então
comprar novas memórias PC100.
ISA
VLB
PCI
AGP
Placas de expansão ISA, sejam elas de 8 ou 16 bits, poderão ser usadas com
a nova placa de CPU desde que a mesma possua este tipo de slot. É cada
vez mais difícil encontrar slots ISA nas placas de CPU novas, portanto pode
ser preciso instar novas placas de expansão no padrão PCI.
Placas de expansão VLB não poderão ser aproveitadas, pois este tipo de slot
não é mais usado. As últimas placas de CPU que os utilizaram foram certos
modelos para 486/586 de até 133 MHz. Para processadores mais velozes que
este, as placas VLB não poderão ser usadas.
Placas de expansão PCI poderão ser usadas cmo a nova placa de CPU, já
que normalmente existem disponíveis em quantidade suficiente. Se o
computador original tinha uma placa de vídeo AGP, é preciso que a nova
24-54 Hardware Total
placa de CPU também tenha, para que esta placa de vídeo possa ser
aproveitada.
Placa de vídeo
Desde que exista um slot livre para a placa de vídeo, seu aproveitamento
será perfeito. Até mesmo os drivers SVGA para Windows já instalados fun-
cionarão perfeitamente após o upgrade.
Placa IDEPLUS
Não será preciso utilizar esta placa, pois todas as suas interfaces, exceto a de
joystick, estão na nova placa de CPU. Nesse caso o joystick deverá ser ligado
na placa de som.
Disco rígido
O disco rígido funcionará perfeitamente após a instalação da nova placa de
CPU. Devem ser declarados os seus parâmetros no CMOS Setup (número
de cilindros, cabeças e setores). Não será preciso fazer alterações na
instalação do disco, nem formatá-lo, nem instalar novamente o sistema
operacional e programas. O conteúdo do disco permanecerá o mesmo.
Apenas deve ser tomado cuidado no caso de discos com mais de 504 MB
instalados em um PCs que não possuem a função LBA. Este tipo de insta-
lação é feito através de programas como o EZ Drive ou o Disk Manager, e os
parâmetros declarados no CMOS Setup não correspondem à realidade. Em
casos como este, não pode ser usado o comando Auto Detect IDE. É preciso
manter rigorosamente os parâmetros declarados no Setup da placa de CPU
antiga. Também deve ser desativada no CMOS Setup, a função LBA. Esses
24-56 Hardware Total
cuidados não precisam ser tomados quando o disco tem menos que 504 MB,
ou quando a antiga placa de CPU já estava operando com a função LBA.
CMOS Setup
Sempre que montamos um computador, é preciso realizar o CMOS Setup.
Note entretanto que no caso da troca de placa de CPU, é preciso levar em
conta alguns detalhes:
Software instalado
Todo o software instalado no computador continuará funcionando após a
expansão, inclusive o sistema operacional. Apenas um detalhe deve ser
levado em conta em relação ao Windows. Os recursos existentes na placa de
CPU são registrados no Gerenciador de Dispositivos, e devemos
providenciar a sua atualização em função da nova placa. No Painel de Con-
trole, executamos o comando Sistema, e no quadro apresentado, selecio-
namos a guia Gerenciador de Dispositivos. Aplicamos um clique duplo sobre
o item Dispositivos do Sistema e usamos o botão Remover para cada um
deles.
Aceleração 2D
Modos gráficos Hi-Color e True Color
Exibição de vídeo MPEG
Aceleração 3D
Maior desempenho
3. Executar um boot normal, já com a placa nova, que por enquanto estará
operando no modo VGA Standard.
Observe que por este processo, ativamos o driver VGA Standard ainda com
a antiga placa instalada. Existem entretanto casos em que isto não pode ser
feito. Imagine por exemplo que a antiga placa simplesmente deixou de
funcionar, o que impede o uso do computador. Teremos que ativar o driver
VGA Standard já com a nova placa instalada, da seguinte forma:
Figura 24.39
Assistente para atualização de drivers no Windows
ME.
Figura 24.40
Executando um programa de
configuração de uma placa de vídeo.
Para ter certeza de que toda a memória de vídeo está em boas condições,
ative modos gráficos que utilizem a maior quantidade possível de memória:
Muitas das atuais placas SVGA possuem sua memória de vídeo formada por
chips de 512 kB cada um, usando o encapsulamento SOJ, mostrado na figura
42.
Figura 24.42
Chips de memória de vídeo com encapsulamento
SOJ.
AS4C256K16EO-5JC
NPN NN5142565J-60
Capítulo 24 – Expansão do disco rígido, memória, CPU e vídeo 24-63
HY5142564B JC-50
HY5142608
HM514256OCJ6
GM71C4256DAJ70
V53C16258HK50
OKI M514265B-70J
NPN NN514260J-60
V53C16258HK50
MTC 4C16270DJ-6
Na figura 43 temos uma placa SVGA equipada com dois desses chips, for-
mando 1 MB, e ainda dois soquetes vazios para uma expansão de mais 1
MB.
Figura 24.43
Placa com 1 MB expansível para 2 MB de memória
de vídeo.
Figura 24.44
Pinça que pode ser usada para remover os chips de
encapsulamento SOJ.
24-64 Hardware Total
Figura 24.45
Chanfros indicam a correta orientação do chip no
seu soquete.
Observe que o chanfro do novo chip deve ficar orientado no mesmo sentido
que o chanfro dos chips de memória que já estavam na placa. Observe ainda
que o soquete possui um dos seus cantos com um formato diferente dos
demais, como também mostra a figura 45. Este canto indica a posição do
pino 1, que está no mesmo sentido que o chanfro no chip.
Figura 24.46
Posicionando o chip no seu soquete.
Figura 24.47
Fixando o chip no seu soquete.
Figura 24.48
Usando a pinça para remover um chip de memória
de vídeo.