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Manual Sobre A Participação Das OSC No Processo Orçamental Local
Manual Sobre A Participação Das OSC No Processo Orçamental Local
DAS ORGANIZAÇÕES
DA SOCIEDADE CIVIL
NO PROCESSO
ORÇAMENTÁRIO
LOCAL
“As instituições governamentais são
PARTICIPAÇÃO DE
SOCIEDADE CIVIL
ORGANIZAÇÕES
NO
PROCESSO
ORÇAMENTÁRIO
LOCAL
Foi concebido para ajudar as OSC a apreciar melhor as cinco (5) fases do
processo orçamental do governo local e como elas se traduzem no
desenvolvimento local. As funções emergentes identificadas das UGL e das
OSC em cada fase do orçamento baseiam-se em histórias de sucesso e em
consultas alargadas com as UGL e as OSC.
1
Participação dos Cidadãos – um processo democrático que envolve o
empoderamento das pessoas, onde os cidadãos preocupados, organizados
como OSC, prosseguem os seus interesses legítimos e colectivos,
monitorizando a eficácia dos PPAs e tornando-se parceiros da LGU na
formulação e monitorização do orçamento local.
2
categoria (DILG MC No. 2013-70 datado de 24 de julho de 2013).
3
Programa - um grupo homogêneo de atividades necessárias para o
desempenho do propósito principal para o qual a agência governamental foi
criada, para a manutenção básica das operações administrativas da agência
ou para o fornecimento de pessoal de apoio às operações administrativas da
agência ou à função de linha da agência ( BOM para LGUs).
4
PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
ORGANIZAÇÕES EM
Introdução
T O orçamento do governo local deve ser um reflexo dos objectivos e aspirações dos seus cidadãos. As
pessoas esperam, com razão, que o governo apresente a alocação de recursos mais eficiente e eficaz,
especialmente a definição de metas e a estimativa dos custos necessários para fornecer bens e serviços de
qualidade à comunidade.
7 McGee, Rosemary e John Gaventa, Review and Impact of Effectiveness of Transparency and Accountability Initiatives, IDS Institute of Development
Studies, Relatório de Síntese, outubro de 2010
5
Orçamento Participativo nas Unidades do Governo Local
Bases Legais
P O Orçamento Participativo é uma abordagem em que os cidadãos, através das OSC, podem participar no
processo de atribuição de recursos públicos.
Dado que o Orçamento Participativo ajuda a promover a transparência, tem o potencial de reduzir as ineficiências
e a corrupção do governo. O Orçamento Participativo oferece aos cidadãos a oportunidade de contribuir na
formulação de opções e na tomada de decisões que irão afectar a forma como o seu governo actua.
6
O Manual de Operações Orçamentais (BOM) para Unidades de Governo Local (UGL), Edição de 2008,
introduziu as seguintes directrizes sobre Orçamento Participativo em que as UGL devem:
Percepções comuns sobre a importância do Orçamento Participativo surgiram durante a consulta diálogos
conduzidos com LGUs e OSCs na elaboração deste Manual. Confirma um estudo do Banco Mundial 8 que afirma
que o Orçamento Participativo:
Da mesma forma, no âmbito do BOM para LGUs, as LGUs são incentivadas a permitir que OSC participem no
processo orçamental devido aos potenciais benefícios decorrentes do seu envolvimento, conforme mostrado na
próxima página.
8 Orçamento Participativo, editado por Anwar Shah, Public Sector Governance and Accountability Series, Banco Mundial, Washington DC, sem data
7
Figura 1: Benefícios do Orçamento
Participativo
T Os resultados das avaliações da gestão das finanças públicas (GFP) usando a ferramenta de avaliação da
GFP (PFMAT) concluídas pelas 550 LGUs focais no âmbito do processo de orçamento ascendente (BuB)
para o ano fiscal de 2013
mostraram que embora o processo de acreditação de OSC nas O PFMAT para LGUs é um auto avaliação,
UGL seja forte, o grau de participação das OSC no processo instrumento baseado em evidências que
orçamental é baixo. Com base nos comentários recolhidos na descreve as características de um sistema de
elaboração do Roteiro de Reforma da GFP da LGU 9 , o estado GFP aberto e ordenado. É uma ferramenta
atual da participação dos cidadãos é caracterizado por: de diagnóstico que estabelece os indicadores
que ajudarão as UGL a identificar os pontos
O Percepção de que existe um baixo nível de apoio fortes e fracos do seu sistema de GFP como
às OSC acreditadas; e base para medidas de melhoria. (Circular
O Baixa qualidade da participação das OSC no Orçamentária Local do DBM nº 2012-101,
processo orçamental. 12 de outubro de 2012)
9 O Roteiro de Reforma da GFP da LGU (2015) é um guia estratégico sobre o que as UGL pretendem nos períodos de médio e longo prazo, complementado
por um programa de ação bem concebido que detalha as atividades e os calendários sobre como e quando podem alcançar o fim desejado do sistema de GFP.
-estado.
8
Da mesma forma, durante os Workshops de Consulta
na preparação do Manual, surgiram questões de
A Orçamentação Bottom-up é uma abordagem para confiança entre LGUs e OSCs devido a:
formular a proposta orçamental das agências
governamentais nacionais, tendo em consideração
• Falta de conhecimento técnico das OSC
as necessidades de desenvolvimento das
sobre o processo orçamental local; e
cidades/municípios pobres, conforme identificadas
nos seus respectivos planos de acção locais para a • As OSC são convidadas apenas para o
redução da pobreza, que devem ser formulados requisito de votação/quórum exigido por lei
com forte participação dos sectores básicos e civis.
organizações da sociedade. (DBM-DILG-DSWD-
NAPC MC No. 3, série de 2012)
Ó Um dos estados desejados no Roteiro de Reforma da GFP da LGU, conforme identificado pelas partes
interessadas, é “Participação de qualidade das OSC nos processos de planeamento e orçamentação”, que
pode ser alcançado da seguinte forma:
• Esforços coordenados e responsivos das Agências de Supervisão (OAs) na acreditação e
participação das OSC;
• OSC acreditadas e em funcionamento em todas as LGUs;
• Capacitação das OSC através do apoio ao desenvolvimento de capacidades; e
• Participação genuína das OSC nos processos de planeamento e orçamentação.
Primeiramente, a participação dos cidadãos consiste em aumentar a capacidade de resposta às necessidades dos
cidadãos, garantindo que eles participam de forma adequada e significativa nos processos de planeamento e
orçamento. As UGL devem incentivar os cidadãos preocupados, organizados como OSC, a estabelecer parcerias
com eles no âmbito da Lei da República (RA) n.º 7160 ou do Código do Governo Local de 1991 na formulação,
implementação, monitorização, avaliação e melhoria do orçamento local. E como consequência inerente, a
transparência e a responsabilização são ainda mais reforçadas.
C Embora o objectivo seja tornar as UGL receptivas à abertura das suas portas a um envolvimento mais
reforçado e construtivo das OSC, não só na fase de planeamento, mas também em todo o processo
orçamental local, deve também reconhecer-se que a extensão desse envolvimento ainda é depende da preparação
da LGU e da OSC. Portanto, não existe uma abordagem “tamanho único” sobre o grau de participação dos
cidadãos que as LGUs podem permitir, mas a mesma estará sujeita à política adoptada por cada LGU,
considerando as circunstâncias prevalecentes (por exemplo, política e economia em parte da LGU, ou capacidade
técnica e disponibilidade para OSC, entre outros).
Assim, é ideal que a LGU estabeleça os termos de compromisso sobre a participação dos cidadãos que abranjam
os seguintes assuntos:
1 Requisitos para o processo de credenciamento de OSC, sujeitos às diretrizes emitidas pela agência
de supervisão apropriada, se houver;
2 Identificação da(s) fase(s) do orçamento onde a participação das OSC pode ser permitida;
3 Identificação do âmbito e mecânica de participação das OSC. No caso de Autorização Orçamental,
9
o Sanggunian poderá incluir no seu Regimento Interno a extensão dessa participação;
4 Arranjos logísticos e outros; e
5 Outras preocupações da LGU e da OSC.
Os termos de compromisso devem ser aceites e formalizados tanto pela LGU como pela OSC para garantir que
cada parte irá aderir aos acordos. Uma revisão conjunta regular dos termos de envolvimento da LGU e da OSC
pode ser realizada para garantir a sua relevância e eficácia.
A Tal como mencionado no Roteiro de Reforma da GFP da LGU, abrir o governo aos cidadãos não significa
que o governo deixe de governar, mas que governe de uma forma diferente (ou seja, de uma forma melhor).
Deve ficar claro que as UGL não cedem os seus poderes, direitos legais e deveres. Em vez disso, as UGL
defendem novas formas de exercer os seus poderes em parceria com as OSC. Isto aproxima os cidadãos do
governo e desenvolve um sentido de comunidade mais forte que promove uma governação mais reativa.
Esta parte do Manual responde ao COMO queremos alcançar com a participação dos cidadãos no processo
orçamental. Numa série de consultas realizadas entre as partes interessadas, os papéis significativos esperados das
UGL, através dos funcionários locais, e das OSC foram identificados para cada fase do orçamento como
oportunidades de convergência.
Apresentamos abaixo os pontos salientes do processo orçamental e os PAPÉIS EMERGENTES identificados das
UGL e das OSC.
T O processo orçamental local é um processo cíclico que consiste em cinco (5) fases (ver Figura 2),
nomeadamente: (1)
Elaboração de Orçamento; (2) Autorização Orçamentária; (3) Revisão Orçamentária; (4) Execução
Orçamentária; e (5) Responsabilidade Orçamental. O Orçamento do Governo Local refere-se ao fornecimento
de recursos financeiros às funções governamentais para cumprir os objetivos do projeto e do programa com base
em planos e programas de desenvolvimento aprovados. Isso inclui:
• Formulação de políticas fiscais;
• Determinação das receitas estimadas e nível orçamentário agregado;
• Afectação de recursos orçamentais às funções, programas e projectos da UGL de acordo com as
prioridades;
• Promulgação de portaria de dotações autorizando o orçamento;
• Revisão da portaria de dotações;
• Liberação de fundos para os escritórios envolvidos na LGU;
• Implementação de PPAs; e
• Acompanhamento e reporte de informações físicas e financeiras.
1
0
Figura 2: O Ciclo Orçamentário
Antes do início do processo orçamental, existe uma actividade de planeamento referida como preparação pré-
orçamental, que é importante para ligar o orçamento ao plano.
Preparação Pré-Orçamento
P Antes da preparação do orçamento, as actividades de planeamento são realizadas pelos LGUs para chegar
ao AIP final, tal como adoptado pelo LDC e aprovado pelo Sanggunian. O AIP será a base da preparação
do orçamento. Isto está de acordo com a Seção 305 (i) da RA No. 7160, que estabelece que “Os orçamentos
locais devem operacionalizar os planos de desenvolvimento local aprovados”.
Em reconhecimento da importância da participação dos cidadãos no processo orçamental local, os UGL são
fortemente encorajados a realizar consultas públicas logo na fase de planeamento do desenvolvimento local.
Seguem-se as funções sugeridas tanto para as LGU como para as OSC na fase de preparação pré-orçamental:
1
1
Abaixo são mostradas as atividades de preparação do orçamento:
1. PREPARAR O PROGRAMA
ANUAL DE INVESTIMENTO
(AIP)
Preparar AIP ancorado em CDP e Confirmar a consistência do AIP com
O AIP preparado pelo LDC é o
LDIP aprovado pelo Sanggunian. o LDIP aprovado que, por sua vez,
programa anual de despesas tanto para
deverá ser consistente com o CDP
as necessidades de capital como para Convide OSC credenciadas para a aprovado. Caso contrário, levante
as actuais necessidades operacionais preparação do AIP. inconsistências observadas.
da LGU que servirá de base para a
preparação dos Orçamentos Anuais e
Suplementares.
1
2
1ª Fase – Elaboração do Orçamento
Base jurídica
B A preparação do orçamento é a primeira fase do processo orçamentário local, que começa com a emissão
da Chamada de Orçamento pelo Chefe do Executivo Local e termina com a apresentação do
orçamento executivo ao Sanggunian em ou antes de 16 de outubro do ano fiscal atual , conforme prescrito
em Seção 318, RA nº 7160.
PASSO 2 Preparar e submeter propostas orçamentais – as propostas orçamentais são preparadas pelos
chefes de departamento e submetidas ao Responsável Orçamental Local (LBO) para revisão e
consolidação.
PASSO 4 Preparar o Programa de Despesas Locais (LEP) - o LEP consiste em duas (2) partes:
estimativas de receitas; e as dotações propostas cobrindo as despesas operacionais correntes e
despesas de capital (Seção 314 [a], RA No. 7160).
1
3
Abaixo são mostradas as atividades de preparação do
orçamento:
Figura 3: Fluxograma de preparação do
orçamento
1
4
Com base nas actividades anteriores, os papéis emergentes identificados das UGL e das OSC na preparação do
orçamento11 são como segue:
2. CONDUZIR O
FÓRUM ORÇAMENTAL
Um fórum de um dia em que a LBO Convide OSC credenciadas para o Participe no Fórum Orçamental para
explica aos Chefes de Departamento os Fórum Orçamentário. obter uma apreciação global dos
principais impulsos e orientações objectivos e prioridades da LGU para
políticas, fontes de receitas, limites Idealmente, o Fórum do Orçamento o ano orçamental, conforme contidos
máximos de despesas e estratégias pode fornecer informações sobre a na Chamada Orçamental.
orçamentais. razão pela qual as prioridades
recomendadas das OSC acreditadas
não foram incluídas nos PPA
identificados.
3. PREPARAR E ENVIAR
PROPOSTAS DE
ORÇAMENTO
A LCE deve garantir que os Chefes de
Cada Chefe de Departamento prepara Departamento consultem as OSC
as propostas orçamentais e submete-as acreditadas.
à LBO para revisão e consolidação. O representante sectorial das OSC
Ele/ela precisa determinar os A Chamada de Orçamento já pode acreditadas pode fazer parceria com os
resultados esperados para o ano prescrever tal exigência. Chefes de Departamento envolvidos na
orçamental e os custos estimados. determinação dos beneficiários-alvo e
dos requisitos de financiamento para o
sector específico.
11 Para facilitar a consulta, consulte a Lista de Verificação da Conformidade das UGL no Processo Orçamental, anexada como Anexo A. A lista de verificação
contém um resumo dos papéis emergentes das UGL em termos de envolvimento das OSC em todas as fases do processo orçamental local. É um guia fácil
para as OSC determinarem os pontos de entrada para a sua participação e os aspectos cruciais do processo orçamental local nos quais devem concentrar-se.
Além disso, uma vez utilizado e realizado, serve como um registo do processo de formulação e monitorização de um orçamento específico, servindo assim
como uma referência valiosa para a OSC, a LGU e outras partes interessadas.
1
5
ATIVIDADE FUNÇÕES DA LGU FUNÇÕES DO OSC
4. REALIZAR AUDIÊNCIAS
ORÇAMENTÁRIAS
As audiências técnicas sobre o Convidar OSC acreditadas para as Participar nas audiências orçamentais
orçamento são conduzidas pelo LFC audiências orçamentais relacionadas para fornecer contributos sobre
para validar as fontes de receitas, os com questões sectoriais. questões sectoriais.
PPA, as estimativas de custos e os
resultados esperados para o ano
orçamental.
5. AVALIAR PROPOSTAS
ORÇAMENTÁRIAS
6. ENVIAR ORÇAMENTO
EXECUTIVO PARA
SANGGUNIAN
1
6
2ª Fase – Autorização Orçamentária
Base jurídica
B
de função que
ivo
princípio
"Não portaria
ou la
Esse e LCE e
termina está nisso
fase executivo
broto
Iniciar submetido
usando
1
7
Figure 4: O Fluxograma de Autorização Orçamentária
CHEFE DE
CHEFE FINANÇAS
SANGGUNIA DEPARTAMENT
LOCAL LOCAIS
N O OU
EXECUTIVO COMITÊ
ESCRITÓRIO
Justifica a sua
propostas
orçamentárias
Veto ou
1
8
As funções emergentes identificadas das LGUs e das OSCs na fase 6 da Autorização Orçamental são as seguintes:
1. DELIBERAR SOBRE O
ORÇAMENTO
2. AUTORIZAR O ORÇAMENTO
ANUAL
3. APROVAR A PORTARIA DE
APROPRIAÇÃO
As OSC credenciadas devem informar
O AO promulgado pelo Sanggunian A LCE considerará comentários e por escrito a LCE da sua observação
será apresentado à LCE para observações formais de OSC na deliberação e promulgação do AO,
aprovação, caso em que deverá apor a credenciados, se houver, sujeitos ao observado o prazo regulamentar
sua assinatura em todas as páginas do período regulamentar de quinze (15) e aplicável.
mesmo. Caso contrário, a LCE poderá dez (10) dias para aprovação, para
exercer poder de veto. províncias e cidades ou municípios,
respectivamente, de acordo com a
Seção 54 (b), RA Nº 7160.
4. PUBLICAR A PORTARIA DE
APROPRIAÇÃO
6 Para fácil referência, consulte a Lista de Verificação de Conformidade da LGU no Processo Orçamentário anexa
como Anexo A.
1
9
3ª Fase – Revisão
Orçamentária
Bases Legais
A Revisão do Orçamento é a terceira fase do processo orçamental local. O seu objectivo principal é determinar se
o decreto cumpriu os requisitos orçamentais e as limitações gerais estabelecidas no Código do Governo Local de
1991, bem como com as disposições de outras leis aplicáveis. Começa a partir do momento em que a autoridade
revisora recebe a Portaria de Apropriação para revisão e termina com a emissão da ação de revisão
O prazo regulamentar de revisão do AO das províncias, cidades altamente urbanizadas, cidades componentes
independentes, cidades componentes e municípios é de 90 dias a partir do recebimento da cópia do AO (artigo
327, RA nº 7.160) .
Utilizando as Listas de Verificação sobre Requisitos de Documentação e Assinatura para o Orçamento Anual e
Orçamento Suplementar, o Escritório Regional do DBM ou Sangguniang Panlalawigan, conforme o caso, deve
verificar se os documentos orçamentais com as assinaturas exigidas foram apresentados juntamente com o AO.
Se a apresentação estiver incompleta, os documentos orçamentais serão oficialmente devolvidos por escrito à
UGL em causa, exigindo a sua nova apresentação com os documentos orçamentais e/ou assinaturas necessários.
2
0
Figure 5: O fluxograma de revisão do orçamento
SECRETÁRIO DO CHEFE
AUTORIDADE DE LOCAL SANGGUNIA
SANGGUNIAN
REVISÃO EXECUTIV N
Envia o
Verifica o
Apropriação
> Apropriação
Portaria
Portaria e
orçamento anexo
documentos
Recebe o Recebe e
Ação de revisão, age
encaminha o adequadamente
mesmo no orçamento
para o ação de revisão
Sangguniano
e efeito necessário
2
1
Apresentamos abaixo os papéis emergentes identificados das UGL e das OSC na Revisão do Orçamento 7 :
2
2
1. EMITIR A AÇÃO DE REVISÃO
Bases Legais
Os assuntos, transações e operações financeiras das unidades do governo local serão regidos
pelos seguintes princípios fundamentais:
a. Nenhum dinheiro será pago do tesouro local, exceto em conformidade com um decreto
ou lei de dotações;
b. Os fundos e verbas do governo local serão gastos exclusivamente para fins públicos;
c. As receitas locais são geradas apenas a partir de fontes expressamente autorizadas por lei
ou portaria, e a sua arrecadação será sempre devidamente reconhecida;
A portaria que promulga o orçamento anual entra em vigor no início do ano civil seguinte. A
portaria que promulgar orçamento suplementar, porém, entrará em vigor após sua aprovação
ou na data nela fixada. A responsabilidade pela execução dos orçamentos anuais e
suplementares e a prestação de contas pelos mesmos serão atribuídas principalmente ao Chefe
do Executivo Local em causa (artigo 320, RA n.º 7160).
2
3
B A execução do orçamento é a quarta fase do processo orçamental local. Envolve a liberação de dotações e a
certificação de dotações e dinheiro disponíveis, o registro das obrigações reais e o desembolso de fundos
para PPAs autorizados. Envolve também a cobrança efectiva de receitas, o que é considerado um aspecto crítico
para que os desembolsos não excedam as dotações. Mais importante ainda, tudo gira em torno da implementação
dos PPAs pela LGU.
2
4
As contas orçamentais mantidas nesta fase são:
Dotação - Autorização feita por portaria, orientando o pagamento de bens e serviços de recursos do
governo local sob condições específicas ou para fins específicos.
• Atribuição – Uma autorização emitida pela LCE a um Departamento/Gabinete da LGU que lhe permite
incorrer em obrigações por montantes específicos dentro das suas dotações.
Obrigação – O montante específico dentro da cota que está comprometido a ser pago pela LGU por
quaisquer despesas legais feitas por um responsável responsável para e em nome da LGU em
questão.
Ajustar dinheiro
Programas,
Financeiro
e Físico
Desempenho
Metas para
Escassez e
Excedentes
Fornecer
Corretivo
Ações para
Negativo
Desvios
Finalmente, outra actividade importante na Execução Orçamental é a implementação de PPAs pelos escritórios
envolvidos a partir dos fundos libertados durante a fase de execução orçamental. Relacionadas com isso, diversas
atividades de aquisição são realizadas de acordo com a Lei de Reforma de Aquisições Governamentais, RA No.
9184, e suas Regras e Regulamentos de Implementação (IRR) revisados. Conforme exigido pela mesma lei, para
aumentar a transparência do processo, além do representante do COA, pelo menos dois (2)
2
5
observadores serão, em todas as etapas do processo de licitação, convidados pelo Comitê de Licitações e Prêmios
(BAC) para participar de seus trabalhos. Um dos referidos observadores deverá ser proveniente de uma
Organização Não Governamental devidamente registrada na Securities and Exchange Commission ou na
Cooperative Development Authority, e ter atendido aos demais critérios exigidos pela lei (Seção 13, RA No.
9184).
As funções emergentes da LGU e das OSC identificadas na Fase 8 da Execução Orçamental são as seguintes: 910
3. PREPARAR PROGRAMA DE
CAIXA E METAS DE
DESEMPENHO FINANCEIRO
E FÍSICO
2
6
ATIVIDADE FUNÇÕES DA LGU FUNÇÕES DO OSC
4. OBRIGADO E
DESEMBOLSO DE FUNDOS
PARA IMPLEMENTAÇÃO DE
PPAS - PROCESSO DE
COMPRAS
5. AJUSTAR O PROGRAMA DE
CAIXA PARA ESCASSEZ
E EXCESSO
11 Prazo regulamentar seguindo o prescrito na Política de Divulgação Integral da DILG conforme MC nº 2013-140 de 3 de dezembro de 2013.
2
ATIVIDAD FUNÇÕES FUNÇÕES
E AÇÕES
6. FORNECER planos para DA LGU
o ano. DOa intervenção
Monitore OSC apropriada ções
CORRETIVAS PARA DESVIOS Renderize relatórios sobre as ações e medidas tomadas pela LGU sobre
NEGATIVOS tomadas para lidar com desvios desvios negativos.
negativos.
A LFC comparará o desempenho real Auxiliar a LGU na implementação de
nas realizações financeiras e físicas em Forneça cópias dos planos de intervenções apropriadas sobre desvios
relação às metas do trimestre. No caso recuperação às partes envolvidas. negativos, que podem incluir o
de variações, os Chefes de fornecimento de possível apoio para
Departamento em questão tomarão Faça parceria com OSCs credenciadas lacunas de serviços e/ou recursos na
medidas corretivas ou prepararão os para resolver lacunas de serviços e prestação de serviços.
ajustes necessários para acompanhar os reconheça a contribuição das OSCs.
2
8
5ª Fase – Prestação de Contas Orçamentais
Bases Legais
A prestação de contas do orçamento é a última fase do processo orçamental local que é essencialmente
responsável pelo desempenho da LGU em termos de rendimento/geração de receitas e utilização de
recursos para a implementação dos PPAs para o ano.
2
9
Figura 7: Fluxograma de responsabilidade orçamentária
3
0
Com estas atividades em mente, as LGUs e as OSCs identificaram os seus papéis emergentes nesta fase 13 14
1. MONITORAR PRODUTOS E
RESULTADOS DO PPAS
13 Para fácil referência, consulte a Lista de Verificação de Conformidade da LGU no Processo Orçamentário anexa como Anexo A.
14 Prazo regulamentar seguindo o prescrito na Política de Divulgação Integral da DILG conforme MC nº 2013-140 de 3 de dezembro de 2013.
3
1
ANEXOS
Anexo A:
Lista de Verificação de Conformidade da LGU no Processo
Orçamentário
Cobrindo as dotações anuais para o ano fiscal _______________
Região: _____________________________
Província: _____________________________
Cidade/Município: _____________________________
Classe de renda: 1ª ¨ 2ª ¨ 3ª ¨ 4ª ¨ 5ª ¨ 6ª ¨
A. Preparação do orçamento
3
2
3. As OSC acreditadas foram convidadas para o Fórum Orçamental?
(Verifique se os convites foram enviados para OSCs credenciadas)
B. Autorização Orçamentária
1. O Sanggunian afixou o aviso do calendário de deliberação orçamental em
3 locais visíveis pelo menos 7 dias antes da realização da referida
actividade? (Verifique com o Secretário do Sanggunian)
3
3
Não Data de Observaçõe
PROCESSO ORÇAMENTAL (DE ACORDO COM O MANUAL DE Sim Não
Ciente emissão s
OPERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS PARA LGUs)
2. O Sanggunian permitiu que OSC acreditadas observassem a votação para
a promulgação do AO? (Confira registros/minutos da Sessão)
C. Revisão do orçamento
1. A LGU forneceu uma cópia da carta de revisão às OSC acreditadas?
(Verificar se foi enviada cópia às OSC credenciadas)
5. Houve um:
a) falta de dinheiro?
b) excedente de caixa?
(Consulte o Programa Cash)
3
4
Não Data de Observaçõe
PROCESSO ORÇAMENTAL (DE ACORDO COM O MANUAL DE Sim Não
Ciente emissão s
OPERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS PARA LGUs)
6. Em caso de escassez e excesso de receitas, foram ajustados:
a) Programa Cash (Consulte o Programa Cash revisado)
b) Metas financeiras e físicas (Consulte as metas financeiras e físicas
revisadas)
E. Responsabilidade Orçamentária
1. A LGU convidou OSC acreditadas para participar nas atividades do
projeto? (Verifique se os convites foram enviados para OSCs)
Data
15 Prazo regulamentar seguindo o prescrito na Política de Divulgação Integral da DILG conforme MC nº 2013-140 de 3 de dezembro de 2013.
3
Anexo B:
Modelo de Relatório de Monitoramento de Projeto
POSSÍVEL
CONCLUSÕES (1) RECOMENDAÇÕES (3)
MOTIVOS/CAUSAS (2)
Nome do OSC
Data
3
6
DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E GESTÃO
Equipe de
apoio da
força-tarefa
Equipes de Projeto da Agência
do projeto
DBM: Sra. Nympha R. Manalastas Sra.
Administrador
Carmencita S. Marasigan Sr. John
Adjunto de
Aries S. Macaspac
Adiantamento
s
DOF: Sra. Ma Pamela P. Quizon Sra.
Atty. Leila
Annabelle C. Garrido
Magda G.
Rivera DILG: Sr. Edward T. Templonuevo Sra.
Melanie P. Angulo
Diretor
Administrativo NEDA: Sr. Orville Edcarson Cárdenas
Sra.
Especialista
Assist
em
ente
Contabilidade
Admini
Sr. Ryan
strativ
Joseph E.
a Sra.
Dagdag
Gina
GFP forte = melhores serviços