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Momento de Rolamento Devido À Taxa de Rolamento
Momento de Rolamento Devido À Taxa de Rolamento
11 de janeiro de 2013
Abstrato
O objetivo principal deste experimento é investigar a derivada adimensional do momento de
rolamento devido à taxa de rolamento L p . Durante o estudo de uma asa reta cônica que foi
modelada em túnel de vento de circuito aberto na faixa de velocidade do ar, foi obtido o valor
experimental de L p . Teorias como teoria da faixa, teoria da faixa modificada e teoria da linha
de sustentação serão usadas para obter previsões teóricas para modelos de asas elípticas e
modelos de asas retas cônicas, o que fornecerá o significado necessário para comparar a
diferença ou semelhanças entre a previsão experimental e teórica de L p . Maior velocidade do
ar levou a maior valor de L p conforme esperado devido à necessidade da asa ter maior
resistência contra o rolamento. Existe um erro percentual significativo nos resultados obtidos
devido a vários fatores que serão explicados posteriormente no relatório.
Índice
Abstrato.................................................................................................................................................1
Introdução.............................................................................................................................................1
Teoria de Antecedentes.........................................................................................................................2
Estimativas teóricas para L p..............................................................................................................2
Derivação para estimativa teórica para L p de asa reta cônica...........................................................4
Aparelhos e Instrumentação.................................................................................................................7
Procedimento experimental..................................................................................................................8
Resultados.............................................................................................................................................8
Dados não tratados...........................................................................................................................8
Cálculo do valor experimental de L p...............................................................................................10
Cálculo do ângulo de ataque das asas em relação ao vento............................................................15
Cálculo do número de Reynolds com base na corda média da asa.................................................16
Cálculo dos valores teóricos de L p...................................................................................................18
Discussão.............................................................................................................................................21
Erros....................................................................................................................................................22
Conclusão............................................................................................................................................23
Referências..........................................................................................................................................23
Pá gina 1
Introdução
A derivada adimensional do momento de rolamento devido à taxa de rolamento, L p é uma
das derivadas aerodinâmicas laterais mais importantes. L p é igual à taxa de rolamento da
aeronave, p quando uma aeronave está rolando. Para aeronaves convencionais, a maior
contribuição para Lp vem das asas, que proporcionam grande resistência ao rolamento,
fazendo com que tal movimento seja fortemente amortecido . A asa descendente tem sua
incidência aumentada de modo que a sustentação sobre ela também aumentará normalmente.
O inverso é verdadeiro para a asa ascendente. O efeito líquido é um momento de rolamento
que se opõe ao movimento. Os momentos que atuam no avião se equilibram e assim a
aeronave resiste a qualquer rolamento que ocorra e permanece estável.
Teoria de Antecedentes
Estimativas teóricas para L p
Asas elípticas
Considere a faixa de corda de uma asa elíptica de vão dy a uma distância y do eixo de rotação
mostrado na Figura 1 abaixo.
Quando a asa elíptica está rolando a uma taxa angular p , o elemento terá uma mudança de
incidência dada por tan -1 (py/U ͚ )≈py/ U ͚ para taxa de rotação moderada. A inclinação da
curva de sustentação do perfil é um ∞ que é dado por:
dC L
a ∞=
dα [1]
Pá gina 2
py
dα = [2]
U∞
dl
dC L=
1
ρU 2∞ S w
2 [3]
Agora, substituindo as equações [2] e [3] na equação [1] e depois reorganizando, obteremos a
seguinte equação.
1
a py ρU ∞ c . δy
dl = 2 ∞ [4]
dL = y ×dl
1
dL=− a∞ pρU ∞ cy 2 δy
2 [5]
O sinal negativo na equação [5] indica o fato de que o momento de rolamento se opõe ao
movimento da asa. Mas a equação [5] é apenas para o momento de rolamento da tira
transversal mostrada na Figura 1 . Para encontrar o momento de rolamento total para toda a
asa elíptica, a equação [5] terá que ser integrada ao longo de todo o seu vão. A integração é
mostrada abaixo:
s
1
L=−∫ a∞ pρU ∞ cy 2 dy
−s 2
s
1
L=− ρU ∞ pa∞ ∫ cy 2 dy
2 −s [6]
L a ∞ p̄
C L= =−
1 2 16
ρU S 2 s
2 ∞ w [7]
Pá gina 3
p2s
p̄=
Onde U
Portanto, o momento de rolamento devido à taxa de rolamento para uma asa elíptica é dado
por:
( ∂ L/ ∂ p ) p→0 a
L P= =− ∞
1 16
ρU ∞ Sw ( 2 s )2
2 [8]
A expressão de L p dada na equação [8] só funciona para uma configuração de asa elíptica
para um caso bidimensional.
faixa modificada para uma asa elíptica sem torção é dada abaixo: -
a∞
L P=−
{
16 1+
a∞
π AR } [9]
a∞
L P=−
{ 2a
16 1+ ∞
π AR } [10]
Isso faz com que a asa atue efetivamente como duas asas separadas, cada uma com metade da
proporção.
Pá gina 4
Figura2 : Uma asa reta e cônica
1 2 p2s
L= ρ U ∞ Sw 2 s L p [11]
2 U∞
L 1 2
= ρ S ( 2 s) L p p [12]
U∞ 2 w
s
L
¿ (2 s) S w L p =−a ∞∫ cy dy
2 2
U∞ −s
s
−a ∞∫ cy dy
2
−s
L p=
(2 s)2 Sw
−a ∞
L p= 2
(2 s ) Sw
s
∫ cy 2 dy
−s
(2 s)2 S w
x= s
Agora deixe [13]
∫ cy 2 dy
−s
O cálculo de um valor específico para ' x ' permite a modificação das fórmulas das asas elípticas.
Pá gina 5
s s
∫ cy 2
dy=2∫ cy dy
2
−s 0
y
SubstituindoC=C o + ( C −C o ) em RHS da equação acima dá:
s t
[ ]
s s
y
∫ cy 2
dy=2∫ C o + ( Ct −C o ) y dy
s
2
−s 0
s s
¿ 2∫ Co y dy +2∫
0
2
0
( ys (C −C )) y dy
t o
2
s s
¿ 2∫ Co y dy +2∫
0
2
0
( ys (C −C )) y dy
t o
2
(( Ct −C o )
)
s s
¿ 2∫ Co y dy +2∫
2 3
y dy
0 0 s
[ ] [ ]
s s
y3 ( C t−C o ) y 4
¿ 2 Co +2
3 0 s 4 0
s ( Ct −C o ) s
3 4
¿ 2 Co +2
3 s 4
3
s 3
( C −C ) s
∫ cy dy=2 C o s3 + t 2 o
2
[14]
−s
C tip=0.064 m
C root=C 0=0.125 m
2 s=0.515 m
0.515
s= =0.2575 m
2
(2 s)2 S w
x= s
Lembrando a equação[13].
∫ cy 2 dy
−s
Aqui,2 s=0.515 m e Sw = 0,0486m2
Pá gina 6
Agora x pode ser calculado substituindo os valores mencionados acima e [15] na equação [13].
∴ x=¿ 14.30
−a ∞
L p= 2
(2 s ) Sw
s
∫ cy 2 dy
−s
−a ∞
L p= [16 ]
14.30
−a∞
L p=
{
14.30 1+
a∞
π AR } [17]
−a∞
L p=
{
14.30 1+
2 ∙ a∞
π AR } [18]
Aparelhos e Instrumentação
O modelo de asa cônica reta de proporção moderada é colocado na seção de trabalho do túnel
de vento de circuito aberto. A asa do modelo é montada em um eixo que gira livremente e
está alinhada com a direção do fluxo. A asa atinge rapidamente uma taxa de rotação constante
p , uma vez que o momento aplicado é equilibrado pelo momento aerodinâmico de ação
contrária.
Pá gina 7
Figura I: Modelo de asa cônica reta
Ummomento
Um momentode derolamento
rolamentoexterno
externoééaplicado
aplicado
adicionandopesos
adicionando pesosaaum
umprato
pratode
depeso
pesosuspenso
suspensopor
por
umacorda
uma cordaenrolada
enroladaememuma
umabobina
bobinaconectada
conectadaaoao
eixo.OOmomento
eixo. momentode derolamento
rolamentoééaplicado
aplicado
adicionandopesos
adicionando pesosdedeaté
até2,5
2,5kg
kgem
emincrementos
incrementosdede
0,5kg
0,5 kgao
aoprato
pratodedepeso.
peso.
Procedimento experimental
1) Foram anotadas a pressão atmosférica e a
temperatura ambiente da sala (onde o
experimento será realizado).
2) As dimensões da asa reta cônica foram
medidas com fita métrica.
3) A distância percorrida pelo prato de peso
durante cinco voltas foi medida para estimar
o raio efetivo da bobina na qual o cordão foi enrolado.
Pá gina 8
4) A alavanca da alavanca foi girada no sentido horário para rebobinar o cabo e a
engrenagem foi acionada para garantir que o cabo permanecesse no lugar e totalmente
enrolado antes de iniciar o movimento.
5) O movimento foi iniciado com pressão de referência do túnel de 10 mmH 2 O ,
desengatando a engrenagem e liberando o peso do restante.
6) O tempo exibido para dez rotações do eixo foi anotado e o tempo foi zerado
posteriormente.
7) As etapas 4 a 6 foram repetidas para mais dois túneis de pressão de referência de 12
mmH 2 O e 14 mmH 2 O , com séries de massa de até 2,5 kg para taxa de rolagem
positiva e para taxa de rolagem negativa incrementando a massa em 0,5 kg em cada
caso .
Resultados
Dados não tratados
Pressão atmosférica, P atm = 745 mmHg
Acorde
Dica
Período
Pá gina 9
Comprimento após 5 voltas, l 2 =58,5 cm =0,585 m
1 2 p2s
L= ρ U ∞ Sw 2 s L p
2 U∞
L 1 2
= ρU ∞ S w 4 s L p
p 2
O valor experimental de L p pode ser obtido dividindo o gradiente da porção linear do gráfico
1 2
“ L contra p” por ρ U ∞ S w 4 s . Antes de fazer isso, todos os parâmetros dados na equação
2
acima precisam ser deduzidos.
Pá gina 10
ρ=1.176524102
3
ρ ≈ 1.18 kg /m
Cálculo da velocidade do ar dentro do túnel de vento para cada pressão.
O cálculo é demonstrado para a pressão de referência mais baixa do túnel 10 mmH 2 O
.
√
k×∆P
U ∞ =❑
1
×ρ
2
Onde k é a constante de calibração do túnel que é igual a 1,03.
3
ρ ≈ 1.18 kg /m
−3
∆ P=ρgH =1000 ×9.81 ×10 × 10 =98.1 Pa
√
1.03 × 98.1
∴ U ∞= ❑ =13.09 m/s
1
×1.18
2
2
Por isso Areaof wing , S w =2 ×0.0243=0.0486 m
O cálculo é demonstrado para uma carga de 0,5 kg que levou 32,21 s para girar 10
vezes no sentido horário na velocidade mais baixa.
Pá gina 11
2π −1
p= =1.951 rad s
3.221
L=mgr
∆ L 0.335
r= = =0.0107 m
2 πn 2 π × 5
L=0.0525 Nm
Pá gina 12
[kg] rolante aplicado, Sentido Sentido anti- Sentido Sentido anti-
L [Nm] horário horário horário horário
0 0.00 3.31 3.12 1.90 -2.02
0.5 0.05 1.60 1.61 3.92 -3.90
1 0.10 1.01 1.01 6.25 -6.21
1.5 0.16 0.70 0.71 8.94 -8.82
2 0.21 0.60 0.60 10.45 -10.49
2.5 0.26 0.44 0.41 14.44 -15.21
0.26 0.26
0.25
0.21 0.21
0.20 ANTICLOCKWISE MOMENT
Logarithmic (ANTICLOCKWISE
L/ Nm
0.050.05 0.05
0.00
0.00 0.00
-30.00 -20.00 -10.00 0.00 10.00 20.00 30.00
Pá gina 13
APPLIED ROLLING MOMENT AGAINST ROLL
RATE FOR U∞=14.34m/s
0.30
0.26 0.26
0.25
0.21 0.21
0.20
ANTICLOCKWISE MOMENT
L/ Nm
Pá gina 14
APPLIED ROLLING MOMENT AGAINST ROLL RATE
FOR U∞=15.48m/s
0.30
0.26 0.26
0.25
0.21 0.21
0.20
ANTICLOCKWISE MOMENT
L/ Nm
Agora o Desvio Padrão pode ser usado para refinar os resultados obtidos para o valor
experimental de L p
Pá gina 15
√
❑
❑ ∑
❑
(x−x )2
Standard deviation , σ=
n
( x−x )2
x x x- x (x- x ) 2 σ
6
0.19387 0.219241667 -0.025371667 0.000644 0.000152 0.01235
0.2319 0.012658333 0.000160
0.2228 0.003558333 0.000013
0.22381 0.004568333 0.000021
0.21576 -0.003481667 0.000012
0.22731 0.008068333 0.000065
p é a taxa de rotação no estol que pode ser encontrada usando o valor de p onde o gráfico
diverge de uma linha reta na Figura 2 para a Figura 4 e o desvio da tendência linear nesses
gráficos significa estol.
U ∞ é a velocidade do ar no túnel
Cálculo de AoA para você ∞ =13,09 m/s com rotação no sentido horário é mostrado abaixo: -
AoA=tan−1 ( 9.8513.09
× 0.2575
)
AoA=10.97 ° =11°
Pá gina 16
13.09 9.85 9.19 11.00 10.25
14.34 6.25 8.82 6.40 9.00
15.48 7.95 7.95 7.53 7.53
Sw
c=
2s
0.0486
c=
0.515
c=0.0944 m
ℜ=80085.10
Seguindo as etapas, os números de Reynolds são obtidos para cada pressão de referência do
túnel e tabulados na Tabela 11.
Tabela 11: Número de Reynolds e L/ U ∞ para cada velocidade do ar que é usada para traçar o
gráfico na Figura 5
Número
você ∞ de Momento rolante L/U Taxa de rolagem, p [Rad s -1 ]
[ms -1 ] Reynold aplicado, L [Nm] ∞
Pá gina 17
0.01
0.21 6 12.72 -12.67
0.02
0.26 0 18.76 -20.33
87732.6 0.00
14.34 4 0.00 0 1.90 -2.02
0.00
0.05 3 3.92 -3.90
0.00
0.10 7 6.25 -6.21
0.01
0.16 1 8.94 -8.82
0.01
0.21 5 10.45 -10.49
0.01
0.26 8 14.44 -15.21
0.00
15.48 94707.2 0.00 0 1.85 -1.97
0.00
0.05 3 3.84 -3.89
0.00
0.10 6 5.75 -5.68
0.01
0.16 0 7.95 -7.95
0.01
0.21 4 10.42 -10.42
0.01
0.26 7 11.77 -11.79
Pá gina 18
L/U∞ against Roll rate for each air velocity
0.025
0.020 Re=80085.10
Clockwise
Re=80085.10
0.015 Anticlockwise
L/U∞
Re=87732.64
Clockwise
0.010 Re=87732.64
Anticlockwise
Re=94707.2
0.005 Clockwise
Re=94707.2
Anticlockwise
0.000
-25.00 -20.00 -15.00 -10.00 -5.00 0.00 5.00 10.00 15.00 20.00 25.00
Pá gina 19
−a∞
L p=
{
a∞
16 1+
πAR }
Proporção de aspecto, AR da asa testada precisa ser calculada usando a fórmula:
2
span2 (2 s)
AR= =
wing area Sw
( 0.515 )2
AR=
0.0486
AR=¿ 5.457
Agora, a teoria da faixa modificada deve ser aplicada para dois valores de a ∞ , 5,7 rad
-1
e 2π rad -1
Para um ∞ = 5,7 rad -1
−5.7
L p=
16 1+ { 5.7
π ×5.457 }
L p=−0.26736
-1
Para um ∞ = 2π rad
−2 π
L p=
16 1+ { 2π
π ×5.457 }
L p=−0.28738
Teoria da linha de elevação
−a∞
L p=
{
16 1+
2 a∞
πAR }
A teoria da linha de sustentação deve ser aplicada para dois valores de a ∞ , 5,7 rad -1
e 2π rad -1
Para um ∞ = 5,7 rad -1
−5.7
L p=
16 1+{ 2 ×5.7
π ×5.457 }
L p=−0.21397
Para um ∞ = 2π rad -1
−2 π
L p=
16 1+ {2 ×2 π
π ×5.457 }
L p=−0.22660
Para plano cônico reto
Teoria das Tiras
−a ∞
L p=
14.30
Pá gina 20
Para um ∞ = 5,7 rad -1
−5.7
L p=
14.30
L p=−0.39860
Para um ∞ = 2π rad -1
−2 π
L p=
14.30
L p=−0.43938
Todos os valores teóricos de L p para modelo de asa elíptica e modelo de asa cônica reta estão
tabulados na Tabela 12 e Tabela 13 , respectivamente.
Discussão
Comparando os gráficos da Figura 2-Figura 4 , à medida que a velocidade do ar aumenta
dentro do túnel, a relação entre a taxa de rolamento e o momento de rolamento aplicado
torna-se mais linear, ou seja, o estol ocorre em um momento de rolamento aplicado mais alto.
Isto sugere que o efeito do amortecimento do rolamento diminuiu. Além disso, uma maior
velocidade do ar levou a um maior valor de L p como esperado devido à necessidade da asa
ter maior resistência contra o rolamento.
Além disso, para todas as três pressões de referência do túnel, os gráficos correspondentes da
Figura 2-Figura 4 eram bastante simétricos, o que significa que a magnitude dos valores para
a taxa de rotação no sentido horário e a taxa de rotação no sentido anti-horário eram bastante
semelhantes. No entanto, em cada gráfico, a tendência para a direção de rotação no sentido
horário é mais linear do que a direção de rotação no sentido anti-horário, o que indica que o
amortecimento do rolo está perdendo seu efeito mais rapidamente para a rotação no sentido
anti-horário. Para a velocidade mais baixa, a asa está mais próxima do ângulo de estol, o que
significa que as flutuações no arrasto através da asa estão afetando a taxa de rolamento.
A partir da Tabela 12 e da Tabela 13, pode-se observar que diferentes teorias apresentaram
diferenças significativas nos valores de L p . Para avaliar a precisão dos resultados
experimentais em relação aos valores teóricos, o erro percentual entre os valores teóricos e o
valor experimental médio foi tabulado na Tabela 14 e na Tabela 15 . O valor experimental
médio de L p = -0,19387
Pá gina 22
Tabela 15: Erro percentual para asa cônica reta
Para asas cônicas retas, a teoria da linha de sustentação foi a que mais se aproximou do valor
experimental de L p . Isso ocorre porque ele se baseia na mesma forma do modelo de asa
usado no experimento. De todos os valores teóricos de L p, apenas -0,21397 mal corresponde
ao valor experimental de L p , que se encontrou entre -0,20622 e -0,18152.
Erros
Muitos fatores teriam afetado os resultados. A principal fonte de erro neste experimento é o
erro humano, pois a maioria dos resultados deduzidos baseia-se principalmente no registro do
tempo necessário para o eixo completar dez rotações. A capacidade da pessoa de desengatar a
engrenagem e liberar o peso ao mesmo tempo pode ter afetado o tempo. A pessoa pode ter
demorado a liberar o peso enquanto a marcha já estava desengatada. Outra causa que teria
afetado o tempo para completar 10 rotações é o movimento do eixo. Na realidade houve
presença de algum movimento lateral enquanto nos cálculos foram assumidas rotações
constantes. A maneira de eliminar o erro é melhorar o uso do mecanismo de temporização,
usando portas de luz precisas em vez de pequenos feixes de pulsos de luz.
Também a flutuação nas leituras da pressão de referência do túnel poderia ter contribuído
para o erro. Era preciso garantir que o teste fosse realizado em uma leitura constante da
pressão de referência do túnel, redefinindo-a frequentemente. Outra forma de melhorar os
Pá gina 23
resultados experimentais e reduzir o erro percentual cometido nos cálculos é repetir as
medições e obter os valores para cada pressão de referência do túnel e direção de rolamento.
Conclusão
No geral, pode-se dizer que o experimento foi razoavelmente bem-sucedido. Os resultados
experimentais foram bastante precisos, pois confirmaram de perto os valores teóricos
previstos pela maioria das teorias. No entanto, houve pequenas discrepâncias nos resultados
devido a erros no registro do tempo para o eixo girar 10 vezes. Se esta experiência for
realizada novamente, as fontes de erros humanos poderão ser eliminadas através de melhorias
óbvias. Isto teria dado um pequeno erro percentual e uma melhor aproximação do valor L p .
Referências
Bandu, NP (2004) Desempenho, Estabilidade, Dinâmica e Controle de Aviões. 2ª
edição. Virgínia: Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica.
DEN 303, Momento de rolamento devido à taxa de rolamento Apostila de
experimento de laboratório . Universidade Queen Mary de Londres, 2012-1013.
DEN 303, Estabilidade e controle de aeronaves Notas complementares . Universidade
Queen Mary de Londres, 2012-2013.
Dole, CE, Lewis, JE (2000). Teoria de Voo e Aerodinâmica: Um guia prático para
segurança operacional . 2ª edição. Canadá: John Wiley & Sons. pág.268-271
Phillips, WF (2004). Mecânica de Voo . Nova Jersey: John Wiley & Sons. p489-493
Swatton, PJ (2011). Princípios de voo para pilotos . West Sussex: Wiley & Filhos.
P161-162.
Pá gina 24