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248 CASOS PRÁTICOS

RESOLVIDO.
PARA A ELABORAÇÃO DA PARTE
PRÁTICA DO EXAME AO CORPO DE
PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL REFERENTE AO ANO DE
2013. TAMBÉM PRESENTE DE UM
LINK ONDE BAIXAR MAIS EXEMPLOS
DE SUPOSIÇÕES

248 CASOS
PRÁTICOS

RESOLVIDOS.
AGORA COM UM LINK ONDE BAIXAR MAIS EXEMPLOS
SUPOSIÇÃO 1. VOCÊ TRABALHA EM UM CENTRO BILÍNGUE RECÉM-CRIADO,
LOCALIZADO EM UM BAIRRO RECÉM-CRIADO, ONDE O NÍVEL SOCIOECONÔMICO É
MÉDIO. ELA É TUTORA DE SALA DE AULA DE 5 ANOS E TEM 3 ALUNOS.
DESENVOLVER O CENTRO DE INTERESSE "EU CONHEÇO MEU BAIRRO"
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO

O precursor do Centro de interesse é Ovidio Decroly, pertencente ao movimento da Escola


Nova, e entre os princípios que fundamentaram sua metodologia estava a valorização dos
interesses das crianças, subordinando-lhes os ensinamentos. Os Centros de Interesse
consistem no agrupamento de conteúdos e atividades em torno de temas de grande
significado para o aluno, e que lhe oferecem estímulos e experiências que favorecerão o
desenvolvimento intelectual, social, corporal e emocional do aluno. Portanto, pode-se dizer
que funciona desde o início da globalização, um dos princípios que marca a LOE para a
etapa da Educação Infantil.

Os temas a serem desenvolvidos surgem a partir do ambiente da criança, seja a escola, a


família, o bairro ou localidade a que pertence, dando a possibilidade de manter contato
direto com aquele ambiente.

O ensino é baseado na experiência direta, priorizando a atividade da criança e


recompensando-a por valorizações e outros estímulos sociais.

No nosso caso, partimos de um centro bilíngue, recém-criado, onde fica implícito que os
alunos vivem no ambiente há pouco tempo, porém, sendo alunos de cinco anos, podem ter
pouquíssimas ou nenhuma lembrança de seu bairro anterior.

PLANEJANDO O CENTRO DE INTERESSE

O Centro de Interesse: "Meu bairro", vou dividi-lo em três partes, como Decroly as chamou:

• Observação, baseada em experiências


• Associação entre objetos e suas qualidades, fenômenos.
• Expressão do que foi aprendido

V Observação Uma saída do centro será organizada para conhecer o bairro,


visitar o mercado (ou supermercado), outros estabelecimentos, o centro de
saúde (vê-lo de fora), o parque, os correios, etc. De cada lugar visitado
vamos levar algo, por exemplo, frutas da quitanda, etc. O professor levará
uma máquina fotográfica e fotografará com a ajuda dos alunos os locais
visitados. Além deste passeio, será solicitado aos pais, através de uma
circular, que para um dia específico os alunos levem anúncios, folhetos ou
cartões de estabelecimentos próximos da sua casa.
V Associação Haverá atividades de lótus, dominós, etc., nas quais eles terão
que associar imagens cotidianas (frutas na quitanda, roupas nas tinturarias,
folhas no parque, etc.), a fim de assimilar e relacionar o que se vê na saída
pelo bairro. Que cada aluno cole em um mural ou exponha em sala de aula o
material coletado.
V Expressão Eles farão desenhos em folhas DIN A3 com o tema "meu bairro".
As crianças vão discutir em assembleia o que têm perto de casa, o que mais
gostam, que cores associam, etc.

• Brincadeiras de adivinhação: a criança, através da mímica, tenta fazer com que seus
colegas adivinhem qual elemento do bairro ela representa.
• Trabalhe com plasticina.

Levando em conta que o centro é bilíngue, os conceitos em inglês também serão


trabalhados, por isso, tanto no passeio pelo bairro quanto nas atividades de aula o
vocabulário básico sobre esse tema estará presente: cores, frutas, saudações e outras
expressões de norma social, Nomes dos estabelecimentos, conceitos como rua, casa,
carro, e outros que pertencem ao ambiente do bairro, serão trabalhados da mesma forma
nos dois idiomas, espanhol e inglês.

CONCLUSÃO

Através deste Centro de Interesse, os alunos conseguem aproximar-se do seu ambiente,


conhecer melhor o ambiente que os rodeia e compreender, estabelecendo relações de
causa-efeito, a razão do seu mundo. Também teremos contribuído para o desenvolvimento
de outros aspectos do currículo, tais como: ampliação do vocabulário, tanto do idioma
materna, o espanhol, quanto do da língua estrangeira, o inglês; desenvolver sua criatividade;
estimular a curiosidade e o desejo de aprender; estabelecer relações lógicas, etc.

SUPOSIÇÃO 2.

DISTRIBUA UMA SALA DE AULA DE 3 ANOS EM CANTOS. EM SEGUIDA, ESCOLHA


UM DOS CANTOS PROPOSTOS E DESCREVA COMO ORGANIZAR, MONITORAR E
AVALIAR O USO E AS BRINCADEIRAS QUE AS CRIANÇAS FAZEM DELE

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

Vamos planejar uma sala de aula por esquinas para os três anos de idade. A distribuição da
sala de aula por cantos favorece que a aprendizagem realizada pela criança seja mais
significativa, pois lhe dá a possibilidade de experimentar, investigar, manipular, brincar
sozinha ou em grupo, de forma autônoma, de acordo com a necessidade ou interesse
demonstrado em todos os momentos. Mas essa forma de aprender exige um planejamento
difícil para o professor. A criança de três anos já possui uma maturidade evolutiva que lhe
permite movimentar-se pela sala de aula com facilidade e realizar atividades, tanto de
domínio grosso quanto de domínio fino, embora esta última ainda com alguma dificuldade.
É também em plena expressão do simbolismo manifestando-o através do jogo e da
linguagem.

Nesta idade o passeio pelas esquinas pode ser levantado com bastante liberdade, sempre
dentro de regras de convivência e comportamento. No planejamento dos cantos e sua
distribuição, a primeira coisa que propomos é que o espaço se adapte à criança e permita
que ela:

• Conheça os diferentes espaços da sala de aula e domine todas as possibilidades de


atividade neles.
• Manuseie e utilize o material corretamente.
• Comunicar-se e relacionar-se, tanto com seus pares quanto com os adultos.
• Acesse momentos de tranquilidade e momentos de atividade mais agitada de forma
compensada.

Uma vez que tenho clareza sobre o que os cantos devem favorecer, vou ao Projeto
Curricular para atender "os objetivos e conteúdos que serão trabalhados durante o curso e,
dependendo destes, selecionar os cantos que melhor se adequam ao alcance desses
objetivos e conteúdos.

Considerando que os alunos estão no primeiro ano do segundo ciclo da Educação Infantil,
considero os seguintes objetivos:

Na área de autoconhecimento v autonomia pessoal


• Conhecer as características corporais, distinguindo globalmente o
Elementos que compõem o corpo
• Tomar consciência dos sentidos e das sensações que podem ser
perceber através deles.
• Aceitar positivamente suas peculiaridades físicas e as dos outros.
• Conheça as próprias possibilidades de ação.
• Ser cada vez mais autônomo nas necessidades básicas.
• Participar de jogos, tomando iniciativas, respeitando a opinião dos pares e regras
estabelecidas.
• Adquirir progressivamente a orientação espaço-temporal.
• Adquirir progressivamente autonomia nos movimentos corporais, psicomotores e
visomerais.
• Adquira hábitos de trabalho, saúde, alimentação, limpeza, etc.

Na área de Conhecimento do Meio Ambiente

• Conheça alguns animais e plantas em seu ambiente.


• Classifique os objetos por seus atributos físicos e sensoriais: forma, cor, tamanho,
etc.
• Distinga os membros da sua família.
• Conheça algum comércio.
• Participar das manifestações culturais, costumes e folclore de sua comunidade.

Na área de Linguagens: Comunicação e Representação

• Comunique-se através da linguagem oral, utilizando um vocabulário típico de sua


idade.
• Participe de histórias, músicas, poesias, etc., mantendo a atenção necessária.
• Valorizar e utilizar os diferentes recursos e materiais do meio ambiente.
• Conhecer as propriedades e características dos objetos, tamanho, forma, cor, etc.,
através da manipulação.
• Adquirir um vocabulário das áreas, características e relações que se estabelecem
com os objetos.
• Aprenda os números de 1 a 5, através da manipulação.

Conheça e diferencie figuras geométricas: triângulo, quadrado, círculo.


PLANEJAMENTO DE SALA DE AULA POR CANTOS

Uma vez que eu tenha clareza sobre os objetivos que quero desenvolver com nossos alunos
de três anos, seleciono os cantos que acho que melhor se adequam a eles e às
necessidades das crianças. Os cantos que proponho para a sala de aula são:

• Canto da O tapete: Onde são realizados As assembleias, elas são contadas


histórias, é planejar atividades e, por fim, onde você ouve de certa forma
coletivo.
• Canto da construção: Onde a criança tem a possibilidade de encontrar
elementos para fazer construções tridimensionais. Um espaço ideal para o
desenvolvimento da linguagem, do pensamento matemático ou das habilidades
motoras.
• Espaço simbólico de jogo: Nesta idade é um dos cantos que desperta maior
interesse. Aqui a criança tem a possibilidade de realizar atividades de imitação e
ficção.
• Cantinho plástico: Onde todos os aspectos da Expressão Artística são
desenvolvidos. Nele, as crianças podem liberar sua criatividade.
• Canto da natureza: Requer apenas um pequeno espaço onde a criança possa
observar elementos da natureza, por exemplo, podemos plantar uma semente e ver
seu processo de crescimento e podemos ter um pequeno animal de estimação que
precisa ser cuidado e alimentado (como uma tartaruga, um peixe, etc.).
• Canto das letras: Neste espaço existe uma pequena biblioteca onde as crianças
acessam livros e também proporciona um ambiente tranquilo para que elas
aproveitem aquele momento. Esse cantinho é importante que fique longe dos cantos
que envolvem maior atividade e que tenha boa luz, se possível natural.
• Canto da matemática e experimentos: Neste canto trata-se de aproximar a criança
do mundo da matemática, de forma estimulante e atrativa. Neste canto há jogos de
lógica, como lótus, dominó, quebra-cabeças e diferentes materiais reciclados
(barcos, paus de polo, tubos de papelão, etc.) para realizar diferentes experimentos.

A distribuição espacial dos cantos também será levada em conta para que possam cumprir
sua função com total normalidade. Então, e não tendo as dimensões da sala de aula, nossa
prioridade será que cada canto esteja no melhor lugar possível.

O canto do tapete e o canto das letras estarão localizados nas proximidades e levando em
conta que, como já dissemos, a das letras deve ter boa luz. Por sua vez, esses cantos
estarão o mais longe possível do canto de construção e do jogo simbólico, que podemos
colocar ao lado deles. O canto de plástico e o canto de matemática também estarão
localizados nas proximidades, de modo que, se o espaço exigisse, ambos pudessem
compartilhar parte de seu espaço (desde que os materiais e atividades realizadas em cada
um sejam bem delimitados). Esses dois cantos devem ter uma bacia hidrográfica próxima. O
canto da natureza requer muita luz natural, para o que vamos colocá-lo sob uma janela.
Também seria interessante colocar um espelho onde a criança se vê de corpo inteiro, seja
no cantinho simbólico da brincadeira ou na área de montagem.

Uma vez descritos os cantos que colocaria em sala de aula, passo a desenvolver a
organização, o acompanhamento e a avaliação de um deles.

Cantinho de plástico

Este canto ficará localizado em um espaço que não é de trânsito e, como já mencionado,
com uma bacia hidrográfica. Além disso, o espaço será grande o suficiente para que você
possa trabalhar e experimentar sem ter que estragar e manchar algo.
Os materiais necessários para organizar o canto são:
• Borrachas para proteger o piso e a mesa.
• Móveis adaptados à criança e colocados de forma que não atrapalhe a
movimentação e que favoreça as atividades, tanto grupais quanto individuais.
• Aventais e babis para crianças.
• Material (esponjas, panos, etc.) para que as crianças possam limpar o espaço ao
final da atividade.
• Materiais de trabalho: Tintas (dedo, têmpera, ceras moles e duras, marcadores de
diferentes espessuras, etc.)
• Massas para moldagem,
• Moldes de diferentes tamanhos e formas Rolos, colas, pincéis e pincéis, tesouras,
perfuradores e moldes, pauzinhos, algodão, papel higiénico, jornais, esponjas, giz,
sal, açúcar, farinha, caixas, latas e outros artigos de reciclagem, lã, tesoura,
• Diferentes tipos de papéis (couro patenteado, pinóquio, seda, papelão colorido,
folhas DIN A3 – DIN A4, papel contínuo, etc.) e outros que possam surgir com o
planejamento das atividades.
• Sabonete e toalhas para limpar no final.

Os materiais devem ser preparados todos os dias para serem utilizados, em local de fácil
acesso para as crianças. Antes de começar, as crianças preparam o material que vão usar,
assim como recolhem no final.

Haverá também um local habilitado para deixar as obras para secar ou expor. Haverá um
muro livre, destinado a isso, além de uma corda com pinça.

Não se pede que as obras infantis sejam perfeitas (o objetivo não é procurar artistas), por
isso será muito importante o reforço positivo contínuo que é feito à criança, na forma de
reconhecimento verbal, durante o processo de criação e no momento da exposição.

Minhas intervenções com o professor vão depender das habilidades demonstradas pelas
crianças e da dificuldade da atividade em si.

Com alunos de três anos, as atividades neste canto serão bastante direcionadas, por causa
do perigo que pode implicar o livre manuseio de pinturas, etc. em crianças tão pequenas. No
que se refere ao processo criativo, a intervenção será menos favorável que a criança
expresse, imagine e acredite, de acordo com o que sente e vive.

Na avaliação vamos considerar:

• O canto em si (distribuição, interesse despertado, materiais, etc.).


• O trabalho do professor.
• A criança será avaliada:

V Grau de motivação para trabalhar neste canto.

V Grau de envolvimento nas atividades.


V Autonomia no trabalho.
V Manifestações de criatividade.
V Uso de materiais.
V Escolha de diferentes estratégias para a realização das atividades.
V Uso da linguagem oral, para se comunicar com os pares e com o adulto
(pedir ajuda, verbalizar sua atividade, etc.).
V Cuidados com os materiais na sua utilização.
V Coleta e limpeza do canto ao final da atividade.
A partir do canto serão avaliados:

• Se adequa às necessidades das crianças.


• Se adequa à nossa metodologia de sala de aula.
• Se favorece diferentes tipos de relacionamento e comunicação.
• Se você oferecer diferentes alternativas de trabalho.
• Se satisfaz as motivações e interesses das crianças.
• Se os materiais forem suficientemente acessíveis às crianças.
• A atitude do professor será avaliada:
• A organização do canto (localização e realização de materiais, estética, etc.).
• A seleção de materiais.
• O envolvimento das tarefas dos alunos.
• A verificação e o controle das realizações.
• Sua capacidade motivadora.

CONCLUSÃO

Uma boa organização pelos cantos da sala de aula permite que a criança realize as
atividades de forma autônoma, de acordo com suas preferências e interesses, produzindo
uma aprendizagem mais significativa e globalizada enriquecida pelos recursos e pela
intervenção adequada e comedida do professor.

Com os cantos aqui levantados, é possível favorecer o alcance dos objetivos estabelecidos
na programação, as diferentes áreas são trabalhadas, considerando a atividade lúdica como
principal forma de interação da criança com o ambiente. Esse ambiente é proposto de forma
atrativa e estimulante, com uma infinidade de materiais que permitem à criança não só o
desenvolvimento da atividade, mas também as estratégias de intervenção e a seleção de
instrumentos.

SUPOSIÇÃO 3. LISTE E ESPECIFIQUE QUAIS TIPOS DE ATIVIDADES VOCÊ


DESENVOLVERIA EM UM CENTRO DE EL COM ALUNOS DE 3 ANOS PARA
TRABALHAR O RITMO

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

Estamos diante de um pressuposto de que, desde o início, fornece uma única informação, a
idade das crianças, então, a partir disso, atividades rítmicas têm que ser propostas, que é
um dos objetivos traçados pela LOE para a etapa da Educação Infantil. Vamos trabalhar isso
de forma globalizada, abrangendo desde as diferentes áreas educacionais.

Podemos considerar o ritmo como a estrutura temporal de várias sequências de movimento.


Os elementos que compõem o ritmo podem ser divididos em dois blocos: de um lado o
pulso, o ritmo e o acento e, de outro, a bússola ou a métrica do ritmo.

A criança de três anos já sabe claramente os sons que ouve. Sua expressão rítmica está
ligada a uma habilidade motora que ainda não é muito ordenada, então diante de um
estímulo sonoro ele se move sem mais delongas. Nesta idade ele adquire uma capacidade
muito importante, que é que ele é capaz de concentrar sua atenção em mais de uma coisa,
por exemplo, cantar e tocar um instrumento. Ao longo dos três anos, ele descobre que o
ritmo está nas palavras e que ele mesmo pode mudar o ritmo de seus movimentos (ele
domina seu próprio corpo).
É um bom momento para iniciar a aquisição e conscientização musical.

Partimos do pressuposto de que o momento evolutivo das crianças é semelhante, que suas
condições socioambientais também são semelhantes e que não há nelas elementos que
distorçam o processo educativo.

A primeira coisa que vou especificar são os objectivos que queremos alcançar com as
actividades que vamos planear. Para trabalhar a educação rítmica com alunos de três anos,
estabelecemos os seguintes objetivos:

Objetivos da Educação Rítmica:

• Sinta o ritmo em seu próprio corpo.


• Perceba os diferentes ritmos da natureza (dia/noite, mar/montanha, etc.)
• Adaptar o movimento espontâneo da criança a um estímulo rítmico.
• Perceber e conhecer os elementos do ritmo musical (pulso, sotaque,...)
• Perceber e conhecer os ritmos musicais binários e temáticos a partir do som
externo.
• Abaixo consideramos os materiais que vamos utilizar:
Instrumentos (triângulo, claves, pandeiro, xilofone, pratos, etc.), CD com música e
sons da natureza.

Para aulas de música (no caso de não ter uma sala de aula específica) buscaremos um
espaço que atenda às seguintes características:

• Que é espaçoso e, se possível, insonorizado para poder emitir sons com


tranquilidade.
• Que tenha o material necessário: instrumentos, gravações,
jogadores, etc.

DESCRIÇÃO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

Faremos um planejamento sequenciado das atividades, partindo dos ritmos mais simples
para chegar a alguns mais complexos.

Atividades de iniciação ao ritmo

• Palmas: As crianças devem seguir a sequência tapa-silêncio-tapa-silêncio,... Pouco a


pouco vamos tornando-o mais complexo, do tipo duas palmas um silêncio, duas
palmas um silêncio...
• Marque as sílabas das palavras dos objetos em sala de aula com palmas, usaremos
no início palavras de duas sílabas, do tipo me-sa, si-lla, lá-piz.

• Ouça músicas e siga o ritmo: tocaremos várias vezes músicas bem simples, do tipo
"o pátio da minha casa", primeiro vamos deixá-las dançar livremente e, depois, todos
sentados em círculo, vamos marcar os tempos com palmas. Uma variante dessa
atividade pode ser marcar o ritmo com os pés, chutando no chão.

Atividades rítmicas

• Cada criança diz seu nome marcando cada sílaba com palmas, por exemplo: Mar-ta,
Ro-ber-to, etc.
• Formam-se equipas e distribuem-se instrumentos musicais do mesmo tipo por grupo
(um grupo com triângulos, outro com teclas, outro com discos, outro com xilofone), a
cada grupo é atribuído um ritmo de uma vez, duas vezes, três vezes, meio tempo.
Primeiro a professora indicará quando cada grupo começa e termina a tocar seu
instrumento e ela irá ajudá-los marcando o ritmo. É preferível não misturar sons, o
resto dos alunos esperam em silêncio.
• Eles aprendem uma dança a partir de uma canção em que os passos marcam os
tempos,
Atividades de avaliação
• Desenvolver a dança antes de outras turmas da Educação Infantil
• Peça aos alunos que inventem ritmos com instrumentos não musicais que
fornecê-los (conchas, pedras, paus, barcos, etc.)
• Atividades para avaliar a educação rítmica
• Execução de ritmos utilizando ritmos de percussão corporal (palmas, apitos, tapinhas
nos joelhos, golpes com os pés, etc.) emitidos pelo professor e imitados pelos
alunos. Os ritmos são introduzidos um a um e com esquemas muito curtos.
• Repetição várias vezes do mesmo esquema rítmico realizado com instrumentos
simples.
• Pratique com a linguagem de ritmos e figuras, utilizando palavras indicadas pelo
professor.

CONCLUSÃO

Quando as atividades forem concluídas, teremos conseguido fazer com que os alunos
internalizem o ritmo como parte essencial da vida, ajudando-os a entender e funcionar em
seu ambiente.

Se trabalharmos a música com essas e outras atividades desse tipo, utilizando nosso corpo
para marcar ritmos e nossa mente para interpretar música, contribuiremos para o alcance de
um dos principais objetivos da Educação: favorecer o desenvolvimento integral da pessoa
como ser individual e social.

Através de experiências musicais, a criança adquire certas habilidades cognitivas


(sensibilidade, criatividade, etc.) e permite que ela entre mais facilmente na fantasia e no
brincar.

A música e o ritmo em particular, trabalhados de forma globalizada, entrarão em áreas


como:

• Jogo heurístico, ou jogo de descoberta.


• O desenvolvimento da criatividade
• Fomentando a imaginação

• A percepção multissensorial, a música e o ritmo podem ser percebidos com os cinco


sentidos.
• Sociabilidade e afetividade.

Portanto, com essas atividades a criança terá sido ajudada a ser mais feliz, mais criativa, a
manifestar desejos e frustrações e a gerenciar sua autoestima.

SUPOSIÇÃO 4.

PROPÕE UMA SESSÃO DE PSICOMOTRICIDADE PARA TRABALHAR O ESQUEMA


CORPORAL COM UMA SALA DE AULA DE 4 ANOS DE UMA PROPORÇÃO DE 24
ALUNOS EM QUE HÁ UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA NO SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

Estamos diante de 23 alunos de quatro anos, com um desenvolvimento físico enquadrado


na "normalidade" e um aluno de quatro anos com deficiência motora que requer atenção
individualizada.

Vou começar refletindo sobre o momento evolutivo das crianças de 23 anos de 4 anos:
Nesse momento evolutivo, as crianças já desenvolveram sistemas de equilíbrio e ajuste
ósseo-músculo-articular. Eles têm um domínio segmentar do corpo, então eles são capazes
de dissociar com qual parte do corpo eles têm que realizar cada movimento. Em relação à
locomoção, nesta idade eles evoluíram consideravelmente, a marcha já é muito semelhante
à do adulto e na corrida eles mudam de direção rapidamente e atingem velocidade
suficiente. Outras habilidades que o garoto de 4 anos já domina são: dribla a bola com as
duas mãos, lança e recebe a bola a média distância, pode se mover em uma barra (controle
de equilíbrio), tanto para frente, para trás e lateralmente, fica com um pé, Desça e suba
escadas alternando pés sem apoio, aumente o comprimento dos saltos e a altura que você
alcança neles.

O aluno com deficiência no sistema musculoesquelético não conseguirá realizar os


exercícios no mesmo ritmo que os demais colegas, ele trabalhará em paralelo com um
programa específico adaptado às suas necessidades e que promova o aprimoramento de
suas habilidades psicomotoras.

A sessão que planejei tem que trabalhar o esquema corporal, conceito ao qual o Currículo
da Educação Infantil dá grande importância, transferindo para os blocos de conteúdos como
"o corpo e a própria imagem", "autocuidado", "expressão corporal", etc.

Ao longo dessa etapa, a criança deve conhecer, global e segmentarmente, seu corpo, suas
possibilidades perceptivas e motoras e utilizar o corpo como meio de expressão.

O conhecimento do corpo é fundamental para que a criança construa o restante de seu


aprendizado, pois lhe dá a consciência de sua própria adequação.

A sessão psicomotora terá duração de 45 minutos.

PLANEJAMENTO DE SESSÕES

Para planejar a sessão, alguns objetivos devem ser definidos: o tempo, os materiais que
vamos usar, quais atividades vamos desenvolver e como isso será avaliado.

Entre os objetivos do esquema corporal, devo escolher quais trabalhar em nossa sessão;
Para esta sessão eu escolho:

• Consciência das partes do corpo.


• Reconhecer as dimensões do corpo.
• Descubra as possibilidades de movimento das diferentes partes do corpo.

Como materiais, neste caso, você só precisará de um espelho grande (que é entendido
como material fixo na sala de aula) e sacos, ou tijolos na falta disso.
A sessão que planejamos tem duração de 45 minutos e é dividida em três fases:
aquecimento, atividade e relaxamento.

Fase de aquecimento. Quando chegamos à sala de aula de psicomotricidade, ginástica ou


poliuso, iniciamos um aquecimento ou atividades introdutórias, que consistirão em:

• Deixe as crianças se movimentarem espontaneamente pelo espaço: caminhando,


comendo, pulando, etc. Alunos com Necessidades Educacionais Especiais também
podem circular livremente. Como professora, aproveito esse momento para fazer
uma observação do tipo de movimento que os alunos escolhem fazer, as interações
entre eles e o grau de integração do aluno com NEE está localizado próximo ao
professor. Essa atividade consiste em imitar com o movimento do corpo ações como
nadar, ter cãibras, movimentos de mímica, etc. Representam, além disso, sensações
de frio, calor, medo, alegria, tristeza, pressa, relaxamento, etc.
• Siga as instruções do pandeiro, corra quando o ritmo do pandeiro é rápido e caminhe
quando está lento. Se o grau de deficiência motora do aluno com NEE não for muito
alto, ele realizará o mesmo exercício, permitindo que seu ritmo seja diferente do do
pandeiro.

Atividades de desenvolvimento. Feito o aquecimento, começamos a realizar as atividades


de desenvolvimento do esquema corporal.

• Sacos são colocados por todo o espaço, as crianças passam pela sala de aula e, ao
anunciarem uma parte do corpo, pegam a bolsa que têm mais perto e colocam na
parte do corpo mencionada. Com o aluno com NEE, colocamos sacos menos
pesados de um lado da aula e realizamos a atividade como o resto das outras
crianças.
• Em frente ao espelho as crianças são colocadas em pares de frente para ele. Uma
das crianças faz movimentos e o parceiro tentará imitá-los. Com o aluno com NEE, o
casal professor é colocado e realiza movimentos simples, adaptados às suas
possibilidades.
• Imitações: o professor dá instruções do que as crianças têm que imitar; Por exemplo,
imitar que driblamos uma bola, que jogamos tênis ou futebol.

• Ao ritmo da música serão mobilizados os diferentes segmentos do corpo, rotação de


punhos e tornozelos, flexão e extensão de braços, levantamento de uma perna reta,
flexão e extensão do corpo (flexão e subida), giros de cabeça, giros de cintura. Se
possível, elas serão feitas em frente ao espelho para que possam se ver. O aluno
com NEE realizará os movimentos que puder, como flexão e extensão dos braços e
giros de cabeça, o nível de exigência será mínimo, considerando suas circunstâncias
pessoais.

Exercícios de relaxamento. Para que os alunos não saiam da sessão com um grau de
excitação excessivamente alto, será realizado um exercício de relaxamento muscular:

• Com uma música tranquila e partindo da posição deitada, a criança segue as


instruções da professora, que, com uma voz suave está dizendo o que são uma
semente recém-plantada, que elas têm que deixar o chão, crescer e se espalhar (no
momento dessas indicações, as crianças são incorporadas suavemente,
alongamento do tronco e, posteriormente, dos membros superiores).

A avaliação será realizada por meio de observação sistemática, que servirá para preencher
algumas fichas de avaliação, preparadas previamente, e que ajudarão a verificar o nível de
execução das diferentes atividades. A ficha de avaliação deve conter as seguintes
informações:

• Reconhece os segmentos corporais do próprio corpo


• Adota corretamente os cargos que são solicitados
• Usa corretamente as partes do corpo
• Coordena os movimentos do seu corpo
• Ele ajusta seus movimentos ao ritmo.

Outros aspectos menos relacionados ao esquema corporal também serão avaliados, tais
como:

• Tem uma boa atitude em relação à atividade física


• Participa e se relaciona com os pares
• Tem uma atitude de escuta e realiza as atividades que lhe são solicitadas.

Para o aluno com deficiência no sistema musculoesquelético, será feita uma ficha de
avaliação separada, onde será avaliado seu grau de participação, sua autonomia para se
locomover pela sala de aula, o grau de representação do esquema corporal, considerando
cada pequeno avanço como uma conquista.

CONCLUSÃO

Após essa sessão, as crianças terão adquirido um maior conhecimento das diferentes partes
e segmentos do corpo e, com isso, que terão maiores recursos para utilizar o próprio corpo
como meio de comunicação e expressão, trabalhando um dos objetivos que marca o
currículo básico da Educação Infantil: "Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o
próprio corpo, "

Em relação ao aluno com NEE, tê-lo integrado à sala de aula, ter promovido a realização
das atividades propostas na sessão, sem nível de exigência para não promover frustrações,
favorecerá, não só o seu desenvolvimento psicomotor (que este será mais trabalhado em
sessões psicomotoras individualizadas), mas, acima de tudo, favorecer o desenvolvimento
social e a autoestima da criança, pois ver-se fazendo as mesmas atividades que seus pares,
a ajudará a ter uma imagem positiva de si mesma, ao mesmo tempo em que conhecerá
suas possibilidades e limitações.

SUPOSIÇÃO 5.

COMO VOCÊ ABORDARIA O COMPORTAMENTO CONFLITANTE EM UMA SALA DE


AULA DE SI?

ANÁLISE DA SITUAÇÃO
A escola deve incutir nas crianças a consciência do respeito ao próximo, da colaboração, da
ordem e da convivência. Para o bom funcionamento na sala de aula e no centro
educacional, estes devem ter regras de convivência e ordem que devem ser estabelecidas e
assumidas, tanto pelos alunos quanto pelos adultos que compõem a comunidade
educacional.

A criança que viola as regras, na fase da Educação Infantil, muitas vezes significa que ainda
não controla suas reações. No entanto, diante de comportamentos conflitantes, sejam birras,
mau comportamento, bater nos colegas, não cuidar do material ou obedecer às regras da
sala de aula, o professor deve inferir para além da própria sala de aula.
O professor deve trabalhar desde o primeiro momento para enfrentar esses
comportamentos, pois eles não só quebram o clima de ordem e convivência harmoniosa da
sala de aula, mas também mostram à criança uma realidade diferente daquela que a escola,
como centro educacional de preparação para a vida adulta deve mostrar. Como regra geral,
a escola é o primeiro lugar (depois do ambiente familiar) onde a criança socializa, onde
aprende os valores da convivência e desenvolve comportamentos que irá reproduzir em sua
vida em sociedade.

PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÃO PARA COMPORTAMENTOS CONFLITUOSOS


A primeira coisa que o professor tem que considerar é a causa dessa atitude, perguntando-
se:

• Surge de repente ou vem da sua entrada na escola?


• Como manifesta comportamentos conflitantes? (de forma agressiva ou através de
frustrações e choro).
• Qual é a sua situação familiar?
• Você mostra seu conflito em situações específicas ou ao longo do dia escolar?

A intervenção dentro da sala de aula deve partir da serenidade, não se deve dar uma
resposta agressiva (tremores, com bochechas, etc.) pois eles aumentam o nervosismo deles
e o de seus colegas e também podem gerar maior agressividade.

Portanto, dentro desse estado de serenidade, a primeira coisa a fazer é conversar com a
criança sobre seus comportamentos, tentar raciocinar e detectar qual pode ser a causa.

Depois você é lembrado quais são as regras de convivência, explicando também por que
essas regras existem e a importância de respeitá-las, você é avisado que quem não as
respeita tem que ser sancionado, então estamos lhe dando a última oportunidade de
respeitar essas regras e não ser sancionado.

Se o problema continua, continua mantendo comportamentos conflituosos, aplicamos o "time


out", ou seja, ele é separado da atividade que está fazendo momentaneamente, explicando-
o com frases como: "você vai para a cadeira do tédio por um tempo para refletir sobre seu
comportamento e sobre o que falamos sobre as regras da classe, Quando você terminar de
refletir e achar que vai se comportar, você me diz".

Se o comportamento continuar, paralelamente à intervenção em sala de aula, será realizada


uma reunião com os pais, onde eles são atualizados sobre a situação e tentam descobrir se
há alguma situação familiar que possa causar esses comportamentos: separação,
nascimento de um novo irmão, etc.

Além disso, pede-se que a família colabore para trabalhar lado a lado, a fim de erradicar
esses comportamentos o mais rápido possível. O modelo educacional deve ser o mesmo, de
nada adianta sancionar o comportamento de uma criança em sala de aula se mais tarde em
casa a criança recebe presentes e recebe todos os caprichos.

O "time out" continuará a ser aplicado, estendendo os tempos passados na cadeira do tédio,
desde que se mantenha o comportamento a ser erradicado. Também durante esse tempo
podemos recorrer a fazer alguma atividade que a criança goste especialmente de ver as
causas de seu comportamento.

Se o material estiver envolvido em seu comportamento negativo (mau uso, quebra, etc.)
você não poderá usar esse material pelo resto do dia, o que implica que você não pode
realizar um determinado jogo, que você não pode realizar uma determinada atividade com o
resto do seu grupo.

Por outro lado, e para compensar, em cada comportamento "positivo" que realizar, será
publicamente elogiado e valorizado o seu comportamento e, assim, detetará a satisfação
que esses comportamentos proporcionam a todos nós (professores, colegas, família).

CONCLUSÃO

O objetivo foi erradicar comportamentos negativos a partir de uma intervenção pedagógica


adequada. Provocando as situações e atividades apropriadas, proporcionando recompensas
e sanções adequadamente, as falhas comportamentais da criança serão menos frequentes,
ajudando-a gradualmente a relativizar seus comportamentos negativos.

A aplicação do "time out" a comportamentos negativos compensados com recompensas


verbais em comportamentos positivos, favorecerá a criança a perceber como seu
comportamento pode levar a uma ou outra situação, e que influenciará sua atividade e seu
relacionamento com os outros.

SUPOSIÇÃO 6.

VOCÊ ESTÁ EM UM CEIP ONDE SERÁ TUTOR DE UM CURSO DE 22 ALUNOS DE 4


ANOS, DOS QUAIS 17 VÊM DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE 3 ANOS DO MESMO
CENTRO, 3 VÊM DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE OUTRO CENTRO, E DOIS DOS
ALUNOS SÃO ESCOLARIZADOS PELA PRIMEIRA VEZ. FAÇA UM DIAGNÓSTICO DA
SITUAÇÃO E PROPONHA UMA SOLUÇÃO ADEQUADA PARA O PERÍODO DE
ADAPTAÇÃO.

DIAGNÓSTICO

Na Educação Infantil, o início do curso é sempre complicado. Neste caso temos 20 alunos
que, apesar de já terem estado na escola, vêm de um longo período de férias onde, por
norma, esqueceram muitos comportamentos e atividades. Portanto, devemos considerar que
começamos do zero com todos os alunos.

Mesmo assim, a entrada de 2 crianças escolarizadas pela primeira vez, requer tratamento
especial. São crianças que passaram por uma grande mudança, a primeira grande mudança
de suas vidas. Envolve a separação da mãe temporariamente, ou pelo menos envolve a
separação de uma figura de apego que se concentrou nela; É uma mudança de rotinas.
Mudança de espaço onde se desenvolve, mudança de horários, mudança de atividades, etc.
............................; Supõe ser mais um entre 22, por isso deixa de ser o centro das atenções;
E, finalmente, significa mudar o modelo de interação com os outros.

PERÍODO DE ADAPTAÇÃO-PLANO DE ACÇÃO

O período de adaptação é um dos momentos mais críticos da vida escolar da criança, é o


momento em que ela deve assumir um novo ambiente e é aí que a transmissão de um clima
de confiança e tranquilidade é muito importante para não desequilibrar a criança.

O planejamento desse período deve ser feito antes do início do curso, tendo linhas de ação
claras para quando o curso começa e realizando reuniões com os pais.

Neste período que antecede a entrada das crianças devemos realizar as seguintes ações.

Em relação às famílias:

• Estabeleça um encontro inicial onde eles conheçam o espaço em que seus filhos
estarão, conte-lhes as dificuldades desses primeiros dias.
• Peça colaboração nesse processo, que conversem com ele dias antes de entrar na
escola e que não dramatizem a separação.
• Deixe em aberto a possibilidade de reuniões pessoais quando assim o exigirem. No
nosso caso, será fundamental realizar entrevistas pessoais com os pais dos novos
alunos, deixando claro para eles qual é a dinâmica da sala de aula, quais
dificuldades a criança vai encontrar no início, etc..., e deixando a porta aberta para
reuniões posteriores.

Em relação à preparação da sala de aula:

• Prepare um ambiente acolhedor que transmita segurança, tranquilidade,


afetividade..., e onde se sintam confortáveis.
• Uma vez iniciado o curso, a ação deve ter como foco o bem-estar de nossos alunos
e transmitir a eles que a escola é um agradável ponto de encontro:
• Receba as crianças de forma personalizada e na hora da partida faça isso de forma
descontraída e pessoal.
• Realizar uma incorporação individualizada e sequenciada ao longo de dois ou três
dias, por exemplo de quarta a sexta-feira, para que a integração seja mais gradual e
a mudança menos abrupta para os alunos.

• Durante as horas em que ele está no centro, mostramos aos poucos as rotinas de
aula; A montagem, o trabalho, o jogo pelos cantos, o recreio..., mas com alguma
flexibilidade, sem imposições, ou seja, que nesses primeiros dias fique aquele que
não quiser participar de nenhuma atividade, sempre lembrando que deve respeitar
seus companheiros que participam da atividade.

Nestes primeiros dias será conveniente fazer uso contínuo da observação direta e
sistemática, e adaptar nosso planejamento do dia aos ritmos dos alunos.

Também serão observados os possíveis comportamentos de rejeição que a criança


transmite por meio de birras, chutes,... e será feito um diagnóstico das causas desse
comportamento, intervindo de forma rápida e eficaz para combatê-los o mais rápido
possível.

CONCLUSÃO

O período de adaptação será finalizado, quando observarmos que todo o grupo-turma se


desenvolve de forma autônoma em sala de aula, estabeleceu relações de apego com os
colegas e com o professor, não apresenta comportamentos de rejeição e participa e assume
todas as atividades que são realizadas.

A observação sistemática, como já mencionado acima, será o instrumento de


acompanhamento e análise neste período, e para que essa observação não seja em vão,
elaboraremos para cada aluno um registro de acompanhamento que contemple os seguintes
aspectos:

• Chegada da criança ao centro pela manhã.


• Atitude na assembleia.
• Participação na assembleia.
• Participação em atividades.
• Interação com pares.
• Desenvolvimento nos espaços.
• Cantos que ele mais frequenta.
• Atitude em relação aos materiais.
• Atitude na saída do centro.
• Outros comentários.
SUPOSIÇÃO 7.

EM UMA SALA DE AULA DE 4 ANOS, CRIE UM PLANO DE AVALIAÇÃO PARA UM


OBJETIVO DA AULA CHAMADO: ANIMAIS SELVAGENS

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

A avaliação na Educação Infantil é um processo complexo que aborda diversos aspectos do


processo de ensino e aprendizagem. Isso é abordado em diferentes regulamentos, tais
como:

• DESPACHO ECI/734/2008, de 5 de março, de avaliação na Educação Infantil.


• A Lei Orgânica da Educação (LOE).

Ao planejar a avaliação devemos levar em conta que, não só a aprendizagem será avaliada,
mas deve ser avaliada:
No processo de ensino:

• Prática docente
• As capacidades da criança
• Capacitação e Desenvolvimento
• O material utilizado
• As atividades.

No processo de aprendizagem:

• Conhecimento prévio
• Grau de motivação
• Grau de envolvimento
• Trabalho em grupo
• Aprendizagens significativas
• Participação e trabalho em grupo.

O plano de avaliação deve sempre responder às seguintes perguntas:

• O que avaliar?
• Como avaliar? Que métodos vamos seguir
• Quando avaliar? Lembrando que a avaliação deve ser sempre um processo
contínuo.
• Que resultado podemos inferir desse processo avaliativo? Isso nos ajudará a
melhorar o processo de ensino e aprendizagem.

PLANO DE AVALIAÇÃO

Dentro da Unidade Didática dos animais da selva, planejarei a avaliação com o seguinte
objetivo: nomear e conhecer, no mínimo, seis animais da selva. Quando começo a
desenvolver a unidade de ensino, realizo uma avaliação inicial para saber quais
conhecimentos prévios os alunos têm sobre os animais da selva.

Para isso não nos encontramos na assembleia e lá mostro fotos de diferentes animais
(animais domésticos, animais de fazenda e animais da selva), comentamos sobre as
características de cada um (eles voam porque têm asas, têm quatro patas, rugem, etc.) e
comentamos sobre seu habitat, o que eles acham que podem comer, etc.

Posteriormente e durante o desenvolvimento da unidade didática, será avaliada a


progressão dos conhecimentos das crianças, sempre nos auxiliando com diferentes
instrumentos de avaliação, como a observação direta, os checklists, as conversas com as
próprias crianças, etc. Desta forma e ao longo do processo, obteremos informações
detalhadas sobre a evolução do aluno.

Por fim, e ao final da unidade didática, será realizada uma série de atividades em que as
crianças nos mostram individualmente seu grau de conhecimento sobre os animais da selva
e, consequentemente, o grau em que atingiram o objetivo da avaliação: Nomeie e conheça
pelo menos seis animais que vivem na selva. Estas atividades de avaliação final serão:

• Nomeie os animais que a professora aponta em um mural da selva.


• Envolva e colora em uma aba apenas os animais que vivem na selva.
• Na sala de aula psicomotora, o professor nomeia animais, se o animal que
Batizados de vidas na selva, os alunos se movimentarão pela sala de aula imitando
seu som e movimentos. Se o animal mora em outro habitat (graja, mar, etc.), os
alunos ficam no local.
CONCLUSÃO

Uma vez concluída a unidade didática e analisado o processo ensino-aprendizagem, deve-


se avaliar o processo em si, a metodologia, as atividades realizadas pelos alunos e nossa
intervenção como professores. Esta avaliação ajudar-nos-á a reflectir sobre as deficiências
do processo, os erros e os acertos. Se a maioria dos alunos tiver excedido com sucesso a
meta estabelecida, podemos considerar nosso trabalho bem-sucedido.

No entanto, durante a avaliação contínua que é realizada ao longo do processo, serão feitas
as modificações pertinentes que observamos que as crianças ou o próprio processo de
ensino exigem.

SUPOSIÇÃO 8.

VOCÊ É O TUTOR DE UMA SALA DE AULA DE TRÊS ANOS, COM VINTE E CINCO
ALUNOS, EM UM CEIP DE NÍVEL SOCIOECONÔMICO MÉDIO. UMA CRIANÇA ENTRA
COM PROBLEMAS AUDITIVOS, COM PERDA DE 40% DA AUDIÇÃO E, POR MOTIVOS
DESCONHECIDOS, AUSÊNCIA TOTAL DE LINGUAGEM. PLANEJE UMA
INTERVENÇÃO PARA TRABALHAR A COMUNICAÇÃO E A LINGUAGEM COM ESSE
ALUNO.

ANÁLISE DA SITUAÇÃO

Estamos diante de um caso que requer uma intervenção especial, por um lado a criança tem
apenas 60% da audição, o que causará dificuldades no aprendizado e nas relações sociais.
Por outro lado, a criança chega à escola sem intenção comunicativa, outro motivo que
significará ter dificuldades em sala de aula.

Em geral e de acordo com a psicologia evolucionista, a criança de três anos já tem a


capacidade de construir frases simples de 3 ou 4 palavras e pode ter um vocabulário
produtivo de cerca de 100 palavras, por isso temos que trabalhar a aquisição de vocabulário
e a produção oral. Também é necessário considerar a possibilidade de a criança apresentar
outros problemas cognitivos, neurológicos ou motores associados ao distúrbio de linguagem
e surdez detectados na entrada do centro.

O nível evolutivo dessa criança certamente está bem abaixo do restante dos alunos em sala
de aula, o que exigirá atenção personalizada e individualizada, adequando o currículo ao
seu nível evolutivo, adaptando atividades ao seu nível cognitivo e mantendo outras que a
criança possa realizar normalmente.

A primeira coisa que temos que considerar são as conquistas que a curto, médio e longo
prazo queremos alcançar com esse aluno; Neste caso, propomos:

• Que a criança comece a emitir palavras, primeiro 2 ou três, e gradualmente expandir


o vocabulário
• Repita as palavras proferidas pelo professor.
• Que ele conhece seu ambiente e conhece os elementos que o cercam: cores,
formas, animais, séries numéricas, etc.
• Aprenda a fazer pedidos como: "Quero fazer xixi", "Estou com sede", etc.

Esses são os objetivos antes do diagnóstico, mais tarde e quando tivermos feito a avaliação,
se encontrarmos outros possíveis distúrbios ou dificuldades para a aprendizagem,
marcaremos mais desafios de conquista para a criança.
PLANO DE INTERVENÇÃO

A primeira coisa que vamos fazer é nos reunir com os pais, que podem nos dar dados de
interesse para fazer o diagnóstico. Em muitas ocasiões os pais nem caem na circunstância
de que algo acontece com seu filho. Em todos os momentos envolvemos os pais no
processo de reabilitação, dando-lhes orientações para a ação e tomando uma atitude que
não seja discordante entre família e escola. Além das famílias, será necessário o apoio de
especialistas externos ao centro, por isso encaminhamos o caso para um centro de
estimulação precoce, com este centro trabalharemos de mãos dadas, transferindo
informações que possam nos ser úteis.

A próxima coisa que faremos é uma avaliação da situação da criança, faremos um checklist
onde, através da observação, avaliaremos aspectos como:

• Habilidades motoras grossas


• Motricidade fina
• Nível de socialização
• Controle esfincteriano
• Produção de som
• Emissão sonora
• Comunicação gestual
• Birras, comportamentos conflitantes
• Nível afetivo
Uma vez obtido o resultado da avaliação, iniciamos nossa intervenção envolvendo-nos
plenamente no processo de ensino-aprendizagem. Para começar, nos momentos de
montagem colocamos a criança perto de nós, na primeira fila e na frente, de tal forma que
seja mais fácil para a criança entender o que está sendo falado. O professor falará
vocalizando, tentando fazer troca visual com a criança, repetindo frases, etc. E quando as
outras crianças falarem, a professora repetirá o que foi dito mais lentamente, assim estará
mais integrada ao grupo.

No momento de realizar as atividades consideramos fazer uma adaptação da programação,


baixando as atividades para o seu nível, também sempre haverá ou nos casos em que você
precisa de reforço, um adulto, seja o professor, professores de apoio ou um dos
especialistas (Inglês, de psicomotricidade, etc.) ajudando-o a realizar essas tarefas,
servindo a criança como guia, como elemento motivador e solidário. Além do reforço que é
dado em sala de aula dentro do dia letivo, a criança terá dois dias por semana, durante
cerca de 45 minutos (este tempo pode ser retirado da hora da religião ou alternativa) um
apoio individualizado com a intervenção de um psicomotor.

Para eliminar comportamentos indesejados, por exemplo, se você não controla esfíncteres,
não entende regras, etc. o "time out" é estabelecido, ou seja, a criança ficará fora da
atividade por um tempo caso realize um comportamento indesejado.

CONCLUSÃO

Intervimos de diferentes áreas:

• A família, tornando-a um elemento fundamental no processo educativo da criança.


• Encaminhar a criança para um centro de estimulação precoce e colaborar com ele.
• Dentro da escola, adaptamos os horários ao nível dele, fazemos um atendimento
individualizado trabalhando com ele, adaptamos o material, ele trabalha
individualmente com um psicoterapeuta dentro do dia escolar por uma hora e meia
por semana.
Com esta intervenção pretende-se garantir que a criança que chegou à escola com um nível
de maturação de 1 ou 2 anos e com uma surdez de 40%, está integrada no processo
educativo e aproxima-se gradualmente do nível de maturação dos seus pares. Se atingirmos
nosso objetivo a criança no final do curso emitirá frases de cerca de três palavras,
expressará desejos e fará pedidos, nomeará objetos do cotidiano, cores básicas e formas
básicas

A surdez, em princípio não tem cura, por isso as adaptações nesse sentido não podem
variar, devemos sempre continuar trabalhando sob essa ideia: falar com clareza, devagar,
vocalizando e estabelecendo contatos visuais contínuos com a criança. Por outro lado, não
economize em repetições de ideias.

Se atingirmos nossos objetivos estaremos contribuindo para que a criança não só seja mais
integrada e participe do grupo, mas em seu ambiente em geral, melhorando a autoestima e
o autoconceito.

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