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14.

03C No mundo da ciência e da tecnologia


Queiram ouvir agora a nossa emissão da série “No mundo da ciência e da
tecnologia”.
Na nossa programação de hoje:
• Murmansk: algas que eliminam os detritos de petróleo
• Experiência “Sombra – Farol”, promovida na Estação Espacial
Internacional
(fone)
Os cientistas de Murmansk deram início, pela primeira vez na história, a
uma experiência única. Eles instalaram uma barreira de algas no espaço
aquático, pertencente à base petroleira do estaleiro de reparações e
carenagem “Nerpa”, que se encontra na península de Cola, no Norte da
Rússia. Semelhantes plantações artificiais de filtros biológicos são capazes
não somente de deter uma mancha de petróleo, mas, inclusive,
neutralizá-la por completo. O nosso correspondente Pavel Kondratiev fala
desta invenção simples mas útil.
Os cientistas do Instituto de Biologia do Mar de Murmansk estudam as
algas durante muitos anos. Os cultores das ciências não param de admirar
a vivacidade destas plantas: o litoral, poluído de petróleo, parece uma
musse de chocolate, mas as algas se sentem muito bem. Grigori
Voskoboinikov, cientista do Instituto de Biologia do Mar de Murmansk,
explica este fenômeno.
(fone)
Existe o termo “musse de chocolate” – uma mescla peculiar de detritos de
petróleo que surge quando há uma grande quantidade de mazute. E era
nesta mescla, no porto de Murmansk, que as algas fucus viviam. Soube-se
que estas algas, capazes de realizar a fotossíntese, proliferam-se e
efetuam a síntese de polissacarídeos. Fizemos juntamente com colegas de
Moscou e de São Petersburgo uma série de experiências que revelaram a
sua capacidade de resistir à poluição por petróleo.
A base de um filtro biológico é a simbiose artificial de algas e de bactérias,
capazes de oxidar o petróleo. Os cientistas entrançam a laminaria vulgar
(espécie de alga castanha) e os fucus (alga marítima de cor escura) nos
cabos, sustentados por flutuadores. A seguir, no momento de instalação
desta barragem viva, introduzem nas algas as bactérias, cultivadas de
antemão nos laboratórios. É assim que se cria um filtro biológico. A
experiências demonstraram que durante cinco dias um metro quadrado
desta plantação é capaz de neutralizar cem mililitros de petróleo na
superfície de água.
Agora os espíritos mais lúcidos do Instituto de Biologia do Mar de
Murmansk avaliam, juntamente com o Fundo Global Americano, a
eficiência deste método de combate aos derrames de petróleo. Os
biólogos irão realizar a etapa final de pesquisas em setembro deste ano.
(fone)
O engenheiro de bordo russo Iuri Malenchenko vai realizar na Estação
Internacional Espacial uma experiência interessante, chamada “Sombra –
Farol”, cujo objetivo é aperfeiçoar o método de radiossondagem do espaço
“bordo da espaçonave – Terra”. Esta experiência é uma parte de
preparação para vôos interplanetários. Qualquer radioamador poderá
participar desta experiência. O autor da idéia é o cosmonauta Aleksandr
Kareli que trabalhou nesta Estação Espacial durante meio – ano. Ele
explica: nas cosmonaves que irão futuramente para outros planetas serão
instalados motores elétricos a jato de força de empuxo pequena. A nuvem
de plasma, que escapa do motor durante o movimento da cosmonave no
espaço, pode impedir a passagem de sinal de rádio para a Terra. Por isso,
é preciso estudar de antemão o efeito de dispersão de feixe de ondas
eletromagnéticas nas formações de plasma, criadas artificialmente, no
espaço. Com esta finalidade, na superfície externa da Estação
Internacional Espacial será instalado um injetor especial que irá lançar
num determinado período um jorro de plasma. Ao mesmo tempo, o
radiofarol da estação, que funciona no diapasão de freqüências
ultracurtas, deve irradiar sinais de sondagem, que qualquer radioamador
em qualquer ponto do globo poderá captar. O jorro de plasma gera
parcialmente o efeito de anteparo da antena do radiofarol, criando uma
zona de radiosombra, cuja divisa se desloca pela superfície da Terra em
conformidade com o movimento da Estação Internacional Espacial.
Quando o receptor terrestre fica na zona de radiosombra, verifica-se o
desaparecimento do sinal, e quando sai dela, a recepção recomeça. A
tarefa de qualquer participante terrestre desta experiência consiste em
registrar os momentos de desaparecimento e de reaparecimento do sinal
e em mandar esta informação para o centro, indicando, ao mesmo tempo,
o seu paradeiro geográfico. No centro todas as informações serão
recolhidas e processadas. Mas antes de realizar a experiência “Sombra”
com o jorro de plasma, é preciso aperfeiçoar o seu método, em primeiro
lugar, o método de transmissão do farol, instalado na Estação Espacial, do
código de tempo – único para todos os radioamadores, o que permitirá
determinar imediatamente o ponto em que o sinal foi recebido e o tempo
da sua recepção. É precisamente disso que o engenheiro de bordo
Malenchenko cuida agora.

Acabam de ouvir o nosso programa da série “No mundo da ciência e da


tecnologia”.

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