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Avaliação
Avaliação

Nota final = 50% nota do exame escrito + 50%


nota da prática.

Processamento de Sinais Nota mínima às duas componentes é 9 valores.

Nota prática é obtida através da realização de 2


trabalhos.

Cada trabalho vale 50% da nota prática final.

Informá
Informática para a Saú
Saúde
2º ano – 2º semestre
Ano Lectivo 2006/2007 Mónica Costa - PS0607 2

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Audição Audição
Audição Audição

Existe uma elevada quantidade de ruídos à nossa volta. Outro factor que
Basta parar algum tempo e prestar atenção aos sons para identificar o determina a
som da televisão, de um carro, do latido de um cão, um pássaro a cantar, sensibilidade do
entre outros. ouvido a um som é
Podemos ouvir desde sons suaves e agradáveis até barulhos violentos. a sua frequência.
O Homem moderno está exposto a uma grande variedade de sons. O Homem apenas
De uma grande diversidade de sons simultâneos, conseguimos seleccionar consegue ouvir sons
apenas aqueles que nos interessam. com frequências
Para além dessa selecção feita pelo cérebro, os nossos ouvidos não são
entre os 20 e os
capazes de perceber todos os sons. 20000Hz,
aproximadamente.
Alguns deles por terem uma baixa intensidade ou volume, sendo esse
volume geralmente medido em decibéis (dB). A sensibilidade às
Conseguimos ouvir sons com amplitudes compreendidas entre 0dB e
diversas frequências
120dB.
varia, como pode Figura 1 - A curva inferior representa o limiar da
ser constatado audição para as diversas frequências. Ou seja: a
A exposição a sons de elevada intensidade não é saudável, podendo até
observando a Figura intensidade que um som, naquela frequência, tem que
causar graves danos irreversíveis, recomendando-se uma exposição diária
a sons com intensidade não superior a 70dB.
1. ter para o conseguirmos ouvir. É a curva dos 0 dB.
Chega-se então à conclusão que a zona de maior
sensibilidade é a gama entre os 1000 Hz e os 5000 Hz.

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Audição Audição
Audição Audição

O Homem consegue ouvir sons entre 20 e 20000Hz, mas


Um som emitido a uma baixa nem todos os seres têm esta particularidade.
frequência é apercebido como
um som grave. Na tabela seguinte é possível comparar as gamas de
frequências audíveis para vários animais.
Já um som com altas
frequências é apercebido como
um som agudo.
Por exemplo, a voz de um
homem é mais grave do que a
voz de uma mulher.
Isto porque a tonalidade
(frequência fundamental) de
uma fala masculina é inferior à
de uma feminina.
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Audição Audição
Constituição do sistema auditivo humano Constituição do sistema auditivo humano
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Ouvido Humano: Humano

Ouvido Externo;
Ouvido Médio;
Ouvido Interno.

Figura 2 – Sistema auditivo - Vista panorâmica.

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Audição Audição
Constituição do sistema auditivo humano Principio de Funcionamento
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Humano O som não é mais do que uma agitação das
Principio de
partículas em nosso redor.
Funcionamento
Essa agitação propaga-se desde a fonte sonora até
aos nossos ouvidos.

Figura 3 – Sistema auditivo – Principio de funcionamento.

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Audição Audição
Principio de Funcionamento Principio de Funcionamento
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano O pavilhão auricular recebe as Humano Os três ossículos são muito importantes, podendo ser vistos
ondas sonoras, encaminhando-as como uma espécie de amplificadores.
Principio de Principio de
Funcionamento através do canal auditivo até ao Funcionamento Eles actuam como uma alavanca, aumentando a pressão das
ouvido interno. ondas sonoras cerca de 1.3 vezes.
O terceiro ossículo, o estribo, transmite a sua vibração a uma
O tímpano, a pequena
membrana 17 vezes mais pequena (a janela oval à entrada da
membrana que separa o ouvido cóclea), tendo por isso que aumentar a pressão de 17 vezes.
externo do interno, vai então
Resulta assim um aumento de pressão global de 22 vezes.
vibrar, solidário com as moléculas
Desta forma, é possível obter a agitação necessária no interior
do ar em redor.
da cóclea (hidrodinâmica) para que células ciliadas do ouvido
Essas vibrações vão então ser interno possam identificar as frequências que compõem um
transmitidas para o interior da Figura 4 – Sistema auditivo – Principio de
certo som, e transmitir essa informação ao cérebro.
cóclea através dos três ossículos: funcionamento, focando o pormenor dos A referida transmissão é efectuada por intermédio do nervo
o martelo, a bigorna e o ossículos e da cóclea. auditivo, na forma de impulsos eléctricos.
estribo, ligados em cadeia, entre
o tímpano e a janela oval.
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Audição Audição
Principio de Funcionamento Natureza do SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Humano O som propaga-se no ar através de um movimento
ordenado das partículas que o constituem.
Principio de Principio de
Funcionamento Funcionamento Quando fazemos vibrar as nossas cordas vocais, ou
Natureza do
quando tocamos uma nota musical num instrumento,
SOM fazemos com que as partículas do ar que nos rodeiam
entrem numa oscilação que dá origem ao som que
ouvimos.
A propagação do som no espaço deve-se ao facto de
Figura 5 – Movimento da membrana
basilar para três frequências puras umas partículas transmitirem o seu movimento às suas
diferentes (250Hz, 1000Hz e 4000Hz). partículas vizinhas (e assim sucessivamente), levando a
que a oscilação inicialmente produzida nas nossas cordas
vocais ou instrumento musical se propague através do
espaço aberto, até chegar aos nossos ouvidos.
Figura 6 – Identificação das frequências
de ressonância e das zonas onde estas
ocorrem, ao longo da membrana basilar.

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Audição Audição
Natureza do SOM Natureza do SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Humano Essas zonas de pressão estão
em constante movimento
Principio de Principio de
Funcionamento Funcionamento através do ar e constituem
Natureza do Natureza do
aquilo a que se chama de
SOM SOM ondas de pressão.
Se fizermos uma observação
da evolução do nível de pressão
num dado ponto do caminho
percorrido pelo som ao longo
do tempo, vamos obter um Figura 7 – Gráfico representativo da
variação de pressão acústica num dado
gráfico do nível de pressão ponto da trajectória percorrida pelo
acústica em função do tempo, o som, para o caso de um tom puro.
Observando as Figuras pode-se verificar a existência de zonas do ar em que a resultado seria algo que pode
pressão é maior e de zonas em que essa pressão é menor, correspondendo às zonas
em que existe maior e menor densidade de partículas, respectivamente. ser visualizado na Figura 7.

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Audição Audição
Natureza do SOM Natureza do SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano O gráfico da Figura 7 representa aquilo que se Humano Ao maior desvio que a pressão acústica efectua em
relação ao valor equivalente ao repouso dá-se o nome
Principio de chama um tom puro, pois tem uma forma Principio de
Funcionamento Funcionamento de amplitude.
exactamente sinusoidal.
Natureza do Natureza do Quanto maior for a amplitude da onda de pressão,
SOM
Os picos (ou máximos) dessa onda correspondem SOM
maior será a oscilação das partículas do ar, e maior é a
a situações em que o nível de pressão do ar é mais distância que o som pode percorrer.
elevado.
Quanto mais alto nós falarmos, ou quanto mais
Os seus mínimos, por outro lado, dizem respeito aumentarmos o volume no nosso aparelho de alta
às pressões menos elevadas. fidelidade, maior é a amplitude da onda de pressão
acústica à nossa volta.
Os pontos intermédios (pontos em que a função
A - Amplitude
toma o valor zero) equivalem às situações em que a
pressão do ar toma o mesmo valor que quando está
em situação de repouso.
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Audição Audição
Natureza do SOM Natureza do SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano
O gráfico da Figura 7 representa uma onda periódica, o que Humano
significa que ela é repetitiva. Se uma dada onda tem
Principio de Principio de
Funcionamento Ao intervalo de tempo entre dois acontecimentos repetidos dá-se Funcionamento um período de 0.5
o nome de período e mede-se em segundos. segundos, então a sua
Natureza do Natureza do
SOM SOM frequência será de 2 Hertz.
Como se pode então verificar, o gráfico da Figura 7 apresenta
dois períodos (ou ciclos) completos de uma onda sinusoidal. À medida que a frequência
A frequência de uma onda é o número de vezes que o período aumenta, o som torna-se
de uma onda é repetido no intervalo de um segundo e a sua mais agudo.
unidade de medida é o Hertz.
Normalmente chamamos
Figura 8 – Ilustração dos conceitos
graves ou baixos aos tons de amplitude, período e frequência de
de frequência baixa, e
1
uma onda: a) onda original; b) onda

f Hz agudos ou altos aos sons com metade da amplitude; c) onda


com metade do período (ou dobro da
T T - Período de tonalidade mais alta. frequência).

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Audição Audição
Natureza do SOM Natureza do SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Humano Duas ondas com a mesma frequência dizem-se em fase
Principio de Principio de se as suas fases forem sempre iguais.
Funcionamento A fase de uma onda é uma Funcionamento
medida de quão distante ela O contrário acontece quando as suas fases não
Natureza do Natureza do
SOM está do início do ciclo ou SOM coincidem: aí diz-se que elas estão desfasadas.
período.
Há 360 graus num ciclo
completo de uma onda.
Se começarmos a medir
desde um pico da onda vamos Figura 9 – Análise trigonométrica de uma
onda sinusoidal pura.
obter o ilustrado na Figura 9.

Figura 10 – a) duas ondas em fase; b) duas ondas desfasadas de 90º.

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Audição Audição
Natureza do SOM Natureza do SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Até aqui analisámos a natureza do som no seu caso Humano

Principio de mais simples, que corresponde ao dos tons puros (ou Principio de
Funcionamento puramente sinusoidais). Funcionamento

Natureza do Natureza do
SOM O que acontece é que, quando falamos ou tocamos SOM
uma nota num instrumento musical, as formas de onda
sonoras produzidas têm formas bastante mais complexas
do que a de uma sinusóide perfeita.
No entanto, isso não invalida a anterior análise, pois
esses sinais complexos podem ser vistos como a soma de
várias sinusóides perfeitas, tendo cada uma delas a sua
amplitude, frequência e fase.

Figura 11 – A adição de simples sinais sinusoidais


puros pode resultar em sinais complexos. Ilustração
com 3 sinusóides de características diferentes.

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Audição Audição
Natureza do SOM Natureza do SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Humano
Como se pode verificar na Figura 11, não é necessário Tons puros - compostos por uma única frequência. É o
Principio de adicionar muitos sinais sinusoidais para se obter um sinal Principio de caso mais simples.
Funcionamento Funcionamento
complexo.
Natureza do Natureza do
Sons musicais - compostos por uma frequência
SOM No entanto, só com a adição de centenas de sinusóides SOM fundamental (que dá a tonalidade) e várias frequências de
(ou mesmo milhares) é possível toda a complexidade e valor múltiplo inteiro da fundamental (harmónicas),
diversidade de sons a que estamos habituados a ouvir. dependendo do timbre. É o caso dos sinais de voz.
Existem então três tipos fundamentais de sons: Ruído - composto por inúmeras frequências sem que
exista um padrão que as relacione directamente. O resultado
Tons Puros;
é um sinal complexo, sem uma frequência fundamental fixa,
Sons Musicais; sendo portanto um sinal não periódico. Estes sinais têm um
comportamento imprevisível e, consequentemente, são
Ruído.
difíceis de caracterizar com exactidão.

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PS PS
Audição Audição
Processamento de SOM Processamento de SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Humano
Quando se fala em processamento, fala-se de cálculos.
Principio de Principio de
Funcionamento Para se fazerem cálculos, é necessário quantificar Funcionamento

Natureza do
grandezas. Natureza do
SOM SOM
Quando se processa o som, a grandeza essencial a
Processamento
do Som
medir é a variação da intensidade do som, ao longo do Processamento
do Som
tempo.
A unidade de medida da intensidade do som (nível de De notar que estes dados são meramente indicativos, por forma a
pressão acústica) mais utilizada é o decibel (dB). que tenhamos ideia nos níveis de intensidade a que expomos os
nossos ouvidos em certas situações, de uma forma aproximada.
Para se ter uma ideia de quais os valores das
intensidades sonoras, em debibéis, de certas situações
familiares a que estamos expostos no nosso dia-a-dia,
consulte a tabela 1.

Mónica Costa - PS0607 27 Mónica Costa - PS0607 28


PS PS
Audição Audição
Processamento de SOM Processamento de SOM
Sistema Sistema
Auditivo
Humano Áudio Analógico
Auditivo
Humano
Áudio Analógico
Principio de • Um microfone é um dispositivo transdutor na medida em Principio de
Funcionamento Funcionamento
que converte uma forma física de energia, numa outra
Natureza do
SOM
forma, concretamente, uma variação de pressão acústica Natureza do
SOM
correspondente ao som, numa variação correspondente de
Processamento Processamento
do Som tensão eléctrica (ou potencial eléctrico). do Som

• Um valor alto de pressão acústica corresponderá um


valor alto de tensão eléctrica no cabo do microfone e vice-
versa. Sendo representado por um sinal eléctrico, o som é
facilmente processado por um sistema electrónico analógico
como por exemplo um amplificador de alta fidelidade, ou
por um sistema digital como exemplo um digitalizador e
gravador de CDs. Figura 12 – O microfone, ao captar o som, traduz as variações
de pressão acústica (dB) na sua entrada em variações de tensão
eléctrica (Volts) no seu cabo.

Mónica Costa - PS0607 29 Mónica Costa - PS0607 30

PS PS
Audição Audição
Processamento de SOM Processamento de SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Áudio Analógico Humano Áudio Analógico
Principio de • Como o sinal eléctrico à saída do microfone é de muito baixa Principio de
Funcionamento Funcionamento
amplitude, é muitas vezes necessário amplificá-lo por forma a
Natureza do elevar a tensão eléctrica. Natureza do
O altifalante é, à
SOM SOM semelhança do que acontece
• Para isso usa-se um amplificador. com o microfone, um
Processamento Processamento
do Som • Um amplificador típico é caracterizado por algumas do Som dispositivo transdutor.
imperfeições funcionais, sobretudo não-linearidades, que Só que neste caso o
degradam a forma de onda do sinal. processo é o inverso: na
• No entanto, o nível de degradação é tão mais baixo quanto entrada do altifalante
maior for a qualidade do amplificador, podendo ser imperceptível apresenta-se uma variação
se o amplificador for de boa qualidade. de tensão eléctrica que ele Figura 13 – O altifalante traduz as variações
vai tratar de converter para de tensão eléctrica (Volts) no seu cabo em
variações de pressão variações de pressão (dB) na saída. É um
dispositivo que reproduz som.
acústica na sua saída.

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Audição Audição
Processamento de SOM Processamento de SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Áudio Analógico Humano Áudio Digital
Principio de Há basicamente duas maneiras de efectuar uma gravação Principio de Em áudio digital, a forma de onda de som é repartida em
Funcionamento Funcionamento
analógica: ou por registo magnético em fita magnética ou por amostras individuais, regularmente espaçadas no tempo,
Natureza do enrugamento da superfície de um disco (caso do vinil). Natureza do constituindo uma aproximação à forma de onda original.
SOM SOM
No caso da fita magnética (cassete), o som é armazenado de Este processo é o que se chama de conversão analógico-
Processamento uma forma contínua sob a forma de variações de magnetismo Processamento digital, ou também de amostragem.
do Som do Som
na própria fita.
No caso de um disco de vinil, por exemplo, a sua superfície é
"escavada", de modo a reflectir a variação de amplitude do
som que está a ser gravado em relevo na própria superfície de
vinil.
À medida que forem envelhecendo, bem como à medida que
forem mais vezes utilizadas, as gravações efectuadas sob
estes formatos tendem a perder qualidade.
Figura 14 – processo de amostragem ou
conversão analógico-digital.
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Audição Audição
Processamento de SOM Processamento de SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Áudio Digital Humano Áudio Digital
Principio de Por taxa de amostragem ou frequência de amostragem entende-se o Principio de A taxa de amostragem limita a gama de frequências que o sinal
Funcionamento número de amostras retiradas da forma de onda original, por segundo. Funcionamento
a amostrar pode conter, sendo que o limite máximo para essa
Natureza do Quanto mais elevada for a taxa de amostragem, melhor será a aproximação Natureza do gama é metade do valor da taxa de amostragem.
SOM à onda original. SOM
Este valor provém de um teorema muito conhecido na gíria do
Processamento Processamento áudio: o Teorema de Nyquist.
do Som do Som
f amostragem t 2 u f máxima
Para um sinal com frequências até 8000 Hertz, é necessário que
a taxa de amostragem seja maior ou igual a 16000 Hertz.
Por exemplo, nos sistemas baseados em Compact Disc Audio
(CD), a taxa de amostragem é de 44100 Hertz (44100 amostras
por segundo), visto que a frequência máxima que um ouvido
Figura 15 – O erro de aproximação diminui à medida
humano pode captar é de cerca de 20000 Hertz.
que taxa de amostragem aumenta. A onda de baixo é
amostrada a uma taxa que é o dobro da onda de cima.

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PS PS
Audição Audição
Processamento de SOM Processamento de SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Áudio Digital Humano Áudio Digital
Principio de O som é representado então por uma sequência de amostras, Principio de
Funcionamento Funcionamento
regularmente espaçadas no tempo.
Natureza do Natureza do
SOM
Essas amostras são representadas numericamente, em formato SOM
digital, num código binário.
Processamento Processamento
do Som O número de bits usados para representação determina a do Som

precisão (ou resolução) em amplitude do processo de amostragem


referido atrás.
Quanto mais bits forem usados, maior será essa resolução. Para
obtermos uma resolução equivalente à de um sistema CD de
Figura 16 – No processo de amostragem, o valor da
áudio, são necessários 16 bits, o que significa que temos 65536 amostra é arredondado para o código binário disponível
combinações numéricas possíveis. mais próximo. Ilustração com um escala de 3 bits (8
valores possíveis). Se se aumentar o número de bits, a
resolução aumenta e o erro causado pelo arredondamento
diminui.

Mónica Costa - PS0607 37 Mónica Costa - PS0607 38

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Audição Audição
Processamento de SOM Processamento de SOM
Sistema Sistema
Auditivo Auditivo
Humano Áudio Digital Humano Áudio Digital
Principio de O processo de reprodução é o inverso: as amostras são postas Principio de As placas de aquisição/reprodução de som presentes nos
Funcionamento Funcionamento
em sequência, à entrada de um outro dispositivo, um conversor computadores (mais conhecidas como placas de som) servem
Natureza do digital-analógico, que vai tratar de reconstruir o sinal analógico, Natureza do como meio intermediário entre os computadores e o exterior.
SOM pronto para ser enviado para um altifalante, por exemplo. SOM
Elas são capazes de fazer a conversão analógico-digital do sinal
Processamento A gravação digital é efectuada armazenando os valores das Processamento eléctrico proveniente de um microfone, por exemplo, bem como a
do Som do Som
amostras, bit a bit, em sequência ordenada. conversão digital-analógica. As taxas de amostragem e número de
bits que a placa usa para aquisição não são fixos e podem ser
Por exemplo, no caso da gravação em CD, cada bit é inscrito
programáveis.
numa superfície reflectora de luz, alterando a característica de
reflexão nesse ponto de maneira diferente, conforme se trate de
um bit '1' ou '0'. Se a superfície do CD se mantiver em condições
aceitáveis, qualquer leitor de CDs terá pouca dificuldade em
reconhecer um bit como '0' ou '1'. Assim, uma gravação feita
neste formato pode durar "uma vida".

Mónica Costa - PS0607 39 Mónica Costa - PS0607 40


PS PS
Sumário: Bibliografia da Disciplina:
Audição; Programação em Matlab para Engenheiros, Stephen
Chapman, Thomson, ISBN: 85-221-0325-9
Sistema auditivo humano e seu principio de funcionamento;
Digital Signal Processing Using Matlab - Vinay Ingle &
Natureza do Som; John Proakis Brooks/Cole Thomson Learning
ISBN:0534371744)
Processamento do Som;
Digital Image Processing Using Matlab - Rafael
Áudio analógico e digital. Gonzalez, Richard Woods & Steven Eddins Prentice Hall
ISBN:0130085197
Digital Image Processing, R. C. Gonzalez, R. E. Woods,
S. L. Eddins, Prentice Hall, 2004. ISBN: 0-13008519-1
Biosignal and Biomedical Image Processing: Matlab-
Based Applications - John L. Semmlow Marcel Dekker
ISBN: 0824748034

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