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A MAIS RECENTE OBRA DE DEUS NA AMÉRICA DO NORTE

John Wesley

“O aspecto das rodas, e a obra delas, era como o brilho de crisólita; e as quatro tinham
uma mesma semelhança; e era o seu aspecto, e a sua obra, como se estivera uma roda no
meio de outra roda” (Ezequiel 1:16)

1. Qualquer que seja o significado original desta misteriosa passagem das


Escrituras, muitos cristãos sérios, em todas as épocas a têm aplicado em um sentido
secundário, à maneira em que a adorável providência de Deus opera em governar o mundo.
Eles julgaram que esta expressão manifestadamente aludia às rodas complicadas de sua
providência, adaptando um evento à outro, e realizando uma coisa, através dos meios de
outra. Em todo o processo disto, havia uma variedade interminável de rodas dentro de
rodas. Mas elas eram freqüentemente dispostas e complicadas, de maneira que não
podemos entendê-las, à primeira vista; não, podemos raramente compreendê-las
completamente, até que elas sejam explicadas pelo evento.

2. Talvez, nenhuma época permitiu-se um exemplo mais notável deste tipo do que a
presente época faz, nas disposições da providência divina, com respeito às nossas colônias
na América do Norte. Com o objetivo de ver isto claramente, vamos nos esforçar, de acordo
com a medida de nosso fraco entendimento.

I. Primeiro, desmontar cada roda.


II. Considerar a ambas, quanto à maneira que se referem e respondem uma a
outra.

Primeiro, desmontaremos cada roda.

De maneira alguma, é meu objetivo dar uma narração específica das últimas
transações na América; mas meramente, uma simples e clara dedução de alguns poucos
fatos notórios.

Eu sei que este é um assunto muito delicado; e que é difícil, se não impossível,
tratá-lo, de tal maneira a não ofender alguém, particularmente aqueles que estão
ardorosamente atados a cada grupo. Mas eu não ofenderia propositadamente; e, portanto,
cuidadosamente evitaria toda linguagem mordaz e injuriosa, e usaria dos termos mais
delicados que eu puder, sem tanto trair ou dissimular a verdade.

1. No ano de 1736, agradou a Deus começar uma obra da graça na recentemente


implantada colônia da Geórgia, então a região mais para o sul de nossos assentamentos no
continente da América. Àqueles ingleses que se estabeleceram lá, um ano antes, foi, então,
acrescentado um grupo de Morávios, assim chamados, e um grupo maior que tinha sido
expulso da Alemanha pelo Arcebispo de Salzburg. Esses eram homens que verdadeiramente
temiam a Deus e operavam a retidão. Naquela mesma época, começou um avivamento em
meio aos ingleses, tanto os de Savanna, quanto os de Frederica; muitos inquirindo o que
eles deveriam fazer para serem salvos, e “produzindo os frutos encontrados no
arrependimento”.

2. No mesmo ano, irrompeu uma maravilhosa obra de Deus, em diversas partes de


New-England. Começou em Northampton, e em pouco tempo, apareceu nas cidades
circunvizinhas. Um relato especial e bonito disto foi publicado pelo Sr. Edwards, Ministro
de Northampton. Muitos pecadores foram profundamente convencidos do pecado, e muitos
verdadeiramente convertidos para Deus. Eu suponho que não houve uma instância na
América de uma obra da graça tão rápida e profunda, nos cem anos anteriores; mais do que
isto, nem desde que o inglês se estabeleceu lá.

3. No ano seguinte, a obra de Deus se espalhou por graus, de New-England, em


direção ao sul. Ao mesmo tempo, ela avançou por graus vagarosos, da Geórgia, em direção
ao norte. Em algumas poucas algumas ela aprofundou-se igualmente; e alguns deles
testemunharam uma boa confissão, tanto durante a vida, quanto no momento da morte.

4. No ano de 1738, o sr. Whitefield veio para a Geórgia, com o objetivo de me


ajudar na pregação, tanto para os ingleses, quanto para os índios. Mas, como eu havia
embarcado para a Inglaterra, antes que ele chegasse, ele pregou para o inglês apenas,
primeiro, na Geórgia, à qual seu principal serviço era devido; então, na Carolina do Sul e
Norte; e, mais tarde, nas províncias intermediárias, até que ele voltou para New-England. E
todos os homens reconheciam que Deus estava com ele, onde quer que ele estivesse;
fazendo um chamado geral ao de classe superior e inferior, rico e pobre, a “arrependerem-
se, e crerem no Evangelho”. Muitos não foram desobedientes ao chamado divino. Eles se
arrependeram e creram no Evangelho. E, através de seu ministério, uma linha de
comunicação foi criada, realmente da Geórgia a New-England.

5. Em poucos anos, ele fez diversas viagens outras à América, e diversas jornadas
através das províncias. E, em toda viagem, ele encontrou razões renovadas para dar glórias
a Deus, que ainda prosperava a obra de suas mãos; havendo mais e mais, em todas as
províncias que haviam se certificado de que sua palavra era “o poder de Deus para a
salvação”.

6. Mas, na última viagem que ele fez, ele admitiu a alguns de seus amigos, que ele
tinha muita tristeza e opressão em seu coração, por conta das muitas pessoas que, por
algum tempo, seguiram bem, porém, mais tarde, “voltaram para a perdição”. Na verdade,
em alguns poucos anos, a maior parte daqueles que uma vez “receberam a palavra com
alegria”; sim, que haviam “escapado da corrupção que havia no mundo”, foi
“emaranhou-se novamente e sucumbiu”. Alguns foram como aqueles que receberam a
semente em solo pedregoso; que, “em tempo de tentação, definharam”. Outros foram como
aqueles que “receberam a semente em meio a espinhos”; “os espinhos” logo “brotaram, e
a sufocaram”. De tal maneira que, ele encontrou bem poucos que “produziram frutos para
a perfeição”. Uma vasta maioria tinha inteiramente “voltado atrás dos mandamentos
santos entregues a eles”.

7. E qual a surpresa! Este era um dizer verdadeiro, e comum na igreja primitiva: “A


alma e o corpo fazem o homem; e o espírito e a disciplina fazem um cristão”. Mas aqueles
que eram mais ou menos afetados pela pregação do sr. Whitefield não tinham disciplina,
afinal. Eles não tinham sombra de disciplina; nada deste tipo. Eles eram formados nas
sociedades: Eles não tinham ligação cristã, uns com os outros; nem alguma vez ensinaram a
vigiarem as almas uns dos outros. De maneira que se algum caía no desânimo, ou mesmo
no pecado, ele não tinha alguém para erguê-lo: Ele poderia cair, cada vez mais para baixo;
sim, até o inferno, se ele quisesse, porque, quem se preocuparia com isto?

8. As coisas estavam nestas condições, quando por volta de onze anos atrás, eu
recebi diversas cartas da América, dando um melancólico relato do estado da religião, na
maioria das colônias, e sinceramente solicitei que alguns de nossos pregadores fossem e os
ajudassem. Acreditou-se que eles poderiam confirmar muitos que estavam fracos ou
indecisos, e levantarem muitos que havia caíram; mais do que isto, que eles viriam mais
frutos de seus esforços na América do que eles tinham visto tanto na Inglaterra, quanto na
Irlanda.

9. Isto foi considerado largamente em nossa Conferência Anual em Bristol, no ano


de 1769: E dois de nossos pregadores, de boa-vontade, ofereceram-se; a saber, Richard
Boardman e Joseph Pillmoor. Eles eram homens bem considerados, por todos eles, e (nós
cremos) completamente qualificados para a obra. Assim sendo, depois de poucos dias
passados em Londres, eles alegremente partiram. Trabalharam, primeiro, em Filadélfia e
New-York; e, mais tarde, em muitos outros lugares: E, em toda parte, Deus esteve
notavelmente com eles, e lhes permitiu virem muitos dos frutos de seus esforços. O que
estava faltando antes era agora suprido: Aqueles que estavam desejosos de salvar suas
almas não tinham mais em uma ligação fraca, mas estavam atados uns aos outros, e
começaram a se vigiarem no amor. As Sociedades eram formadas, e a disciplina cristã
introduzida a todos os seus ramos. Dentro de poucos anos depois, diversos mais dos
pregadores estavam desejosos de seguir e ajudá-los. E Deus levantou muitos nativos da
região, que estavam contentes de agir em ligação com eles; até que havia vinte e dois
pregadores itinerantes na América, que mantiveram seus circuitos tão regularmente quanto
aqueles da Inglaterra.

10. A palavra de Deus, então, não apenas espalhou-se mais amplamente,


particularmente na Carolina do Norte, Maryland, Virgínia, Pensilvânia, e os Jerseys, mas
mergulhou mais profundamente do que havia feito antes. De maneira que, no início de seus
recentes problemas, havia três mil almas ligadas em sociedades religiosas; e um grande
número dessas testemunhou que o Filho de Deus tem poder sobre a terra, para perdoar
pecados.

11. Mas, agora, uma barreira apareceu no caminho; um grande obstáculo para o
progresso da religião. O imenso comércio com a América, maior em proporção do que
mesmo aquele da pátria-mãe, trouxe uma imensa inundação de riqueza, que aumentou
continuamente. E, em conseqüência, naturalmente proveu fatura abundante de todas as
coisas necessárias, convenientes, e, até mesmo, supérfluas da vida.

12. Uma conseqüência geral disto foi o orgulho. Quanto mais riquezas eles
adquiriam, mais eles eram observados por seus vizinhos, como homens de influência e
importância. E eles naturalmente se viram, pelo menos, sob uma luz tão merecida quanto
seus vizinhos os viam. E, assim, à medida que eles progrediam no mundo, mais aumentava
o conceito sobre si mesmos. Admitindo-se geralmente que milhares de libras abastecem a
necessidade de vinte mil propriedades; então, quanto mais ricos ficavam, mais admiração
eles adquiriam, e mais aplauso, recebiam. Prosperidade, então, fazendo com que milhares
de livras supram a necessidade de milhares de propriedades, de tal maneira que, quanto
mais ricos ficavam, mas admiração, eles ganhavam, e mais aplauso, recebiam. A
prosperidade, assim, trazendo mais aplauso, é evidente que produzia mais orgulho, até que
eles realmente se acharam muito mais sábios do que seus vizinhos, quanto mais prósperos
ficavam.

13. Uma outra conseqüência natural da prosperidade foi a luxúria, particularmente


na alimentação. Somos capazes de imaginar que nada pode exceder a vida luxuriosa que
agora prevalece na Grã-Bretanha e Irlanda. Mas, ai de mim! O que é isto para aquela que
ultimamente prevaleceu na Filadélfia, e outras partes da América do Norte? Um mercador
ou negociante medíocre lá mantém uma mesa igual àquela de um nobre na Inglaterra;
divertindo seus convidados com dez, doze, sim, algumas vezes, vinte pratos de alimento em
uma refeição! E isto estava tão longe de ser vergonha a qualquer um, que foi aplaudido
como generosidade e hospitalidade.

14. E o ócio não está naturalmente ligado à “abundância de pão?”. A indolência


não brota facilmente da luxúria? Ela assim o fez aqui, em um grau elevado; tal indolência
deu nome à Inglaterra. As pessoas no florescer da juventude, e na saúde perfeita,
dificilmente poderiam suportar colocar sobre si as suas próprias roupas. O escravo deveria
ser chamado para fazer isto, e, desta forma, em todas as coisas: É uma tarefa muito grande
para o mestre ou patroa. É um milagre que eles se esforçassem para colocar carne em suas
próprias bocas. Por que eles não imitaram os arrogantes desajeitados na China, que são
alimentados por um escravo sentado de cada lado?

15. Quem pode se surpreender, se a indolência sozinha criou a devassidão? Ela


sempre não teve esse efeito? Não foi dito há cerca de dois mil anos atrás:

Quaeritur, Aegisthus quare sit factus adulter?


In promptu causa est; Desidiosus erat.

[O que se segue é a tradução de Tate desta citação de Ovídio – Edit]:

“A lascívia adúltera que aprisionou Aegistos, e trouxe assassinato, brotou do ócio


devasso”.

E quando a indolência e luxúria se juntam, elas não produzem abundância de frutos?


Isto elas certamente fizeram nestas partes. Eu fiquei surpreso. alguns poucos anos atrás, em
uma carta que recebi da Filadélfia, onde havia (proximamente) essas palavras: “Vocês
pensam que as mulheres na Inglaterra (muitas delas, eu quero dizer) não abundam em
pureza. Mas, ainda assim, a generalidade de suas mulheres, se comparada com as nossas,
poderia quase passar por virgens vestais”. Agora esta complicação de orgulho, luxúria,
indolência, e devassidão, naturalmente erguendo-se da vasta prosperidade e abundância, foi
o grande obstáculo para o espalhar da religião verdadeira, através das cidades da América
do Norte.

II

Vamos agora ver a outra roda da providência divina.

1. É razoável que se suponha que as colônias em New-England tinham, desde o


princípio, um desejo ardente pela independência. Não se poderia esperar que fosse o
contrário, considerando suas famílias, sua educação, suas relações e ligações que formaram,
antes que deixassem sua terra natal. Eles estiveram, mais além, inclinados a isto, devido o
tratamento severo e injusto que muitos deles tinham encontrado na Inglaterra. Isto bem
poderia criar neles um medo de que pudessem encontrar o mesmo que encontraram na
Inglaterra. Um medo de que eles se encontrassem novamente, com a desconfiança de seus
governantes, e um desejo de tirar aquela dependência, para a qual eles nunca foram
totalmente reconciliados. O mesmo espírito, eles comunicaram aos seus filhos, dos quais
descendeu a presente geração. Nem isto seria ofuscado por todos os favores e benefícios
que eles continuamente receberam do Governo Inglês.

2. Este espírito geralmente prevaleceu, especialmente em Boston, no início do ano


de 1737. Naquele ano, meu irmão, detido lá, por algum tempo, ficou grandemente surpreso
de ouvir quase em toda companhia, quer de Ministros, cavalheiros, negociantes, ou pessoas
comuns, onde alguma coisa do tipo foi mencionada: “Nós devemos ser independentes! Nós
seremos independentes! Não carregaremos o jugo inglês por mais tempo! Nós seremos
nossos próprios governantes!”. Isto pareceu ser, até mesmo, então, o desejo geral das
pessoas; embora não seja provável que houvesse naquele tempo algum objetivo formado.
Não; eles não poderiam ser tão presunçosos, de maneira a pensar que seriam capazes de se
colocarem sozinhos contra o poder da Grã-Bretanha.

3. Um cavalheiro que esteve lá no ano seguinte observou o mesmo espírito em cada


canto do país: “Por que esses estúpidos ingleses nos governam?”, era, então, a linguagem
comum. E como um encorajava o outro nisto, o espírito de independência cresceu mais e
mais. Até que começou a se espalhar dentro de outras colônias nas redondezas de New-
England. Contudo, o medo de seus vizinhos importunos, então, em posse do Canadá, os
manteve dentro dos limites, e, por um tempo, impediu a chama de irromper. Mas, quando o
inglês removeu aquele medo deles; quando o Canadá foi cedido ao rei da Grã-Bretanha, o
desejo, então, amadureceu; apenas uma oportunidade conveniente era esperada.

4. Não demorou muito para que aquela oportunidade aparecesse. O “Stamp-Act”


[Taxa Britânica sobre as colônias Americanas, 22 de Março de 1765] passou, e foi enviado
para a América. Os descontentes viram e reclamaram suas vantagens; eles o representaram
como uma causa comum; e, através dos emissários próprios, espalharam seu próprio
espírito por uma e outra colônia. Através de papéis provocadores de todo tipo, eles
incitaram as pessoas. Eles aviltaram, primeiro, o Ministério Inglês, representando-os como
os mais genuínos patifes vivos, avessos a toda honestidade, honra e humanidade. Através
dos mesmos métodos, eles, em seguida, incitaram o povo em geral contra o Parlamento
Britânico, representando-os como os mais infames vilões sobre a terra, como um grupo de
simples, mercenários sem princípios. Mas, ainda assim, eles saudavam respeitosamente o
Rei, e falaram muito honradamente dele. Não por muito tempo; alguns poucos meses
depois, eles o trataram da mesma maneira que eles tinham feito com seus ministros e seu
Parlamento.

5. Com os negócios agora, o que se julgou, em suficiente progresso, uma associação


foi feita, entre as colônias norte e sul; ambas levantaram armas, e constituíram um poder
supremo que elas denominaram de Congresso. Mas, ainda afirmaram que todo o objetivo
delas era assegurar a própria liberdade; e, o insinuar que elas almejavam algo mais era
completamente cruel e injusto. Mas, em pouco tempo, tiraram a máscara, e evidentemente
asseveraram sua própria independência. Assim sendo, Dr. Witherspoon, Presidente do
Colégio em New-Jersey, em seu endereçamento ao Congresso (acrescentado a um rápido
sermão, publicado por ele, em 3 de Agosto de 1776), usa as seguintes palavras:-- “Parece
agora, de uma maneira mais clara, que, até muito recentemente, aqueles que pareciam
estar do lado da América, no Parlamento Britânico, nunca o fizeram em princípios
Americanos. Eles tanto não entenderam, quanto não estavam dispostos a admitir a
extensão de nossas reivindicações. Até mesmo o grande Projeto de Lei para a
Reconciliação do Lorde Chatham teria sido aceito aqui, e materialmente não defere do que
o Ministro teria consentido”. Aqui está declarado, que o objetivo deles era a independência;
e que eles aceitariam nada menos do que isto.

6. Através deste afastamento aberto e declarado, e rebeldia com relação à sua


pátria-mãe, (quer ela fosse defensiva ou não, é outra questão), pelo menos nove partes em
dez de seu imenso comércio para a Europa, Ásia, África e outras partes da América, foram
eliminadas em um só golpe. Em vez disto, eles ganharam, a princípio, talvez, uma centena
de milhares de libras por ano, através de seus numerosos navios corsários. Mas, até mesmo
então, isto foi, no geral, nenhum ganho, afinal; porque eles perderam tantos navios quanto
tomaram. Mais tarde, eles tomaram cada vez menos; e, neste meio tempo, perderam quatro
ou cinco milhões anualmente (talvez, seis ou sete), que, como a fonte riqueza deles foi
danificada, as correntezas dela deveriam correr cada vez mais fracas, até que fossem
totalmente exauridas; de maneira que, no momento, essas províncias não são mais ricas do
que as partes mais pobres tanto da Escócia, quanto da Irlanda.

7. Plenamente decaída, na mesma proporção que a prosperidade, até que a escassez


universal tomou lugar. Em pouco tempo, foi sentida, em todo lugar, a profunda
necessidade, não apenas das superficialidades, não apenas das conveniências comuns, mas,
até mesmo, do que é necessário para a vida. Não se deveria procurar por alimento saudável,
mas a um preço muito melhor. Nem haveria vestuário decente, nem mesmo em grandes
cidades. Não apenas veludos, e sedas, e ornamentos modernos, (que poderiam bem ser
dispensados), mas, até mesmo, as roupas de linho e lã, não seriam adquiridas por qualquer
preço que fosse.

8. Assim, observamos cada uma dessas rodas separadas; -- por um lado, o comércio,
prosperidade, orgulho, luxúria, indolência, e libertinagem espalhando largamente, através
das províncias americanas; por outro lado, o espírito de independência se difundindo de
norte a sul.
Observemos agora como cada uma dessas rodas se relacionam, e respondem uma à
outra; como a providência sábia e graciosa de Deus usa uma para interromper o curso da
outra; e até mesmo, emprega (se tão forte expressão pode ser admitida) satanás para lançar
fora satanás. Provavelmente, aquele ardiloso espírito ajudou, acrescentando todos os outros
maus hábitos do espírito de independência, destruído toda a obra de Deus, assim como do
Governo Britânico, na América do Norte. Mas ele, sentado no céu, ridicularizou-o, e usou a
sabedoria em sua própria destreza. Através desse mesmo espírito, existe razão para
acreditar, Deus derrubou cada obstáculo àquela obra.

9. Vimos que, do irromper deste espírito, na defesa declarada do Governo Britânico,


um controle efetivo foi feito quanto ao comércio dessas colônias. Eles mesmos, através de
uma proeza admirável da polícia eliminaram todo o comércio de sua pátria-mãe, e todas as
suas dependências; criaram um Decreto em que nenhum navio britânico entraria em
qualquer um de seus portos; mais ainda, eles equiparam inúmeros corsários, que prenderam
todos os navios britânicos que eles puderam encontrar. Os navios reais prenderam um igual
número dos deles. Assim, o comércio exterior deles também foi trazido a quase nada. A
riqueza deles desapareceu juntamente com seu comércio, especialmente porque eles não
tinham recursos internos; o vigor de sua juventude, antes empregada em agricultura, sendo
agora esvaziada em seus exércitos, de maneira que as mais frutíferas terras ficaram sem
nenhum uso, ninguém foi deixado para cultivá-las. E quando a prosperidade fugiu, (como
foi antes observado), assim a fartura também; -- abundância de todas as coisas sendo
substituída pela escassez de todas as coisas.

10. A roda começou a se mover dentro da roda. O comércio e riqueza dos


americanos caindo, os maiores incentivos para o orgulho caíram também; porque poucos
admiram ou lisonjeiam o pobre. E sendo abandonados pela maioria de seus admiradores,
eles não completamente admiraram tanto a si mesmos; especialmente quando eles se
certificaram, na provação, que eles gravemente calcularam mal a própria força; o que eles
não duvidaram seria suficiente para trazê-los todos perante isto. É verdade, que muitos
deles exaltavam ainda a si mesmos; mas outros estavam verdadeiramente e profundamente
humilhados.

11. Pobreza, e escassez, conseqüentemente a ela, golpearam ainda mais diretamente


a raiz da luxúria deles. Não existe mais lugar agora para aquela imoderada superficialidade,
quer de alimento ou vestuário. Eles não mais buscaram, e raramente poderiam obter, tanto
quanto um simples alimento, suficiente para sustentar a natureza. E eles estavam satisfeitos,
se lês pudessem procurar vestuário simples, para mantê-los limpos e aquecidos. Assim, eles
estavam reduzidos às mesmas condições que seus antepassados estavam, quando a
providência de Deus os trouxe para esta região. Eles estão proximamente nas mesmas
circunstâncias exteriores. Felizes, se eles estivessem igualmente no mesmo espírito!

12. A pobreza e necessidade golpearam a raiz da indolência também. Não é


momento agora de dizer: “Um pouco mais de sono; um pouco mais de inatividade; um
pouco mais de flexibilidade das mãos para o descanso”. Se o homem não trabalhar agora,
fica claro que ele não poderá comer. Todos os esforços que ele tiver serão pouco suficientes
para procurar as meras coisas necessárias à vida: Vendo-se que, por um lado, tão poucos
deles permaneceram, os próprios exércitos deles, tendo desaparecido todos diante deles; e,
por outro, o que permaneceu pagaram tão alto preço, excessivamente poucos foram capazes
de adquiri-los.

13. Assim, pela providência adorável de Deus, os principais obstáculos à sua obra
são removidos. E de que maneira maravilhosa, -- tal como nunca entrou no coração do
homem conceber! Esses obstáculos têm crescido e continuamente aumentado por muitos
anos. O que Deus previu provaria que o medicamento cresceria com a doença; e, quando a
doença chegasse em seu auge, apenas, então, começaria a funcionar. Imenso comércio,
riqueza, e fatura originaram; e proporcionalmente fomentou o orgulho, e luxúria e
indolência. Neste meio tempo, o mesmo comércio, riqueza e fartura originaram ou
fomentaram o espírito de independência. Quem teria imaginado que esta doença maléfica
colocaria um alicerce, para a cura de todas as demais: Mas foi desta forma. Porque este
espírito, agora chega à maturidade, e desdenhando todo a restrição, rapidamente agora
destrói o comércio, riqueza, e fartura, por meio dos quais, foi fomentado, e por meio dos
quais, traçou um caminho para o feliz retorno da humildade, temperança, diligência, e
virtude. Tal bem inexplicável faz com que o todo-sábio Deus faça sair todo esse mal!
Assim, “a ferocidade dos homens”, dos americanos, “transformou-se em seu louvor”, em
um sentido diferente do que o Dr. Witherspoon supõe!

14. Nós não podemos observar, quão exatamente neste grande cenário da
providência, uma roda responde a outra? O espírito da independência, que nosso poeta tão
justamente denomina...

A gloriosa falha dos anjos e deuses,

(ou seja, em termos claros, dos demônios), o mesmo que alguns podem chamar de
liberdade, é governado pela justiça e misericórdia de Deus, primeiro para punir aqueles
pecados evidentes, e, mais tarde para curá-los. Ele os pune, através da pobreza, vindo como
homem armado, e governando a terra; através de tal escassez, que dificilmente se conheceu
lá, em centenas de anos; através da necessidade de todo o tipo, até mesmo, de vestuário; até
mesmo, do pão para comer. Mas com que intento ele faz isto? Certamente, para que a
misericórdia possa regozijar-se sobre o julgamento. Ele pune, para que ele possa emendar,
para que ele possa, primeiro, torná-los conscientes de seus pecados, o que qualquer um que
tiver olhos para ver pode compreender em sua punição; e, então, trazê-los de volta para o
espírito de seus antepassados; o espírito da humildade, temperança, diligência, decência;
sim, e uma disposição para ouvir e receber a palavra que é capaz de salvar suas almas. “Ó,
a profundidade, da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são seus
julgamentos, e seus caminhos de serem decifrados!” – exceto, até onde são revelados em
sua palavra, e explicados, através de sua providência.

15. Desses, aprendemos que as bênçãos espirituais é o que Deus principalmente


pretende em todas essas severas dispensações. Ele pretende que elas todas possam trabalhar
juntas para a destruição do reino de satanás, e na promoção do reino de seu querido Filho;
que elas todas possam ministrar a expansão geral da “retidão, e paz, e alegria no Espírito
Santo”. Mas, depois que os habitantes dessas províncias são trazidos novamente para
“buscarem o reino de Deus, e sua retidão”, não poderá existir dúvida, mas todas as outras
coisas, todas as bênçãos temporais, serão acrescidas a eles. Ele irá enviar, através de toda a
terra feliz, com todas as coisas necessárias e conveniências da vida, não a independência
(que não seria bênção, mas uma maldição pesada, tanto para eles, quanto seus filhos), mas a
liberdade, real; liberdade legal; que é uma bênção inexplicável, Ele irá adicionar mais além
à liberdade cristã, a liberdade do pecado, a verdadeira liberdade civil; a liberdade da
opressão de todo tipo; da violência ilegal; a liberdade de desfrutar de suas vidas, suas
pessoas, e suas propriedades; em uma palavra, a liberdade para serem governados em todas
as coisas, pelas leis da região deles. Eles novamente desfrutarão da liberdade britânica, tal
que eles desfrutaram antes desses distúrbios: Nem menos, nem mais, do que eles têm
desfrutado, quando de seu primeiro estabelecimento na América, Nem menos, nem mais, do
que agora é desfrutada pelos habitantes de sua pátria mãe. Se a terra mãe deles alguma vez
pretendesse privá-los disto, ela o teria feito há muito tempo atrás; e isto nunca foi feito; é
uma demonstração de que ela nunca pretendeu. Mas Deus permitiu que este estranho temor
dos males imaginários, se espalhasse por todas as pessoas, para que ele tivesse misericórdia
de todos, para que ele fizesse o bem a todos, salvando-os da escravidão do pecado, e os
trazendo para “a liberdade gloriosa dos filhos de Deus”.

[Editado por George Lyons na Northwest Nazarene College (Nampa, ID), for the Wesley
Center for Applied Theology.]

izilda bella

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