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Curso: Direito
Disciplina: Direito Comercial I
1. O empresário:
O empresário, isto é, aquele que operacionaliza a empresa, pode ser pessoa física e
aí será chamado empresário individual ou pessoa jurídica, quando então teremos as
sociedades empresariais ou empresárias.
Aqueles que fazem parte de uma sociedade empresarial serão ditos sócios e não se
confundem com a denominação de “empresário”. Estes serão chamados de
empreendedores ou investidores.
Está disposta nos arts. 972, 974 a 976, do Código Civil na parte em que trata do
direito de empresa. E a classificação de quem é ou não considerado incapaz
encontra-se na parte geral, art.3º e 4º também do CC.
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Quanto ao exercício de empresa por menor, a emancipação legal deste (por
intermédio do outorga dos pais, do casamento, nomeação para emprego público
efetivo, estabelecimento por economia própria, obtenção de grau em curso superior)
cessa a sua incapacidade.
A autorização só existe para dar continuidade a negócio existente, isto é, para dar
prosseguimento a empresa constituída ao tempo da capacidade, ou pelos pais do
menor ou pela pessoa de quem o incapaz é sucessor.
Principal delas é a proibição do falido não reabilitado. O empresário que teve sua
quebra decretada judicialmente só poderá retornar a exercer a atividade após a
reabilitação também decretada pelo juiz. Se ocorreu crime falimentar deverá também
aguardar a sua reabilitação penal.
Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a
partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações,
respeitado o disposto no § 1o do art. 181 desta Lei.
Art. 181. São efeitos da condenação por crime previsto nesta Lei:
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§ 1o Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser
motivadamente declarados na sentença, e perdurarão até 5 (cinco) anos após a
extinção da punibilidade, podendo, contudo, cessar antes pela reabilitação
penal.
Conseqüências
Aquele que está impedido de exercer empresa, não observando as vedações, estará
sujeito às conseqüências de caráter administrativo e penal, quando for o caso.
Isto é, o empresário não poderá alegar em seu favor que os negócios que realizou ao
tempo da proibição não têm repercussão na seara comercial e, por isso, não podem
ser invocados como fonte de obrigações.
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2.0. Obrigações comuns aos empresários:
Atualmente:
Inovação dessa lei em 1994: qualquer sociedade com finalidade econômica podia
efetivar registro na Junta Comercial. (Antes apenas aquelas dedicadas à atividade
mercantil –segundo a teoria dos atos de comércio - é que podiam se registrar.
Art. 998. Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá
requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local
de sua sede.
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Atribuições dos órgãos:
Lei 8934/94:
II - as Juntas Comerciais, como órgãos locais, com funções executora e administradora dos
serviços de registro.
SUBSEÇÃO I
Art. 4º O Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), criado pelos arts. 17, II, e
20 da Lei nº 4.048, de 29 de dezembro de 1961, órgão integrante do Ministério da Indústria, do
Comércio e do Turismo**, tem por finalidade:
III - solucionar dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas
relacionadas com o registro de empresas mercantis, baixando instruções para esse fim;
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VII promover ou providenciar, supletivamente, as medidas tendentes a suprir ou corrigir as
ausências, falhas ou deficiências dos serviços de Registro Público de Empresas Mercantis e
Atividades Afins;
VIII - prestar colaboração técnica e financeira às juntas comerciais para a melhoria dos
serviços pertinentes ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;
Art. 8 da lei.
3.1. Matrícula
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- grupos de sociedades,
- autorização de empresas estrangeiras
- declarações de microempresa
- ou qualquer documento que por lei se exija arquivar: ex: atas das assembléias
gerais das S.A.
- além de documentos facultativos: ex: procuração ad negotia
3.3. Autenticação
Empresário Irregular
Não é o registro que identifica ou não um empresário, posto que não é substrato do
seu conceito. Como visto acima, será empresário, nos termos da lei, aquele que
desenvolve atividade profissional de atividade econômica organizada para a
circulação de bens ou serviços, independente de sua inscrição no registro das
empresas.
Lei nº 11.101/05
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impossibilidade de participar de licitações nas modalidades de concorrência pública e
tomada de preços (Lei nº 8666/93, art. 28, II e III), dentre outras.
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