Вы находитесь на странице: 1из 4

O Mosquito

O Mosquito, quando projetado, já tinha a guerra como premissa. Equipado


com dois motores Rolls-Royce Merlin, era tão rápido quanto um caça e podia
carregar uma carga de bombas equivalente a de um bombardeiro médio.
Voando alto e rápido, acreditava-se que ele podia realizar suas missões sem
armamento defensivo. Numa incrível visão estratégica, a deHavilland
construiu a aeronave utilizando balsa, compensado, cola e parafusos de
madeira, para o caso de falta de metais. O Air Ministery (Ministério da
Aeronáutica) não teve, inicialmente, o menor interesse pela aeronave,
rejeitando-a principalmente por causa da utilização de madeira.

Quando a 2ª Guerra começou, o Air Ministery reconsiderou sua posição.


Com a Alemanha lançando sua campanha com submarinos e os Estados
Unidos restringindo sua ajuda por causa da Lei de neutralidade, os materiais
de construção tornaram-se produtos altamente estratégicos. No dia 1º de
março de 1940, uma encomenda de 50 aeronaves foi feita, mas logo depois
suspensa, quando a prioridade era a reposição do material perdido pelo
Exército em Dunquerque. O primeiro protótipo voou no dia 25 de novembro
de 1940, e os oficiais da RAF que estavam sépticos quanto ao avião, ficaram
maravilhados com o desempenho apresentado (o Mosquito realizou diversas
acrobacias com apenas um motor, por exemplo, e voou mas rápido do que os
caças que o acompanhavam). O "Mossie" possuía um projeto simples e de
fácil construção, tendo uma relação custo-benefício extremamente baixa. O
resultado foi uma aeronave com fácil manutenção, resistente aos danos da
batalha e simples de ser reparado. Era mais veloz que o Spitfire, voava mais
alto que a maioria dos outros aviões, carregando uma tremenda potência de
fogo e de bomba a distâncias enormes. A versão bombardeiro do Mosquito
operava com relativa impunidade nos céus alemães, visto que a Luftwaffe
não possuía caça-noturno veloz o suficiente para interceptá-lo

1
Três protótipos, para serem utilizados em testes, foram construídos: o
PR.Mk I - versão de foto-reconhecimento; o B.Mk V - versão de
bombardeiro médio e NF.Mk II - versão de caça-noturno. A primeira missão
operacional do modelo PR.Mk I confirmou as expectativas, quando uma
esquadrilha realizou uma missão contra Brest, sendo atacada por três Bf
109, mas os caças da Luftwaffe não conseguiram alcançar os bombardeiros
que regressaram sãos e salvos à Ingaterra.

A versão B.Mk IV entrou em combate nos primeiros meses do anos de 1942,


após um período de familiarização por parte das equipagens. O Mosquito era
muito mais veloz do que os Blenheim que a RAF estava acostumada e por isso
novas táticas de ataque tiveram que ser introduzidas. As tripulações logo
ficaram impressionadas com a capacidade que o Mosquito tinha em absorver
danos. O processo construtivo do Mosquito também facilitava a instalação
de equipamentos. Teve o menor percentual de perdas por sortida entre
todas as aeronaves do Comando de Bombardeio da RAF

O Mosquito NF Mk II era equipado com um armamento pesado, constituído


de quatro canhões e de quatro metralhadoras no nariz, além de um radar AI

2
Mk IV. O Mosquito foi também o primeiro caça-noturno a operar no Teatro
do Mediterrâneo, baseado na Ilha de Malta. Foi também utilizado como
aeronave de penetração noturna, tendo realizado sua primeira missão deste
tipo na noite do Ano Novo de 1942. Por causa de sua velocidade, as
tripulações inglesas tiveram que passar por muito treinamento, antes de
poderem operar a aeronave, sendo que a de Havilland produziu uma versão
de treinamento, o T.Mk III. Todas as versões do Mosquito tinham o piloto e
o co-piloto / navegador / bombardeador sentados lado a lado. O Mosquito
foi retirado do serviço ativo da RAF em 1961, quando era ainda utilizado em
missões de foto-reconhecimento.

A aeronave foi também construída sob-licença na Austrália e no Canadá,


sendo que um total de 7.781 aeronaves foram construídas. Hoje, apenas um
Mosquito continua voando, sendo operado pelo Weeks Air Museum na
Flórida.

Teve diversos apelidos como Mossie; Balsa Bomber; Wooden Wonder;


Freeman's Folly (por causa do conselheiro do Air Ministery Sir Wilfred
Freeman); Tsetse (Mk XVIII versão anti-navio ).

Especificações (FB.Mk VI):


Motores: Dois 1,620-hp Rolls-Royce Merlin XXV em linha
Peso: Vazio 14,300 lbs., Máximo de Decolagem 22,300 lbs.
Envergadura: 54ft. 2in.
Comprimento: 40ft. 10.75in.
Altura: 15ft. 3in.
Desempenho:
Velocidade Máxima: 380 mph @ 13 mil pés
Teto: 33,000 ft.
Alcance: 1,705 milhas com carga completa de bombas e tanques
subalares
Armamento:
Quatro canhões de 20-mm no nariz

3
Quatro metralhadoras de 7.7-mm (0.303”) no nariz
2,000 lb de bombas ou 1,000 lb de bombas e oito foguetes

Вам также может понравиться