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Santo Agostinho nos ensina, primeiramente sobre a criação dos anjos:

“Com efeito, se no que Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita, é razoável entender-
se por essa luz a criação dos anjos, foram, sem dúvida, feitos partícipes da luz eterna, que é a
própria Sabedoria imutável de Deus, conhecida pelo nome de Unigênito de Deus (Cristo) e
pela qual foram feitas todas as coisas. Desse modo, iluminados pela luz que os criou, se
tornaram luz e se chamaram dia pela participação dessa luz e desse dia incomutável que é o
Verbo de Deus, pelo qual todos os seres foram feitos.”

Em seguida, ensina Santo Agostinho:

“A luz verdadeira que ilumina todo homem que vem a este mundo ilumina também o
anjo puro, a fim de que seja luz não em si mesmo, mas com Deus. Se o anjo, se afasta dele,
torna-se impuro, como todos os espíritos chamados imundos, que já não são a luz no
Senhor, mas trevas em si mesmos, privados da participação da luz eterna. O mal não tem
natureza alguma; a perda do ser é que tomou o nome de mal.” (Santo Agostinho, A Cidade
de Deus II – Contra os pagãos, Livro XI, capítulo IX, páginas 28 e 29, Editora Universitária
São Francisco, Bragança Paulista, Brasil, edição de 2003).

Portanto, como explica Santo Agostinho, os anjos decaíram e se tornaram espíritos


impuros, ou demônios, porque se afastaram da “luz eterna, que é a Sabedoria imutável de
Deus, conhecida pelo nome de Unigênito de Deus”.

Diz ainda Santo Agostinho sobre o demônio:

“Mas, dir-se-á, talvez, a palavra do Senhor no Evangelho: O diabo era homicida desde
o princípio e não se manteve na verdade não deve limitar-lhe o crime ao começo do gênero
humano, ao instante em que o homem criado se tornou vítima de seu engano; não, é ele que,
desde seu princípio, infiel à verdade, expulso da bem-aventurada sociedade dos santos anjos,
obstinado em sua revolta contra seu Criador, se mostra soberbo, orgulhoso do poder
particular e próprio que o engana, sedutor desabusado, porque não poderia fugir à mão do
Onipotente. E, como não quis permanecer, por piedosa submissão, o que na verdade é, aspira,
na cegueira de seu orgulho, a passar pelo que não é. Assim se entenderiam as palavras do
apóstolo São João: O diabo peca desde o princípio, quer dizer, desde que foi criado rejeitou a
justiça, que não pode possuir sem vontade piedosa e submissa a Deus.” .” (Santo Agostinho,
A Cidade de Deus II – Contra os pagãos, Livro XI, capítulo XIII, página 34).

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