Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
OS BIKINIS SÃO PARA O BRASIL O QUE OS JEANS SÃO PARA A AMÉRICA. MUITO MAIS DO QUE UM PRODUTO SÃO TAMBÉM UM
ÍCONE, A PEÇA DE VESTUÁRIO QUE MELHOR SINTETIZA O CARÁCTER DO PAÍS. MAS, ALÉM DISSO, SÃO A PONTA DE LANÇA PARA
O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DA MODA.
CHICK INTIMATE CULT PREPAROU ESTA REPORTAGEM, NA QUAL SE COMBINA A EXPLICAÇÃO DO MERCADO E OS SEUS
PRINCIPAIS ACTORES, OS HÁBITOS DE CONSUMO E DA MODA, COM OS MITOS E FENÓMENOS SÓCIO-CULTURAIS QUE
TRANSFORMAM ESTE GRANDE PAÍS, TALVEZ, NO ÚNICO ‘TREND SETTER’ ENTRE OS PAÍSES FORA DA ÓRBITA EUROPA-EUA.
OBRASIL
«Esses trajes de banho têm o paradoxo de ter trazido
uma maior liberdade ao corpo, ao mesmo tempo que
trazem um maior controle social sobre os corpos
desnudados»1. O corpo nu deve ser livre de gordura,
“ A SENSUALIDADE DA MULHER BRASILEIRA É HOJE, SEM
SOMBRA DE DÚVIDA, UMA TRADUÇÃO DA FEMINILIDADE
DESTE NOVO MILÉNIO, E FAZER ROUPA PARA ESTA MULHER
flacidez para ser “decente”, pois “indecente” é o
corpo fora de forma. A resposta são a cultura da
“malhação” e da cirurgia estética.
ACABA POR ENCANTAR O MUNDO” AMIR SLAMA, ROSA CHÁ.
imagem das praias, onde em vez dos coqueiros e palmeiras, mostradas por
”
Pode parecer incrível, mas as mulheres brasileiras caribenhos e antilhanos na sua promoção turística, encontramos eternas
são, depois das japonesas, as mais insatisfeitas garotas de Ipanema.
com o próprio corpo2. O que fazer? O bisturi aparece A “beleza nacional”, natural ou conquistada, converte-se em “identidade
como solução. O Brasil surge em segundo lugar do nacional”, na imagem forte do Brasil no mundo.
ranking mundial de cirurgias plásticas (liderado
BRASIL MARCA
pelas americanas), calculando-se que 7% das
brasileiras já se submeteu pelo menos uma vez a O Brasil entra no selecto grupo de nações que pode merecer a definição
uma, enquanto 50% consideram a possibilidade de “País-Marca”. Muitos querem, tentam, mas não conseguem. Hoje, para
ou sonham poder fazê-lo3. Neste último ano diz-se ser-se marca são seguramente indispensáveis três elementos: estilo e
terem sido realizadas 800.000 intervenções, e personalidade, dimensão e, porque não, uma ponta de extravagância, que
apesar do Brasil ser uma espécie de Meca da o Brasil inquestionavelmente tem.
especialidade (Pitanguy e os seus “discípulos”
recebem pacientes de todo o mundo), são de facto Um exemplo: Há menos de um ano, foi inaugurado, em São Paulo, um
grande espaço’ de 20.000 m2 inteiramente dedicado às marcas de luxo
as brasileiras que engordam a lista. Em Janeiro e
chamado Daslu4. Uma das fundadoras, Eliana Tranchesi, afirma que se
Fevereiro, antes do Carnaval, é frequente ouvir-se
inspirou, em termos arquitectónicos, na embaixada italiana em Berlim.
na comunicação social que esgotaram os stocks de
Na Daslu só se entra de automóvel ou de helicóptero (dispõe dum heliporto),
silicone.
e as compras, desde um fato Chanel ou Gucci, a um jeans Dolce & Gabbana,
Ter um ‘bum bum’ perfeito é uma antiga obsessão uma caixinha de Moet Chandon, ou um aparelho da Bang & Olufsen,
nacional – os pedidos de implantes de silicone nos chegam à garagem num tapete rolante como nos aeroportos. Para
glúteos são comuns –, hoje vê-se complementada movimentar-se duma ponta à outra dentro do espaço comercial não são
com a ambição de ter seios proeminentes que nunca precisos esforços: carrinhos, como aqueles usados nos ‘greens’ de golfe,
estão à disposição dos clientes. E, num dia de sorte, pode-se cruzar com
caracterizaram as mulheres brasileiras: em dez anos
a Paris Hilton, que inseriu a Daslu na “tournée” de apresentação do seu
a aplicação de próteses de silicone que era, em
novo perfume. A abertura deste espaço não passou inadvertida à imprensa
média, de 120 a 180 mililitros passou para 160 internacional. O que talvez sim tenha passado é o facto da Daslu ter sido
a 220 mililitros. A morfologia típica da brasileira, construída ao lado duma pequena favela chamada pomposamente de
de busto pequeno e ancas largas, vai passando Coliseu, pelo que não faltou quem defrontasse a sociedade ‘chic’ perante
gradualmente para a história. Corpos não só cálculos ‘choc’: com a soma da renda mensal dos cerca de 150 habitantes
cultivados como também autenticamente esculpidos da favela Coliseu (uns 4.100 Euros5) estes poderiam comprar na Daslu nada
conquistam o protagonismo nos média de todo mais do que dois pares de jeans Dolce & Gabbana, que são vendidos por
o mundo que mostram o Carnaval carioca ou a cerca de 1.800 Euros. Se, por um momento, deixarmos de lado os
99
CHICK
exercícios de falso moralismo, pode-se dizer que naquele contexto a 2. Os números revelam o seu melhor lado no que
INSIDE OUT
Daslu não deixa de ser uma enorme extravagância, a irónica e inquietante se refere aos preços de exportação, crescendo mais
realidade da nossa modernidade. de 50% em 2004 em relação ao ano anterior.
Além de extravagante e por vezes exagerado, como se de uma ‘pop-star’ se Os “modestos” 8% de crescimento em número de
tratasse, o Brasil tem o terceiro ingrediente, o mais apetecido para fazer-se peças representam na realidade um aumento de
marca hoje. É o ‘sex-appeal’, a soma da sensualidade, tolerância e 65% no valor das exportações.
facilidade com que se relaciona esse povo. O ‘lifestyle’ associado ao 3. A produção (em unidades) cresce, porém,
Brasil vende, tendo como embaixadores desde o amarelo da “canarinha” a um ritmo bem mais modesto: 2,5% em 2004
(o futebol) até Carlinhos Brown que arrasta multidões com a sua folia em em relação ao ano anterior. Assim como o consumo
Paris ou Barcelona. interno no mesmo período, 1,7%, ainda que em
O Brasil já era ‘trend-setter’ antes mesmo dos profissionais brasileiros do valor calcula-se que supere os 15%.
mundo da moda começarem a pensar em como explorar esse facto para 4. Quando comparado com os maiores produtores
vender os seus produtos ao mundo. europeus, o Brasil exporta menos 20% do que a
DEPOIS DO ‘BOOM’ DE ESTILO, SERÁ O ‘BOOM’ DAS MARCAS? Espanha em número de peças, e menos de metade
em valor. Em relação à Itália, o Brasil exporta cerca
Durante toda a década de 1990 até hoje, para europeus e americanos, da metade das peças, produzindo um quinto do
o Brasil foi um grande baú onde foram buscar as modelos, pois só o Brasil valor que os italianos.
pode ter uma “alemã” ou “italiana” (Gisele Bundchen, Mariana Weickert,
Isabelli Fontana, Carol Trentini, etc.) com ‘ginga’ brasileira e ambição para 5. O mercado interno calcula-se em 1400 milhões
enfrentar os sacrifícios da profissão. Os criadores de moda internacionais de Euros. Quase o dobro do italiano, que vale cerca
também encontraram alguns dos elementos que são hoje estilisticamente de 750 milhões de Euros. Quase o triplo do
fundamentais no ‘jeanswear’ e no ‘beachwear’: as cintas descidas das espanhol, que vale cerca de 550 milhões de Euros.
calças; a modelagem dos bikinis, cujo reflexo no ‘underwear’ é mais do E três vezes e meia o francês, que vale uns 400
que evidente, vejam-se os cortes de slip mais cavados, as tangas e shorts milhões de euros.
de cinta descida. Logicamente, também encontraram contínuos motivos O mercado brasileiro continuará, previsivelmente,
de inspiração na exuberância das cores, na natureza, nos sons, na cativo das marcas locais, sem grandes pressões
miscigenação das raças e contrastes. Foram as marcas da Alta Moda que nos segmentos médio, médio-alto e inclusive o alto,
apresentaram “o Brasil” às passerelles, de Gucci a Dolce & Gabbana ou onde a penetração de marcas europeias só poderia
Dior, adaptando elementos da iconografia e estilos a seu bel-prazer; depois dar-se no segmento de alta moda, e, talvez,
as marcas europeias de gama alta seguiram o trilho, e por fim as cadeias nalgumas faixas de produtos estruturados,
de grande consumo. em ambos os casos, com volumes moderados.
Quando as empresas brasileiras começaram a abordar seriamente o Actualmente, as exportações de ‘beachwear’ europeu
mercado internacional depararam-se com duas realidades: a primeira, para o Brasil são insignificantes: as estatísticas
e boa notícia, é que o Brasil, ou, mais precisamente, a parte do seu cifram 9.000 unidades, vendidas, em média, por
‘lifestyle’ que chega à Europa (não isento de tópicos) está de moda. menos de e5 a unidade. Ou seja, um mercado que
Com intermitências no fulgor, nuns anos mais e noutros menos, volta ainda não existe, hoje, para os europeus, nem
ciclicamente à ribalta. A generalidade dos profissionais brasileiros do sequer nas gamas altas. Nos segmentos mais baixos
sector da moda identificam o ‘beachwear’ e o ‘jeanswear’ como os dois os brasileiros temem a penetração dos têxteis
sectores onde as marcas brasileiras poderão ter maiores oportunidades chineses no seu mercado; da mesma forma que
no futuro, porque neles o seu ‘mood’ é uma referência natural. Dizem que a China não dá muitas esperanças ao Brasil para
um mostruário de ‘beachwear’ brasileiro sempre encontra um comprador tornar-se um “actor” de primeiro plano como
disposto a que lhe seja mostrado. exportador de grandes volumes.
A segunda notícia não é tão boa porque entretanto o mundo apropriou-se As marcas brasileiras que se estão a impor
internacionalmente, e aquelas que se irão impor
dum estilo que os brasileiros consideravam como seu. Nos corredores da
no futuro, precisam dos mesmos ingredientes que
última edição de Lyon Mode City exibiram-se produtos de 480 marcas de
as marcas doutras partes do mundo: ou um nível
Moda Balnear, sendo uma trintena delas brasileiras. Mas em Lyon havia
criativo e de diferenciação do produto realmente
muito mais Brasil do que aquele representado pelas marcas brasileiras. excepcional que lhes permita captar a atenção dos
Muitas dezenas de marcas europeias incorporam como padrão a distribuidores e potenciais investidores; ou recursos
exuberância da cor, os cortes cavados e reduzidos, as tangas, os tops financeiros suficientes para sustentar um processo
“cortininha” (soutien em forma triangular onde a parte inferior da copa é de expansão internacional, preferencialmente
regulável - recordando o efeito duma cortina) ou triangulares de dimensões dominando a componente da distribuição. Melhor
mínimas, isto para não contar com as marcas europeias que introduzem o ainda, e cada vez mais importante, é a soma das
nome Brasil, ou têm um nome “abrasileirado”6, tal como noutros sectores duas componentes. Já o factor ou “marca Brasil”
da moda é frequente a inspiração francesa e italiana para dar o nome às é fundamental na medida em que os contactos são
marcas. Em síntese, dentro do seu estilo os brasileiros têm que concorrer ainda superficiais, como uma espécie de “aval”, que
não apenas entre si, como também com marcas internacionais que o dura apenas o tempo necessário para mostrar quais
interpretam e adaptam ao gosto de cada mercado. são as “armas” de que se dispõe. É um impulso,
não um motor.
Vale a pena também analisar alguns números7 para compreender o que está
a acontecer neste momento: O facto é que dificilmente veremos um ‘boom’ de
marcas brasileiras no mercado europeu, mas isto
1. O crescimento das exportações brasileiras de moda balnear, duplicou em não invalida que o ‘beachwear’ brasileiro venha a
número de peças exportadas em 2003, em relação a 2002 (passou de 3 a conquistar aqui na Europa posições acordes com
6,4 milhões de unidades). Em 2004 o crescimento abrandou as potencialidades das suas principais marcas e
sensivelmente (+8%). fabricantes.
MAIS BRASIL NA EUROPA Novas pequenas e médias empresas tentam também
dar o salto, em alguns casos unidas a um consórcio
Hoje chegam do Brasil para toda a Europa cerca de em volta duma marca e imagem comum, geralmente
1,7 milhões de bikinis e fatos de banho. Portugal e associada fortemente à cultura duma região
Itália são os principais destinos, mas com matizes brasileira, como a marca Pantanal. A ABIT,
diferentes. Portugal é o principal importador, pois conjuntamente com a APEX (agência para a
9% das exportações brasileiras dirigem-se a um país promoção das exportações brasileiras) reuniu
com um mercado limitado em termos de dimensões, um grupo de empresas que marcou presença
mas que para as marcas do país sul-americano tem na última edição de Lyon Mode City, num ano
outros trunfos: o primeiro é a afinidade cultural em que Brasil foi, por muitas razões, notícia
sendo mais fácil para os brasileiros encontrar um em França, na qual encontramos pequenos
parceiro comercial, convertendo-se nalguns casos exportadores, empresas já “tarimbadas” que
em entreposto na Europa de algumas das principais começam a dar os seus primeiros passos no
marcas, como por exemplo Rosa Chá. Mas há mercado externo, os já referidos consórcios,
também aspectos relacionados com a moda: as e empresas com uma forte componente
jovens portuguesas são claras adeptas das propostas artesanal (tecidos pintados à mão, etc.).
brasileiras de ‘beachwear’, e não pedem adaptações
na modelagem como lhes é exigido nos EUA e Todos, grandes e pequenos ou estilistas
noutros mercados europeus. Fazendo a equação badalados, descobriram nestes anos que o
entre as importações e a dimensão de mercado, seu principal trunfo está na reafirmação da
pode-se dizer que em Portugal o ‘beachwear’ própria cultura, ou seja a “brasilinidade”
brasileiro representa cerca de 10% do consumo destacada noutras partes deste dossier.
local. A Itália é o segundo mercado na Europa (8%); Se o custo da mão de obra é,
apesar de importar uma quantidade similar à de naturalmente, muito competitivo quando
Portugal, esta dilui-se nas mais de 38 milhões de comparado com o europeu ou americano,
peças de ‘beachwear’ que são consumidas e que a não o é em relação ao asiático.
convertem, a par da Espanha, no maior mercado Permite-lhes um certo grau de
europeu. Também os italianos costumam importar o competitividade nas gamas médias
‘beachwear’ brasileiro com a modelagem original, já com artigos que chegam ao público
que para eles assume a forma dum produto de nicho normalmente entre e30 e e40,
(para marcar diferença) e muitas italianas, como mas para mostrarem-se
outras mulheres mediterrânicas (gregas e francesas realmente concorrenciais e
por exemplo), apreciam o típico corte reduzido dos conseguirem diferenciarem-se
modelos. A excepção, até ao momento, é a Espanha as marcas brasileiras de
que tem, para além de marcas e uma produção local todos os segmentos (até no
forte, gostos próprios, nalguns casos antagónicos ao private label) recorrem cada
estilo brasileiro como, por exemplo, a preferência vez mais à personalização,
(mesmo entre a maioria das jovens) por modelagens introduzindo o elemento
que garantam uma maior cobertura (full bottom). artesanal que agrega um valor,
além de estético, cultural ao
Mas, como mostram os depoimentos que resumimos produto industrial que é o bikini
mais adiante, as marcas brasileiras apesar de ou fato de banho. As aplicações,
concentrarem as suas exportações europeias nos o croché, os elementos da natureza
países do sul e mediterrânicos, colocam os seus como as sementes, a pedraria,
produtos um pouco por todo lado. Têm marcas somaram-se aos já conhecidos
que exportam até para destinos aparentemente motivos estampados.
inverosímeis como a Rússia ou a Finlândia; adaptam
as modelagens a mercados como o americano (que A penetração das marcas na
absorve um terço das exportações), e mostram uma Europa será feita através da
enorme vontade de expandir-se suprindo com diferenciação e valorização
coragem a escassa experiência internacional (na dos produtos. A elevação do
maioria dos casos). Marcas internacionalmente preço médio de exportação do
‘beachwear’ brasileiro que chega
conhecidas, como Rosa Chá de Amir Slama, que
à Europa, num momento em que,
encontramos por preços entre e80 e e450 na sua
em termos gerais, o nosso
loja de Lisboa, e em boutiques e ‘department stores’
continente está a importar por preços
espalhadas em vários países de Europa; ou Lenny,
mais baixos, reflecte a definição dum
de Lenny Niemayer, presente na Harvey Nichol’s,
novo paradigma, fundado cada vez
ou na exclusiva Quinta do Lago, no Algarve (entre
mais no valor acrescentado, fortemente
muitos outros pontos de venda na Europa), com centrado na componente cultural e
preços de venda ao público que variam entre e80 não, unicamente, no volume e
e e200. Em gamas um pouco mais acessíveis, capacidade industrial.
Salinas, Poko Pano, Água de Coco ou Cia. Marítima
(do Grupo Rosset, considerado o maior fabricante
de tecidos com Lycra da América Latina) estão
presentes em vários mercados europeus
incrementando ano após ano a sua presença
SALINAS
e vendas.
CHICK 101
No Sul, além do estilo europeizado que
INSIDE OUT
caracterizamos como tipicamente paulista, existem
regiões como Santa Catarina onde a cultura do ‘surf’
é muito forte, influenciando estilos, tons e tipo de
estampados, que de alguma forma remetem à tribo
global indo desde a Califórnia, Hawaii, ou por
Florianopolis.
que é hoje o terceiro pólo mais importante em termos de produção de internacional, apostando desde o inicio no
‘beachwear’, no Brasil. Filha do Sol, Emanuelle, Corpo de Água e Caíupe, e-business como canal estratégico para as vendas da
são marcas que têm como elo comum o trabalho manual feito sobre marca. Em termos de estilo, destaca a afirmativa
pinturas e bordados que caracterizam as colecções, uma aposta clara na defesa do estilo genuinamente brasileiro, recorrendo
personalização de cada modelo. As exportações têm como alvo a Europa nos seus estampados à inspiração da obra de
Ocidental, EUA, Israel, alguns países do Caribe e alguns africanos (Angola, artistas locais, propondo uma visão forte e
Senegal, Cabo Verde, Costa do Marfim). sofisticada do ‘beachwear’ brasileiro.
Firmo Gusmão, fundador da BLUE BRAZIL, quis fazer uma marca sustentada
na sua longa experiência internacional, procurando unir o estilismo e ENDEREÇOS E CONTACTOS SOBRE AS MARCAS REFERIDAS NESTA
capacidade de surpreender do talento brasileiro, à maleabilidade das REPORTAGEM PODEM SER PEDIDOS A CHICK@CHICK-PT.COM