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Exemplos Diversos
9.1 Limites
[1] Determine o valor da constante para que exista
e calcule o
limite.
Solução : Primeiramente racionalizemos a expressão:
"# $ % $
! "# $ ! & "' (
*
) +-,
! . /0 1"# $(32
+-,
! 4 51"# $( 1"# $ (76
Logo, a condição necessária para que o limite exista é que a primeira parcela seja nula, isto é,
!98
; então: 5 :
.
! !
; 1"# $( < 6
) 3
= @
> ? A
2CINMOBEDEBAFHDEGJFILGJK ILK .
[2] Calcule:
:
Logo:
) 3
= @
> ? A X X X
2CINMOBEDEBAFHDEGJFILGJK ILK !
: Y 8 !
Y Y 8 ! > 8 6
V
[3] Calcule:
) Y
A$ 2 W .
Y ! $ Y
A$ , temos
Solução
que Y
A ! X Y e
: Primeiramente reescrevamos o expoente da expressão. Fazendo
Y
, $ ! +, Y
A A $ ! , Y 6
Z Y
Z\[ Y
, então Y
Por outro lado observamos que se e:
) A
V W ) +
) + ! >
Y 2 2 8
Y
2 !
:
Y 2
M !
:
6
[4] Determine as constantes tais que
) 8 (( [
"! #$#$#5 2 ! 6
Solução : Primeiramente reescrevamos a expressão:
% A
Sabemos que
"! & A !
[ se
' ( & *)
' +( % . Logo, ! [ e ! [ , ou seja ! e
! .
[
[5] Calcule:
,
.- " % 6
"!
Solução : Primeiramente racionalizemos a expressão:
,
.- % ! ) , .- " % 2 ) - . /
- ./ 2
./ " / "
! - " / ! - " / "
0 ,
- 8
! 1 0 0 !
6
5
,
8 - 8 2
9.1. LIMITES 335
Logo:
,
5 -
8
,
- % ! ! ,6
"!
"! 8 8 2 #
,
-
A
$
[ [
C
T, T T T ) , T
logo ! se . Agora estudemos o caso :
F
"! , T !
"! - 5 F !
"! - 5 ! 6
T T T T T T T
Então:
[ [ C ,
A !
, , se ! , se
se
), 6
[7] Calcule: 1 8 6@6@6H6@6@6 % ?
8 T T T % 6
Solução : Dividindo os polinômios:
8 6@6@66@6@6 1% ? ! A % A$
T , T T ' -, C T
% A C
onde ! T 8 T
T 6@6@6 ? ? ? . Logo:
T 8 6@6@6H6@6@6 1 ?
8 T T T !
% A ! % 6
8 T T
%
! 5
C
, X
6@6@6H6@6@6 ?'
-
, #
?
V W
? ! T T 8 .
Por outro lado,
T A C
A/
=
[8] Calcule:
: =P>H? , ,.
336 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
Então
A$ A
A$ !
= A #! ,
M !
M = ! 6
Consequentemente,
= A& =3>@? A$ não existe.
"
[9] Calcule:
3
= @
> ?
Y
A/ Y
A$ 6
Solução : Primeiramente reescrevamos o numerador:
=3>@? ! =P>H? A = =3>@? = A$ ! , ) = A& =P>H? A 2
P
= H
> ? A ) A
! , Y
2
pois =3>@?
A ! [ , então:
" A Y
A$/ A
P
= H
> ? 3
= @
> ?
Y
A$ Y
A$ ! , A A& A ! , A A$ 6
P
= H
> ?
Y
Y
Y
Y
Y
Logo:
A$
3
= @
> A
?
&
A
:
! 3
= @
> ? ! ,
Y
, Y
A Y
A$ ; 6
Y
9.2 Continuidade
V W
Analise a continuidade das seguintes funções:
A $ ! ! [
[1] QURS T se
[6
se !
Solução : Claramente, o problema é determinar se
[
é contínua em . Reescrevamos a função:
V W [
A$ !
QURUT se
! [
V W se
)[ 6
QURUT se
9.2. CONTINUIDADE 337
Logo,
A $
= 3 @
> ? A$ : A
= P H
> ? A
!
! e
: !
! 6
M [
Então não é contínua em .
1
0.5
-6 -4 -2 2 4 6
-0.5
-1
# .
Solução : Reescrevamos a função:
, 8 !
,8
6
Sabendo que
8 !
e
8 ! , temos:
M , ,
A
$
! ) +
: e A$ ! ) X
8 2 ! 6
M
M , 8 # 2 !
,
[
Então, não é contínua em .
1
0.5
-2 -1 1 2
-0.5
A $ ! I 8 .
-1
I 8
Figura 9.2: Gráfico de
[3]
A $
!
" ! ( > >
338 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
[ , então, > ! [ e > !
"!
"!
Solução : Se . Logo,
! L > > ! [ 6
"
Se
) [ , então:
L5 5
L
L 5
> ! > > ! > > ! Y >
5 > ! > > ! > > ! Y
>6
Logo:
L5 "
> 8
! 5 > !
" ! 8 D I ! 6
"
D
[ , [
A ! [ se ) [ [
se 6
Então, é contínua em .
-3 3
? " se ) 6
[1]
Solução : Se !
, então ! = ! . Por outro lado:
A
$
A
:
M !
!
e
!
= ! 6
9.2. CONTINUIDADE 339
! : , isto é, ! . Se ! ,
! = ! :
Como os limites laterais devem ser iguais, temos que
se ) 6
1
-3 3
-1
Y Y
Se !
, , então
, ! . Logo:
Então, ! (8 8 e:
V 8(8 ( W ,
A !
QURS8(T 8 se
! ,
2 2 0 se
se
) ,6
4
-1 1 2 3 4 5 6
-1
8
Solução : Primeiramente fatoremos os polinômios:
O A A O
; < ! A A C, 6
Se !
[ , então E[ ! ? , e:
V W C V W )U=3>@? A
A
>
) >
: M A !
M QSRUT $$!
M QU=3RST >@? A$ 2 2 !
: !
:
= ?!
?
? ! . Se ! , então ! ? , e:
A$ ?
logo,
M !
M A = A ? O !
;
A
!
A A C, !
"C, !
? ! ; . Então, temos o sistema:
logo,
? !
? ! ;
e ? ! .
8 [
A
B E
D
F J
G L
I
A$ !
R V W
K se
[
2 2 8(8 Q # 0 0 8 se ) 6
se
8
9.2. CONTINUIDADE 341
-2 2 4 6
A
$
!
V W
se
se !
[
VQURS8 T 8 T ( W se )C[ 6
[4]
Solução : Se !
; E[
A
$
M ! ! !
; . Por outro lado:
isto é, !
? $ ) ?
A
! ) 3
= @
> ?
@
O
[ &
[ $
! ? )
2
@[O[&$ 2
:
: ? 2
! ?
: ) @[O[& 2 6
#
@
O
[ &
[ $
@[O[&I ! > 8 ( ! @[O[ , temos, A ! @?O[ [ ;
Como:
:
!
A I ! E[ , temos que ? ! I [O[ e:
9.3 Derivada
A $ ! = , N = ; , onde !
E[ ! E[ ! E [ ! V W E [ ! [ e que
[1] Considere a função
. Sabendo que
A ! 3= >@?
,
, ,
A
?
determine 0 e ? .
pode ser escrita na forma
T
Solução : Primeiramente note que
E[ ! , E[ ! ; e ! ; logo,
obtemos o sistema:
! [
!
; ! [
cuja solução é ! , !
8 e ! 8 ; então:
A ! < = , , $ = < ; $ 6
; ! , = , & e = , $ ! X, =P>H? A , logo:
Por outro lado, =
, -, ! [ !8
Solução : Primeiramente, calculemos os coeficientes angulares que precisamos. O coeficiente
angular da reta é
. O coeficiente angular da reta normal à curva é:
! ! 5 ? A 6
Como as retas são paralelas, temos que 8 ! , isto é:
5 A
! ? A ! , ! >
?
, > . A equação da reta normal à curva que passa pelo
! > ? > !
logo, temos
ponto >
,
que
> é:
C, > ! % > ! > 6
0.6
0.4
0.2
-0.2
-0.4
! . Como 8 ! :
, ! 6
Logo, de (1), (2) e (3) temos o sitema:
[
!
, !
!
344 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
cuja solução é: ! ! 8 e ! 8 .
2
! + , [ * O
[5] A forma de uma colina numa área de preservação ambiental, pode ser descrita pela equação
@[O[
, sendo . Um caçador, munido de um rifle está localizado no
ponto . A partir de que ponto da colina, a fauna estará segura?
A
, [!
%
Solução : Denotemos por o ponto além do qual a fauna não pode ser vista pelo
, [
caçador, situado no ponto . A fauna estará a salvo, além do ponto
%
onde a reta que liga
à colina seja tangente à mesma.
! , # , é o#coeficiente
! e a equação da reta tangente é:
Observe que angular de qualquer reta tangente à parábola; logo,
%
no ponto , temos
!
, OA 6
, [
Como a reta passa por , temos:
! , # O , 6
é !
; ; , como ,
Solução : O coeficiente angular da reta tangente
é um ponto comum
à curva
! . A equação da reta tangente que passa
pelo ponto
, é:
à reta
! e a curva, temos
. Para determinar os pontos comuns à curva e à reta tangente,
resolvemos o sistema:
! + ,
!
"#
obtendo
-, ! A ! [ e ! . O ponto procurado é : [ .
-1 1
[7] O ponto
%
!
pertence à parábola
! ; . Determine todos os pontos
&
da parábola
& %
tais que a normal em passe por
&
!
!8 8 !
Solução : Um ponto arbitrário da parábola é e o coeficiente angular da reta normal
&
à curva é:
. A equação da reta normal à curva no ponto é:
; ! , A 6
Mas a normal passa pelo ponto
, logo:
; ! , , < ; < ! , ; ! [ 6
Os pontos procurados são 8 !
& ; ; , & ! , e & ! .
346 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
1
-4 -2 6
, onde:
;
! , , ! ,
! ; (66
9.3. DERIVADA 347
1 4 6
de ao redor do ponto
! ,
a reta tangente à curva é vertical. Determinemos os pontos extremos, estudando o sinal
:
) ) [ ' ,
[ ' ,
! , ! , . Pela simetria em relação ao eixo dos , se
! + " , , é de máximo. A curva não possui pontos de
logo, é ponto de mínimo local e
consideramos , o ponto
inflexão ou assíntotas.
-3 -2 -1 1 2
-1
-2
[10] Dada uma circunferência de raio ' , determine o comprimento de uma corda tal que a soma
desse comprimento com a distância da corda ao centro da circunferência seja máxima?
348 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
Solução :
y y
x
r
A ! + , ! [
Derivando e igualando a zero:
'
, ! /
'
! '
! ' 6
A ! , ' ' ! ;
Derivando novamente:
[6
'
'
Logo,
é ponto de máximo e
!
' .
[11] Determine o cilindro circular reto de volume máximo que pode ser inscrito num cone
circular reto.
Solução :
A
y
x
B E C
x
h
n
A 2r B
Figura 9.17:
O triângulo
é retângulo pois é inscrito num semi-círculo; note que ' . Sabe- ! , , ?
mos que num triângulo retângulo, cada cateto é a média geométrica entre a hipotenusa e sua
projeção sobre a hipotenusa; logo:
! ,'? , - , ,
? ! , '
e ! ' ? ! ' ' 6
%
Então, o perímetro , é:
A$ ! , C , ! [
Derivando e igualando a zero:
% ! '6
'
350 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
Derivando novamente:
% A ! ,
% ' [ 6
'
Logo,
%
! ,
' . O trapézio de perímetro máximo que pode ser inscrito num semi-círculo de raio
' tem base maior igual a ' , base menor igual a ' e lados não paralelos iguais a ' .
9.4 Integração
Y
A$
[1] Calcule !
=3>@? A = A .
Solução : Fazendo : ( ! Y
A
! UQ R
V V W W ( ! V W V W . Então:
(
Y
A QURST Q
(
! ( ( ! , !
, 6
=3>@? A = A
[2] Calcule ! 5 =3>@? A .
Solução : Fazendo : Y ! =P>H?
A Y ! = A$ . Então:
Y
Y Y
Y ' Y
=3>@? A$
! 5 Y Y ! Y ! ,
' ! , 6
Y
[3] Calcule ! - 5 / 1
.
( ! / 5.
Agora, fazendo:
!
(
logo,
! ( ( ! , ( ! , - / 5 6
[4] Calcule !
' Y
A$ ? A .
Solução : Integramos por partes:
,
( ! ? A #
( !
!
' Y
A$ !
A
' Y
6
9.4. INTEGRAÇÃO 351
' Y
A$ . Para achar , novamente integramos por partes:
Denotemos por 8!
( ! ' Y
A ( ! 1 .
! ! , 6
Logo:
Y A ' Y
A$ X
8! , , 1. ! , , 1.
'
, , ' Y
2! , ,6
Voltando a : ( ! 8 )AA ' Y
A 2 ! ' Y
A& e:
8
( ! 8
' Y
A&
Então:
) A& ) A /C A
! ! ,
( ( ' Y
2 ? 2 ' Y
6
=3>@? A$
[5] Calcule ! = OA .
Solução : Fazendo ! Y , ! Y ; se ! [ , então Y ! e se ! , então Y ! [ . Por ouro
lado: =P>H? A Y =P>H? Y Y =P>H? Y
5 = A ! = O Y ! 5 = Y 6
Logo:
A
! 5 Y =3= >@ ? Y Y Y ! : =P>H ? = OY Y Y , ! : =P>H ? = OA 6
Logo !
.
[6] Verifique que:
8 , ?
T ! S, T? ? 6
352 CAPÍTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS
[ [ e se ! , então Y ! . Por
X ! =3! >@? XY , =P>H? ! Y = Y = Y ;Y se Y ! ! ,= então
Solução : Fazendo 8 Y Y ! Y , então:
outro lado,
T T T
8 X
! T !
= T 8 Y Y
T
integrando por partes:
! = T Y =P>H? Y C
, ? = T 8 Y =3>@? Y Y
T , -,
! ? = T8 Y Y ? = T Y Y
! ? = T 8 Y Y -, ?
,
T
,?
isto é ! , ? 8 , como ! = Y Y ! , logo:
T T
, , ,
8 ! ; ! ! , ;
! 8 !
, ;
! !
< , ; <
! !
..
.
*, ; @6 6@6 , ? -, *, ?
! 6@6@6 - , ? C- , ? 6
T , ; - , ? , , ?
Multipliquemos
por
, @
6 @
6 6
; 6@6@6 - , ? , , ? , então:
, , , , , ; 6@6@6 ,+ ? , ?
! , ; - , -, , ,
T , , ; 6@6@6 6@6@6 ? ? ?? ?
! T , #
?
, ?
! , T? 6
! ,
e !
, onde
.
+ , as equações não mudam, logo as curvas são simétricas em
[7] Determine a área da região limitada pelas curvas
Solução : Se mudamos por
relação ao eixo dos . Determinemos as interseções das curvas com os eixos coordenados. Se
9.4. INTEGRAÇÃO 353
! [ , então ! [
! [ ! [ ! [ E[ [ e E[
são os
! e ! 2 ,
e ; se , então ; logo os pontos
pontos de interseção das curvas com os eixos coordenados. Escrevendo
determinamos a interseção das curvas, resolvendo o sistema:
! 2
!
C,
! [
!
C
,
! [ e !
. Note que
! [ é o único ponto crítico de ambas as curvas; para a parábola é um ponto de mínimo e para
donde, ; fazendo ( temos ( (
e
[ são os pontos de interseção da curva com os eixos. Consideramos ! X ; logo
coordenados. Se , então e se , então ; logo os
pontos ,
: . Não é difícil ver que em ! [ a curva possui um ponto de mínimo local e que
! são pontos de máximo local.
0.4
-1 1
,
Pela simetria da região, calculamos a área no primeiro quadrante e multiplicamos o resultado
por .
! , 8 X 6
/
Fazendo ! =3>@? Y , então !
= Y Y e X ! =3>@? Y = Y Y ; então:
,
,
! =3>@? Y = Y Y ! , =P>H? Y = Y Y
, (X ;
! , =3>@? Y Y ! ; = Y Y
! < ( 6 6
< ! [ , ; ! [ ,
[9] Determine
C
[ a área da região limitada pelas curvas
! e o eixo dos .
Solução : Determinemos as interseções das curvas:
; ! < ,
! <
; !
! ! !
De obtemos !
, logo ! ; de , obtemos ! @[ , logo ! e de obtemos ! ,
logo !
, .
10
9
5
4
1 2 3 4 5 6
Logo:
,
! / ; 8 / 8 / ! ,[ ( 6 6
#
R-h
R
Figura 9.22:
Logo:
)
! /
!
! 2 ! ( 6 6
se ! , então !
2 é o volume da semi-esfera de raio ; se ! , então
! 2 é o volume da esfera de raio .
Em particular,
Logo:
7
)
> C, > 2
! V W >
> !
WV >
O T T
! ; ( 6 6
[12] Calcule o comprimento de arco da curvas !
situado dentro do círculo ! .
!
Solução : Determinemos os pontos de inteseção das curvas:
! ! ! [ ! 6
-2 -1 1 2
-1
-2
, 8 , ;
! ; 6
Fazendo ( !
, obtemos:
<
8
;
! ; ( ( ! , (66
8
9.4. INTEGRAÇÃO 357
Solução : Se mudamos por , a equação não muda, logo a curva é simétrica em relação ao
eixo dos . Note que a curva intersecta os eixos na origem.
A equação da assíntota é
! , ; então consideramos ! - 2 e:
, ,
, ,
!
, ! (
, 6
M
Fazendo !
,
=P>H? Y , temos que ! ; =3>@? Y = Y Y . Por outro lado:
, <
, ! , ! =3>@? Y Y 6
Temos, !
[ Y ! [ e ! =3>@? Y ! ; se Z\, Y ! . Então:
Logo:
"!
! ./A # !
"! /A
8 8 5
!
"! !
" ! 7) ?
?
/ ? , 2
) 8 X ,
!
"! ?
? 2 !
"! ?
) ( ? , 2
! X ? , ( 6 6