Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1. Isolar a raiz, ou seja, achar um intervalo [a; b] , o menor possível, que contenha uma
e somente uma raiz de f ( x ) = 0 .
2. Melhorar o valor da raiz aproximada, isto é, refiná-la até o grau de exatidão
requerido pelo problema.
1 Isolamento de raízes
Teorema: Se uma função contínua no intervalo [a; b ] , f ( x ) assume valores de sinais
opostos nos pontos extremos deste intervalo e sua derivada primeira
mantém o sinal, isto é f (a ). f ( b ) < 0 , então, no intervalo conterá no
mínimo uma raiz da equação f ( x ) = 0 . Em outras palavras haverá no
mínimo um número ε ∈ [a; b ] tal que f (ε ) = 0 .
Tomemos 4 intervalos:
a = −1 ⇒ f (a ) = −5
1º) f (a ). f (b ) > 0, logo não tem raiz.
b = −0,5 ⇒ f (b) = −2,625
a = −0,5 ⇒ f (a ) = −2,625
2º) f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = 0 ⇒ f ( b ) = −1
a = 0 ⇒ f ( a ) = −1
3º) f (a ). f (b ) < 0, logo é tem pelo menos uma raiz.
b = 0,5 ⇒ f (b) = 0,625
a = 0,5 ⇒ f (a ) = 0,625
4º) f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = 1 ⇒ f (b) = 3
P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + an − 2 x n − 2 + ............ + a0
Equação A
Teorema: Uma equação algébrica de grau “n” tem exatamente “n” raízes, reais ou
complexas, desde que cada raiz seja contada de acordo com a sua
multiplicidade.
Onde:
d 2 P( x)
P j (ε ) = x = ε , e j = 1,..........., n
dx j
Exemplo: Seja:
P ( x ) = ( x − 2)3 ( x − 1) = x 4 − 5 x 3 + 6 x 2 + 4 x − 8 ∴ P(2) = 0
P ' ( x ) = 4 x 3 − 15 x 2 + 12 x + 4 ∴ P' (2) = 0
P '' ( x ) = 12 x 2 − 30 x + 12 ∴ P'' (2) = 0
Exemplo: Seja P ( x ) = x 2 − 6 x + 10 = 0
Corolário: Se é uma equação algébrica de grau ímpar com coeficientes reais, tem no
mínimo uma raiz real.
Exemplo:
( )
P ( x ) = x 2 − 6 x + 10 ( x − 1) = x 3 − 7 x 2 + 16 x − 10 tem como raízes :
ε1 = 3 + i,
ε2 = 3 − i e
ε3 = 1
P ( x ) = Q( x )( x − c ) + bn
P (c ) = Q ( c )(c − c ) + bn ∴ P(c) = bn
P ( x ) = Q( x )( x − c ) + bn
P ' ( x ) = Q ' ( x )( x − c ) + Q (c )
P ' ( c ) = Q ' ( c )(c − c ) + Q ( c )
∴ P ' (c ) = Q( c )
Este último teorema nos permite deduzir que para obter o valor numérico da
derivada de um polinômio P ' ( x ) basta dividi-lo duas vezes seguidas por ( x = c ) ,
e o resto da segunda divisão é o valor procurado.
Exemplo:
P ( x ) = 3 x 9 + 2 x 8 − 10 x 7 + 2 x 6 − 15 x 5 − 3 x 4 + 2 x 3 − 16 x 2 + 3 x − 5
No ponto 2 teremos:
P ( x ) = 329 + 2( 2)8 − 10( 2)7 + 2( 2)6 − 15( 2)5 − 3( 2)4 + 2( 2)3 − 16( 2)2 + 3( 2) − 5
∴
9(9 + 1)
multiplica ções = = 15
P ( x ) = 321 2
adições = 9
P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + ............... + a2 x 2 + a1 x + a0
= ( an x n − 1 + an − 1 x n − 2 + ........... + a2 x + a1 ) x + a0
= ((an x n − 2 + an − 1 x n − 3 + ........ + a2 ) x + a1 ) x + a0
..........................................................................
= ((....(an x + an − 1 ) x + ............ + a2 ) x + a1 ) x + a0
Exemplo:
P( x) = 2 x4 − 5 x3 − 4 x2 + 4 x − 8
= (2 x 3 − 5 x 2 − 2 x + 4) x − 8
= ((2x 2 − 5 x − 2) x + 4) x − 8
No ponto x = 3
Sejam os polinômios:
P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + ............... + a2 x 2 + a1 x + a0
e
Q ( x ) = bn x n − 1 + bn − 1 x n − 2 + ............ + b2 x + b
P ( x ) = Q( x )( x − c ) + r
Temos que:
bn = an
bn − k = cbn + 1− k + a n− k (1 ≤ k ≤ n)
Ou:
bn − 1 = cbn + an − 1
bn − 2 = cbn − 1 + an − 2
...........................
b0 = cb1 + a0
Esquematicamente:
an an −1 an − 2 ...... a1 a0
c cbn cbn − 1 ...... cb2 cb1
bn bn − 1 bn − 2 ...... b1 b0 = r
Exemplo:
P ( x ) = x 3 − 7 x 2 + 16 x − 10
1 − 7 16 − 10
2 2 10 12
1 −5 6 2
P ( 2) = 2
1 − 7 16 − 10
−3 − 3 30 138
1 − 10 46 148
P ( −3) = −148
1 − 7 16 − 10
1 1 −6 10
1 − 10 46 0
P (1) = 0
P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + an − 2 x n − 2 + ............ + a1 x + a0
Onde an ≠ 0 e a j ∈ R com ( j = 1, n − 1) .
B
L = 1 + n− k
an
Exemplo: Seja
P ( x ) = x 4 − 5 x 3 − 7 x 2 + 9 x + 30
7
L = 1 + 4−3 =8
1
A partir daí, podemos procurar outros três polinômios que tenham uma relação entre suas
raízes e o polinômio anterior.
1
3. Se substituirmos x pelo seu inverso simétrico − , em P ( x ) = 0 , teremos
x
1 1 1 1 1
P3 ( x ) = P ( − ) = 0 , cujas raízes são: − ,− ,− ,.......,−
x ε1 ε 2 ε 3 εn
1
Sendo − com (ε p < 0) a maior das raízes positivas de P3 ( x ) = 0 e L3 o limite
εp
1 1
superior das raízes positivas de P3 ( x ) = 0 , então: − ≤ L3 ∴ ε p ≤ −
εp L3
1
ou seja, − é o limite superior das raízes negativas de P ( x ) = 0 acima do qual
L3
não temos raízes negativas em P ( x ) = 0 .
1
Todas as raízes positivas ε + , se existirem, satisfarão a: ≤ ε + ≤ L e as negativas ε − , se
L1
− 1
existirem, satisfarão a: − L2 ≤ ε ≤ − .
L3
1. Cálculo de L
2. Cálculo L1
1
Para a obtenção de P1 ( x ) substituiremos x por :
x
1 5 7 29
4
− 3− 2+ + 30 = 0
x x x x
∴
1 − 5 x − 7 x 2 + 29 x 3 + 30 x 4
=0
x4
Logo:
P1 ( x ) = 30 x 4 + 29 x 3 − 7 x 2 − 5 x + 1 = 0
3. Cálculo L2
Para a obtenção de P2 ( x ) substituiremos x por − x :
P1 ( x ) = x 4 + 5 x 3 − 7 x 2 − 29 x + 30 = 0
4. Cálculo L3
1
Para a obtenção de P3 ( x ) substituiremos x por − :
x
P1 ( x ) = 30 x 4 − 29 x 3 − 7 x 2 + 5 x + 1 = 0
Logo:
n + = 2 − 2k1 ⇒ n + = 2 ou 0
n − = 2 − 2k 2 ⇒ n − = 2 ou 0
as raízes são - 2, - 1, 3 e 5
n + = 4 − 2k1 ⇒ n + = 4, 2 ou 0
n− = 1 ⇒ n− = 1
as raízes são - 5, 4, 4, 3 - 2i e 3 + 2i
P ( x ) = a n ( x − ε 1 )( x − ε 2 )( x − ε 3 )............( x − ε n ) = 0
P ( x ) = an x n − an (ε 1 + ε 2 + ..... + ε n ) x n − 1 +
+ an (ε 1ε 2 + ε 1ε 3 + .... + ε 1ε n + ε 2ε 3 + ..... + ε n − 11ε n ) x n − 2 −
− an (ε 1ε 2ε 3 + .... + ε 1ε 2ε n + ε 1ε 3ε 4 + ε n − 2ε n − 1ε n ) x n − 3 +
+ ................ + ( −1) n an (ε 1ε 2ε 3 .......ε n ) = 0
ε 1 + ε 2 + ................... + ε n = −(an −1 an )
ε 1ε 2 + ε 1ε 3 + ...... + ε n − 1ε n = (an − 2 an )
ε 1ε 2ε 3 + ...... + ε n − 2ε n −1ε n = − (an − 3 an )
..............................................................
ε 1ε 2ε 3 ..........................ε n = ( −1)n (a0 an )
Exemplo: x 3 − 7 x 2 + 16 x − 10 = 0
Logo:
−7
(3 + i ) + (3 − i ) + 1 = −
1
16
( 3 + i )( 3 − i ) + ( 3 + i ).1 + ( 3 − i ).1 =
1
10
( 3 + i )( 3 − i ).1 = −
1
Dessa forma espera-se que poderemos tomar como valor inicial x0 a abscissa da
metade desse intervalo, ou:
a+b
f ( a ). f ( b) < 0 ⇒ x0 =
2
Verificam-se os novos intervalos e se prossegue o processo ate que f ( x ) = 0 .
a = −1 ⇒ f (a ) = −5
1º) f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = −0,5 ⇒ f (b) = −2,625
a = −0,5 ⇒ f (a ) = −2,625
2º) f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = 0 ⇒ f (b ) = −1
a = 0 ⇒ f ( a ) = −1
3º) f (a ). f (b) < 0, logo é tem pelo menos uma raiz.
b = 0,5 ⇒ f (b) = 0,625
0 + 0,5
Logo f ( a ). f ( b ) < 0 e x0 = = 025
2
f (a ). f (b ) < 0 (n1,2,3,......)
b−a
bn − an = ou
2n
Desde que
x n − xn − 1 ≤ ε
Então:
ln ( b − a )
b−a ε
≤ ε ∴n ≥
2n+1 ln 2
Ou seja, para um dado intervalo [a; b] , são necessárias, no mínimo n divisões calcularmos
a raiz com tolerância ε .
Analiticamente teríamos:
y − y1 x − x1 f ( x ) − f (a ) x − a
= ⇒ =
y2 − y1 x2 − x1 f (b) − f (a ) b − a
∴
x−a
f ( x ) = f ( a ) + [ f ( b ) − f ( a )]
b−a
Fazendo x = x1 , vem:
x1 − a
f ( x ) = 0 = f ( a ) + [ f ( b ) − f ( a )]
b−a
E, portanto:
f (a )
x1 = a − (b − a )
f (b) − f (a )
Generalizando teremos:
f ( xr )
xr + 1 = xr − (b − xr )
f (b ) − f ( x r )
Neste caso, indicamos reduzir o intervalo por bisseção para obter um intervalo com a 2ª
derivada constante. Observar que se a mudança de sinal da 2ª derivada for a raiz basta
calcular seu valor e igualar a zero.
Situações Possíveis:
f ( xn )
xn + 1 = xn − ( xn − c )
f ( xn ) − f (c )
f (c ). f " (c ) > 0
Seja f ( x ) uma função contínua que tenha derivada segunda com sinal constante no
intervalo [a; b] , sendo f ( a ). f ( b ) > 0 e que exista apenas um número ε ∈ [a; b ] tal que
f (ε ) = 0 .
f (a )
O intervalo [a; b] é dividido em partes proporcionais à razão − .
f (b)
h1 − f (a )
=
b − a − f ( a ) + f (b )
Como x1 = a + h1
f (a )
x1 = a − (b − a )
f (b) − f ( f (a )
Seja f ( x ) uma função contínua no intervalo [a; b] e ε o seu único zero neste intervalo.
As derivadas f ' ( x ) e f " ( x ) devem, também, ser contínuas.
2
f " (ε ) −
f ( x ) = f ( xn ) + f ( xn )( x − xn ) +
'
x − xn
2
_
Desprezando-se o termo do erro de e fazendo x = x no desenvolvimento acima, teremos:
− −
f x = f ( xn ) + f ' ( xn ) x − xn = 0
−
f ( xn ) + x f ' ( xn ) − ( xn ) f ' ( xn ) = 0
−
x f ' ( xn ) = ( xn ) f ' ( xn ) − f ( xn )
∴
− f ( xn )
x = xn −
f ' ( xn )
−
Fazendo x = x n + 1 ;
f ( xn )
xn + 1 = xn − com (n = 1,2,3,...., n)
f ' ( xn )
Temos:
f ( x0 )
tgα = f ' ( x0 ) =
x0 − x1
f ( x0 )
x0 − x1 =
f ' ( x1 )
f ( x0 )
x1 = x0 −
f ' ( x1 )
Por indução pode-se fazer o mesmo para β e assim por diante. Logo:
f ( xn )
xn + 1 = xn − com ( n = 1,2,3,.....)
f ' ( xn )
2.7.2 Convergência
Da figura anterior vemos que traçando a tangente a partir do ponto a[ x0 ; f ( x0 )] , podemos
encontrar x1 ∉ [a; b] e o método pode não convergir. Por outro lado, se escolhermos
b = x0 o processo convergirá.
È condição suficiente para a convergência do método de Newton-Raphson que:
1. f ' ( x ) e f " ( x ) sejam não nulas e preservem o sinal no intervalo [a; b] e
f ( xn )
Seja x 2 − N = 0 , e como x n + 1 = x n − vem:
f ' ( xn )
xn − N
xn + 1 = xn − ,
2 xn
2 xn2 − xn2 + N
xn + 1 =
2 xn
1 N
xn + 1 = xn +
2 xn
Tomemos x0 = 1 e N = 59
f ( x ) = f ' (1) = 2x1 = 2 e f " ( x ) = 2
O que satisfaz às condições de convergência. Logo:
1 59
x1 = 1 + = 30
2 1
1 59
x2 = 30 + = 15,98333
2 30
1 59
x3 = 15,98333 + = 9,83733
2 15,98333
1 59
x4 = 9,83733 + = 7,91744
2 9,83733
1 59
x5 = 7,91744 + = 7,68467
2 7,91744
1 59
x6 = 7,68467 + = 7,68144
2 7,68467
1 59
x7 = 7,68144 + = 7,68144
2 7,68144
O que nos indica que a raiz de 59 com até 5 decimais é 7,68144.
x n + 1 = F ( x n ), (n = 0,1,2,.......)
Lim x n + 1 = F Lim x n
n→ ∞ n→∞
e,
ε = F (ε ) ,
Onde:
0C1 = B1C1 = A0C 0 → x1 = F ( x0 ) )
0C 2 = B2C 2 = A1C1 → x2 = F ( x1) )
0C 3 = B3C 3 = A2C 2 → x3 = F ( x2 )
......................................................
xn + 1 = F ( xn )
ε = F (ε )
2.8.2 Convergência
F '( x) < 1
Para todo.
r = F (r ) xi + 1 = F ( xi )
Temos:
∴ x i + 1 − r = F ( xi ) − F ( r )
F ( xi ) − F ( r )
F ' (ξ i )
xi − r
onde, x i ≤ ξ i ≤ r ou ( r ≤ ξ i ≤ x i )
Logo:
xi + 1 − r = F ' (ξ i ) . xi − r
A
Para i = 0 vem:
x1 − r = F ' (ξ 0 ) . x0 − r
E como ξ 0 ∈ I temos:
F ' (ε 0 ) < 1
∴
x1 − r < x0 − r < δ
Logo, x1 ∈ I
Definindo
m = mínimo F ' ( x )
M = máximo F ' ( x )
Isto é:
m ≤ F '( x) ≤ M ∀ x∈I
Da relação A vem:
m x0 − r ≤ x1 − r ≤ M x0 − r
m x1 − r ≤ x2 − r ≤ M x1 − r
..........................................
m xi − 1 − r ≤ xi − r ≤ M xi −1 − r
m i x0 − r ≤ x1 − r ≤ M i x0 − r
Como para F ' ( r ) < 1 , deve existir uma vizinhança I de r , onde, para todo x ∈ I ,
F ' ( x ) < 1 , e vice-versa, podemos finalmente concluir que obedecendo a duas condições
asseguramos o êxito do processo.
Após obter a raiz, por qualquer método numérico, encontramos um valor, possivelmente
aproximado.
Teorema: Seja ε uma raiz isolada exata e x n uma raiz aproximada de f ( x ) = 0 com ε e
x n pertencentes ao [a; b] e:
m = min f ' ( x )
a≤ x≤b
Então:
f ( xn
xn − ε ≤
m
Prova:
f ( xn ) − f (ε ) = ( xn − ε ) f ' (c )
onde :
( x < c < ε ) ⇒ c ∈ [a : b]
Como
Temos
f ( x n ) = f ( x n ) − f (ε ) ≥ m x n − ε
Vem
f ( xn )
xn − ε ≤
m
2,827 2 − 8
2,827 − ε ≤ = 0,002
4
∴
ε = 2,827 ± 0,002
Por esta razão, a tolerância de ε pode ser avaliada por um dos três critérios (que também
podem ser critérios de parada de processos iterativos) a seguir:
1. f(x n ) ≤ ε
2. xn − xn −1 ≤ ε
xn − xn − 1
3. ≤ε
xn