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1 Isolamento de raízes ....................................................................................................2


2 Equações Algébricas (Polinomiais) .................................................................................4
2.1 Valor Numérico de um Polinômio ......................................................................................6
2.1.1 Método convencional................................................................................................6
2.1.2 Método de Horner....................................................................................................7
2.1.3 Método de Briot-Ruffini.............................................................................................7
2.2 Limites das raízes reais....................................................................................................9
2.2.1 Teorema de Lagrange ..............................................................................................9
2.3 Número de Raízes ......................................................................................................... 13
2.3.1 Regra (dos sinais) de Descartes .............................................................................. 14
2.4 Relação entre Raízes e coeficientes (Regra de Girard) ...................................................... 15
2.5 Método da Bisseção....................................................................................................... 16
2.5.1 Número de Passos (Divisões) .................................................................................. 17
2.6 Método das Cordas (ou das partes proporcionais) ............................................................ 18
2.6.1 Equação Geral ....................................................................................................... 20
2.6.2 Outra dedução do método das cordas...................................................................... 21
2.7 Método de Newton-Raphson .......................................................................................... 22
2.7.1 Interpretação Geométrica ....................................................................................... 23
2.7.2 Convergência......................................................................................................... 24
2.8 Método da Iteração Linear ............................................................................................. 25
2.8.1 Interpretação geométrica ....................................................................................... 26
2.8.2 Convergência......................................................................................................... 27
2.9 Observações finais sobre os Métodos.............................................................................. 29
2.10 Método de Birge-Vieta ................................................................................................... 30
2.11 Grau de exatidão de uma raiz ........................................................................................ 31

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EQUAÇÕES ALGÉBRICAS E TRANSCENDENTES

Existe uma necessidade em problemas de ciência e engenharia, de se determinar um


número ε para o qual uma função f ( x ) seja zero, ou seja, f ( x ) = 0 .

Este número ε , é chamado raiz da equação f ( x ) = 0 ou zero da função f ( x ) .

Para se calcular uma raiz, duas etapas devem ser seguidas:

1. Isolar a raiz, ou seja, achar um intervalo [a; b] , o menor possível, que contenha uma
e somente uma raiz de f ( x ) = 0 .
2. Melhorar o valor da raiz aproximada, isto é, refiná-la até o grau de exatidão
requerido pelo problema.

1 Isolamento de raízes
Teorema: Se uma função contínua no intervalo [a; b ] , f ( x ) assume valores de sinais
opostos nos pontos extremos deste intervalo e sua derivada primeira
mantém o sinal, isto é f (a ). f ( b ) < 0 , então, no intervalo conterá no
mínimo uma raiz da equação f ( x ) = 0 . Em outras palavras haverá no
mínimo um número ε ∈ [a; b ] tal que f (ε ) = 0 .

A Raiz ε será definida e única se a derivada f ' ( x ) existir e preservar o sinal


dentro do intervalo [a; b], isto é:

Se f ' ( x ) > 0 ou f ' ( x ) < 0 para a < x < b e


f ( x ) é contínua e a 1ª derivada f ' ( x ) não muda de sinal :

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Exemplo: Aplicar o princípio da bisseção à equação f ( x ) = x 3 + 3 x − 1 , entre os pontos


(3;1) e (-1;-5):

Tomemos 4 intervalos:

a = −1 ⇒ f (a ) = −5
1º)  f (a ). f (b ) > 0, logo não tem raiz.
b = −0,5 ⇒ f (b) = −2,625

a = −0,5 ⇒ f (a ) = −2,625
2º)  f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = 0 ⇒ f ( b ) = −1

a = 0 ⇒ f ( a ) = −1
3º)  f (a ). f (b ) < 0, logo é tem pelo menos uma raiz.
b = 0,5 ⇒ f (b) = 0,625

a = 0,5 ⇒ f (a ) = 0,625
4º)  f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = 1 ⇒ f (b) = 3

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2 Equações Algébricas (Polinomiais)

Seja uma equação algébrica de grau n( n ≥ 1) :

P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + an − 2 x n − 2 + ............ + a0
Equação A

Teorema: Uma equação algébrica de grau “n” tem exatamente “n” raízes, reais ou
complexas, desde que cada raiz seja contada de acordo com a sua
multiplicidade.

Uma raiz ε da Equação A tem multiplicidade “m” se:

P (ε ) = P ' (ε ) = P '' (ε ) = .......... = P ( n − 1) (ε ) = 0


e
P n (ε ) ≠ 0

Onde:

d 2 P( x)
P j (ε ) = x = ε , e j = 1,..........., n
dx j

Exemplo: Seja:

P ( x ) = ( x − 2)3 ( x − 1) = x 4 − 5 x 3 + 6 x 2 + 4 x − 8 ∴ P(2) = 0
P ' ( x ) = 4 x 3 − 15 x 2 + 12 x + 4 ∴ P' (2) = 0
P '' ( x ) = 12 x 2 − 30 x + 12 ∴ P'' (2) = 0

P ''' ( x ) = 24 x − 30 ∴ P''' (2) ≠ 0

Então ε é uma raiz de multiplicidade m=3.

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Teorema: Se os coeficientes da equação algébrica A são reais, então as raízes complexas


desta equação são complexos conjugados em pares, isto é, se ε 1 = α + β i é uma
raiz de multiplicidade “m”, então ε 2 = α − β i também é uma raiz desta equação
e tem a mesma multiplicidade “m”.

Exemplo: Seja P ( x ) = x 2 − 6 x + 10 = 0

Cujas raízes são:


6 ± 36 − 40 6 ± 2i
ε= = ∴
2 2
6 + 2i
ε1 = = 3+ i
2
6 − 2i
ε2 = = 3−i
2

Corolário: Se é uma equação algébrica de grau ímpar com coeficientes reais, tem no
mínimo uma raiz real.

Exemplo:
( )
P ( x ) = x 2 − 6 x + 10 ( x − 1) = x 3 − 7 x 2 + 16 x − 10 tem como raízes :

ε1 = 3 + i,
ε2 = 3 − i e
ε3 = 1

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2.1 Valor Numérico de um Polinômio


2.1.1 Método convencional
1. O valor numérico de um polinômio P ( x ) para x = c é igual ao resto da divisão de
P ( x ) por x = c .

P ( x ) = Q( x )( x − c ) + bn

Substituindo x por c vem:

P (c ) = Q ( c )(c − c ) + bn ∴ P(c) = bn

2. O valor numérico da derivada do polinômio P ( x ) para x = c é igual ao resto da


divisão de Q ( x ) por ( x = c ) .

P ( x ) = Q( x )( x − c ) + bn
P ' ( x ) = Q ' ( x )( x − c ) + Q (c )
P ' ( c ) = Q ' ( c )(c − c ) + Q ( c )
∴ P ' (c ) = Q( c )

Aplicando o teorema do item (1) anterior, podemos afirmar que Q (c ) é o resto da


divisão de Q( x ) por ( x = c ) .

Este último teorema nos permite deduzir que para obter o valor numérico da
derivada de um polinômio P ' ( x ) basta dividi-lo duas vezes seguidas por ( x = c ) ,
e o resto da segunda divisão é o valor procurado.

Para calcular P ( x0 ) de um P ( x ) , é necessário fazermos n(n + 1) 2 multiplicações e n


adições. Então, se o grau n do polinômio for elevado (digamos n ≥ 200 ), o cálculo de
P ( x0 ) além de se tornar trabalhoso, é, também, ineficiente em termos computacionais
(em época anterior).

Exemplo:
P ( x ) = 3 x 9 + 2 x 8 − 10 x 7 + 2 x 6 − 15 x 5 − 3 x 4 + 2 x 3 − 16 x 2 + 3 x − 5

No ponto 2 teremos:
P ( x ) = 329 + 2( 2)8 − 10( 2)7 + 2( 2)6 − 15( 2)5 − 3( 2)4 + 2( 2)3 − 16( 2)2 + 3( 2) − 5

 9(9 + 1)
 multiplica ções = = 15
P ( x ) = 321 2
adições = 9

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2.1.2 Método de Horner

P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + ............... + a2 x 2 + a1 x + a0
= ( an x n − 1 + an − 1 x n − 2 + ........... + a2 x + a1 ) x + a0
= ((an x n − 2 + an − 1 x n − 3 + ........ + a2 ) x + a1 ) x + a0
..........................................................................
= ((....(an x + an − 1 ) x + ............ + a2 ) x + a1 ) x + a0

Exemplo:

P( x) = 2 x4 − 5 x3 − 4 x2 + 4 x − 8
= (2 x 3 − 5 x 2 − 2 x + 4) x − 8
= ((2x 2 − 5 x − 2) x + 4) x − 8

No ponto x = 3

P ( 3) = (((2 * 3 - 5)3 - 2)3 + 4)3 - 8


P ( 3) = 13

2.1.3 Método de Briot-Ruffini

Sejam os polinômios:

P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + ............... + a2 x 2 + a1 x + a0
e
Q ( x ) = bn x n − 1 + bn − 1 x n − 2 + ............ + b2 x + b

Dividindo P ( x ) pelo binômio ( x − c ) , obtemos:

P ( x ) = Q( x )( x − c ) + r

Onde Q ( x ) é um polinômio de n − 1 e r uma constante (resto da divisão). Sendo que o


resto r é o valor do polinômio.

Se r = 0 , então c é uma raiz real de P ( x ) = 0 .

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Temos que:

bn = an

bn − k = cbn + 1− k + a n− k (1 ≤ k ≤ n)

Ou:

bn − 1 = cbn + an − 1
bn − 2 = cbn − 1 + an − 2
...........................
b0 = cb1 + a0

Esquematicamente:

an an −1 an − 2 ...... a1 a0
c cbn cbn − 1 ...... cb2 cb1
bn bn − 1 bn − 2 ...... b1 b0 = r

Exemplo:
P ( x ) = x 3 − 7 x 2 + 16 x − 10

1 − 7 16 − 10
2 2 10 12
1 −5 6 2
P ( 2) = 2

1 − 7 16 − 10
−3 − 3 30 138
1 − 10 46 148
P ( −3) = −148

1 − 7 16 − 10
1 1 −6 10
1 − 10 46 0
P (1) = 0

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2.2 Limites das raízes reais

Consideremos o polinômio P ( x ) , vem:

P ( x ) = an x n + an − 1 x n − 1 + an − 2 x n − 2 + ............ + a1 x + a0

Onde an ≠ 0 e a j ∈ R com ( j = 1, n − 1) .

2.2.1 Teorema de Lagrange

Seja an > 0, a0 ≠ 0 e k ( 0 ≤ k ≤ n − 1) , o maior índice dos coeficientes


negativos do polinômio P ( x ) . Então, para o limite superior das raízes positivas do
polinômio, pode-se tomar o número:

B
L = 1 + n− k
an

Onde B é o máximo dos módulos dos coeficientes negativos do polinômio.

Assim se ε p é a maior das raízes positivas do polinômio, então ε p ≤ L . Se os


coeficientes de P ( x ) forem todos positivos, então P ( x ) = 0 não terá raízes positivas.

Exemplo: Seja

P ( x ) = x 4 − 5 x 3 − 7 x 2 + 9 x + 30

k=3 (maior expoente de termos negativos)


B = − 7 (maior coeficiente, em módulo, de termos negativos)

7
L = 1 + 4−3 =8
1

Ou seja, a partir de 8 o polinômio não tem zeros.

A partir daí, podemos procurar outros três polinômios que tenham uma relação entre suas
raízes e o polinômio anterior.

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1. Se substituirmos as raízes de P ( x ) pelos seus inversos, encontraremos outro


polinômio cuja relação com o 1º será ter as raízes inversas. Chamaremos este
Polinômio de P1 ( x ) , então teremos:
1 1 1 1
P1 ( x ) = P ( ), cujas raízes serão : , ,......
x ε1 ε 2 εn
1 1
Sendo a maior das raízes positivas e L1 o limite acima do qual P1 ( ) = 0 não
εp x
terá raízes positivas, então:
1 1
≤ L1 ∴ ε p ≥
εp L1
1
ou seja, é o limite inferior das raízes positivas de P1 ( x ) = 0 . Notar que é o “inverso” de
L1
acima do qual não temos raízes.

2. Se substituirmos xpelo seu simétrico − x , em P( x) = 0 , teremos


P2 ( x ) = P ( − x ) = 0 , cujas raízes são: − ε 1 ,−ε 2 ,−ε 3 ,......., −ε n

Sendo − ε p a maior das raízes positivas de P2 ( x ) = 0 e L2 o limite superior das


raízes positivas de P2 ( x ) = 0 , então: − ε p ≤ L2 ∴ ε p ≥ − L2

Ou seja, − L2 é o limite inferior (simétrico) abaixo do qual não temos raízes


negativas em P ( x ) = 0 .

1
3. Se substituirmos x pelo seu inverso simétrico − , em P ( x ) = 0 , teremos
x
1 1 1 1 1
P3 ( x ) = P ( − ) = 0 , cujas raízes são: − ,− ,− ,.......,−
x ε1 ε 2 ε 3 εn

1
Sendo − com (ε p < 0) a maior das raízes positivas de P3 ( x ) = 0 e L3 o limite
εp
1 1
superior das raízes positivas de P3 ( x ) = 0 , então: − ≤ L3 ∴ ε p ≤ −
εp L3

1
ou seja, − é o limite superior das raízes negativas de P ( x ) = 0 acima do qual
L3
não temos raízes negativas em P ( x ) = 0 .

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1
Todas as raízes positivas ε + , se existirem, satisfarão a: ≤ ε + ≤ L e as negativas ε − , se
L1
− 1
existirem, satisfarão a: − L2 ≤ ε ≤ − .
L3

Exemplo: Seja a equação: x 4 − 5 x 3 − 7 x 2 + 29 x + 30 = 0

1. Cálculo de L

k=3 (maior expoente de termos negativos)


B = − 7 (maior coeficiente, em módulo, de termos negativos)
7
L = 1 + 4− 3 =8
1

2. Cálculo L1
1
Para a obtenção de P1 ( x ) substituiremos x por :
x

1 5 7 29
4
− 3− 2+ + 30 = 0
x x x x

1 − 5 x − 7 x 2 + 29 x 3 + 30 x 4
=0
x4

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Logo:
P1 ( x ) = 30 x 4 + 29 x 3 − 7 x 2 − 5 x + 1 = 0

k=2 (maior expoente de termos negativos)


B = − 7 (maior coeficiente, em módulo, de termos negativos)
7 1
L1 = 1 + 4 − 2 = 1,48304 ⇒ = 0,67428
30 L1

3. Cálculo L2
Para a obtenção de P2 ( x ) substituiremos x por − x :

P1 ( x ) = x 4 + 5 x 3 − 7 x 2 − 29 x + 30 = 0

k=2 (maior expoente de termos negativos)


B = − 29 (maior coeficiente, em módulo, de termos negativos)
29
L2 = 1 + 4 − 2 = 6,38516 ⇒ − L2 = −6,38516
1

4. Cálculo L3
1
Para a obtenção de P3 ( x ) substituiremos x por − :
x

P1 ( x ) = 30 x 4 − 29 x 3 − 7 x 2 + 5 x + 1 = 0

k=3 (maior expoente de termos negativos)


B = − 29 (maior coeficiente, em módulo, de termos negativos)
29 1
L3 = 1 + 4 − 3 = 1,96666 ⇒ − = −0,50847
30 L3

Logo:

0,67427 ≤ ε + ≤ 8 − 6,38616 ≤ ε − ≤ −0,50847

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2.3 Número de Raízes

Teorema de Bolzano: Seja P ( x ) = 0 uma equação algébrica com coeficientes reais e


x ∈ ( a; b ) .

• Se P (a ). P ( b ) < 0 , então existe um número impar de raízes reais (contando suas


multiplicidades) no intervalo ( a; b ) .

• Se P ( a ). P ( b ) > 0 , então existe um número par de raízes (contando suas


multiplicidades) ou não existem raízes reais no intervalo ( a; b ) .

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2.3.1 Regra (dos sinais) de Descartes


Teorema: O número de raízes reais positivas n + de uma equação algébrica é igual
ao número de variações de sinais na seqüência dos coeficientes, ou
menor que este número por um inteiro par, sendo uma raiz de
multiplicidade m , como m raízes e não sendo contados os
coeficientes zero.

Corolário: Se os coeficientes de uma equação algébrica são diferentes de


zero, então, o número de raízes reais negativas n − (contando suas
multiplicidades) é igual ao número de permanências ns seqüência dos
seus coeficientes, ou é menor que este número por um inteiro par.

Exemplos: Seja o polinômio x 4 − 5 x 3 − 7 x 2 + 29 x + 30 = 0

n + = 2 − 2k1 ⇒ n + = 2 ou 0
n − = 2 − 2k 2 ⇒ n − = 2 ou 0
as raízes são - 2, - 1, 3 e 5

Seja o polinômio x 5 − 9 x 4 + 7 x 3 + 185 x 2 − 792 x + 1040 = 0

n + = 4 − 2k1 ⇒ n + = 4, 2 ou 0
n− = 1 ⇒ n− = 1
as raízes são - 5, 4, 4, 3 - 2i e 3 + 2i

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2.4 Relação entre Raízes e coeficientes (Regra de Girard)


Escrevendo P ( x ) = 0 na forma fatorada temos:

P ( x ) = a n ( x − ε 1 )( x − ε 2 )( x − ε 3 )............( x − ε n ) = 0

Se efetuarmos as multiplicações e agruparmos teremos:

P ( x ) = an x n − an (ε 1 + ε 2 + ..... + ε n ) x n − 1 +
+ an (ε 1ε 2 + ε 1ε 3 + .... + ε 1ε n + ε 2ε 3 + ..... + ε n − 11ε n ) x n − 2 −
− an (ε 1ε 2ε 3 + .... + ε 1ε 2ε n + ε 1ε 3ε 4 + ε n − 2ε n − 1ε n ) x n − 3 +
+ ................ + ( −1) n an (ε 1ε 2ε 3 .......ε n ) = 0

Comparando o resultado com P ( x ) = 0 vem:

ε 1 + ε 2 + ................... + ε n = −(an −1 an )
ε 1ε 2 + ε 1ε 3 + ...... + ε n − 1ε n = (an − 2 an )
ε 1ε 2ε 3 + ...... + ε n − 2ε n −1ε n = − (an − 3 an )
..............................................................
ε 1ε 2ε 3 ..........................ε n = ( −1)n (a0 an )

Exemplo: x 3 − 7 x 2 + 16 x − 10 = 0

Cujas raízes são:


ε1 = 3 + i
ε2 = 3 − i
ε3 = 1

Logo:

−7
(3 + i ) + (3 − i ) + 1 = −
1
16
( 3 + i )( 3 − i ) + ( 3 + i ).1 + ( 3 − i ).1 =
1
10
( 3 + i )( 3 − i ).1 = −
1

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2.5 Método da Bisseção


Consiste em descobrir duas abscissas a e b que contenha apenas uma raiz, tal que:
f (a ) e f (b ) tenham sinais contrários. Ou seja:

Dessa forma espera-se que poderemos tomar como valor inicial x0 a abscissa da
metade desse intervalo, ou:
a+b
f ( a ). f ( b) < 0 ⇒ x0 =
2
Verificam-se os novos intervalos e se prossegue o processo ate que f ( x ) = 0 .

Exemplo: Achar uma aproximação da raiz real (única) de x 3 − 7 x 2 + 16 x − 10 = 0 .

Tomemos 4 intervalos iguais entre − 1 e + 1 .

a = −1 ⇒ f (a ) = −5
1º)  f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = −0,5 ⇒ f (b) = −2,625

a = −0,5 ⇒ f (a ) = −2,625
2º)  f (a ). f (b) > 0, logo não tem raiz.
b = 0 ⇒ f (b ) = −1

a = 0 ⇒ f ( a ) = −1
3º)  f (a ). f (b) < 0, logo é tem pelo menos uma raiz.
b = 0,5 ⇒ f (b) = 0,625

0 + 0,5
Logo f ( a ). f ( b ) < 0 e x0 = = 025
2

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2.5.1 Número de Passos (Divisões)

Em alguma etapa do processo teremos ou a raiz exata ε ou uma seqüência infinita de


intervalos (caso de uma raiz ser um valor irracional), tal que:

f (a ). f (b ) < 0 (n1,2,3,......)

Como a cada iteração o intervalo [a; b] é dividido ao meio, na n-ésima divisão o


comprimento do intervalo será:

b−a
bn − an = ou
2n

Desde que

x n − xn − 1 ≤ ε

Então:

ln ( b − a ) 
b−a  ε 
≤ ε ∴n ≥
2n+1 ln 2

Ou seja, para um dado intervalo [a; b] , são necessárias, no mínimo n divisões calcularmos
a raiz com tolerância ε .

Como Lim a n = Lim bn = ε ( raiz ) .


n→ ∞ n→ ∞

Exemplo: Ver página 108 de Leônidas Barroso.

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2.6 Método das Cordas (ou das partes proporcionais)


_
Seja a determinação da raiz de f ( x ) , x = x compreendida no intervalo a < x < b e seja
f ( x ) representada da maneira que segue:

Ligando-se os pontos (a; f ( a ) ) e (b; f(b ) através de um seguimento de reta, determina-se


sobre o eixo dos x o ponto x1 . Repetindo-se este procedimento em relação aos pontos
( x1; f ( x1 )) e (b; f(b ) , determinamos x 2 e assim sucessivamente até que x r + 1 tenderá
para ε .

Analiticamente teríamos:

A equação da reta que passa pelos pontos (a; f ( a ) ) e (b; f(b ) :

y − y1 x − x1 f ( x ) − f (a ) x − a
= ⇒ =
y2 − y1 x2 − x1 f (b) − f (a ) b − a

x−a
f ( x ) = f ( a ) + [ f ( b ) − f ( a )]
b−a

Fazendo x = x1 , vem:
x1 − a
f ( x ) = 0 = f ( a ) + [ f ( b ) − f ( a )]
b−a
E, portanto:
f (a )
x1 = a − (b − a )
f (b) − f (a )

Generalizando teremos:
f ( xr )
xr + 1 = xr − (b − xr )
f (b ) − f ( x r )

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Quando f ( x ) tem a forma abaixo, a determinação da raiz envolve o emprego de duas


fórmulas:

Neste caso, indicamos reduzir o intervalo por bisseção para obter um intervalo com a 2ª
derivada constante. Observar que se a mudança de sinal da 2ª derivada for a raiz basta
calcular seu valor e igualar a zero.

Situações Possíveis:

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2.6.1 Equação Geral

Podemos utilizar a equação:

f ( xn )
xn + 1 = xn − ( xn − c )
f ( xn ) − f (c )

Sendo c o ponto extremo (fixo) do intervalo [a; b] onde a função f ( x ) apresenta o


mesmo sinal da sua segunda derivada f " ( x ) , ou seja:

f (c ). f " (c ) > 0

1. O ponto fixo ( a ou b ) é aquela que satisfaz f ( x ). f " ( x ) > 0 .

2. A aproximação sucessiva x n , se faz do lado da raiz ε , onde o sinal da função f ( x )


é oposto ao sinal da derivada segunda f " ( x ) .

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2.6.2 Outra dedução do método das cordas

Seja f ( x ) uma função contínua que tenha derivada segunda com sinal constante no
intervalo [a; b] , sendo f ( a ). f ( b ) > 0 e que exista apenas um número ε ∈ [a; b ] tal que
f (ε ) = 0 .

f (a )
O intervalo [a; b] é dividido em partes proporcionais à razão − .
f (b)

h1 − f (a )
=
b − a − f ( a ) + f (b )

Como x1 = a + h1

f (a )
x1 = a − (b − a )
f (b) − f ( f (a )

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2.7 Método de Newton-Raphson

Seja f ( x ) uma função contínua no intervalo [a; b] e ε o seu único zero neste intervalo.
As derivadas f ' ( x ) e f " ( x ) devem, também, ser contínuas.

Desenvolvendo f ( x ) na série de Taylor, na vizinhança de um dos limites acima, (por


exemplo: a ) vem, considerando os dois primeiros termos da série:

2
f " (ε )  − 
f ( x ) = f ( xn ) + f ( xn )( x − xn ) +
'
 x − xn 
2  
_
Desprezando-se o termo do erro de e fazendo x = x no desenvolvimento acima, teremos:

− − 
f  x  = f ( xn ) + f ' ( xn ) x − xn  = 0
   

f ( xn ) + x f ' ( xn ) − ( xn ) f ' ( xn ) = 0

x f ' ( xn ) = ( xn ) f ' ( xn ) − f ( xn )

− f ( xn )
x = xn −
f ' ( xn )


Fazendo x = x n + 1 ;

f ( xn )
xn + 1 = xn − com (n = 1,2,3,...., n)
f ' ( xn )

Onde x n + 1 é uma aproximação de ε .

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2.7.1 Interpretação Geométrica

Temos:

f ( x0 )
tgα = f ' ( x0 ) =
x0 − x1

f ( x0 )
x0 − x1 =
f ' ( x1 )

Multiplicando-se por ( −1) e passando-se x0 para a direita da equação, vem:

f ( x0 )
x1 = x0 −
f ' ( x1 )

Por indução pode-se fazer o mesmo para β e assim por diante. Logo:

f ( xn )
xn + 1 = xn − com ( n = 1,2,3,.....)
f ' ( xn )

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2.7.2 Convergência
Da figura anterior vemos que traçando a tangente a partir do ponto a[ x0 ; f ( x0 )] , podemos
encontrar x1 ∉ [a; b] e o método pode não convergir. Por outro lado, se escolhermos
b = x0 o processo convergirá.
È condição suficiente para a convergência do método de Newton-Raphson que:
1. f ' ( x ) e f " ( x ) sejam não nulas e preservem o sinal no intervalo [a; b] e

2. que x0 seja tal que f ' ( x ). f " ( x ) > 0


Exemplo: Calcular a raiz quadrada de N .

f ( xn )
Seja x 2 − N = 0 , e como x n + 1 = x n − vem:
f ' ( xn )

xn − N
xn + 1 = xn − ,
2 xn
2 xn2 − xn2 + N
xn + 1 =
2 xn
1 N
xn + 1 =  xn + 
2 xn 

Tomemos x0 = 1 e N = 59
f ( x ) = f ' (1) = 2x1 = 2 e f " ( x ) = 2
O que satisfaz às condições de convergência. Logo:

1 59 
x1 =  1 +  = 30
2 1 
1 59 
x2 =  30 +  = 15,98333
2 30 
1 59 
x3 =  15,98333 +  = 9,83733
2 15,98333 
1 59 
x4 =  9,83733 +  = 7,91744
2 9,83733 
1 59 
x5 =  7,91744 +  = 7,68467
2 7,91744 
1 59 
x6 =  7,68467 +  = 7,68144
2 7,68467 
1 59 
x7 =  7,68144 +  = 7,68144
2 7,68144 
O que nos indica que a raiz de 59 com até 5 decimais é 7,68144.

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2.8 Método da Iteração Linear

Seja f ( x ) uma função contínua no intervalo [a; b] e ε um número pertencente a este


intervalo, tal que: f (ε ) = 0 .

Por um artifício algébrico é sempre possível transformar f ( x ) em x = F ( x ) , onde F ( x ) é


uma função de iteração.

Sendo x0 uma primeira aproximação da raiz ε , calcula-se F ( x0 ) . O processo pode ser


então, generalizado como segue:

x n + 1 = F ( x n ), (n = 0,1,2,.......)

Se a seqüência {x0 , x1 , x2 ,......} é convergente, isto é, se existe Lim xn = ε e F ( x) é


n→∞
contínua, então:

 
Lim x n + 1 = F  Lim x n 
n→ ∞  n→∞ 

e,

ε = F (ε ) ,

onde ε é uma raiz de f ( x ) = 0 .

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2.8.1 Interpretação geométrica

Traçamos no plano xy os gráficos das funções y = x e y = F ( x ) . Cada raiz real da


equação x = F ( x ) , é uma abscissa do ponto de interseção R da curva y = F ( x ) com a
bissetriz y = x .

Onde:
0C1 = B1C1 = A0C 0 → x1 = F ( x0 ) )
0C 2 = B2C 2 = A1C1 → x2 = F ( x1) )
0C 3 = B3C 3 = A2C 2 → x3 = F ( x2 )
......................................................
xn + 1 = F ( xn )

ε = F (ε )

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Situações que podem ocorrer:

2.8.2 Convergência

Teorema: Partindo de um valor de x0 pertencente a uma vizinhança I de r , ( r − δ , r + δ ) ,


no qual F ( x ) é diferenciável, as aproximações sucessivas realizadas na equação
x = F ( x ) , convergirão para uma raiz real r ∈ I se tivermos:

F '( x) < 1

Para todo.

Se por outro lado F ' ( x ) > 1 para todo x ∈ I , as aproximações divergirão.

Demonstração: Devemos provar inicialmente que todo valor x i + 1 obtido na i-ésima


iteração, pertence a I se x 0 , x1 , x 2 ,......... .., x n também pertencem.

r = F (r ) xi + 1 = F ( xi )
Temos:
∴ x i + 1 − r = F ( xi ) − F ( r )

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Pelo teorema do valor médio aplicado a F ( x ) no intervalo ( x i , r ) ou ( r , x i ) , temos:

F ( xi ) − F ( r )
F ' (ξ i )
xi − r

onde, x i ≤ ξ i ≤ r ou ( r ≤ ξ i ≤ x i )

Logo:

xi + 1 − r = F ' (ξ1 ).( xi − r )


Ou:

xi + 1 − r = F ' (ξ i ) . xi − r
A

Para i = 0 vem:
x1 − r = F ' (ξ 0 ) . x0 − r
E como ξ 0 ∈ I temos:
F ' (ε 0 ) < 1

x1 − r < x0 − r < δ

Logo, x1 ∈ I

Podemos, analogamente, deduzir que x1 , x 2 , x 3, ............., x i .......... também pertencem a I .

Definindo
m = mínimo F ' ( x )
M = máximo F ' ( x )
Isto é:
m ≤ F '( x) ≤ M ∀ x∈I
Da relação A vem:
m x0 − r ≤ x1 − r ≤ M x0 − r
m x1 − r ≤ x2 − r ≤ M x1 − r
..........................................
m xi − 1 − r ≤ xi − r ≤ M xi −1 − r

Multiplicando membro a membro (teremos i m s ), retemos:

m i x0 − r ≤ x1 − r ≤ M i x0 − r

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Se M < 1 , então: lim xi − r = 0 , portanto lim xi − r = 0 , e a seqüência converge para


i →∞ i →∞
r.

Por outro lado, se m > 1 , a diferença ( xi − r ) aumenta indefinidamente e o método não


converge.

Como para F ' ( r ) < 1 , deve existir uma vizinhança I de r , onde, para todo x ∈ I ,
F ' ( x ) < 1 , e vice-versa, podemos finalmente concluir que obedecendo a duas condições
asseguramos o êxito do processo.

1. Escolher a função de modo que F ' ( r ) ≤ 1 (condição necessária) e


2. Escolher x0 na dita vizinhança.

2.9 Observações finais sobre os Métodos


1. Bisseção
Não exige o conhecimento das derivadas, mas tem uma convergência lenta. Deve
ser usado para diminuir o intervalo que contém a raiz.
2. Cordas
Exige que o sinal da derivada segunda permaneça constante no intervalo (o que
pode ser verificado até graficamente).
Se o ponto fixado c for razoavelmente próximo da raiz (grosseiramente F ( c ) < 10 ),
o método tem boa convergência; caso contrario pode ser mais lento que a bisseção.
3. Newton-Raphson
Requer o conhecimento da forma analítica de f ' ( x ) , mas sua convergência é
extraordinária.
4. Iteração Linear
Sua maior dificuldade é encontrar uma função de iteração que satisfaça a condição
de convergência.
O teste F ' ( r ) ≤ 1 pode levar a um engano se x0 não estiver suficiente próximo da
raiz.
A velocidade de convergência dependerá de f ' ( x ) ; quanto menor este valor, maior
será a convergência.

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2.10 Método de Birge-Vieta


O algoritmo obtido quando combinamos os métodos os métodos de Briot-Ruffinni com o
método de Newton-Raphson para determinarmos a raiz r de um polinômio, é conhecido
como método de Birge-Vieta.

Assim, no calculo de x i com:


P ( xi −1 )
xi = xi −1 −
P ' ( xi −1 )
usamos o teorema que nos dá o valor de P ' ( x i − 1 ) que diz que basta dividirmos P ( x i − 1 )
duas vezes consecutivas por ( x − c ) , o que pode ser feito através o método de Briot-
Ruffinni .

Ex.: Seja P ( x ) = 3 x 3 − 76 x 2 + 163 x − 46 = 0


Pesquisando zeros positivos pelo método da bisseção usando intervalos de amplitude 5
encontramos uma raiz, pelo menos, entre P ( 20) = −3186 e P ( 25) = 3404 .
Tomando, então, x = 22,5 , aplicamos o método de Birge-Vieta.

3,00 − 76,00 163,00 − 46,00


22,50 3,00 − 8,50 − 28,25 − 681,25
22,50 3,00 59,00 1299,25
Logo:
− 681,25
x1 = 22,50 − = 23,02
1299,25

3,00 − 76,00 163,00 − 46,00


23,02 3,00 − 6,94 3,24 28,58
23,02 3,00 62,12 1433,24
Logo:
28,58
x1 = 23,02 − = 23,00
1433,24

3,00 − 76,00 163,00 − 46,00


23,00 3,00 − 7,00 2,00 0

E sem dúvida 23,00 é uma raiz.

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2.11 Grau de exatidão de uma raiz

Após obter a raiz, por qualquer método numérico, encontramos um valor, possivelmente
aproximado.

Teorema: Seja ε uma raiz isolada exata e x n uma raiz aproximada de f ( x ) = 0 com ε e
x n pertencentes ao [a; b] e:

m = min f ' ( x )
a≤ x≤b
Então:
f ( xn
xn − ε ≤
m

Prova:

Aplicando o teorema do valor médio vem:

f ( xn ) − f (ε ) = ( xn − ε ) f ' (c )
onde :
( x < c < ε ) ⇒ c ∈ [a : b]

Como

f (ε ) = 0 e f ' ( x ) ≥ m > 0 para (a ≤ x ≤ b)

Temos

f ( x n ) = f ( x n ) − f (ε ) ≥ m x n − ε

Vem
f ( xn )
xn − ε ≤
m

Exemplo: Sendo f ( x ) = x 2 −8 , delimitar o erro cometido com x n = 2,827 , no intervalo


[2;3] .
m = min 2 x = 4
2≤ x ≤ 3

2,827 2 − 8
2,827 − ε ≤ = 0,002
4

ε = 2,827 ± 0,002

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O cálculo de m muitas vezes é trabalhoso e difícil de ser feito.

Por esta razão, a tolerância de ε pode ser avaliada por um dos três critérios (que também
podem ser critérios de parada de processos iterativos) a seguir:

1. f(x n ) ≤ ε

2. xn − xn −1 ≤ ε

xn − xn − 1
3. ≤ε
xn

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