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1 Interpolação......................................................................................................................................... 2
1.1 Interpolação Linear ..................................................................................................................... 2
1.2 Diferenças divididas.................................................................................................................... 3
1.3 Diferenças Finitas ....................................................................................................................... 5
1.4 Interpolação Parabólica............................................................................................................. 11
2 Integração Numérica......................................................................................................................... 12
2.1 Métodos de Newton-Cotes........................................................................................................ 12
2.1.1 Método Dos Trapézios...................................................................................................... 15
2.1.2 Método de Simpson (1ª regra) .......................................................................................... 17
2.1.2.1 Outra dedução da 1ª regra de Simpson ......................................................................... 18
2.1.3 Segunda Regra de Simpson .............................................................................................. 20
3 Diferenciação Numérica ................................................................................................................... 21
3.1 Solução numérica de um PVI de 1ª ordem ............................................................................... 24
3.2 Método de Euler........................................................................................................................ 25
3.3 Método de Runge-Kutta............................................................................................................ 29

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1 Interpolação
1.1 Interpolação Linear
Seja a função y = f ( x ) dada pele tabela abaixo:

y0 = f ( x 0 )
y2 = f ( x1 )
y3 = f ( x2 )
..................
yn = f ( xn )

tabela esta obtida através da expressão analítica de f ( x ) , ou de determinações


experimentais. Considerando a figura abaixo, temos:

____ ____
DB BA f ( x ) − f ( x1 ) x − x1
Temos ____
= ____
, ou = ∴
f ( x2 ) − f ( x1 ) x 2 − x1
EC CA

f ( x2 ) − f ( x1 )
f ( x ) = f ( x1 ) + ( x − x1 )
x 2 − x1
Exemplo: Interpolar o seno de 22º ( f ( 22º ) na tabela abaixo:

0 − 0,00000
10 − 0,17365
20 − 0,34202
30 − 0,50000
40 − 0,64279

 22 − 20 
sen22 = 0,34202 +  (0,5 − 0,34202) = 0,37461
 30 − 20 

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1.2 Diferenças divididas

x f ( x) 1ª Dif . 2ª Dif .div . 3ª Dif . Dividida 4ª Dif . Dividida


x0 -- f ( x0 ) f [ x0 , x1 ] f [ x0 , x1 , x2 ] f [ x0 , x1 , x 2 , x3 ] f [ x0 , x1 , x2 , x 3 , x4 ]
x1 -- f ( x1 ) f [ x1 , x2 ] f [ x1 , x 2 , x3 ] f [ x1 , x 2 , x 3 , x4 ]
x2 -- f ( x2 ) f [ x2 , x 3 ] f [ x 2 , x 3 , x4 ]
x3 -- f ( x3 ) f [ x3 , x4 ]
x4 -- f ( x4 )

A primeira diferença dividida é definida como:

f ( x0 ) − f ( x1 )
f [ x0 , x1 ] =
x0 − x1

analogamente, as diferenças de ordem superior são definida como:

f [ x0 , x1 ] − f [ x1 , x 2 ]
f [ x0 , x1 , x2 ] =
x0 − x1

f [ x0 , x1 , x2 ] − f [ x1 , x2 , x3 ]
f [ x0 , x1 , x2 , x 3 ] =
x0 − x 3

.......................................................................................

f [ x0 , x1 ,...., xn − 1 ] − f [ x1 , x2 ,...., xn ]
f [ x0 , x1 ,... xn − 1 , xn ] =
x0 − x4

Desenvolvendo as expressões das diferenças divididas dos numeradores, resulta:

p
f ( xk )
f [ x0 , x1 , x2 , x 3 , x4 ] = ∑ (x − x0 )( xk − x1 ).....( xk − x k − 1 )( xk − x k + 1 )....( xk − x p )
k =0 k
Equação 1

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Sendo por definição:

f ( x0 ) − f ( x1 )
f [ x0 , x1 ] =
x0 − x1
Resulta:

f ( x ) = f ( x0 ) + ( x − x0 ) f [ x , x0 ]
Como:

f [ x , x0 ] = f [ x0 , x1 ] + ( x − x1 ) f [ x , x0 , x1 ]

Se substituirmos teremos:

f ( x ) = f ( x0 ) + ( x − x0 ) f [ x0 , x1 ]( x − x0 )( x − x1 ) f [ x , x0 , x1 ]

Generalizando, temos:

f ( x ) = f ( x0 ) + ( x − x0 ) f [ x0 , x1 ]( x − x0 )( x − x1 ) f [ x , x0 , x1 ] +
+ ( x − x0 )( x − x1 )( x − x2 ) f [ x0 , x1 , x2 , x3 ] + .......................... +
+ ( x − x0 )( x − x1 )( x − x2 )....( x − xn − 1 ) f [ x0 , x1 , x 2 ,........., xn ] +

+ ( x − x0 )( x − x1 )( x − x2 )....( x − xn ) f [ x0 , x1 , x2 ,........., x n ]
Equação 2

Que é fórmula de interpolação, por diferenças divididas, de Newton, onde a última parcela se
refere ao erro de arredondamento.

Das Equações 1 e 2, é obtida a Fórmula de Lagrange:

n
f (x) = ∑ Lk ( f ( x k )
k =0

onde:

( x − x0 )( x − x1 ).........( x − x k − 1 )( x − x k + 1 )..........( x − xn )
Lk ( x ) =
( x k − x0 )( x k − x1 )......( x k − x k − 1 )( x − xk + 1 )......( x k − xn )

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Exemplo: Seja a tabela:


x P( x)
1 10
2 15
4 20
5 30

Interpolar o valor de P ( 3) .

( 3 − 2)( 3 − 4)( 3 − 5) ( 3 − 1)( 3 − 4)( 3 − 5)


P ( 3) = .10 + .15 +
(1 − 2)(1 − 4)(1 − 5) ( 2 − 1)( 2 − 4)( 2 − 5)
( 3 − 1)( 3 − 2)( 3 − 5) ( 3 − 1)( 3 − 2)( 3 − 4)
+ .20 + .30 =
(4 − 1)(4 − 2)(4 − 5) (5 − 1)(5 − 2)(5 − 4)
= −1,66666 + 10 + 13,33333 − 5 = 16,66666...

1.3 Diferenças Finitas


Uma diferença finita de uma função f ( x ) é o valor da função no ponto x1 menos o valor da
função no ponto x 2 .

Algebricamente é representada como f ( x1 ) − f ( x 2 ) .

Geometricamente é:

Onde:

∆f ( x i ) → é chamada de difernça ascendene(ou progressiva );


∇f ( xi ) → é chamada de difernça descendente(ou regressiva) e
δf ( x i ) é chamada de diferença central.
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Considerando uma função f ( x ) , tabulada com espaçamentos iguais em seus valores de x,


teremos:

x f ( x) ∆ ∆2 ∆3 ∆4 ∆5
0 0 10 0 20 − 60 150
1 10 10 20 − 40 90
2 20 30 − 20 50
3 50 10 30
4 60 40
5 100

As diferenças ascendentes (as quais utilizaremos no curso) na tabela anterior para o ponto x0
são:
∆f (0) = 10
∆2 f (0) = 0
∆3 f (0) = 20
∆4 f (0) = −60
∆5 f (0) = 150

Para o ponto x = 3 , teremos:

Difernça ascendente ∆f (3) = 10 e


Difernça descendente ∆f (3) = 30.

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A fórmula de Newton pode ser apresentada como:

f ( x ) = a1 + a 2 ( x − x1 ) + a3 ( x − x1 )( x − x 2 ) + a4 ( x − x1 )( x − x2 )( x − x 3 ) +

+ ............................................... + an − 1 ( x − x1 )( x − x 2 ).......( x − xn )

se substituirmos x por x1 , x 2 , x 3 ,......, xn teremos:

f ( x1 ) = a1
f ( x2 ) = a1 + a2 ( x2 − x1 )
f ( x3 ) = a1 + a2 ( x3 − x1 ) + a3 ( x3 − x1 )( x3 − x2 )
...........................................................................

f ( xn + 1 ) = a1 + a 2 ( x n + 1 − x1 ) + a 3 ( x n + 1 − x1 )( xn + 1 − x 2 ) + ..... +

+ a n + 1 ( xn + 1 − x1 )( x n + 1 − x2 )...................................( xn + 1 − xn )

Os coeficiente a1 , a 2 a 3 ,......., a n + 1 podem ser achados por substituições sucessivas.

Quando consideramos os intervalos iguais, temos:

h = x 2 − x1 = x3 − x 2 = ......... = x n + 1 − x n

Substituindo h no sistema anterior vem:

f ( x1 ) = a1
f ( x1 + h) = a1 + a 2 ( h)
f ( x1 + 2h) = a1 + a 2 ( 2h) + a3 ( 2h)( h)
...........................................................................

f ( x1 + nh) = a1 + a 2 ( nh) + a3 ( nh)[( n − 1)h)] + .....


+ a n + 1 ( nh)[( n − 1)h]...........( h)

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que, quando resolvido resulta em:

a1 = f ( x1 )
f ( x1 + h) − f ( x1 )
a2 =
h
f ( x1 + 2h) − 2 f ( x1 + h) + f ( x1 )
a3 =
2h 2
...........................................................

É então possível simplificas estas expressões, notando que os denominadores podem ser
expressos por:
h i − 1 ( i − 1)!

Donde obtemos:
a1 = f ( x1 )
∆f ( x1 )
a2 =
1! h
∆2 f ( x1 )
a3 =
2! h2
.......................
∆n f ( x1 )
an +1 =
n! hn
Que para o coeficiente a i , é:

∆i − 1 f ( x1 )
ai =
( i − 1)! hi − 1

Logo:

∆f ( x1 ) ∆2 f ( x1 )
f ( x ) = f ( x1 ) + ( x − x1 ) + ( x − x1 )( x − x 2 ) +
1! h 2! h2
∆3 f ( x1 )
................. + ( x − x1 )( x − x2 )( x − x 3 ) + ................ +
3! h3
∆n f ( x1 )
....................... + ( x − x1 )( x − x2 )................( x − xn )
n! hn

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Trocando a variável x por h , usando convenientemente a expressão: x = x1 + uh , Teremos:

( x − x1 ) = uh
( x − x2 ) = ( x1 + uh) − ( x1 + h) = h( u − 1)
( x − x3 ) = ( x1 + uh) − ( x1 + 2h) = h( u − 2)
....................................................................
( x − xn ) = ( x1 + uh) − [ x1 + ( n − 1)h] = h[u − ( n − 1)]

Substituindo, teremos:

∆f ( x1 ) ∆2 f ( x1 )
f ( x ) = f ( x1 ) + u+ u( u − 1) +
1! 2!
∆n f ( x1 )
+ ............ + u( u − 1)( u − 2).......[u − ( n − 1)]
n!

Exemplo: Consideremos a tabela de diferenças finitas, abaixo:

x f ( x) ∆ ∆2 ∆3 ∆4
1 30 20 − 10 30 − 30
3 50 10 20 0
5 60 30 20
7 90 50
9 140

Aplicando a fórmula de Newton para intervalos iguais, teremos para o ponto x = 4 :

x = x1 + uh , e como h = 2, x1 = 1 e x = 4 , vem:

4−1
u= ∴ u = 1,5
2
Então:

20 ( −10) 30
f (1,5) = 30 + .1,5 + .1,5(1,5 − 1) + .1,5(1,5 − 1)(1,5 − 2) +
1! 2! 3!
( −30)
+ .1,5(1,5 − 1)(1,5 − 2)(1,5 − 3) =
4!
( −10) 30 ( −30)
= 30 + 20(1,5) + .1,5.0,5 + .1,5.0,5( −0,5) + .1,5.0,5( −0,5)( −1,5) =
2 6 24
= 30 + 30 − 3,75 − 1,875 − 0,703125 = 53,671875

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Resolvendo o mesmo problema por diferenças divididas teremos:

x f ( x) ∆ ∆2 ∆3 ∆4
1 30 10 − 1,25 0,625 − 0,078125
3 50 5 2,5 0
5 60 15 2,5
7 90 25
9 140

140 − 90
9−7

Aplicando a fórmula de Newton para diferenças divididas, temos para o ponto x = 4 :

f ( x ) = ( 30) + (10)(4 − 1) + ( −1,25)(4 − 1)(4 − 3) + (0,625)(4 − 1)(4 − 3)(4 − 5) +


+ ( −0,078125)(4 − 1)(4 − 3)(4 − 5)(4 − 7) =
= 30 + 30 − 3,75 − 1,875 − 0,73125 =
= 53,671875

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1.4 Interpolação Parabólica


Dada a tabela:
x P( x)
20 0,34202
25 0,42252
30 0,50000

calcular o seno de 22º.

Se usarmos a expressão P ( x ) = a1 x 2 + a 2 x + a 3 e nela substituirmos os valores dos pontos da


tabela, vem:

400a1 + 20a 2 + a 3 = 0,34202


625a1 + 25a 2 + a 3 = 0,42262
900a1 + 30a 2 + a 3 = 0,50000

E resolvendo o sistema, teremos:

a1 = −0,0000644, a 2 = 0,019018 e a 3 = −0,01258


logo,
P ( 22) = 484.0,0000644 + 22.0,019018 − 0,01258 ∴ P ( 22) = 0,3746464

Outro sistema pode ser obtido, assumindo a parábola como:

P ( x ) = a1 + a 2 ( x − 20) + a 3 ( x − 20)( x − 25)

Substituindo os valores tabulados, temos:

0,34202 = a1
0,42262 = a1 + 5a 2
0,50000 = a1 + 10a2 + (10)(5)a 3

Resolvendo por substituição sucessiva vem:

a1 = 0,34202
a 2 = 0,01612
a 3 = −0,0000644

P ( 22) = 0,34202 + 0,1612( 22) + ( −0,0000644( 2)( −3)) = 0,37429864

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2 Integração Numérica
2.1 Métodos de Newton-Cotes
Surge da idéia de calcular f ( x ) em certo número finito de pontos, fazendo uma interpolação
polinomial e integrando o polinômio ao invés de f ( x ) .

Isto é: Se são conhecidos n + 1 pontos de f ( x )

( x0 , f ( x0 ), ( x1 , f ( x1 ), ( x2 , f ( x2 ), ....... , ( x n , f ( xn + 1 )

b
e como o objetivo é calcular a integral de f ( x ) , τ = ∫ f ( x )dx e só dispomos de pontos da
a
função, obtemos a expressão do polinômio P ( x ) de grau máximo n que passe por estes
pontos e aproximamos o valor da integral para:

b
τ = ∫a P ( x )dx
Equação 3

A obtenção de P ( x ) pode ser feita pelos métodos de Newton ou pelo método de Lagrange.

Quando os pontos constituem uma tabela de pontos equivalentes, este processo é conhecido
como método de Newton-Cotes, no caso ainda de mais particular em que x0 − a e x n − b ,
obtemos as fórmulas fechadas de Newton-Cotes.

No caso geral, o problema pode ser resolvido com a Equação 4, onde P ( x ) é obtido através de
uma das fórmulas citadas no parágrafo anterior.

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Nos métodos fechados de Newton-Cotes, temos:

x0 = a , xn = b
x i + 1 − x i = h com h > 0 e i = 0,1,2,3,......, n

e podemos dizer que aos pontos conhecidos provêm da partição do intervalo de integração em
n partes iguais, ou seja:

xx − x
h=
n

A integral aproximada seria

x
τ ' = ∫x n Pn ( x )dx
0
Equação 5

onde Pn ( x ) é um polinômio de interpolação obtido por diferenças finitas.

Finalmente observamos que, como se trata de uma tabela de pontos eqüidistantes, podemos
fazer uma mudança de variáveis de x para u , como método de Newton por diferenças
finitas.

Teremos então;

n
τ ' = ∫0 Pn ( u)du
Equação 6

sendo:

x − x0
u=
h

Esta última fórmula Equação 4 resolve o problema dos métodos “fechados” de Newton-Cotes.
Estes métodos usuais, se entanto, se baseiam na partição do intervalo de integração em n m
subintervalos que contém n + 1 pontos da tabela, sendo dois nas extremidades.

Aplicando-se um método “fechado” de Newton-Cotes a cada subintervalo, o valor de τ ' será a


soma de todas as integrais ao do intervalo [a , b] ,

Obtêm-se assim as fórmulas compostas cuja precisão se revela plenamente satisfatória em


casos ordinários.

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Por exemplo:

Onde (P2= P2i ) e:

P21 é o polinômioi nterpolante de grau 2 do 1º intervalo,


..
..
P2i é o polinômioi nterpolante de grau 2 do i - ésimo intervalo.
..

Assim:

τ ' = τ 1' + τ 2' + ......... + τ n' 2

Donde:

x x x
τ ' = ∫x 2 P21 ( x )dx + ∫ x 4 P21 ( x )dx + ...... + ∫ x n P21 ( x )dx
0 2 n− 2

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2.1.1 Método Dos Trapézios

No caso de m = 1 , teremos o método dos trapézios, onde cada integral parcial é aproximada
pela área de um trapézio.

Calculando as expressões τ i' , (1,2,............., n) pela Equação 4, vem:

 u
P1i ( u) = f i − 1 +   ∆f i − 1 ou P1i ( u) = f i − 1 + u∆f i − 1
1

x − xi −1
Por outro lado, para cada valor τ i' temos: u = e usando a Equação 4 vem:
h

1
τ i' = h∫0 ( f i −1 + u∆f i −1 )du =
1
u2 
= h( f i −1u + ∆f i −1  =
2
0
h
= hfi −1 + ∆f i −1
2

' h
Como: ∆f i − 1 = f i − f i − 1 , vem: τ i = ( f i + f i −1 )
2

O valor de τ ' que chamaremos de τ t , é:

h
τ t = ( f 0 + 2 f1 + 2 f 2 + ...... + 2 f n −1 + f n )
2
Equação 7

Que é a fórmula dos trapézios para a aproximação de integrais numericamente.

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Quando n − 1 temos a fórmula fechada de Newton-Cotes para um subintervalo.

h
τ '= [ f 0 + f1 ]
2

onde podemos notar que quanto maior o valor de n , mais exata será a aproximação,
considerando-se apenas o erro intrínseco ao processo.

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2.1.2 Método de Simpson (1ª regra)


Uma aproximação, bem melhor, da integral pode ser obtida quando usamos parábolas do 2º
grau interpoladas em cada subintervalo.

Neste caso m = 2 e n deve ser par.

x2i x − x2i − 2
Seja a Equação 5 τ ' = ∫ P2' ( x )dx onde temos u = , então:
x2i−2 h

 u  u
P2i ( u) = f 2 i − 2 +   ∆f 2 i − 2 +   ∆f 2 i − 2
 1  2
Integrando, teremos:

2 u(u − 1) 2
τ i' = h∫0 ( f 2i − 2 + u∆f2i − 2 + )∆ f 2i − 2 )du =
2
2
 u2  u3 u2  
= h f 2i − 2u + ∆f 2i − 2 +  − ∆2 f 2i − 2  =
 2  6 4  0

 1 
= h f 2i − 2 + 2∆f 2i − 2 + ∆2 f2i − 2 
 3 
como:

∆f 2 i − 2 = f 2 i − 1 − f 2 i − 2
e
∆2 f 2 i − 2 = f 2 i − 2 f 2 i − 1 + f 2 i − 2

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vem:

f 2i 2 f
τ i' = h( 2 f 2 i − 2 + 2 f 2 i − 1 − 2 f 2 i − 2 + − f 2i −1 + 2i − 2 )
3 3 3

donde:

h
τ i' = [ f 2i + 4 f 2i −1 + f 2i − 2 ]
3

O valor de τ i' que chamaremos de τ s , será:

n
2
h
τs = ∑ [ f 2 i + 4 f 2i −1 + f 2 i − 2 ]
i =1 3

isto é:

h
τ i' = [ f 0 + 4 f1 + 2 f 2 + 4 f 3 + ......... + 2 f n − 2 + 4 f n −1 + f n ]
3

Que é conhecida como fórmula da 1ª regra de Simpson e só pode ser aplicada para para um
número de pontos ímpar.

2.1.2.1 Outra dedução da 1ª regra de Simpson


Consideremos um polinômio P2 ( x ) que passe pelos pontos x0 = 0, x1 = 1 e x1 = 2 .

que é um polinômio de segundo Grau.

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O polinômio tem a seguinte expressão:

P ( x ) = L0 ( x ) y0 + L1 ( x ) y1 + L2 ( x ) y2

onde:

( x − 1)( x − 2) 1 2
L0 ( x ) = = ( x − 3 x + 2)
(0 − 1)(0 − 2) 2
( x − 0)( x − 2)
L1 ( x ) = = x(2 − x ) = − x 2 + x
(1 − 0)(1 − 2)
( x − 0)( x − 1) 1 2
L2 ( x ) = = ( x − x)
( 2 − 0)( 2 − 1) 2

daí:

2 2
∫0 P ( x )dx = ∫ [L0 ( x ) y0 + L1 ( x ) y1 + L2 ( x ) y2 ]dx
0

2 2 2 2
∫0 P ( x )dx = ∫0 L0 ( x ) y0dx + ∫0 L1 ( x ) y1dx + ∫0 L2 ( x ) y2dx

2 2 2 2
∫0 P ( x )dx = y0 ∫0 L0 ( x )dx + y1 ∫0 L1 ( x )dx + y2 ∫0 L2 ( x )dx

2 21 2 21
∫0 P ( x )dx = y0 ∫
0 2
( x 2 + 3 x + 2)dx + y1 ∫ ( − t 2 + 2t )dx + y2 ∫
0 0 2
( t 2 − t )dx
2 2 2
2  1  t 3 3t 2   − t 3 2t 2   1  t 3 t 2 
∫0 0 
   − 
P ( x )dx = y
2 3

2
+ 2 t  + y1
3
+
2
 + y 2  
    0  0   3 2   0
2
2 1  8 12   8  1  8 
∫0 P ( x )dx = y0  2  3 − 2
+ 4   + y1  − + 4 + y2   − 2  
  3  2  3 

2 y0 4 y1 y2 1
∫0 P ( x )dx = + + = [ y0 + 4 y1 + y2 ]
3 3 3 3

No caso geral em que x0 ≠ 0, h ≠ 1, x1 = x0 + h e x 2 = x1 + h . Por meio de uma mudança de


variável recaímos no caso anterior ( x0 = 0 e h = 1) .

2 1
∫0 P ( x )dx = 3 [ y0 + 4 y1 + y2 ]
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Exemplo: Seja calcular a integral numérica da curva dada pela tabela abaixo ente os pontos
x = 2 e x = 10 pelo método se Simpson 1ª regra:

x y
2 28
4 54
6 38
8 27
10 12

Os intervalos entre os pontos x são constantes. Logo h = 2

2
τ i' = [28 + 4(54) + 2(38) + 4(27) + 12] = 440
3

2.1.3 Segunda Regra de Simpson


De forma análoga a dedução da 1ª regra a expressão da segunda regra de Simpson é obtida
aproximando-se a função f ( x ) por um polinômio interpolador de Gregory-Newton do 3º grau
P3 ( x ) .
b b
Ι = ∫ f ( x )dx = ∫ P3 ( x )dx
a a

b u( u − 1) 2 u( u − 1)( u − 2) 3 
Ι = ∫  y0 + uy0 + ∆ y0 + ∆ y0 dx
a
 2! 3! 

3
 u2  u3 u2  2  u4 u3 u2  3 
Ι = h uy0 + 
∆ y0 +  −  ∆ y0 + 
 − +  ∆ y0 
2 6 4 24 6 4 
      0

Que resulta em:

3h
Ι= [ y0 + 3 y1 + 3 y2 + y3 ]
8

3
Que também é conhecida como a regra dos .
8
A mesma só pode ser aplicada para os seguintes números de pontos: 4, 7, 10, 13, 16, 19,...... .

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3 Diferenciação Numérica
Equações diferenciais ordinárias ocorrem com muita freqüência na descrição de fenômenos da
Natureza.

Ex.: Podemos supor que sob determinadas condições ambientais, a taxa de crescimento de
uma colônia de bactérias seja proporcional ao número de indivíduos num dado tempo; se
y(t ) for o número de indivíduos num tempo t , temos a equação y( t ) = k ( y( t )) .

Nem sempre é possível obter uma solução analítica para uma Equação Diferencial Ordinária
(EDO) e nestes casos os métodos numéricos são a saída para encontrar uma solução
aproximada.

Ex.: As equações y' = x 2 + y 2 e y' ' = 6 y 2 + x não podem ser resolvidas em termos de
funções elementares.

Consideremos a equação y = x 2 , que é a equação de uma parábola. Consideremos, também,


dy
= 2x .
dx

Esta última equação, à sua maneira descreve uma parábola. Ou seja: ao invés de termos,
explicitamente o valor de y para cada x , ela descreve a inclinação (ou direção) da parábola
em cada ponto da mesma.
dy
= 2x
dx
é chamada de uma EDO.

Diferencial, devido a relação entre derivadas e ordinária pois a derivada é comum (não uma
∂y
derivada parcial ).
∂x

Além disso, como y = x 2 satisfaz a exigência de que


dy = 2 x para cada x, dizemos que
dx
y = x 2 é uma solução da EDO dy = 2x .
dx

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Do cálculo conhecemos a forma como se apresenta uma equação diferencial de ordem n.

(
y n = f x , y , y (1) , y ( 2 ) ,..........., y ( n ) )
onde:

l dl y  x ∈ [a, b ]
y = l l = 1,2,3,...., n 
dx  y[a , b] → R

1. y ( 2 ) = 3 y (1) − 2 y é uma EDO de segunda ordem com f ( x , y , y (1) ) = 3 y (1) − 2 y .

Associadas a esta equação podem existir condições cujo número coincide com a ordem
da EDO. Se tais condições se referem a um único valor de x , temos um problema de
valor inicial (PVI), caso contrário temos um problema de valores de contorno.

2. O PVI seguinte é de 2ª ordem:

 y ( 2 ) = 3 y (1 ) − 2 y

 y ( 0) = −1 Equação 8
 (1 )
 y ( 0) = 0

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Material sujeito a correções

Trataremos de métodos numéricos para conseguir os valores de y ( x ) , em pontos distintos


daqueles das condições iniciais associadas aos PVI’s.

O tipo de PVI será o mais simples: (1ª ordem).

 y (1 ) = f ( x , y )

 y ( x0 ) = y0 = η sendo η um número dado.

PVI’s de ordem superior podem ser reduzidos a PVI’s de 1ª ordem através variáveis auxiliares.

 y ( 2 ) = 3 y (1 ) − 2 y  y' = z e teremos :
  ( 2) (1 )
EX.:  y(0) = −1 , para reduzir à 1ª ordem, basta fazer: y = z e , logo:
 (1 )  (0)
 y ( 0) = 0 z = 0

 y (1 ) = z
 ( 0)
 y = −1
 (1 )
 z = 3z − 2 y
 (0)
z = 0

Este problema tem solução única se a função f ( x , y ) satisfaz:

1. É definida e contínua na faixa: a ≤ x ≤ b, com ( −∞ < y < ∞ ) , onde a e b são finitos.


2. Existe uma constante L tal que para todo x ∈ [a , b] e todo par de números y e y *
temos f ( x , y ) − f ( x , y * ≤ L y − y * .

Então existe uma função y ( x ) , satisfazendo:

• y ( x ) é contínua e diferenciável para todo x ∈ [a , b] ;


• y (1) ( x ) = f ( x , y( x )), para x ∈ [a , b] e
• y(a ) = η , onde η é um número dado.

Observemos que a condição 2 acima será satisfeita se f ( x , y ) tem derivada contínua em


relação a y e limitada na faixa em questão, pois então, do teorema do valor médio:

_
* ∂f
f ( x, y) − f ( x, y ) = ( x , y )( y − y * )
∂y
onde y é um valor entre y e y * .

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∂f
A existência de não é necessária para que a equação do item 2 seja satisfeita. É bom
∂y
notar que L na é em geral, possível de ser computado.

3.1 Solução numérica de um PVI de 1ª ordem


 y ( 2 ) = 3 y (1 ) − 2 y

Suponhamos que o PVI  y(0) = −1 satisfaça as condições de existência e unicidade.
 (1 )
 y ( 0) = 0
Para obtermos sua solução numérica, tomemos “m” subintervalos de [a , b], com ( m ≥ 1) , e
(b − a )
façamos x j = x0 + jh onde h = para j = 0,1,2,............, m e x j ∈ [a , b] .
m

A solução numérica y m ( x ) é a função linear por partes, cujo gráfico é uma poligonal com
vértice nos pontos ( x j , y j ) onde y j foi calculado usando algum método numérico

b−a
Se por exemplo m = 2 n , então hn = para n = 0,1,2,........ , teremos uma seqüência de
2n
funções poligonais { yn ( x )} que convergem uniformemente para a solução y ( x ) do PVI.

Convém observar que os métodos numéricos vistos em seguida têm por objetivo calcular os
vértices { yo , y1 , y2 ,........., yn ,} .

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Convencionou-se usar a notação y( x j ), j = 0,1,2,...., m para indicar a solução exata o PVI nos
pontos x j ∈ Ιh .

A notação y( x j ) ≅ y j significa que y j é aproximação para y ( x j ) , com x j ∈ Ιh .

3.2 Método de Euler


Seja o PVI:
 y (1 ) = f ( x , y )

 y ( x0 ) = y0 = η

Desejamos as aproximações y1 , y2 , y3 ,.........., yn , para as soluções exatas


y( x1 ), y( x2 ), ,.........., yn .
Observemos a figura abaixo:

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Material sujeito a correções

Como desconhecemos o valor de y( x1 ) , tomemos y1 como aproximação de y( x1 ) . Para isto


tracemos a tangente T á curva y( x ) no ponto ( x0 , y( x0 )) , cuja equação é:

y ( x ) − y ( x 0 ) = ( x − x 0 ) y' ( x 0 )

Fazemos x = x1 e lembrando que y' ( x0 ) = f ( x0 , y( x0 )) e y1 ≅ y ( x1 ) , temos:

y1 = y0 + hf ( x0 , y( x0 ) )

O erro cometido na aproximação de y( x1 ) por y1 é e1 = y1 − y( x1 ) (diferença entre a


solução numérica e a solução exata.

Generalizando, teremos:

(
y j + 1 = y j + hf x j − y j ) com j = 0,1,2,......., m − 1
Equação 9

Cujo erro é:

e j + 1 = y j + 1 − y( x j + 1 )

O método de EULER consiste em calcular recursivamente as fórmulas:

( A )  y0 = y ( a ) = η

(B )  y j + 1 = y j + hf ( x j , y j ) j = 0,1,2,...........m − 1

Estas fórmulas admitem várias interpretações analíticas:

1. Aproximando-se a derivada que aparece no PVI no ponto x j , y j ( ) por uma diferença


dividida vem:

y j +1 − y j
= f (xj, yj )
h

E resolvendo-se para y j + 1 , obtemos a Equação 2.

2. Integrando-se y' ( t ) = f (t , y( t )) entre x e x + k obtemos:

x+r
y ( x + k ) − y( x ) = ∫ f ( t , ( y( t ))dt
x

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Material sujeito a correções

Fazendo-se x = x j e k = h ,

x j +1
y( x j + 1 ) − y( x j ) = ∫ f ( t , ( y( t ))dt
xj

Aproximando-se a integral de forma bem grosseira: tamanho do intervalo vezes o valor


do integrando à esquerda e identificando-se y ( x j ) com y j obtém-se a Equação 2.
3. Supondo uma expansão da solução y ( x ) pela série de Taylor em torno de x j ,

1
( )
y( x j + h ) = y( x j ) + hf x j , y( x j ) + h2 y ( 2 ) ( x j ) + ....
2

Truncando-se a série após o termo em h e identificando-se y = x j com x j , teremos


Equação 2.

Ex.: Achar as aproximações para a solução do PVI:

 y' = x − y + 2
 de [0;1] com h = 0,1
 y ( 0) = 2

1−0
onde: x0 = 0 , y0 = 2 , a = 0 , b = 1 , m = ⇒ m = 10 .
0,1

(
Usando-se y( x j + h ) = y( x j ) + hf x j , y( x j ) , ) j = 0,1,2,...,9

teremos:
j = 0,
y1 = y0 + hf ( x0 , y0 )) = y0 + h( x0 - y 0 + 2) = 2 + 0,1 f (0;2) = 2 + 0,1(0 − 2 + 2) = 2

x1 = x0 + h ⇒ x1 = 0 + 0,1 ⇒ x1 = 0,1

j = 1,
y2 = y1 + hf ( x1 , y1 )) = y1 + h( x1 - y 1 + 2) = 2 + 0,1 f (0;2) = 2 + 0,1(0,1 − 2 + 2) = 2,01

x 2 = x0 + 2h ⇒ x 2 = 0 + 2(0,1) ⇒ x2 = 0,2

j = 2,
y3 = y2 + hf ( x 2 , y2 )) = y2 + h( x 2 - y 2 + 2) = 2 + 0,2 f (0,2;2) = 2 + 0,1(0,2 − 2 + 2) = 2,029

Até o valor j = 9 , teremos a tabela a seguir:

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j xj yj y( x j ) y j − y( x j )
0 0 2 2
1 0,1 2 2,004837 -0,004837
2 0,2 2,01 2,018731 -0,0083731
3 0,3 2,029 2,040818 -0,011818
4 0,4 2,0561 2,070320 -0,014220
5 0,5 2,09049 2,106531 -0,016041
6 0,6 2,131441 2,148812 -0,017371
7 0,7 2,1782969 2,196585 -0,018288
8 0,8 2,2304672 2,249329 -0,118862
9 0,9 2,2874205 2,306570 -0,019149
10 1 2,348684 2,367879 -0,0192201

Olhando-se a tabela notamos que o erro cresce em valor absoluto devido à propagação.

Para determinarmos uma expressão matemática para o erro usamos a fórmula de Taylor e
desenvolvendo y ( x ) em torno de x0 , vem:

x − x 0 (1 )
y ( x ) = y ( x0 ) + y ( x0 )
1!

lembrando que: x1 − x0 = h , y (1) ( x0 ) = f ( x0 , y( x0 )) e y ( x1 ) = y1 , podemos escrever:

y1 = y0 + hf ( x0 , y0 )
Equação 10

O erro é então obtido a partir do resto da fórmula de Taylor:

( x − x0 ) 2 ( 2 )
y (ε ); x0 < ε < x1
2!

como x1 − x0 = h e usando a notação do erro como ε 1 , vem:

h2 ( 2 )
ε1 = y (ε )
2!

Numa etapa j de cálculo teremos:

h2 ( 2 )
εj = y (ε ); x j − 1 < ε < x j
2!

Que é chamado Erro local de truncamento.

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3.3 Método de Runge-Kutta


Como vimos anteriormente, aumentando-se o número de pontos da malha, aumentamos o
erro acumulado.

Todos os métodos de passo simples são escritos na forma:

y j + 1 = y j + hφ ( x j ; y j ; h), j = 0,1,2,..........m − 1

onde: φ é a função incremento e h p comprimento do passo.

O método de EULER y j + 1 = y j + hf ( x j , y j ) é um método de passo simples (ordem um).

Supondo que y ( x ) possua derivadas sucessivas suficientes, pode-se desenvolver y( x + h)


em torno de x , através de Taylor:

h h
y ( x + h) = y ( x ) + y' ( x ) + y" (ξ ), x < ξ < ( x + h)
1! 2!

como:
φ ( x j ; y j ; h) = f ( x , y )
vem:

h h
y( x + h) − y( x ) − hφ ( x , y( x ); h) = y( x ) + y' ( x ) + y" (ξ ) − y( x ) − hf ( x , y ) =
1! 2!
h h2
= [ y( x ) + hy' ( x )] − [ y( x ) − hf ( x , y )] + y" (ξ ) = y" (ξ )
2! 2!

Logo Taylor fornece tantos métodos quantos se queira.

Assim:
h2
y j + 1 = y j + hy' ( x j ) + y" ( x j ) com j = 0,1,2,......m − 1
2!

Ex.: Achar as aproximações para a solução do PVI abaixo.

 y' = x − y + 2
 de [0;1] com h = 0,1
 y ( 0) = 2

1−0
onde: x0 = 0 , y0 = 2 , a = 0 , b = 1 , m = ⇒ m = 10 .
0,1

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Para j = 0
h2
y1 = y0 + h( y( x0 )) + y" ( x0 )
2!
h2
y1 = y0 + h( x0 − y0 + 2) + ( y0 − x0 − 1)
2!
(0,1) 2
y1 = 2 + 0,1(0 − 2 + 2) + ( 2 − 0 − 1)
2!
y1 = 2,005

x1 = x0 + h ⇒ x1 = 0 + 0,1 ⇒ x1 = 0,1

Para j = 1
h2
y2 = y1 + h( y' ( x1 )) + y" ( x1 )
2!
h2
y2 = y1 + h( x1 − y1 + 2) + ( y1 − x1 − 1)
2!
(0,1) 2
y1 = 2,005 + 0,1(0,1 − 2,005 + 2) + ( 2,005 − 0,1 − 1)
2!
y1 = 2,019025

x 2 = x0 + 2h ⇒ x 2 = 0 + 2(0,1) ⇒ x2 = 0,2
O que faremos até j = 9 .

j xj yj y( x j ) y j − y( x j )
0 0 2 2
1 0,1 2,005 2,004837 0,000163
2 0,2 2,019025 2,018731 0,000264
3 0,3 2,0412176 2,040818 0,000399
4 0,4 2,0708020 2,070320 0,000482
5 0,5 2,1070758 2,106531 0,000544
6 0,6 2,1494036 2,148812 0,000591
7 0,7 2,1972102 2,196585 0,000625
8 0,8 2,2499753 2,249329 0,000646
9 0,9 2,3072276 2,306570 0,000657
10 1 2,3685410 2,367879 0,000662

Se compararmos com a tabela do método anterior vemos que o erro e bem menor.

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∂f ∂f
y" ( x0 ) = ( x0 , y0 ) + f ( x0 , y0 ). ( x0 , y0 )
∂x ∂y
y" ( x0 ) = 1 + ( x0 − y0 + 2).( −1) = 1 − x0 + y0 − 2 = ( y0 − x0 − 1)

∂f
y" ( x0 ) = ( x 0 , y0 ) + (y' em relação a x)
∂x
+ f ( x0 , y0 ) + (y' )
∂f (y' em relação a y)
+ ( x0 , y0 )
∂y

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