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Flexibilização e Precarização

do Trabalho

Nomes: Danielle Lopes, Evelize Farias, Gabriel Barcellos, Helena Oliveira, Rafael Horstmann, Sidnei da
Silva, Thais Marcelle, Vanessa Rolim
História do Trabalho

•Segundo o Dicionário Hoauiss, o termo Trabalho deriva do


Latim, Tripalium, instrumento de tortura;

•A História do trabalho e do homem se confundem, porém


trabalho nem sempre foi sinônimo de tortura.
•Há cerca de 150 mil anos, depois da última era glacial,
trabalhar era se manter vivo;

•Nesse momento, aprendemos a caçar, para nossa


sobrevivência, daí em diante, nos tornamos escravos do
trabalho;

•Há 12 mil anos, surge a agricultura, que permite ao homem


se estabelecer, e trabalhar de maneira ordenada;
• 3000 anos atrás, o homem passa a ter vontade de consumir, com o
nascimento do comércio.

• É nesse momento que surgem os artesãos, que trabalham pela auto-estima,


ou dão valor definido pela utilidade de seu trabalho;

• Quando um homem sozinho não conseguia mais fazer todo o trabalho, se


aliava a outro, daí surgem as relações de trabalho;

• É aí também que o trabalho começa a se ver precarizado, quando um homem


é detentor do valor para o trabalho do outro;

• Com o surgimento do capitalismo, o trabalho do homem tem menos valor,


porém sua vontade de consumo só aumenta;

• Talvez seja Ford o primeiro homem a precarizar o trabalho em massa,


dentro de suas fábricas.
Ele nasceu em Germantown, subúrbio de Filadélfia, estado da Pensilvânia, nos
estados Unidos. No dia 20 de março de 1856 tornou-se conhecido por propor
novas formas de gerenciar a organização nas indústrias. Em março de 1915,
contraiu uma doença e morreu.
Taylorismo - desenvolvido pelo engenheiro norte americano Frederick
Winslow Taylor, que criou Os quatro princípios fundamentais da
administração Científica:

O Princípio do Planejamento: Consiste em substituir o critério individual


do operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e
testados.

O Princípio da preparação dos trabalhadores: Consiste em selecionar


cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões,
prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor.

O Princípio de Controle: Consiste em controlar o trabalho para se


certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com o
método estabelecido e segundo o plano de produção.

O Princípio da Execução: Consiste em distribuir distintamente as


atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja
o mais disciplinado possível.
Nascido em 30 de Julho de 1863 em Springwells, Michigan,USA. Foi um grande
empreendedor, era casado com Clara Jane Bryant, e teve um filho chamado
Edsel Ford. Faleceu em 7 de Abril de 1947, Michigan.
Fordismo - Idealizado pelo empresário Henry Ford (1863-1947), fundador da
Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de Produção em massa que
revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX. Ford
utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick
Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas
eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a
plantação de seringueiras, até a siderúrgica.

Ford aplicou de forma plena os princípios da linha de montagem, conseguindo


resultados fabulosos de aumento de produtividade com seus trabalhadores
atuando em uma linha de montagem com esteira rolante, sem a necessidade de
mão de obra altamente especializada.

Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão foi atingida:
tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.
Manifestações de 1968
Toyotismo
• Após o desenvolvimento do Fordismo nos • Elaborado por Taiichi Ohno (engenheiro
Estados Unidos, na primeira metade do que criou o modelo da Toyota), o
século XX, o Japão se encontrou em um toyotismo surgiu nas fábricas da
cenário totalmente desfavorável à montadora de automóvel Toyota, após a
implementação desse sistema de Segunda Guerra Mundial. No entanto,
produção. O Fordismo tinha como esse modo de produção só se consolidou
característica principal, a produção em na década de 70. O toyotismo possuía
massa, sendo necessários enormes princípios que funcionavam muito bem no
investimentos e uma grande quantidade cenário japonês, que era muito
de mão-de-obra. Porém, o Japão tinha diferente do americano e do europeu.
um pequeno mercado consumidor. Além
disso, o país não possui uma grande
quantidade de matérias-prima,
inviabilizando assim, o princípio fordista
da produção em massa.
• A resposta foi o aumento na
produtividade na fabricação de
pequenas quantidades de numerosos
modelos de produtos, voltados para o
mercado externo, de modo a gerar
divisas tanto para a obtenção de
matérias-primas e alimentos, quanto
para importar os equipamentos e bens
de capital necessários para a sua Taiichi Ohno
reconstrução pós-guerra e para o
desenvolvimento da própria
industrialização.
Características
• As principais características do Toyotismo que
podem ser destacadas são:

• Flexibilização da produção(sistema just in


time): Esta técnica de produção foi • Implantação de sistemas de controle de
originalmente elaborada nos EUA,no início do qualidade total: onde através da promoção de
século XX, por iniciativa de Henry Ford mas não palestras de grandes especialistas norte-
foi posta em prática. Só no Japão, destruído americanos, difundiu-se um aprimoramento do
pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar
condições favoráveis para ser aplicada pela com pequenos lotes e com matérias-primas
primeira vez. Seu objetivo é "produzir o muito caras, os japoneses de fato buscaram a
necessário, na quantidade necessária e no qualidade total. Se, no sistema fordista de
momento necessário", o que foi vital numa fase produção em massa, a qualidade era assegurada
de crise econômica onde a disputa pelo mercado através de controles amostrais em apenas
exigiu uma produção ágil e diversificada. Se pontos do processo produtivo, no toyotismo, o
produzia conforme a capacidade aquisitiva do controle de qualidade se desenvolve por meio
mercado, e não conforme a capacidade de todos os trabalhadores em todos os pontos
produtiva da empresa. do processo produtivo.
• Processo de multifuncionalização de sua mão- • Personificação dos produtos: Fabricar o
de-obra: uma vez que por se basear na produto de acordo com o gosto do cliente.
mecanização flexível e na produção para • Controle visual: Havia alguém responsável por
mercados muito segmentados, a mão-de-obra supervisionar as etapas produtivas.
não podia ser especializada em funções únicas e • O pagamento de salários é feita de forma
restritas como a fordista. Para atingir esse pessoal por um sistema detalhado de
objetivo os japoneses investiram na educação e bonificações e prêmios por produção. O caráter
qualificação de seu povo e o toyotismo, pessoal do pagamento, contudo, não é
incentivando uma atuação voltada para o personalíssimo, pois além da avaliação do
enriquecimento do trabalho. Ou seja, a mão-de- trabalhador, a remuneração leva em conta a
obra era polivalente, o trabalhador devia ser produtividade do grupo de trabalho, impondo
capaz de executar várias funções aos trabalhadores integrantes do grupo uma
imediatamente de improviso. fiscalização recíproca.
No Toyotismo, o importante era ter um trabalhador qualificado e motivado, capaz de
realizar seu trabalho, levando o homem a mudar radicalmente de comportamento.
Assim pode-se considerar que o nível de dificuldade do funcionário para se transformar
juntamente com a organização é elevado, pois o ser humano que teve um comportamento
aceito e praticado por muito tempo, teve que mudá-lo em apenas meio século.

Juntamente com o processo de mudança está a resistência. A mudança representa uma


ameaça ao equilíbrio pré-existente e causa incertezas, o que leva o ser humano a
resistir.
O fator resistência deve ser levado em consideração na implantação do toyotismo, pois
houve bruscas mudanças no comportamento do homem dentro de um tempo curto de
grandes transformações.
Principais formas de resistência dos trabalhadores no
toyotismo

• Pouca adesão ao emprego e a empresa:


Apesar da alta exigência de comprometimento do trabalhador com a
produção, este refletia uma falta de compromisso com a empresa em virtude
da instabilidade das relações de trabalho.
• Pouco entusiasmo:
O incentivo da cultura do individualismo, com altos níveis de concorrência
entre os trabalhadores, fazia com que eles buscassem o constante
aprimoramento. Esse esforço não garantia retorno à altura, o que levava a
um baixo índice de entusiasmo com o emprego.
• Aumento do estresse:
As enormes exigências do toyotismo sobre o trabalhador aumentaram o
sofrimento físico e psíquico, levando a um aumento generalizado do estresse,
com alta incidência de doenças ocupacionais e inclusive casos de suicídio
entre os trabalhadores. O toyotismo não propicio uma melhora na qualidade
de vida dos trabalhadores.
Reflexos do toyotismo no mundo do trabalho

• Enfraquecimento dos sindicatos:


No início da implantação do toyotismo houve grande confronto com movimentos
sindicais. O novo modelo de sindicato por empresa acabou prevalecendo,
gerando um movimento de desindicalização, já que esses novos sindicatos não
possuíam a mesma força de pressão dos sindicatos gerais de categorias.

• Fragmentação das relações de trabalho:


Significa que passaram a existir muitas atividades terceirizadas na produção,
com aumento da instabilidade no emprego, além da indefinição clara das
tarefas do trabalhador, que existia no fordismo.

• Insegurança no mercado de trabalho:


Acompanhando a flexibilidade da produção, o mercado de trabalho sofre
movimentos constantes de retração e expansão.
Reflexos do toyotismo no mundo do trabalho

• Insegurança no emprego e na renda:


No toyotismo o emprego deixou de ser pilar das relações de trabalho, em
virtude da produção flexível. Contratações temporárias, terceirizações e
outras formas precárias de contratação são as novas formas utilizadas pelas
empresas para cooptar mão-de-obra.

• Precarização do trabalho:
Principal herança do toyotismo no mundo do trabalho hoje, a precarização do
trabalho se reflete num sentimento de insegurança generalizada entre a
população ativa. O acesso ao trabalho deixou de ser garantia de futuro para
se tornar uma busca do cotidiano.
Características do Trabalho na China:

• Jornada de 70 horas semanais

• 7 dias por semana

• Pagamentos menores aos trabalhadores migrantes do que os da região

• Mantém os salários atrasados

• Espancamentos
Fábrica Ipod

• U$ 50 / mês

• Castigo por sinais de cansaço


 
• 15 horas seguidas

⇒ Por conta dessa exploração, que iPod’s chegam aqui a preços cada vez
menores!

Foto do dormitório dos trabalhadores na própria fábrica.


Escândalo de Trabalho Escravo na China (2007)
Exploração brutal de trabalho na industria de
tijolos

• Trabalho de 18 horas/dia; vigiados por cães e guardas

• Comida: pão e água; sem direito a banho

• Queimaduras e acúmulo de sujeira no corpo

• 8 ficaram perturbados

• 1 foi morto
Crianças:
Seqüestradas e Vendidas

• Trabalho de 14hr/dia

• Morte ou invalidez

• Dormiam em tábuas

• Paredes cobertas de excrementos


Resultado de uma visita feita á 39 fábricas,
de 3 empresas, constatou:
• Maus tratos

• Ofensas verbais

• Horas extras excessivas

• Deduções ilegais

• Ausência de extintores de incêndio

• Banheiros imundos

• Falta de iluminação

• Sem direitos á pensão, licença-saúde, seguro-desemprego ou assistência


médica

• Até 2 meses de trabalho sem nenhuma folga


As fábricas das 3 empresas visitadas eram:
Flexibilização Japonesa

• Após o final da segunda guerra mundial,quando o Japão perdeu a guerra,ele


ficou devastado, com as suas industrias e as linhas de transporte
danificadas.

• Ficou ocupado por sete anos pelos paises Aliados liderado pelos EUA. Os EUA
fizeram reformas políticas e sociais que deram direito a mulher japonesa ao
voto e o direito dos trabalhadores fazerem sindicatos.

Reconstrução do País:
• Aos poucos o Japão foi reconstruindo sua economia,que teve ajuda
principalmente de militares desmobilizados (já que naquele país não poderia
haver exército) e civis desconvocados juntaram-se no mercado de trabalho
proporcionando uma oferta ainda maior na reconstrução do país.

Mas a sua reabilitação econômica fortaleceu-se com a guerra da Coréia


(1950-1953) onde o Japão forneceu de suas industrias:
• *Roupas
• *Suprimentos para as tropas na frente de batalha
• *Comida
• Japão era favorecido pois era o país mais próximo geograficamente dos dois
países.
Investimento do Japão
Investimento do Japão:
• Para sua reconstrução o Japão adotou o toyotismo e investiram:
• na educação,
• na qualificação,
• na qualidade total,sem descartar a matéria prima,sendo o controle de cada
atividade feita de trabalhador a trabalhador,
• produto de acordo com o cliente e produzir o necessário,na quantidade
necessária e no momento necessário

Hoje em dia:
• Com a sua economia consolidada os japoneses trabalham entre 9 e 10horas
por dia nas industrias.
• O governo está fazendo um projeto de lei na qual a empresa pague um
salário aos trabalhadores apenas por 8h de dia trabalhado, sendo que eles
continuaram a trabalhar entre 9h e 10h por dia.
• Teve um grande aumento de suicídio ,devido ao excesso de trabalho. Um
caso foi de um jovem que estava empenhado em desenvolver um software
para uma empresa,não agüentou a pressão e suicidou-se.
• Outro caso também de um jovem que morreu de ataque cardíaco devido ao
excesso de trabalho,2 semanas antes ele havia trabalhado 16 horas por dia.
• Com o aumento de tecnologia e a busca de perfeição está tendo um
aumento de desemprego,já que quando um trabalhador reivindica os seus
direitos eles estão sendo demitidos já outros estão sendo demitidos porque
não estão qualificados devido ao aumento de aperfeiçoamento que exigem
deles
Precarização no Brasil

Kubtschek, tenta mudar do Taylorismo para o Fordismo;

Em 1964, o golpe militar consolida o Fordismo;

Fernando Henrique Cardoso abre a economia brasileira ao


neoliberalismo,
fazendo com que a indústria se adéque ao Toyotismo;

No Brasil, o Toyotismo é ainda mais agravante que na maior


parte do mundo,
pois aqui, ele é o "Toyotismo à brasileira", com a
terceirização à brasileira;

Aqui, especialização e qualidade são apenas tema de retórica,


e a "competitividade empresarial”, fazem o mercado mais
inóspito, degradando trabalho e trabalhador.
Biografia

• grunho.weblog.com.pt

• pesadelochines.blogspot.com

• www.wsws.org

• www.flexibilizacao.ufba.br

• www.portalppgci.marilia.unesp.br

• Tese de Gislaine dos Santos Pereira

• www.wikipedia.com

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