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Escola Superior de Desporto de Rio Maior

Motivações para a Prática Desportiva

COMPARAÇÃO ENTRE POPULAÇÕES


DO MEIO URBANO E DO MEIO RURAL

POR

26051, NADIR IBRAHIM


26060, DIOGO TAVARES
26169, HUGO DINIS

Trabalho realizado no âmbito da Disciplina de

Estatistica

da

Licenciatura em Desporto – Variante de Gestão das Organizações Desportivas

ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR


INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

MAIO, 2007
Resumo

Hoje em dia, cada vez mais se torna imprescindível adquirir um conhecimento de


todo o envolvimento que circunda o fenómeno desportivo. Desde conhecimentos
específicos de determinada modalidade até ao conhecimento do próprio mercado
desportivo, todo o tipo de conhecimento constitui uma nova base para eventuais
aquisições futuras neste campo.

Neste âmbito e, tendo em conta o curso ao qual pertencemos, achámos pertinente


a abordagem de um tema que para um gestor na área do desporto reveste-se de
crucial importância, ou seja, conhecer as principais motivações dos variados tipos
de população (urbana e rural) para a prática de actividades desportivas específicas
ou para a prática de determinadas modalidades.

Deste modo, ao realizarmos este tipo de estudo vamos procurar as principais


motivações que levam determinado tipo de população de uma região específica, a
procurar o fenómeno desportivo. Com este conhecimento ser-nos-á possível
“apostar” em diversos tipos de actividades, já que, possuímos um conhecimento
das motivações populacionais da zona em causa.

2
Índice

Resumo ..........................................................................................................2
1. Introdução .................................................................................................4
2. Definição do Problema ..............................................................................6
3. Revisão Bibliográfica .................................................................................7
4. Formulação de Hipótese ...........................................................................9
5. Metodologia .............................................................................................10
5.1. Caracterização da Amostra ................................................................10
5.2. Definição de Variáveis .......................................................................13
5.3. Instrumentos ......................................................................................15
5.4. Procedimentos ...................................................................................15
5.5. Tratamento de Dados ........................................................................16
5.6. Recolha e Tratamento de Dados .......................................................17
5. Apresentação e Discussão dos Resultados ............................................19
6. Limitações Inerentes ao Estudo Realizado .............................................20
7. Possíveis Recomendações Futuras ........................................................21
8. Bibliografia...............................................................................................24

3
1. Introdução
O nosso trabalho começa por focar a definição do problema como sendo referenciar
as principais diferenças nas motivações que levam à prática desportiva entre
populações do meio urbano e rural.

Apresentado o problema pelo qual todo o trabalho se vai orientar, achamos


pertinente apresentar alguns aspectos bibliográficos tendo em vista a melhor
compreensão de alguns conceitos abordados ao longo do trabalho. É, portanto,
definido o conceito de motivação como sendo “as forças que actuam sobre e dentro
do indivíduo, que iniciam e dirigem o seu comportamento” (Sims, Fineman e
Gabriel, 1993: 273), no nosso caso para a prática da actividade desportiva. Outro
conceito que não é esquecido na revisão bibliográfica é o conceito de desporto
segundo a Carta Europeia do Desporto que define este como “todas as formas de
actividades físicas que, através de uma participação organizada ou não, têm por
objectivo a expressão ou o melhoramento da condição física e psíquica, o
desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a
todos os níveis”. Ainda na revisão bibliográfica é feita a referência a estudos
idênticos realizados por outros autores no âmbito em que este trabalho se
enquadra.

De seguida, “entramos” de forma mais incisiva no trabalho em si através da


formulação da hipótese nula e da hipótese operacional. A primeira é definida como
“a não existência de diferenças significativas entre as motivações que levam à
prática desportiva entre as populações do meio rural e urbano”, sendo a segunda “a
hipótese que valida a existência de diferenças significativas nas motivações que
levam à prática desportiva dos diferentes segmentos populacionais (rural e
urbano)”.

Seguidamente, passamos para a parte metodológica do trabalho em que


caracterizamos a amostra por sexo, por idade, pelo local de residência e pela
prática activa ou não de desporto. São ainda enumeradas e descritas as principais
motivações para a prática desportiva nas amostras das populações do meio urbano
e rural. Ainda na parte metodológica, especificamente referente à definição de
variáveis, como o nome indica são definidas as variáveis (dependentes e
independentes) associadas ao estudo que pretendemos realizar. Associadas à sua
definição é, de seguida, apresentada uma explicação sobre as escalas em que as

4
mesmas se encontram, tal como, uma explicação para o agrupamento de algumas
delas em dimensões características.

Posteriormente, num outro tópico, são apresentados os instrumentos que têm por
base toda a recolha de dados, no nosso caso, inquéritos. Estes, têm por base as
questões incluídas no inventário de motivos para a prática de exercício físico (The
Exercise Motivations Inventary - EMI-2) do prof. Doutor David Markland.

Logo a seguir, são diferenciados todos os procedimentos e o porquê da adopção


dos mesmos, no acto da aplicação dos inquéritos à população do concelho de Rio
Maior. De modo a complementar a componente dos procedimentos é, de forma
seguida, abordada num âmbito mais exaustivo todo o processo de recolha e
tratamento de dados obtidos, tendo em vista o cumprir dos objectivos propostos
inicialmente com a realização do presente trabalho.
Abordando outra componente, é realizada a apresentação e discussão dos
resultados obtidos decorrentes do tratamento dos dados adquiridos junto das
amostras dos diferentes meios em estudo.
Por último, em jeito de conclusão são apresentadas limitações inerentes a todo o
processo de investigação do trabalho em causa, bem como, possíveis
recomendações para futuros estudos que se apresentem no mesmo âmbito em que
o presente trabalho se encontra.

5
2. Definição do Problema
Através da realização deste trabalho temos por objectivo principal referenciar as
principais diferenças nas motivações que levam à prática desportiva entre
populações do meio urbano e rural. Para isso, procuramos dar resposta a um
conjunto de questões que nos dessem a conhecer quais as principais motivações
de cada grupo, de modo a serem comparadas.

Para nós, como gestores, esta problemática apresenta grande relevância. Isto
porque, ao conhecermos as motivações do mercado, saberemos a melhor forma de
actuar perante determinados segmentos, cativando a população e,
consequentemente, obtendo lucros que permitam a subsistência e evolução da
organização ou actividade desportiva em causa.

6
3. Revisão Bibliográfica
Dado que, todo o estudo a que nos propusemos realizar se centra com base nas
motivações, torna-se deveras pertinente realizar uma abordagem específica e
precisa a um dos conceitos principais inerentes ao trabalho em causa – motivação.

Assim, para definir o conceito de motivação podemos recorrer primeiramente ao


seu sentido etimológico, no qual, o seu significado passa pela acção de “pôr algo
em movimento”, tendo origem nas palavras latinas motu (movimento) e movere
(mover), o que lhe confere uma ideia de movimento para ir de um local para outro
(Alves et al, 1996).

Deixando um pouco de lado a análise do conceito de motivação através do seu


sentido etimológico, podemos definir motivação como sendo “as forças que actuam
sobre e dentro do indivíduo, que iniciam e dirigem o seu comportamento” (Sims,
Fineman e Gabriel, 1993: 273)

Por outro lado, outro conceito que se torna pertinente ver esclarecido aquando da
elaboração deste trabalho prende-se com a definição de desporto. Este pode ser
referido como sendo “todas as formas de actividades físicas que, através de uma
participação organizada ou não, têm por objectivo a expressão ou o melhoramento
da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a
obtenção de resultados na competição a todos os níveis” (in, “Carta Europeia do
Desporto”)
Podemos mesmo afirmar que o que distingue a actividade física do desporto é a
intenção individual.

Assim sendo, e tendo em conta o âmbito específico do trabalho a que nos


propomos realizar, podemos definir a motivação como um conjunto de razões que
levam os sujeitos (de um meio rural e urbano, respectivamente) à prática de
determinado(s) desporto(s) ou, caso não pratiquem, se o fizessem porque motivos
iria ser regida a sua prática.

Em relação a estudos realizados anteriormente, dado que não nos foi possível
encontrar um estudo em todos os aspectos semelhante ao que apresentamos,
achámos pertinente fazer referência a um estudo que, aborda aspectos

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semelhantes, ainda que, com amostras diferentes - Motivos para a Prática
Desportiva, Estudos com Crianças e Jovens.

Estes estudos, abordados no âmbito da psicologia, foram realizados por variados


autores, tais como, Serpa (1992), Rego (1995), Dias (1995), Neves (1996), Raposo,
Figueiredo e Granja (1996) e Pereira (1997).

No entanto, torna-se relevante salientar o facto de que, cada vez mais, o desporto é
procurado por faixas etárias superiores e não apenas por jovens. Deste modo, os
estudos actuais devem recair sobre o estudo das motivações, não apenas das
camadas juvenis, mas sim, de toda a população em geral. É decorrente desta
constatação que orientamos o objecto de estudo do realizado.

8
4. Formulação de Hipótese
Na abordagem ao trabalho em causa, torna-se importante referenciar dois tipos de
hipóteses que regem todo o processo de investigação inerente ao estudo em
causa:

Hipótese Nula – trata-se, efectivamente, da hipótese que queremos testar na


realização do nosso trabalho. Isto é, a não existência de diferenças significativas
entre as motivações que levam à prática desportiva entre as populações do meio
rural e urbano.

Hipótese Operacional – é a hipótese que valida a existência de diferenças


significativas nas motivações que levam à prática desportiva dos diferentes
segmentos populacionais (rural e urbano). Esta hipótese é considerada válida
quando o valor da estatística do teste em uso (Teste T de Student) atinge ou
ultrapassa o valor estipulado no cruzamento dos graus de liberdade da técnica e o
nível de significância (probabilidade de erro máxima que determinada população
pode ter – o valor é de 0,05, ou seja, 5%).

9
5. Metodologia

5.1. Caracterização da Amostra


A amostra é caracterizada por 66 indivíduos residentes no Concelho de Rio Maior,
sendo 33 residentes na Freguesia Urbana e 33 nas Freguesias Rurais, subdivididos
nos respectivos sexos como se pode verificar no gráfico a seguir (gráfico 1):

Segmentação por Sexo (gráfico 1)


24
24
19
19
N.º de Indivíduos

14
14
9
Masculino
9
Feminino
4

-1
Rural Urbano
Meio

Esta selecção foi realizada através da aplicação de inquéritos junto das respectivas
populações com a finalidade de recolher dados que permitissem comprovar ou não
a existência de diferenças entre ambas, no que diz respeitos aos factores
motivacionais para a prática desportiva. Em relação a estes, torna-se pertinente
salientar o facto de se apresentarem bastante dependentes, não só do meio em
que se inserem (urbano ou rural), mas também devido a outros factores tais como a
prática desportiva actual, o sexo e a idade.

10
Em relação à prática desportiva actual, podemos realizar o estudo em relação à
amostra através da análise da seguinte tabela (tabela 1):

Pratica desporto? (tabela 1)


Percentagem Percentagem
Versão de Inquérito Frequência Percentagem
Válida Acumulada

Sim 9 27,3 27,3 27,3


Urbano Válido Não 24 72,7 72,7 100
Total 33 100 100
Sim 16 48,5 48,5 48,5
Rural Válido Não 17 51,5 51,5 100
Total 33 100 100

Decorrente da análise desta tabela, podemos facilmente verificar que 27,3% da


amostra da população urbana pratica desporto ou actividade física em contraste
com os 72,7 % que não apresentam qualquer tipo de actividade desportiva.

Por outro lado, em relação à prática de desporto ou actividade desportiva na


amostra da população rural podemos verificar que 48,5 % pratica e os restantes
51,5 % não praticam. Esses valores podem ser novamente comprovados, através
da análise do gráfico a seguir, desta vez com o número exacto dos indivíduos em
cada um dos meios (gráfico 2):

Pratica Desporto? (gráfico 2)


24
24

19 17
16
N.º de Indivíduos

14
9
Sim
9
Não
4

-1
Rural Urbano
Meio

11
Em relação às idades dos indivíduos da amostra podemos realizar a sua
segmentação em 4 grupos, tanto para o meio urbano como para o meio rural, como
evidencia a tabela a seguir apresentada (tabela 2):

Idade Segmentada (tabela 2)


Percentagem Percentagem
Versão de Inquérito Frequência Percentagem
Válida Acumulada

13-25 13 39,4 39,4 39,4


26-38 16 48,5 48,5 87,9
Urbano Válido 39-51 2 6,1 6,1 93,9
52-64 2 6,1 6,1 100
Total 33 100 100
13-25 11 33,3 33,3 33,3
26-38 14 42,4 42,4 75,8
Rural Válido
39-51 8 24,2 24,2 100
Total 33 100 100

Decorrente da análise da tabela podemos verificar de facto a existência dos 4


grupos pela qual a nossa amostra foi segmentada. Contudo, é ainda possível
verificar um maior número de indivíduos no Escalão Etário dos 26 aos 38 anos,
tanto para o meio rural como para o meio urbano.

Realizando uma abordagem mais especifica à amostra da população urbana


podemos verificar a existência de 13 indivíduos no escalão dos 13 aos 25 anos, 16
indivíduos com idades compreendidas entre os 26 e os 38 anos e 2 indivíduos no
Escalão Etário dos 39 aos 51 e dos 52 aos 64 anos.

Passando para uma abordagem à amostra de população rural podemos comprovar


a existência de 11 indivíduos no escalão dos 13 aos 25 anos, 14 indivíduos dos 26
aos 38 anos e 8 indivíduos dos 39 aos anos de idade.

De seguida, apresentamos os mesmos resultados verificados na tabela, desta vez,


sob a forma de percentagens, representada em dois gráficos respectivos ao meio
urbano e rural (gráfico 3 e 4):

12
Idades da População Urbana Idades da População Rural
(gráfico 3) (gráfico 4)

6,1
6,1
24,2
13-25 33,3
39,4 13-25
26-38
26-38
29-51
39-51
52-64
48,5
42,4

Após uma análise descritiva1 aos resultados das diferentes dimensões constatamos
as seguintes ocorrências expressas nas seguintes tabelas:

Principais Motivações – Meio Urbano

Dimensão Média
Manter-se Saudável 4,0202
Prevenção de doenças 3,9394
Revitalização 3,9394

Principais Motivações – Meio Rural

Dimensão Média
Manter-se Saudável 4,0000
Prevenção de doenças 3,6364
Revitalização 3,6061

Podemos, portanto, constatar que as principais motivações que levam a amostra da


população urbana a praticar desporto ou, eventualmente, num futuro próximo vir a
praticar desporto são no intuito de se manterem saudáveis, de prevenir o
aparecimento de doenças e de se revitalizarem através da prática desportiva.
Da mesma forma, para a amostra da população do meio rural, as principais
motivações para a prática desportiva, ou para uma eventual prática futura, são
idênticas às do meio urbano. Ou seja, dão relevância à manutenção da saúde,
prevenção de doenças e revitalização individual.

5.2. Definição de Variáveis


Tendo em vista a realização do trabalho em causa utilizamos um conjunto de
variáveis abaixo apresentadas:

1
O resultado da Estatística descritiva das Motivações inerentes a cada meio, encontra-se no anexo A

13
Variáveis Independentes:
Variável 1  Local de Residência (Urbana / Rural)
Variável 2  Pratica Desporto?
Variável 3  Sexo
Variável 4  Idade

Variáveis Dependentes:
Dimensão 1 – Gerir o Stress
Dimensão 2 – Revitalização
Dimensão 3 – Prazer
Dimensão 4 – Desafio
Dimensão 5 – Reconhecimento Social
Dimensão 6 – Afiliação
Dimensão 7 – Competição
Dimensão 8 – Preocupação com a saúde
Dimensão 9 – Prevenção de doenças
Dimensão 10 – Manter-se saudável
Dimensão 11 – Controlar o peso
Dimensão 12 – Aparência
Dimensão 13 – Força e resistência
Dimensão 14 – Agilidade

Para uma melhor análise das 51 variáveis correspondentes a cada afirmação dos
EMI’s decidimos agrupá-las em 14 dimensões representativas. Ou seja, cada uma
das dimensões agrupa um conjunto de variáveis referentes a uma motivação geral.
Estas 14 dimensões encontram-se numa tabela anexada ao questionário dos EMI’s
do Prof. Doutor David Markland2, para que, de facto, se possa posteriormente,
realizar uma análise tendo em conta as diferentes dimensões.
Em relação ao questionário dos EMI’s importa salientar que, a resposta às
afirmações propostas no mesmo eram obtidas através da escolha de um número de
0 a 5 por parte do inquirido, em que, o valor 0 significa “Nada verdadeiro para mim”
e o valor 5 “Completamente verdadeiro para mim”. Todos os outros valores (1, 2, 3
e 4) são valores intermédios que permitem ir de encontro às motivações de cada

2
Esta tabela encontra-se no presente trabalho no anexo B

14
inquirido, consoante este ache a afirmação em causa mais verdadeira ou, por outro
lado, mais falsa.
Importa ainda referir que, o resultado de cada uma das 14 dimensões referidas é
obtido através da média aritmética realizada a partir de cada conjunto de
afirmações subjacentes à respectiva dimensão. Por exemplo, a dimensão 1 é obtida
através da média aritmética dos resultados obtidos para o EMI 6, 20, 34 e 46.
As escalas das respostas às variáveis 1, 2 e 3 abordadas anteriormente,
encontram-se em escala nominal, em que na variável 1 as respostas possíveis são
1-Urbano; 2-Rural. Por outro lado, em relação à variável 2 as respostas possíveis
são 1-Sim; 2-Não. No caso da variável 3 o número 1 significa masculino, enquanto
que o número 2 significa feminino. Sendo a variável 4 referente à idade dos
inquiridos esta apresenta-se em escala de relação. Finalmente, as variáveis
“dimensão” encontram-se igualmente em escala de relação. O tratamento destas é
realizado nesta mesma escala, uma vez que, a partir das variáveis EMI (que se
encontravam em escala ordinal) foi feita a aglutinação das mesmas usando a média
aritmética. Assim, o resultado desta operação permitiu-nos obter valores na escala
pretendida, ou seja, em escala de relação.

5.3. Instrumentos
Para a recolha dos dados pretendidos, utilizámos como instrumento principal
inquéritos sob a forma de questionário. Este, tem por base as questões incluídas no
inventário de motivos para a prática de exercício físico (The Exercise Motivations
Inventary - EMI-2) do prof. Doutor David Markland. Utilizámos ainda diversificado
Software para a síntese e tratamento dos dados recolhidos, Software este que será
mencionado posteriormente neste trabalho.

5.4. Procedimentos
A configuração da recolha dos dados para o nosso trabalho assentou na aquisição
de informação através de inquéritos.
Para isso, deslocamo-nos a estabelecimentos comerciais da cidade de Rio Maior
(sendo o seu critério de escolha aleatório), informando inicialmente que estávamos
a realizar um inquérito, tendo em vista a realização de um trabalho no âmbito da
Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Caso a pessoa em causa se
disponibilizasse a responder ao mesmo, começávamos por perguntar a sua área de
residência, para que reuníssemos o N pretendido tanto para populações do meio
rural como urbano, ou seja, 50% dos inquiridos fossem residentes do meio urbano e

15
os outros 50% fossem residentes do meio rural. Para isso, optávamos
preferencialmente por inquirir de forma sequencial uma pessoa de um determinado
meio e logo a seguir de outro, para que, houvesse sempre uma proporcionalidade
em número de amostras para os respectivos meios.

Não convém esquecer que a escolha da nossa amostra tinha como finalidade ser
representativa do Concelho de Rio Maior.

Seguidamente, procedíamos à realização do inquérito em si expondo as questões


aos inquiridos e fazendo nós a recolha das respostas, sendo o próprio inquiridor a
preencher o formulário de respostas. A finalização da nossa intervenção terminava
com um agradecimento pela disponibilização do tempo da pessoa, bem como,
agradecendo a sua colaboração para o nosso trabalho.

5.5. Tratamento de Dados


Para um correcto tratamento dos dados recolhidos, torna-se necessário estabelecer
a probabilidade de erro máxima que determinada população pode ter – grau de
significância. Como tal, este foi definido a 0,05, ou seja, 5% – nível de significância.
A escolha deste foi feita tendo por base ser este o valor estipulado ao nível da
comunidade científica internacional.
Uma vez que os dados das variáveis dependentes (Dimensões 1 a 14) se
encontram em escala de relação, sendo as duas amostras independentes.
Optamos assim pela utilização de uma prova de comparação paramétrica (devido à
sua robustez), nomeadamente, a prova T Student.
Na aplicação desta prova utilizam-se graus de liberdade igual ao N da amostra 1
(população do meio urbano) adicionado ao N da amostra 2 (população do meio
rural), subtraindo a anterior adição por 2:

gl = NA + NB – 2

O Software utilizado para a aplicação desta prova foi o SPSS (Statistical Package
for the Social Sciences).

16
5.6. Recolha e Tratamento de Dados
A nossa pesquisa baseou-se na aplicação de um inquérito referência, constituído
por um conjunto de questões, sobre valores, estilos de vida e motivações para a
prática desportiva.
A partir dos inquéritos recolhidos, retirámos apenas alguns parâmetros que
considerámos úteis de acordo com os objectivos do nosso trabalho. Deste modo,
focámo-nos num conjunto de aspectos demográficos, tais como sexo, idade,
concelho e freguesia de residência e, num âmbito mais específico, se é ou não
praticante desportivo.
As motivações para a prática desportiva foram avaliadas, neste mesmo inquérito,
através das respostas dadas ao The Exercise Motivations Inventary – EMI – 2
(original do Prof. Doutor David Markland – tradução e adaptação de António
Lourenço e José Alves (2001)) que fazia parte do mesmo. As respostas atribuídas a
cada uma das 51 afirmações poderiam variar de “0” a “5” conforme o grau de
veracidade de cada uma, de acordo com a apreciação do inquirido. Estas 51
afirmações (EMIs) são posteriormente agrupadas num conjunto de 14 dimensões
tendo em vista a facilitação do seu estudo (estas 14 dimensões podem ser
observadas e analisadas no anexo B deste trabalho)

Para além destas questões, o inquérito era complementado por um outro conjunto
de perguntas e afirmações, que embora não fossem relevantes para a realização
do nosso trabalho, encontravam-se patentes no mesmo. Como exemplo destas
perguntas podemos destacar o facto de praticar ou não desporto, com quem
pratica, quem orienta a prática desportiva, se pertence a algum quadro competitivo,
entre outras. São, portanto, um conjunto de 35 questões nas quais as respostas se
baseavam na atribuição de um número de 0 a 3, conforme o inquirido concordasse
ou não com as mesmas. Assim, o número “0” estava atribuído para o caso de o
inquirido discordar totalmente com a afirmação, o “1” discordar em parte, o “2”
concordar em parte e o “3” concordar totalmente.

Depois de aplicados os inquéritos, a informação foi inserida numa base de dados


previamente concebida para o inquérito em causa. A partir da inserção destes
dados, foi-nos possível analisar a informação recolhida e daí retirar conclusões
sobre o objecto em estudo no nosso trabalho como se vai poder comprovar mais à
frente neste trabalho.

17
Convém ainda salientar que, a partir da data de nascimento dos inquiridos, foi-nos
possível através das funcionalidades do SPSS, calcular a idade precisa dos
indivíduos no momento em que o estudo se aplica, contribuindo ao mesmo tempo
para a realização de uma posterior segmentação dos indivíduos, tanto em meio
rural com em meio urbano.

18
6. Apresentação e Discussão dos Resultados
Na seguinte tabela são apresentadas as dimensões com diferenças significativas
nas motivações entre as amostras do meio urbano e do meio rural:

Resultados do Teste T
Probabilidade Resultados
Média Média
Dimensão de erro do teste T
Urbana Rural
máxima Student

Aparência 0,045 2,040 3,27 2,62

Após a aplicação da técnica estatística T de Student3 podemos comprovar que,


para graus de liberdade iguais Na +Nb – 2, no nosso caso, graus de liberdade iguais
33 + 33 – 2 (=64), existe de facto diferença significativa entre a motivação para a
prática desportiva entre populações do meio urbano e rural, ainda que, apenas para
uma dimensão – “Aparência”. Assim sendo, podemos afirmar com uma
probabilidade de erro inferior a 0,045 ou 4,5% que existem diferenças significativas
no que respeita à dimensão “aparência”, entre as duas amostras.
Esta diferença significativa leva-nos à pergunta: “Afinal, qual das amostras
representativas dos dois meios dá maior importância às questões relacionadas com
a aparência?”. Através da análise das médias das respostas de cada uma das
amostras é fácil verificar que os indivíduos do meio urbano apresentam motivações
para a prática desportiva superiores no que diz respeito ao cuidado com a
aparência, em comparação com os resultados obtidos para a amostra do meio rural
como, de facto, comprovam as médias representadas na tabela.

3
Tabela completa dos resultados do teste T de Student no Anexo C

19
7. Limitações Inerentes ao Estudo Realizado
Ao referenciar as limitações associadas ao estudo desenvolvido, torna-se
imprescindível salientar a dificuldade para reunir um número considerável de
elementos das amostras (N), de modo a que esta se tornasse mais representativa
das populações em estudo. Na origem deste acontecimento podem estar variados
factores como:
• Elevada extensão do inquérito sendo moroso o preenchimento por parte dos
inquiridos/inquiridores.
• Consequência do ponto anterior a aplicação de um número reduzido de
inquéritos ocupou um espaço de tempo bastante amplo
• Demora na procura de colaboradores para o preenchimento dos inquéritos, já
que, muitas das pessoas recusam dar o seu contributo dado se tratar de um
inquérito bastante extenso, alegando na maior parte das vezes, a inexistência
de tempo para a realização do mesmo, bem como, o facto de se encontrarem
em horário de trabalho.

Outra limitação verificada aquando da aplicação dos inquéritos às populações em


estudo, trata-se de um conjunto de atitudes reveladas pelos inquiridos que afectam
as respostas dadas no inquérito. Isto é, dada a elevada extensão do próprio
conteúdo das questões, os indivíduos que se submetem à resposta das mesmas,
perdem o interesse, notando-se bastantes vezes que as suas respostas já não vão
de encontro com as suas querenças, mas sim, recorrendo a factores aleatórios para
dar resposta às mesmas.

Todos estes factores e outros que possam não ter sido constatados, contribuíram
de maneira mais ou menos directa para que houvesse dificuldade na recolha de
inquéritos à população e, consequentemente, levasse à falta de tempo da nossa
parte para consolidar o N pretendido, tanto da população do meio rural como do
meio urbano.

20
8. Recomendações
Para realizar um eventual trabalho futuro desta natureza torna-se relevante, do
ponto de vista do nosso grupo, ter atenção a um conjunto de situações que a seguir
enumeramos:

• Angariação de um número mais representativo de amostras (N);


• Utilização de um inquérito com melhor adaptação aos indivíduos inquiridos ao
nível da sua extensão;
• Evitar afirmações/questões equivalentes ou até mesmo repetidas;
• Mecanismo de distribuição e de futura recolha dos inquéritos através de datas
combinadas.

21
Conclusões
Da realização de todo o trabalho inerente ao estudo das motivações para a prática
desportiva entre populações do meio rural e urbano podemos retirar um conjunto de
conclusões sobre determinados aspectos.

Podemos começar por referir a possibilidade de rejeição parcial da hipótese nula


apresentada neste trabalho. Isto é, sendo a hipótese nula a não existência de
diferenças significativas entre as motivações que levam à prática desportiva entre
as populações do meio rural e urbano, esta pode ser rejeitada parcialmente, uma
vez que, no que diz respeito à dimensão “aparência”, como se pôde comprovar,
existem diferenças significativas entre as motivações de ambas as amostras
representativas dos meios em estudo. Deste modo, e sendo a amostra da
população do meio urbano a que mais valor dá às questões da aparência podemos
supor que tais resultados são influenciados pelo meio onde os inquiridos residem, já
que, é nestes meios que as organizações promotoras do desporto e de beleza
estética associadas ao desporto implementam os seus negócios, devido ao maior
número de público-alvo.

Em relação ao número de indivíduos da amostra (N) é legítimo fazer referência à


importância que este número N tem nos resultados obtidos na realização do
presente trabalho. Assim, no final da realização deste trabalho e ao efectuarmos
uma retrospecção sobre os resultados obtidos para o N utilizado, surge-nos uma
questão deveras importante para um eventual estudo futuro neste âmbito: “Será
que a existência de um número N bastante mais elevado levar-nos-ia ao encontro
dos mesmo resultados obtidos para um N de 66 indivíduos?”. Provavelmente não.
Deste modo, supomos que se o número de indivíduos da amostra fosse maior
iríamos obter nos nossos resultados um maior número de diferenças significativas
entre as motivações para a prática desportiva para ambos os meios. No entanto,
não é de excluir a hipótese do facto anterior também poder vir a não se verificar e
até mesmo a diferença significativa obtida para a dimensão “aparência” acabar por
não ser verificada.

Por outro lado, outra questão pode surgir decorrente dos resultados obtidos ao
longo do trabalho: “Será que as constatações no final verificadas não podem ter
sido influenciadas pelo facto de apenas termos inquirido indivíduos que se
encontram empregados?”. Isto porque, uma pessoa ao se apresentar empregada e

22
ao receber uma remuneração pelo seu trabalho pode aplicar os seus vencimentos
no fomento da prática desportiva.

23
8. Bibliografia

Cunha, M.P.; Rego, A.; Cunha, R.C.; Cabral-Cardoso, C. (2003). Manual de


Comportamento Organizacional e Gestão. Lisboa: Editora RH. p.p 102

Revista Desporto.investigação & Ciência (Junho 2003)

Instituto politécnico de Santarém – Escola Superior de Desporto de Rio Maior –


Sebenta de Estatística

Documentos on-line:

Http://www.efdeportes.com/efd55/motiv.htm

http://www.bangor.ac.uk/~pes004/exercise_motivation/emi/emi-2.htm

24
Anexos

Anexo A

Versão de Inquérito N Minimo Máximo Média


Urbano Gerir o Stress 33 ,50 5,00 2,9242
Revitalização 33 2,00 5,00 3,9394
Prazer 33 1,00 5,00 3,4545
Desafio 33 ,00 5,00 2,7803
Reconhecimento Social 33 ,00 4,25 2,1212
Afiliação 33 ,00 5,00 2,8561
Competição 33 ,00 5,00 2,3712
Preocupação com a
Saúde 33 ,00 5,00 2,4545
Prevenção de doenças 33 1,00 5,00 3,9394
Manter-se Saudável 33 1,00 5,00 4,0202
Controlar o Peso 33 1,50 5,00 3,4697
Aparência 33 ,25 5,00 3,2727
Força e Resistência 33 1,00 5,00 3,6061
Agilidade 33 1,00 5,00 3,0303
Rural Gerir o Stress 33 ,75 5,00 2,9470
Revitalização 33 ,00 5,00 3,6061
Prazer 33 ,00 5,00 3,2121
Desafio 33 ,00 4,50 2,4621
Reconhecimento Social 33 ,00 5,00 1,4545
Afiliação 33 ,00 5,00 2,7955
Competição 33 ,00 4,75 1,8182
Preocupação com a
Saúde 33 ,00 5,00 2,4242
Prevenção de doenças 33 ,00 5,00 3,6364
Manter-se Saudável 32 ,67 5,00 4,0000
Controlar o Peso 33 ,00 5,00 3,0379
Aparência 33 ,00 5,00 2,6212
Força e Resistência 33 ,25 5,00 3,1742
Agilidade 33 ,00 5,00 3,2727

25
EMI1 – Para me manter elegante
EMI 2 – Para evitar ficar doente
Anexo B
EMI 3 – Porque me faz sentir bem
EMI 4 – Para me ajudar a parecer mais novo/jovem

Dimensões Variáveis EMI 5 – Para mostrar o meu mérito/valor perante os outros

Emi 6 EMI 6 – Para ter tempo para pensar

Emi 20 EMI 7 – Para ter um corpo saudável


1. Gerir o Stress
Emi 34 EMI 8 – Para me fortalecer/tornar mais robusto
Emi 46 EMI 9 – Porque gosto da sensação de me exercitar
Emi 3 EMI 10 – Para passar tempo com os amigos
2. Revitalização Emi 17 EMI 11 – Porque o meu médico me aconselhou
Emi 31 EMI 12 – Porque goste de tentar ganhar/vencer nas actividades
Emi 9 físicas
Emi 23 EMI 13 – Para me manter/tornar mais ágil
3. Prazer
Emi 37 EMI 14 – Porque me dá objectivos que me orientam/para ter
Emi 48 objectivos desafiadores
Emi 14 EMI 15 – Para perder peso
Emi 28
4. Desafio EMI 16 – Para prevenir problemas de saúde
Emi 42 EMI 17 – Porque o exercício físico é revigorante
Emi 51 EMI 18 – Para ter um corpo bonito
Emi 5 EMI 19 – Para comprar as minhas capacidades com as dos
Emi 19
5. Reconhecimento Social outros
Emi 33
EMI 20 – Para ajudar a reduzir a tensão
Emi 45
EMI 21 – Porque pretendo manter uma boa saúde
Emi 10
EMI 22 – Para aumentar/melhorar a minha resistência
Emi 24
6. Afiliação EMI 23 – Porque o exercício físico me satisfaz tanto no
Emi 38
momento da prática como fora dela
Emi 49
Emi 12 EMI 24 – Para tirar partido/desfrutar dos aspectos sociais

Emi 26 inerentes à prática do exercício físico


7. Competição EMI 25 – Para ajudar a prevenir uma doença familiar/hereditária
Emi 40
Emi 50 EMI 26 – Porque gosto de competir
Emi 11 EMI 27 – Para manter a flexibilidade
8. Preocupação com a Saúde Emi 25 EMI 28 – Porque me proporciona situações desafiantes
Emi 39 EMI 29 – Para me ajudar a controlar o peso
Emi 2 EMI 30 – Para evitar doenças do coração
9. Prevenção de Doenças Emi 16 EMI 31 – Para recarregar energias
Emi 30 EMI 32 – Para melhorar a minha aparência
Emi 7 EMI 33 – Para ser reconhecido pelas minhas
10. Manter-se Saudável Emi 21 prestações/realizações
Emi 35 EMI 34 – Para me ajudar a gerir/controlar o stress
Emi 1 EMI 35 – Para me sentir mais saudável
Emi 15 EMI 36 – Para me tornar mais forte
11. Controlar o Peso
Emi 29 EMI 37 – Por gostar da experiência de praticar exercício físico
Emi 43 EMI 38 – Para me divertir estando activo com outras pessoas
Emi 4 EMI 39 – Para me ajudar a recuperar de uma doença/lesão
Emi 18
12. Aparência EMI 40 – Porque gosto da competição física
Emi 32
EMI 41 – Para me manter/tornar flexível
Emi 44
EMI 42 – Para desenvolver habilidades/capacidades pessoais
Emi 8
EMI 43 – Porque o exercício físico ajuda-me a queimar calorias
Emi 22
13. Força e Resistência EMI 44 – Para ter um aspecto mais atractivo
Emi 36
EMI 45 – Para alcançar coisas que os outros não conseguem
Emi 47
Emi 13 EMI 46 – Para libertar a tensão

14. Agilidade Emi 27 EMI 47 – Para desenvolver os músculos

Emi 41 EMI 48 – Porque me sinto na minha melhor forma quando faço


exercício físico
EMI 49 – Para fazer novos amigos
EMI 50 – Porque acho o exercício físico divertido,
26
especialmente quando envolve competição
EMI 51 – Para me avaliar em função de critérios pessoais
Anexo C

Group Statistics

Std.
Versão de Std. Error
Inquérito N Mean Deviation Mean
Gerir o Stress Urbano 33 2,9242 1,20624 ,20998
Rural 33 2,9470 1,07848 ,18774
Revitalização Urbano 33 3,9394 ,87581 ,15246
Rural 33 3,6061 1,30025 ,22634
Prazer Urbano 33 3,4545 1,07066 ,18638
Rural 33 3,2121 1,35081 ,23515
Desafio Urbano 33 2,7803 1,19039 ,20722
Rural 33 2,4621 1,09352 ,19036
Reconhecimento Urbano 33 2,1212 1,51441 ,26363
Social Rural 33 1,4545 1,34405 ,23397
Afiliação Urbano 33 2,8561 1,27939 ,22271
Rural 33 2,7955 1,36567 ,23773
Competição Urbano 33 2,3712 1,45656 ,25355
Rural 33 1,8182 1,43651 ,25006
Preocupação com a Urbano 33 2,4545 1,59604 ,27784
Saúde Rural 33 2,4242 1,55740 ,27111
prevenção de Urbano 33 3,9394 1,06215 ,18490
doenças Rural 33 3,6364 1,39035 ,24203
Manter-se Saudável Urbano 33 4,0202 ,94626 ,16472
Rural 32 4,0000 1,05069 ,18574
Controlar o Peso Urbano 33 3,4697 ,84261 ,14668
Rural 33 3,0379 1,35226 ,23540
Aparência Urbano 33 3,2727 1,24431 ,21661
Rural 33 2,6212 1,34792 ,23464
Força e Resistência Urbano 33 3,6061 ,90362 ,15730
Rural 33 3,1742 1,22552 ,21334
Agilidade Urbano 33 3,0303 1,18838 ,20687
Rural 33 3,2727 1,37046 ,23857

27
Independent Samples Test

Levene's Test for


Dependent variables Equality of Variances t-test for Equality of Means
95% Confidence
Mean Std. Error Interval of the
F Sig. t df Sig. (2-tailed) Difference Difference Difference

Lower Upper Lower Upper Lower Upper Lower Upper Lower


Gerir o Stress Equal variances
assumed ,165 ,686 -,081 64 ,936 -,02273 ,28167 -,58543 ,53997
Equal variances
not assumed -,081 63,214 ,936 -,02273 ,28167 -,58556 ,54011
Revitalização Equal variances
assumed 2,214 ,142 1,221 64 ,226 ,33333 ,27290 -,21185 ,87852
Equal variances
not assumed 1,221 56,080 ,227 ,33333 ,27290 -,21334 ,88001
Prazer Equal variances
assumed 2,342 ,131 ,808 64 ,422 ,24242 ,30005 -,35700 ,84184
Equal variances
not assumed ,808 60,829 ,422 ,24242 ,30005 -,35760 ,84245
Desafio Equal variances
assumed ,475 ,493 1,131 64 ,262 ,31818 ,28138 -,24394 ,88031
Equal variances
not assumed 1,131 63,544 ,262 ,31818 ,28138 -,24402 ,88039
Reconhecimento Social Equal variances
assumed 1,371 ,246 1,891 64 ,063 ,66667 ,35248 -,03749 1,37082
Equal variances
not assumed 1,891 63,110 ,063 ,66667 ,35248 -,03768 1,37101
Afiliação Equal variances
assumed ,058 ,811 ,186 64 ,853 ,06061 ,32576 -,59017 ,71138
Equal variances
not assumed ,186 63,729 ,853 ,06061 ,32576 -,59022 ,71143
Competição Equal variances
assumed ,183 ,670 1,553 64 ,125 ,55303 ,35612 -,15840 1,26446
Equal variances
not assumed 1,553 63,988 ,125 ,55303 ,35612 -,15841 1,26447
Preocupação com a Equal variances
Saúde assumed ,359 ,551 ,078 64 ,938 ,03030 ,38819 -,74520 ,80580
Equal variances
not assumed ,078 63,962 ,938 ,03030 ,38819 -,74521 ,80581
prevenção de doenças Equal variances
assumed ,939 ,336 ,995 64 ,324 ,30303 ,30457 -,30542 ,91149
Equal variances
not assumed ,995 59,861 ,324 ,30303 ,30457 -,30624 ,91230
Manter-se Saudável Equal variances
assumed ,427 ,516 ,082 63 ,935 ,02020 ,24785 -,47509 ,51550
Equal variances
not assumed ,081 61,866 ,935 ,02020 ,24826 -,47608 ,51648
Controlar o Peso Equal variances
assumed 4,599 ,036 1,557 64 ,124 ,43182 ,27736 -,12227 ,98590
Equal variances
not assumed 1,557 53,594 ,125 ,43182 ,27736 -,12435 ,98798
Aparência Equal variances
assumed ,315 ,577 2,040 64 ,045 ,65152 ,31934 ,01357 1,28946
Equal variances
not assumed 2,040 63,595 ,045 ,65152 ,31934 ,01349 1,28954
Força e Resistência Equal variances
assumed 4,982 ,029 1,629 64 ,108 ,43182 ,26506 -,09769 ,96133
Equal variances
not assumed 1,629 58,856 ,109 ,43182 ,26506 -,09859 ,96222
Agilidade Equal variances
assumed ,079 ,779 -,768 64 ,445 -,24242 ,31577 -,87324 ,38839
Equal variances
not assumed -,768 62,742 ,446 -,24242 ,31577 -,87349 ,38864

29

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