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PENSO, LOGO CREIO EM JESUS CRISTO


Uma análise bíblica do aspecto racional da fé cristã, pois CRER É PENSAR!

“Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor...” (Is 1:18a)

Quando certo doutor da Lei quis tentar Jesus Cristo, perguntando-Lhe


sobre o que seria necessário fazer para herdar a vida eterna, Ele respondeu:
“... Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti
mesmo.” (Lc 10:27).
Jesus assim respondeu para mostrar que Deus quer ser amado pelos
homens, não apenas de todo o coração, alma e forças, mas, inclusive, de todo
o entendimento.
A Bíblia nos mostra que o ser humano foi criado à imagem e semelhança
do Deus Triúno (Gn 1:26-27). Portanto, somos inteligentes, capazes, temos um
cérebro fantástico e só não somos perfeitos (como Adão era, ao ser criado) por
causa do pecado original, o qual herdamos em nossa natureza humana, pois:
“... por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim
também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5:12).
Deus sempre tomou a iniciativa de Se revelar ao homem, buscando todas
as formas de atraí-lo a Si, pelo uso da razão e não pela emoção. Quando Adão
pecou, Ele o procurou: “E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?”
(Gn 3:9) e o trouxe ao diálogo, pedindo-lhe explicações pela desobediência por
ter comido da árvore que lhe fora proibido. Em outra ocasião, Ele disse:
“Chama, pois, e eu responderei; ou eu falarei, e tu me responderás.” (Jó 13:22).
Deus convida os homens a argüi-Lo, interrogá-Lo, questioná-Lo, a
argumentarem com Ele, usando sempre a razão, o entendimento, como lemos
na passagem de Isaías 1:18, acima mencionada.
Para isto, Ele criou o homem inteligente e com a capacidade de pensar,
raciocinar, questionar, debater opiniões, etc. Todo o nosso entendimento é
necessário, quando se trata de ter fé; pois, afinal, as questões espirituais têm
conseqüências eternas! E, até porque, CRER É PENSAR! [1]
O verbo ARGÜIR, no Dicionário Aurélio, tem os seguintes significados:
“examinar, questionando ou interrogando; impugnar, combater com
argumentos, etc.”
Sendo seres pensantes, como somos, temos todos os requisitos
necessários para examinar as questões, à luz da razão, e, assim, podermos
tomar as decisões corretas. Se nos deixarmos levar pelas emoções e pelo
sentimentalismo, com toda a certeza não seremos bem sucedidos, haja vista o
grande número de “religiões” existentes no mundo.
Leiamos este trecho, extraído do Jornal DESAFIO DAS SEITAS: “Há muitos
que se apóiam na péssima orientação do Dr. Gamaliel em Atos 5:38-39, que
disse: ‘... se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de
Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados
combatendo contra Deus’. A igreja mórmon surgiu em 1830, a adventista em
1844, a Testemunha de Jeová em 1881, a espírita kardecista em 1857, a
maçonaria em 1717, o islamismo em 622, etc., só para citar alguns poucos
grupos religiosos que existem há décadas ou séculos. São de Deus por
estarem há tanto temo no mundo? O longo tempo de existência aprova sua
interpretação bíblica como correta?” [2]
2

Como se vê, há vários falsos “caminhos” (atendendo a todos os gostos!),


mas que só levam ao abismo. A Bíblia nos diz que: “Há um caminho que ao
homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14:12) e
Jesus Cristo disse: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o
caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”. (Mt 7:13).
A palavra religião deriva da palavra latina religio, que significa “ligar
novamente", ou simplesmente "religar". A Bíblia nos ensina que só há um
Caminho que leva ao Pai. Disse Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (Jo 14:6).
Jesus Cristo é Quem nos “religa” ao Pai, afinal, Ele é a “porta”: “Eu sou a
porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará
pastagens.” (Jo 10:9). Jesus Cristo não criou nenhuma religião, pois Ele é a
própria “religião”, o Caminho: “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos
deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro
estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida
eterna.” (1 Jo 5:20).
Infelizmente, muitas “religiões” inventam outros meios para a “salvação”,
à sua própria maneira, enganando muitos que pensam estar no caminho certo.
Porém, a Bíblia nos diz que: “... os homens maus e enganadores irão de mal para
pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3:13).
Os homens têm confiado mais nas “religiões”, emoções, “visões”, nos
sonhos, nos líderes humanos (falsos profetas), etc., sem questionar os fatos e
ensinamentos. Por mais “inexplicáveis” e emocionantes que os fenômenos
“religiosos” possam ser, e por mais espetaculares que sejam as emoções
sentidas, as Escrituras nos ensinam que: “Enganoso é o coração, mais do que
todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17:9).
Com isto, tais homens (por não usarem a razão e se deixarem levar pela
emoção e pelas aparências) são enganados pelas falsas religiões (as vãs
filosofias humanas), tendo a mente embotada pelo engodo religioso: “Nos quais
o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (2 Co
4:4).
Martinho Lutero estava certo, quando disse: "Fiz uma aliança com Deus:
que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito
com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o
que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir."
Se não usarmos a razão, seremos presas fáceis dos espertalhões, que
são condutores cegos (“Flautistas de Hamelim”), e a conseqüência de
seguirmos os homens e não ao Senhor, será desastrosa. Afinal, “Pode
porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova?” (Lc 6:39).
Até para orar e prestar culto a Deus, temos que ter a mente sã e agir
com entendimento, conforme nos ensinou o apóstolo Paulo: “Que farei, pois?
Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o
espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (1 Co 14:15).
Lemos, ainda: “E não sede conformados com este mundo, mas sede
transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2).
O Senhor nos convida a usar a inteligência para Lhe prestar um culto
racional: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional.” (Rm 12:1).
3

Devemos adorar a Deus com uma fé sadia, sem menosprezar nossos


intelectos (2 Tm 4:3; 2 Pe 2:1-3, 13-15, 17-19, 3:16-17; Mt 7:15, 18), para
evitar que aconteça o que narrou Oséias: “O meu povo foi destruído, porque lhe
faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te
rejeitarei...” (Os 4:6).
Não devemos deixar que nos manipulem e nem permitir que outros
pensem por nós. Devemos nos lembrar, sempre, que temos direito ao livre
exame das Escrituras. Mas, isto é completamente diferente de “livre
interpretação”, como o fazem alguns. Até porque, “... nenhuma profecia da
Escritura é de particular interpretação.” (2 Pe 1:20).
Se o leitor abrir sua Bíblia, no meio exato, verá o verso central que diz: “É
melhor confiar no Senhor do que confiar no homem.” (Sl 118:8). E, “Assim diz o
Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta
o seu coração do Senhor!” (Jr 17:5).
Interessante a citação do Dr. John Mackay, feita pelo Rev. John Stott, em
seu livro: “A entrega sem reflexão é fanatismo em ação, mas a reflexão sem
entrega é a paralisia de toda ação.” [3]
A Palavra de Deus (a sã doutrina bíblica) é o leite racional, com o qual
devemos nos alimentar, diariamente, para não sermos enganados por falsos
mestres, falsos líderes religiosos e para crescermos fortes e saudáveis
(espiritualmente falando), em vez de raquíticos e doentes: “Desejai
afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado,
para que por ele vades crescendo”. (1 Pe 2:2).
A Bíblia deve ser nosso padrão, modelo, norma, única regra de fé e
prática. Tanto é assim, que o apóstolo Paulo elogiou os cristãos de Beréia por
serem pessoas que pensavam, raciocinavam e checavam os fatos, à luz da
Palavra de Deus (o cânon = regra, norma): “Ora, estes foram mais nobres do que
os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra,
examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (At 17:11).
Deus nos deu por escrito tudo o que necessitamos saber em termos de fé
e prática (Dt 4:2; Sl 19:7-8; Pv 30:6; Is 8:20, 30:8; Gl 1:8-9; Ap 22:18-19), para
nossa vida cristã e edificação pessoal, sendo que a revelação final dEle para a
Sua Igreja, hoje, é a Bíblia, a completa e perfeita Palavra de Deus! (Rm 15:4; 1
Tm 4:1; 2 Tm 3:16-17; 2 Pe 1:3).
Muitos são seguidores de falsas “religiões” e pensam estar agradando a
Deus. Aparentam ter zelo de Deus, porém, sem entendimento, por não
conhecerem a verdade (Mc 7:7; Jo 4:22-24; Rm 10:2): “Mas, em vão me adoram,
ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” (Mt 15:9).
Deus quer ser adorado em espírito, mas, também, em VERDADE: “Deus é
Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo
4:24). Jesus Cristo disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo
8:32).
Em Sua maravilhosa oração intercessória (antes de ser crucificado), Jesus
Cristo orou assim ao Pai: “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade...
a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam
eles em nós... como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam
aperfeiçoados na unidade..." (Jo 17:17, 21-23). Ele também exortou: “Examinais
as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim
testificam.” (Jo 5:39). [grifos meus].
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É necessário que tenhamos fé. Mas, não basta ter qualquer tipo de fé. Fé
não é crendice, não é emocionalismo, não é superstição. Nossa fé e nosso culto
devem ser racionais, fundamentados na Palavra de Deus. Mas, ter fé em quê?
Ou em quem?
A verdadeira fé (a fé salvadora) é aquela que é comprometida com a
verdade, e exige que creiamos em tudo o que Deus disse acerca de Si mesmo,
de Seu Filho JESUS CRISTO e a respeito de nós: quem somos e Quem Ele é. Isto
só é possível mediante a fé no que dizem as Escrituras, pois há vários tipos
inúteis de fé. [4]
A Bíblia assim define a FÉ: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (Hb 11:1).
Fé é mais que acreditar. Fé é confiar. Fé é provar. PARA CRER, É
NECESSÁRIO PENSAR! É necessário haver convicção, para haver conversão. A
pessoa tem que se convencer, mas também precisa se converter (a fé e a
razão andam juntas). Fé é depositar toda a nossa confiança em um Deus
Criador e Sustentador de todas as coisas. O Único Deus que há, o EU SOU:
“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o
primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” (Is 44:6).
Contudo, não basta crer em Deus para ser salvo, pois: “... Tu crês que há
um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. ” (Tg 2:19).
Para sermos salvos, devemos crer em JESUS CRISTO, o Filho Unigênito de Deus
Pai, porque “... a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17:3). Ademais, “... em nenhum
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (At 4:12).
Lutero leu este versículo: "Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé
em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé". (Rm 1:17). Impactado por tal
verdade, ao perceber que a salvação é mediante a fé, e não por obras (Vide Ef
2:8-9), ele questionou todo o sistema religioso dominante de sua época (e que,
infelizmente, domina até hoje), ao qual pertencia e, assim, teve início a
Reforma Protestante. (OBS: sempre houve grupos isolados de verdadeiros
crentes, que não pertenciam à igreja dominante e viviam, muitas vezes,
escondidos e sendo perseguidos por ela). [5]

As pessoas costumam dizer que futebol, política e religião não se deve


discutir. Porém, elas discutem sobre futebol e política o tempo todo. Mas, no
que se refere às questões de fé (“religião”), não admitem que se toque nestes
assuntos, pois o ECUMENISMO e o relativismo da pós-modernidade impedem
quaisquer contestações às falsas crenças religiosas, como se todos os
“caminhos” levassem a Deus.
Ora, na verdade, conforme o dito popular, “todos os caminhos levam a
Roma”, à igreja católica romana (a mãe do Ecumenismo!) e não a Deus! O
mundo caminha para um sistema único de governo, economia e religião
(ecumenismo), através da globalização, que será o império do anticristo. (Ap
13 e 17).
Entretanto, as Escrituras nos exortam a anunciar o evangelho, a verdade
que liberta (Jo 8:32), e a “... batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd
3). Porém, para batalharmos pela fé, temos que usar a razão e confrontar as
falsas doutrinas e o engodo religioso. A verdade dói e divide, mas, não pode
ser ocultada.
5

O apóstolo Paulo disse: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais,
mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os
conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando
cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (2 Co 10:4-5). [grifos meus].
Dave Hunt nos esclarece que: “... a maior parte da pregação do
evangelho de Paulo foi gasta disputando, arrazoando e persuadindo (Atos 19:8,
26; 28:23): nas sinagogas e nas praças (Atos 17:2-3; 17:17; 18:4; 18:19; 19:8),
nas escolas de religião (Atos 19:9) e em outros lugares, como na Colina de
Marte (Atos 17:18-34). Paulo nos comanda a seguir o seu exemplo; portanto,
os cristãos deveriam arrazoar, diligentemente com as pessoas, a fim de
persuadi-las da verdade do Evangelho, sempre que o Senhor lhes der
oportunidade. Amigos, vizinhos e talvez alguns membros da família estão a
caminho de uma eternidade sem Cristo. Vamos tentar ajudá-los! O tempo
urge.” [6]
A fé do verdadeiro crente deve ser racional, inteligente, fundamentada
na Palavra de Deus e não em idéias ou filosofias humanas, como ocorre com as
falsas “religiões”, que seguem doutrinas de demônios (1 Tm 4:1). Devemos
seguir e confiar em Jesus Cristo, o Verbo de Deus: “E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade.” (Jo 1:14). Ainda, lemos que: “E, sem dúvida alguma, grande é
o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto
dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (1Tm
3:16). Jesus Cristo é Deus, sempre existiu; pois é Eterno, o Alfa e o Ômega, o
Princípio e o Fim (Jo 1:1-5; Cl 1:16-19; Hb 7:3; Ap 1:8, 11; 21:6; 22:13).
A verdadeira fé bíblica exige que raciocinemos sobre a doutrina e os
ensinamentos divinos, que os compreendamos verdadeiramente (com o
coração, mas também com a razão). A oração do apóstolo Paulo pelos
filipenses foi: “E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em
todo o conhecimento” (Fp 1:9). No Livro de Salmos, por sua vez, lemos: “Não
sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca
precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.” (Sl 32:9).
Fé cega é fanatismo (que é a qualidade daquele que tem zelo religioso
cego, que adere cegamente a uma doutrina, um partido). Claro que o mundo
classifica os verdadeiros crentes bíblicos, pejorativamente, de "fanáticos". Mas,
nós não possuímos fé cega, porque estamos FUNDAMENTADOS na sã doutrina,
na Palavra perfeita, completa, inerrante e infalível de nosso Deus, a Bíblia, (do
Gênesis ao Apocalipse), por ser a Sua revelação escrita aos homens. Vejamos o
que disse o Pr. Aníbal Pereira Reis:
“A vida cristã promove o desenvolvimento integral do ser humano. Desde
o seu intelecto. Fundamenta-se ela nas Sagradas Escrituras, que são
DOUTRINA DE DEUS. TEORIA Divina. Especulá-la, quer dizer, estudá-la
atentamente, pesquisá-la minuciosamente, como os bereanos faziam (At.
17:11) e como Jesus quer que se faça (Jo 5:39) produz expressivo e destacado
desenvolvimento intelectual.
Nessas condições a vida cristã milita contra o anti-intelectualismo por se
embasar e enraizar em convicções profundas. Exatamente porque as Sagradas
Escrituras são uma totalidade de Doutrinas, ou Teorias ou Princípios Divinos,
Deus recusa ser crido com uma fé cega. Também a fé-confiança é um culto
RACIONAL a Deus.
Eu confio de todo meu coração em Jesus Cristo como o meu Único
Salvador porque a minha inteligência esclarecida e convencida pelas Escrituras
6

no tocante à Toda-Suficiência do Seu Sacrifício Expiatório e Vicário me leva a


essa confiança.
O Seu Eterno Poder e a Sua Divindade (também princípios doutrinais
axiomáticos) podem ser averiguados nas coisas criadas.
Os que ‘nas suas especulações se desvaneceram’ por terem,
logicamente, desprezado os Verdadeiros Postulados Divinos, ‘mudaram a
Glória de Deus Incorruptível (Transcendente, é outro princípio doutrinário) em
semelhança da imagem de homem corruptível, de aves, e de quadrúpedes, e
de répteis. Por isso Deus os entregou, nas concupiscências dos seus corações,
à imundícia...’ (Rm. 1:18-32).” [7]
A convicção de que a Bíblia é a Palavra de Deus acontece à medida que a
lemos e não à parte disto: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de
Deus.” (Rm 10:17). É necessário que cada ser humano tenha convicção disto
pela ação do Espírito Santo (1 Co 2:13-14; Jo 10:27).
Deus nos exorta a estudar e buscar o conhecimento de Sua vontade, o
que só é possível através do estudo sistemático da Sua Palavra. O apóstolo
Paulo recomendou que fôssemos cristãos maduros: “Irmãos, não sejais meninos
no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.” (1 Co
14:20).
Racionalmente falando, a precisão bíblica é tão extraordinária, que é
comprovada não somente pela História e pela Arqueologia, mas, inclusive, pela
ciência exata da Matemática: “A Bíblia contém 6.408 versículos com
declarações proféticas, das quais 3.268 já se cumpriram. Não se sabe de
nenhum caso em que uma profecia bíblica tivesse se cumprido de forma
diferente da profetizada. Esses números equivalem à chance de que ao jogar-
se 1.264 dados, todos caiam, sem exceção, com o número 6 para cima. Essa
probabilidade é tão pequena que exclui toda e qualquer obra do acaso.” (Tim
LaHaye/Thomas Ice, Countdown zum Finale der Welt). [8]
“A probabilidade composta de apenas (!) as profecias do primeiro
advento (nascimento de Jesus Cristo) terem se cumprido por acaso é
muitíssimo menor que 1/10300, comparável a um macaco, brincando e, por
acaso (!), acertar na primeira tentativa o número telefônico do presidente de
cada país no mundo!
A probabilidade de Miquéias ter acertado o local do nascimento de Jesus
Cristo (Mq 5:2), por acaso, é de (1/12 tribos) x (1/200 cidades em Judá) =
1/2400; tomemo-la apenas como 1/2000. A probabilidade de Daniel ter
acertado a data de entrada de Cristo em Jerusalém (Dn 9:24-26), por acaso, é
de 1/ (2500 anos x 365 dias) = 1/900.000. A probabilidade composta desses 2
eventos é de (1/2000) x (1/900.000) = (1/1.800.000.000).” [9]
Até pela ciência exata da Matemática, temos a prova de que as
Escrituras não são palavras de homens (como dizem os incrédulos e os
céticos), mas, homens de Deus escreveram inspirados pelo Espírito Santo:
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir,
para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e
perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Tm 3:16-17). [10]

A Bíblia nos mostra, no Livro de Romanos, que o homem desprezou a


revelação de Deus, e preferiu honrar e servir mais a criatura do que o Criador
(Rm 1:25). Mesmo Jesus Cristo tendo vindo a este mundo e morrido em nosso
lugar, muitos preferem adorar estátuas, o sol, a lua, seres humanos falecidos,
7

deuses fabricados por mãos humanas, num culto primitivo e irracional (e isto,
ainda ocorre em pleno século XXI). “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E
mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.” (Rm 1:22-23).
A conseqüência de tamanha irracionalidade é terrível: “E, como eles não
se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um
sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm.“ (Rm 1:28).
Mesmo assim, os homens se consideram sábios. Os céticos se
consideram “esclarecidos” e superiores aos “pobres mortais”. Os que se
apegam a ídolos e a falsas “religiões” consideram-se no “caminho certo” e
confiando em suas “boas obras”, condutas pessoais, caridade, sacrifícios,
penitências, etc.
Criticam a Bíblia, perseguem-na e tentam destruí-la de todos os modos.
Contudo, como jamais conseguirão destruí-la, tentam desacreditá-la.
Entretanto, disse Jesus Cristo: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras
não hão de passar.” (Mt 24:35).
Infelizmente, as vãs filosofias (e “religiões”) têm agradado a muitos (1 Co
1:17-31; Cl 2:8). Contudo, a Bíblia diz que: “... a sabedoria deste mundo é loucura
diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.” (1
Co 3:19). Como sabemos, “... a palavra da cruz é loucura para os que perecem;
mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Co 1:18). [Vide: 1 Co
1:21, 25, 2:14].
Se você leitor “... tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tg 1:5), sabendo que: “O
temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a
prudência.” (Pv 9:10). Afinal, “... Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”.(Jo 3:16).
Apesar de tantos falsos caminhos, há o verdadeiro Caminho, a verdadeira
“religião”, que é JESUS CRISTO. Para segui-Lo, devemos procurar uma
verdadeira igreja, que tenha a Bíblia como ÚNICA regra de fé e prática, pois
devemos congregar e crescer no conhecimento da Palavra de Deus, vivendo
em comunhão com pessoas da mesma fé (At 2:42; 1 Co 1:9; 1 Tm 3:15; Hb
10:25, 13:17; 1 Jo 1:3, 7). Disse Jesus Cristo: “Porque, onde estiverem dois ou
três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:20)
David Cloud descreve o que é uma igreja verdadeira: “Uma igreja
esforçadamente seguidora dos padrões do Novo Testamento pode se encontrar
em uma casa, ou em seu prédio próprio, ou na floresta; o lugar é irrelevante. O
que é requerido para que uma igreja seja bíblica é que ela seja organizada em
bases bíblicas. Isto requer a ordenação de líderes qualificados (At 14:23), um
forte fundamento de doutrina bíblica (1 Tm 1:3), um sistema disciplinar bíblico
(1 Co 5), e um apropriado objetivo bíblico, que é o cumprimento da Grande
Comissão de Cristo (Mt 28:18-20; Mc 16:15; Lc 24:44-48; At 1:8).” [11]
Todos conhecem a famosa frase do filósofo e matemático francês
Descartes “Cogito, ergo sum”, que significa "penso, logo existo"; ou ainda
“Dubito, ergo cogito, ergo sum”, que significa "Eu duvido, logo penso, logo
existo". Esta foi sua conclusão, alcançada após duvidar de sua própria
existência; mas, comprovou-a ao ver que podia pensar e, se estava sujeito a tal
condição, deveria de alguma forma existir.
Eu, porém, digo: “PENSO, LOGO CREIO EM JESUS CRISTO”, porque CRER É
PENSAR e “... nada podemos contra a verdade, senão pela verdade." (2 Co 13:8).
8

Portanto, não apenas por uma questão de fé, mas, também de


INTELIGÊNCIA, deposito toda minha confiança em Jesus Cristo, porque Ele é:
“... Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is
9:6), meu Senhor, Salvador e Mestre!

“Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para
todo o sempre. Amém.” (Rm 16:27)

Humberto Fontes (humbertoetania@globo.com)


Outubro/2008
NOTAS:

[1] Site Crer é Pensar: http://www.crerepensar.com.br


[2] Jornal DESAFIO DAS SEITAS (Ano XII, Nº 47, página 5), disponível em: www.cpr.org.br
[3] Livro online: “Crer é também Pensar”, de John R. W. Stott, disponível em:
http://www.docstoc.com/docs/1049198/John-R-W-Stott---Crer-%C3%A9-tamb%C3%A9m-pensar
[4] Tipos inúteis de Fé, autor: John Charles Ryle (1816-1900), disponível em:
http://www.iqc.pt/evangelizacao/tipos-in-teis-de-f-2.html
[5] Livro: “O Rasto de Sangue”, (Acompanhando os cristãos através dos séculos), autor: J. M.
Carroll, disponível em:
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/jm_carroll/rastrosangue/cap01.html
[6]Em o Nome de Jesus, autor: Dave Hunt (TBC de Julho, 2008 - “In the Name of Jesus”),
traduzido por Mary Schultze, disponível em: www.cpr.org.br/Mary.htm
[7] A Doutrina e sua Importância, autor: Pr. Aníbal Pereira Reis, disponível em:
http://www.monergismo.com/textos/teologia/doutrina-importancia_anibal-pereira.pdf
[8] Nota retirada do artigo “A Diferença entre Adivinhações e Profecias Bíblicas”, autor: Norbert
Lieth, disponível em: http://www.chamada.com.br/mensagens/adivinhacoes.html
[9] BIBLIOLOGIA (A Doutrina da Bíblia), autor: Hélio de Menezes Silva, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Bibliologia-InspiracApologetCriacionis/Bibliologia-EsbocoCurso-
Helio.htm
[10] "O LIVRO DAS RESPOSTAS", autor: Dr. Samuel C. Gipp, ThD., traduzido por Mary Schultze,
disponível em: http://www.solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/OLivroRespostas-
KJVOnly-Gipp.htm
[11] Igrejas Nas Casas? Autor: David Cloud, disponível em:
http://br.groups.yahoo.com/group/solascripturatt/message/4352

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