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Forma artesanal de construir instrumentos meteorológicos

Esta sugestão deverá ser realizada, se possível, ao longo de um


ano lectivo

Com material de fácil acesso e não dispendioso, é possível


construir instrumentos para medir a humidade relativa do ar, a
temperatura do ar seco, a pressão atmosférica, a precipitação, a
velocidade do vento e a evaporação.
Não te sintas muito mal se as tuas previsões nem sempre forem
correctas.
Os meteorologistas nem sempre têm razão – mesmo com a ajuda
de satélites meteorológicos, radares, instrumentos de laboratório e
computadores super rápidos, para os ajudar nas suas observações.
Para registar as observações feitas podes fazer uma tabela da
seguinte forma,

OBSERVAÇÕES
Temperatura do
Humidade Pressão Velocidade do
Data termómetro Precipitação Evaporação
relativa do ar atmosférica vento
seco

onde irás registar todas as tuas leituras.


Precisas então de construir os seguintes aparelhos:
higrómetro de pacote de leite
pluviómetro ou udómetro
barómetro
anemómetro – de taças
tina de evaporação

Mário Talaia – CIN I 1


Higrómetro de pacote de leite
Com este aparelho podes avaliar a humidade relativa do ar que é
dada em percentagem.
Material que vais utilizar:
dois termómetros
tira de linho ou de algodão (musselina) – pode ser “gaze”
tesoura
fio
elásticos
pacote de leite vazio

Como deves fazer:


Começa por colocares um pouco de água no pacote de leite
(aproximadamente três centímetros de altura). Fixa os dois
termómetros no pacote de leite, com a ajuda dos elásticos. Ata
uma das pontas da tira de linho à volta do bolbo de um dos
termómetros. Abaixo desse mesmo termómetro, com a ajuda da
tesoura, faz um pequeno orifício, no qual vais introduzir a outra
ponta do linho, para que esta fique mergulhada na água, como
ilustra a figura. A água “sobe” através da tira de linho até atingir o
termómetro, pelo que este termómetro designa-se por termómetro
molhado enquanto que o outro é chamado de termómetro seco. Lê
as indicações do termómetro seco e do molhado e na tua tabela
regista a temperatura do termómetro seco (que corresponde à
temperatura do ar).

Figura – Higrómetro de pacote de leite

Mário Talaia – CIN I 2


A diferença entre a temperatura do termómetro seco e a
temperatura do termómetro molhado dá uma indicação quanto à
humidade relativa do ar mas não mede esse valor. No entanto,
existem tabelas psicrométricas que relacionam a diferença de
temperaturas marcadas pelo psicrómetro com os valores da
humidade relativa do ar.

Humidade relativa do ar (%) em função da temperatura do ar (ºC) e da depressão da temperatura do


termómetro molhado (ºC)

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.6 2.8 3.0 3.2 3.4 3.6 3.8 4.0 4.2 4.4 4.6 4.8 5.0
5 100 97 94 90 87 84 81 78 75 72 69 66 63 60 57 54 51 48 45 42 39 36 33 30 28 25
6 100 97 94 91 88 85 82 79 76 73 70 67 64 61 58 56 53 50 47 44 42 39 36 33 31 28
7 100 97 94 91 88 85 83 80 77 74 71 68 66 63 60 57 55 52 49 47 44 41 39 36 34 31
8 100 97 94 92 89 86 83 81 78 75 72 70 67 64 62 59 57 54 51 49 46 44 41 39 36 34
9 100 97 95 92 89 87 84 81 79 76 73 71 68 66 63 61 58 56 53 51 48 46 44 41 39 36
10 100 97 95 92 90 87 84 82 79 77 74 72 69 67 65 62 60 57 55 53 50 48 46 43 41 39
11 100 97 95 92 90 87 85 83 80 78 75 73 71 68 66 64 61 59 57 54 52 50 48 45 43 41
12 100 98 95 93 90 88 86 83 81 79 76 74 72 69 67 65 63 60 58 56 54 52 50 47 45 43
13 100 98 95 93 91 88 86 84 81 79 77 75 73 70 68 66 64 62 60 58 55 53 51 49 47 45
14 100 98 95 93 91 89 86 84 82 80 78 76 73 71 69 67 65 63 61 59 57 55 53 51 49 47
15 100 98 96 93 91 89 87 85 83 81 78 76 74 72 70 68 66 64 62 60 58 56 54 53 51 49
16 100 98 96 94 91 89 87 85 83 81 79 77 75 73 71 69 67 65 63 62 60 58 56 54 52 50
17 100 98 96 94 92 90 88 86 84 82 80 78 76 74 72 70 68 66 65 63 61 59 57 55 54 52
18 100 98 96 94 92 90 88 86 84 82 80 78 77 75 73 71 69 67 66 64 62 60 58 57 55 53
19 100 98 96 94 92 90 88 86 85 83 81 79 77 75 74 72 70 68 67 65 63 61 60 58 56 55
20 100 98 96 94 92 91 89 87 85 83 81 80 78 76 74 73 71 69 67 66 64 62 61 59 57 56
21 100 98 96 94 93 91 89 87 85 84 82 80 78 77 75 73 72 70 68 67 65 63 62 60 59 57
22 100 98 96 95 93 91 89 87 86 84 82 81 79 77 76 74 72 71 69 67 66 64 63 61 60 58
23 100 98 96 95 93 91 89 88 86 84 83 81 79 78 76 75 73 71 70 68 67 65 64 62 61 59
24 100 98 97 95 93 91 90 88 86 85 83 82 80 78 77 75 74 72 71 69 68 66 65 63 62 60
25 100 98 97 95 93 92 90 88 87 85 84 82 80 79 77 76 74 73 71 70 68 67 65 64 63 61
26 100 98 97 95 93 92 90 89 87 85 84 82 81 79 78 76 75 73 72 70 69 68 66 65 63 62
27 100 98 97 95 94 92 90 89 87 86 84 83 81 80 78 77 75 74 72 71 70 68 67 66 64 63
28 100 98 97 95 94 92 91 89 88 86 85 83 82 80 79 77 76 74 73 72 70 69 68 66 65 64
29 100 98 97 95 94 92 91 89 88 86 85 83 82 81 79 78 76 75 74 72 71 70 68 67 66 64
30 100 98 97 95 94 92 91 89 88 87 85 84 82 81 80 78 77 75 74 73 71 70 69 68 66 65
31 100 98 97 96 94 93 91 90 88 87 85 84 83 81 80 79 77 76 75 73 72 71 69 68 67 66
32 100 99 97 96 94 93 91 90 88 87 86 84 83 82 80 79 78 76 75 74 73 71 70 69 68 66
33 100 99 97 96 94 93 91 90 89 87 86 85 83 82 81 79 78 77 76 74 73 72 71 69 68 67
34 100 99 97 96 94 93 92 90 89 88 86 85 84 82 81 80 78 77 76 75 73 72 71 70 69 67
35 100 99 97 96 94 93 92 90 89 88 86 85 84 83 81 80 79 78 76 75 74 73 72 70 69 68
36 100 99 97 96 95 93 92 91 89 88 87 85 84 83 82 80 79 78 77 76 74 73 72 71 70 69
37 100 99 97 96 95 93 92 91 89 88 87 86 84 83 82 81 79 78 77 76 75 74 72 71 70 69
38 100 99 97 96 95 93 92 91 90 88 87 86 85 83 82 81 80 79 77 76 75 74 73 72 71 70
39 100 99 97 96 95 93 92 91 90 88 87 86 85 84 82 81 80 79 78 77 75 74 73 72 71 70
40 100 99 97 96 95 94 92 91 90 89 87 86 85 84 83 82 80 79 78 77 76 75 74 73 71 70

Exemplo: para uma temperatura seca de 14ºC e uma diferença


entre as temperaturas seca e húmida de 2ºC, a humidade relativa
do ar é de 78%.

O que acontece e porquê:


Geralmente a temperatura do termómetro molhado é inferior à
temperatura do termómetro seco. Tal fenómeno é justificado pelo
facto do ar húmido que não está saturado poder reter mais vapor
de água. Assim sendo, a água evapora-se e a temperatura

Mário Talaia – CIN I 3


decresce, o que implica que o termómetro molhado indique uma
temperatura inferior à indicada pelo termómetro seco. Quanto
mais seco (ou maior poder secante) for o ar húmido maior
diferença se obtém das duas leituras (termómetro seco e
molhado).

Mário Talaia – CIN I 4


Pluviómetro ou udómetro
Com este aparelho medes a precipitação ou pluviosidade,
expressa em milímetros.
Material que vais utilizar:
funil largo
frasco de vidro estreito
régua
tira de cartão com a mesma altura do frasco
copo de vidro de lado direito ou diâmetro constante

Como deves fazer:


Para obteres o teu pluviómetro apenas precisas de colocar o funil
no frasco de vidro e colares a escala, que a seguir irás construir,
nesse frasco. Para construíres a escala do pluviómetro tens que,
em primeiro lugar, graduá-la. Então, coloca no copo água até
perfazer um centímetro de altura e transfere essa água para o
pluviómetro. Na tua tira de papel marca o nível da água e divide
este comprimento em dez partes iguais. Vais obter a tua escala em
milímetros. Faz este procedimento até completares a escala e
depois cola-a no frasco de vidro.

Figura – Pluviómetro.

Coloca o teu pluviómetro num lugar plano ao ar livre. Cada vez


que chover, mede a quantidade de chuva no pluviómetro e regista
esse dado na tua tabela de dados.
O que acontece e porquê:

Mário Talaia – CIN I 5


Em dias de chuva, irás encontrar uma determinada quantidade de
água no frasco. A quantidade de chuva que cai numa dada região
por cada metro quadrado de superfície é a precipitação ou
pluviosidade e mede-se em milímetros de altura de água (é o
volume de líquido recolhido por unidade de área).

Mário Talaia – CIN I 6


Barómetro – de garrafa
Com este aparelho podes medir a pressão atmosférica.
Material que vais utilizar:
tigela ou prato de sopa
garrafa de plástico com diâmetro central constante
água
tira de cartão

Como deves fazer:


Com a ajuda de um barómetro “real”, vais fazer a escala do
barómetro que irás construir. Para tal apenas precisas de copiar a
escala do barómetro para o teu cartão e colar esse cartão na
garrafa. De seguida enche até meio a tigela com água e a garrafa
até três quartos da sua capacidade. Tapa a garrafa com o teu
polegar e inverte-a. Retira o teu dedo e coloca rapidamente o
bocal da garrafa na tigela com água, como mostra a figura

Figura – Barómetro de garrafa

O que acontece e porquê:


A água não sai do interior da garrafa. O seu nível apenas desce
ligeiramente até atingir um “estado” de repouso. Dependendo da
variação de pressão do ar, o nível da água tanto pode mover-se
para cima como para baixo. Tal facto é explicado pela pressão
que o ar exterior exerce sobre a água da tigela, evitando que a
água saia da garrafa. Quando a pressão dentro da garrafa é igual à
pressão atmosférica, o nível da água mantém-se constante.
Se marcares no cartão graduado o ponto onde a água se mantém
em repouso, é possível verificar se o nível da água sobe ou desce,

Mário Talaia – CIN I 7


tendo em conta que um aumento da pressão atmosférica faz subir
a água e uma diminuição a faz descer.

Mário Talaia – CIN I 8


Anemómetro – de taças
Com este aparelho é possível medir a velocidade do vento em
quilómetros por hora (km/h ou m/s).
Material que vais utilizar:
caixa de papelão
quatro formas pequenas de metal
agulha grande ou prego
plasticina ou fita cola
tinta
carro de linhas
agrafos
lápis com borracha
bloco de madeira ou tijolo
tesoura

Como deves fazer:


Começa por cortar duas tiras de papelão, aproximadamente com 5
cm de largura e 45 cm de comprimento. Faz um corte no meio de
cada uma delas, de forma a que elas se encaixem uma na outra e
façam uma cruz. De seguida agrafa uma forma de metal a cada
extremo da cruz e pinta uma das formas com tinta. Com a ajuda
da agulha faz um buraco no centro da cruz. Para fazer a base,
espeta a parte mais grossa da agulha na borracha do lápis e mete a
ponta do lápis no buraco do carro de linhas, fixando-o com
plasticina ou tiras de papel. Cola o carro de linhas ao bloco de
madeira ou tijolo.
Liga a cruz à base colocando-a na ponta da agulha. Sopra nas
taças e se a cruz não rodar facilmente alarga o buraco no centro da
cruz. Coloca a base no exterior a cerca de 8 cm do chão.
Para que consigas obter a velocidade do vento em Km/h, conta o
número de voltas que a forma dá em 30 segundos e divide esse
número por 8 [segundo World Scout Bureau (1990)].

O que acontece e porquê:


O anemómetro pode rodar com maior ou menor velocidade,
devido ao vento incidir na parte interior das taças, conforme
indicado na figura,

Mário Talaia – CIN I 9


Figura – Anemómetro de taça

Quanto mais voltas por minuto der, maior será a velocidade do


vento. Um aumento significativo na velocidade do vento, pode
significar a aproximação de chuva, neve ou trovoada.

Mário Talaia – CIN I 10


Tina de evaporação
Este aparelho permite medir a evaporação que é expressa em
milímetros (mm).
Material que vais utilizar:
bacia grande com diâmetro constante
régua graduada
água

Como deves fazer:


A bacia deve ter uma secção recta constante. Coloca a régua no
interior do recipiente que usares (podes usar um “bidão” cortado),
de modo que seja fácil fazeres a leitura sem nela tocares, e enche-
o com água até perfazeres três quartos da sua capacidade (a
superfície livre da água deve estar a uma distância do bordo da
bacia de modo a permitir receber água de um dia de chuva muito
intensa – talvez 10 cm). Regista a altura da água e coloca a tina ao
ar livre.
Para poderes medir a evaporação precisas de relacionar a tina com
o pluviómetro, ou seja, o nível de água da tina com a quantidade
de precipitação. Quer isto dizer que para medires o primeiro valor
de evaporação vais ter como referência a altura de água que
registaste inicialmente.
Para calculares a evaporação tens que ter em conta a seguinte
relação
Evaporação = T1 + P − T2
sendo T1 a altura da água que registaste no dia anterior, P a
leitura do pluviómetro e T2 a altura da água que acabas de
registar.
O que acontece e porquê:
Dependendo das condições atmosféricas, o nível da água vai
descer ou subir, ou seja vais ter um maior ou menor valor para a
evaporação.

Mário Talaia – CIN I 11


Higrómetro de “cabelo”
Com este aparelho podes avaliar a humidade relativa do ar que é
dada em percentagem.
Material que vais utilizar:
uma régua de madeira de 1 cm de espessura
um disco de madeira de 15 cm de diâmetro
cartolina “branca”
base de madeira
cola
martelo e pregos ou parafusos
um lápis de secção circular e polido
um carro de linhas
arame para “criar” um ponteiro
crina de égua

agora muita imaginação

Nota: quanto maior for o comprimento da “crina” melhores


resultados são obtidos.

Mário Talaia – CIN I 12

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