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A VONTADE DE DEUS
(2) Uma vez que já sabemos como Ele deseja que vivamos como crentes, precisamos dedicar-nos ao
cumprimento da sua vontade. O salmista, por exemplo, pede a Deus que lhe ensine a “fazer a tua
vontade” (Sl 143.10). Ao pedir, igualmente, que o Espírito o guie “por terra plana”, indica que, em
essência, está rogando a Deus a capacidade de viver uma vida de retidão. Semelhantemente, Paulo
espera que os cristãos tessalonicenses sigam a vontade divina, evitando a imoralidade sexual, e
vivendo de maneira santa e honrosa (1Ts 4.3,4). Noutro lugar, Paulo ora para que os cristãos
recebam a plenitude do conhecimento da vontade divina, a fim de viverem “dignamente diante do
Senhor, agradando-lhe em tudo” (Cl 1.9,10).
(3) Os crentes são exortados a orarem para que a vontade de Deus seja feita (cf. Mt 6.10; 26.42; Lc
11.2; Rm 15.30-32; Tg 4.13-15). Devemos desejar, com sinceridade, a perfeita vontade de Deus, e
ter o propósito de cumprí-la em nossa vida e na vida de nossa família (ver Mt 6.10 nota). Se essa for
a nossa oração e compromisso, teremos total confiança de que o nosso presente e futuro estarão sob
os cuidados do Pai (cf. At 18.21; 1Co 4.19; 16.7). Se, porém, há pecado deliberado em nossa vida, e
rebelião contra a sua Palavra, Deus não atenderá as nossas orações (ver o estudo A ORAÇÃO
EFICAZ). Não poderemos esperar que a vontade divina seja feita na terra como no céu, a não ser
que nós mesmos procuremos cumprir a sua vontade em nossa própria vida.
(4) Finalmente, não podemos usar a vontade de Deus como desculpa pela passividade, ou
irresponsabilidade, no tocante à sua chamada para lutarmos contra o pecado e a mornidão espiritual.
É Satanás, e não Deus, o culpado por essa era maligna, com a sua crueldade, maldade e injustiça
(ver 1Jo 5.19 nota). É também Satanás quem causa grande parte da dor e sofrimento no mundo (cf.
Jó 1.6-12; 2.1-6; Lc 13.16; 2Co 12.7). Assim como Jesus veio para destruir as obras do diabo (1Jo
3.8), assim também é da vontade explícita de Deus que batalhemos contra as hostes espirituais da
maldade por meio do Espírito Santo (Ef 6.10-20; 1Ts 5.8; ver o estudo O RELACIONAMENTO
ENTRE O CRENTE E O MUNDO).