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Introdução
Mas o q é a linguagem?
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associa arbitrariamente ao significante). É a fala do sujeito q
introduz, na sincronia da língua, a dimensão temporal ou
diacrónica. Foi o início da linguística estrutural.
❒ O estudo da linguagem pode ser estudada a vários níveis: fonética,
semântica, ortografia, sintaxe e gramática.
❒ A nível mais específico pode estudar-se os morfemas, os
paradigmas e os sintagmas.
❒ As relações da linguagem c/ a psicologia têm sido estudadas por
inúmeros linguistas, analistas de símbolos e psicólogos. Vygostsky
e Luria, mostraram k o pensamento humano corresponde a uma
progressiva interiorização da linguagem na sua abertura ao mundo.
❒ São as sociedades antigas k narram os primeiros mitos colectivos.
Vê-se bem nelas como é a linguagem k introduz a ordem simbólica
no ambiente natural.
❒ A palavra é a condição da cultura e os seus limites confundem-se
c/ os da própria humanidade. Ela é também um produto de
cultura, dado q a língua é um fenómeno social, aprendido como o
uso de ferramentas, das artes, dos hábitos ou costumes q
caracterizam as comunidades humanas.
❒ Freud inventou a cura pela fala, para iniciar a dissecação da
personalidade psíquica c/ o gume afiado da palavra.
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Psiquismo (inconsciente// consciente)
Campo da linguagem
(função da fala)
organismo (corpo sexuado e mortal)
significado
significante
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seu conceito), mas tb ñ explica q ñ há arbítrio em matéria de linguagem
ou q o signo é imotivado.
Lacan conclui q ñ existe unidade e arbitrário do signo, q aquilo de q se
trata é q o significante é a causa material (sonora ou literal) do
significado, isto é, o significado é sempre um efeito do significante.
Em resumo:
Em Freud: em Lacan:
Representante -> representação Significante (S) -> significado (s)
S1 S S2
◊
s
S1 S S2 : apresenta a estrutura (sincrónica) e a cadeia significante
(diacrononia). O sujeito falante (S) advém num tempo retroactivo do
encadeamento dos significantes (). Para além do sujeito e da
temporalidade, a função da fala exige q introduzamos a ordem simbólica
ou q passemos do cardinal ao ordinal (como as bolas do loto dp da
tiragem). Dizemos então, q um 2º significante sobredetermina como 1º
um outro significante. Falamos de ordem lógica e ñ cronológica.
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s : como acontece em td a frase, o significado só chega ao fim, como um
efeito da palavra dita ou escrita.
Este matema é simultaneamente a fórmula canónica da estrutura
significante da representação humana, dos derivados do inconsciente e
da interpretação psicanalítica.
Um lapso, por exemplo, mostra o sujeito (S) dividido entre o significante
q ele queria dizer mas ñ disse (S1) e aquele (S2) q surgiu, imposto pelo o
Outro (o inconsciente q fala pk tem estrutura de linguagem).
2ª Guerra Mundial:
Onda de sentido (ideia q as pessoas têm de tomar consciência de si).
Reconsiderou-se a psicanálise o sentido substituiu o sexo.
Freud passou a ser considerado um dos gds pensador do século.
Durou até ao final do séc.XX
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A formação de sintomas reside nas representações psíquicas
conscientes (pecado, culpa) e inconscientes (fantasma) q afectam o
seu corpo sexuado.
Significante
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A mãe continua a procurar a satisfação do seu desejo insatisfeito ao
nível do objecto q o bebé incarna. É aki k Freud explica k o bebé é
apenas um substituto do k a mãe realmente deseja : o falo.
O significante do desejo (mãe) fornece a 1ª pista do desejo ao bebé.
A substituição do real da Coisa (C) pelos jogos de linguagem q o
significante (S) propicia:
S
C
S1 S S2
◊
S≈-φ
Na linguagem: Na família:
S S2 S P -φ
C S M
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É com o complexo de Édipo e a reorganização da sexualidade infantil com base
no falo que a criança começa a brincar à mamã e ao papá, reconhecendo-se assim
como filho ou filha. Esta brincadeira irá mais tarde ajudá-la a ocupar uma posição
sexuada de homem ou mulher na sociedade.
Por vezes acontece que a criança brinca à mamã e ao papá e não gosta, tal acontece
quando a passagem da libido pelo complexo das representações édipianas não determina
nada, desenvolvendo-se posições sexuais anormais, bissexualidade, homossexualidade
e perversão em geral.
- o falo porque é a imagem de omnipotência do órgão sexual do pai, o único que pode
possuir a mãe (proibição do incesto).
- a falta porque algo se impõe a partir daqui: a perda do objecto que causa o desejo.
Para entender com o sujeito se vincula ao objecto, convém distinguir o papel que
este tem na pulsão, no desejo e no fantasma.
Qualquer objecto pode ser objecto de pulsão. A única condição que deve
respeitar é de servir de meio para atingir o alvo pulsional, que é sempre a satisfação.
A pulsão oral não é necessariamente alimentar, pode também ter como objecto a
voz.
Assim, a satisfação oral não está só no sugar, chupar ou comer o objecto de
amor, mas também em ouvi-lo falar e falar com ele.
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Só que o desejo é geralmente acompanhado por uma ânsia fantasmática de
satisfação. Como esta perturba a existência sexuada e mortal do falante, acaba por levar
à formação do sintoma que atrapalha o sujeito.
S1 S S2
◊
a
←
S1 → $ → S2
◊
a
Fórmula com forma de cruz (cruz que o sujeito (não psicótico) carrega enquanto
falante, sexuado e mortal):
IDENTIDADE – UNIDADE
Esta identidade-unidade não lhe é própria (ao sujeito), pois o que ele tem de mais íntimo
chega-lhe do exterior.
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A identidade e unidade do sujeito são simbólicas. Esta identidade-unidade fundamenta-
se na linguagem e na sua acção sobre o organismo físico e psíquico.
Não são independentes do sujeito e do objecto, postos em jogo pela função da palavra
no campo da linguagem.
Em Freud, a identificação diz respeito ao SER (pessoa) do sujeito (aquilo que ele é ou
não é); e o objecto ao TER (personalidade), ou seja, aquilo que o sujeito possui ou não.
3 tipos de identificação:
- Identificação primordial (processa-se por amor ao PAI)1
- Identificação a 1 traço de união2
- Identificação ao sintoma (identificação histérica ao sintoma do outro)3
O mito freudiano serve para indicar que a identificação do ser humano como tal,
se processa através da incorporação simbólica do nome e da lei (proibição de
incesto) do PAI odiado e depois amado. Ou seja, a identificação primordial
consiste na incorporação da lei do significante ou do significante da lei.
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É esta mm lei que instaura a lei do desejo, que é a lei do objecto perdido.
O verdadeiro pai freudiano só funciona dp de morto e introjectado.
3) Exemplo da rapariga que ao ler a carta do namorado, aprende que ele a deixou, o
que provoca o seu choro e o das suas colegas (por identificação ao que ela estava
a sentir).
Este exemplo mostra como o significante tem efeitos sobre as emoções do
corpo.
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O sujeito do significante é um sujeito dividido, mas tb pode embarcar
fantasmaticamente no barco do amor para ir à procura do objecto que lhe
falta.
No entanto, o objecto que causa o desejo insatisfeito é a coisa perdida, em
virtude da linguagem, e nada pode suprimir a falta e divisão do sujeito.
É nesta medida que o objecto simbólico do fantasma é irreal, ligado ao
real da satisfação pulsional, mas por uma relação significante e
inconsciente.
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