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Palavras chaves: carreadores artificiais de oxigênio, substitutos sintéticos do
sangue, técnicas cirúrgicas sem transfusões de sangue, “sangue artificial”.
Abstract
The donated blood presents infections risks, complications for human
mistake and pre-existent diseases. The price of the blood donated is high, due
trial tests for infection detection. For this reasons, researchers developed
oxygen artificial carriers, with three basic kinds: linked hemoglobin, fluorcarbons
and porfirin, which will be analyzed.
The artificial transporters are aggregated to plasma substitutes or blood
dilutors or need them as vehicle to substitute the volume, to regulate pH and to
feed tissues.
Paralleling, were created surgical techniques without using blood. Surgery
are planned, determining the probable loss of blood, arising the erythrocytes
mass days before, recovering the spilled blood, keeping the patient’s normal
temperature, auto-transfusions and keeping patient’s body temperature, and
optimization with blood dilutors (keeping the oxygenation near the normal
taxes).
The most oxygen carriers hemoglobin based are not sterile, causes
hypertension due nitric oxide affinity, increasing serious events during the
clinical tests, except Hemospan ,R
a sterile powder conjugated with
poliethileneglycol, that have not presented problems compared to control-
patients,
Among perfluorcarbons, those minor molecular sized have got better results,
as Perftoran , used in Russia since 1998, with 0,7 microns, although presents
R
some collateral effects, but manageable. The suspects are that ischemic
cerebral vascular accident occurred with the most, was due bigger molecular
size than the capillary lumen (2,5 microns).
Some products are still in pre-clinical or final tests. Useful in critical
situations, as hemorrhagic chock, genetic or auto-immunes, hemolytic anemia,
ischemic events, organs preservation for transplanting, neoplasies, the
beneficial potential of this products justifies and incentive to researches.
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Key Words - artificial blood substitutes, oxygen synthetic carriers,
bloodless surgical techniques, “artificial blood”.
Sumário
SUMÁRIO................................................................................................5
1. INTRODUÇÃO......................................................................................5
4. LEGISLAÇÃO PARA TRANSFUSÕES DE SANGUE......................................9
4.1. TRIAGEM DE DOADORES............................................................................................9
4.2. QUESTÕES IMUNOLÓGICAS .......................................................................................10
4.3. DESTINO DO SANGUE DOADO ....................................................................................10
6.1.1. Células-Tronco.......................................................................................16
6.2.1. Perfluorcarbonos....................................................................................17
6.2.2. Polímeros de Porfirina sem Perfluorcarbono...........................................19
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................21
1. INTRODUÇÃO
5
As hemácias embora tenham 8 mícrons, são flexíveis, passando por
capilares de 2,5 mícrons. Normalmente um adulto tem 4,8 milhões/mm 3 (+-0.6)
nas mulheres e 5,4 (+-0,8) no homem ao nível do mar. Tem vida de 90 a 120
dias. Diariamente, 100 mL são destruídos no baço e sintetizados na medula
óssea vermelha. Contém água, potássio, sódio e 27 enzimas. Usa glicose para
obter energia para as bombas de sódio e potássio. Cada hemácia contém 300
milhões de moléculas de hemoglobinas.
A hemoglobina é uma molécula quaternária com um ferro em cada uma das
quatro porções1, cada ferro liga-se com O 2 ou CO 2 de acordo com a pressão
local (do menos concentrado para o mais concentrado). Os tecidos têm pouco
oxigênio, então este se desliga da hemoglobina, dissolve-se no meio e
difundem-se para o interior das células. No homem e outros mamíferos 7% do
CO2 sai dos tecidos e é dissolvido no plasma, 23% associa-se aos grupos
amina da hemoglobina e outras proteínas, e 70% penetra nas hemácias e é
transformado por ação da enzima anidrase carbônica em ácido carbônico, que
depois se dissocia em H+ e bicarbonato (CO2 + H2O – H2CO3 + H+ e HCO3), e
sai difundindo-se no plasma. O bicarbonato tem função de tampão sanguíneo.
A hemácia tem pressão de 27 (+-2) mm/Hg para liberar o oxigênio5. Ainda há
enzimas que protegem contra oxidação da hemoglobina.
2. OBJETIVOS
6
seria minimizado com uso de um carreador artificial de oxigênio . Além disso,
3
7
transfusão de expansores de plasma como - solução de Ringher (contendo
lactato, cloretos de sódio, cálcio e potássio e bicarbonato de sódio em
concentrações similares à do sangue)11, e com solução salina. O Dextran
(polissacarídeo de glicose) substitui a albumina plasmática por ter peso
molecular similar, bem como a gelatina e o Hetastarch (hidroxietila de amido) .
1
Estes fluídos são injetados até três vezes o volume de sangue perdido, e o
volume excessivo de expansores é rapidamente regulado pelos mecanismos
naturais com diurese renal . Com o uso de Lactato de Ringher, restabelece-se
3
8
A Hemostasia é uma técnica de ligação, onde ocorre até mesmo o ligamento
de pequenos vasos. Utiliza-se de coagulador de raios de argônio, adesivos
tópicos, tampão de cola de fibrina e hemostática.
Na Normotermia a temperatura do paciente é mantida a 36,8 (36,4 até 37,2)
tornando eficaz a coagulação natural, para isso a sala é mantida a 27 graus,
com uso de traje térmico ou cobertor, e até mesmo aquecimentos dos fluídos
antes da infusão.
Utilizam-se também de câmaras hiperbáricas para melhorar a oxigenação
dos tecidos .
10
9
HTLV I e II, HIV, com ou já exposto a hepatite, malária, chagas, gripado,
gravidez (somente 90 dias após parto normal e 180 dias após parto cesariano),
hipertensão ou hipotensão, anemia, doença de Kreutzfeld-Jacob, sífilis
(somente curados), e que tenham recebido hormônio de crescimento de origem
humana. Usuários de antibióticos e quimioterápicos antibacterianos,
corticosteróides, anticoagulantes orais, agentes hipoglicemiantes, antipsicóticos
somente 30 dias após o uso poderiam doar sangue. Quem já foi receptor de
hemoterapia nos últimos 10 anos também é desqualificado. A doação de
sangue é limitada, sendo 4 vezes ao ano para o homem e 3 vezes ao ano para
a mulher. O padrão doado é de 450 mL por bolsa21.
O sangue total pode ser armazenado por 35 dias, pois em cinco semanas
ocorre hemólise (de 100 hemácias restam 71) onde ocorre a destruição da
10
integridade da membrana do eritrócito causando liberação do potássio interno o
tornado elevado, e a liberação também de hemoglobina, esta livre torna-se
nefrotóxica, e de 5,5 vai para 461 mg/U, dentre outras alterações. O sangue é
armazenado numa bolsa com citrato (anticoagulante), fosfato, dextrose e
adenina. A bolsa deve ter rótulo com informações de tipo sanguíneo e as
exigidas por lei. Pode ser separado também em hemácias lavadas,
armazenado 24 horas de 4-6ºC (útil para pessoas muito alérgicas). As
plaquetas são isoladas também para casos de trombocitopenia de 5 a 7 dias
20/24ºC, o plasma e a globulina anti-hemofílica (fator 8 hemofílicos) podem ser
armazenados por 1 ano, a menos 18ºC, e as hemácias glicerolizadas dois ou
mais anos de 85/120ºC negativos21.
Por todo este trabalho , o sangue embora doado, gera um custo final de 500
dólares por bolsa (por volta de 1000 Reais).
11
Um doador tipo O devido a múltiplas gestações ou transfusões, pode
desenvolver anticorpos anti-A e anti-B no plasma, o que aglutinará o sangue do
tipo A e B ou AB, podendo levá-lo à morte. Num caso assim, as hemácias
deveriam ser lavadas para utilização.
A presença de ar nos tubos e nas bolsas de sangue perfuradas causa embolia
gasosa e problemas cardíacos. Se não houver filtração do sangue doado, e
houver micro coágulos e fibrina, poderá haver insuficiência pulmonar. Antes do
sangue ser administrado é necessário o pré-aquecimento a 37ºC, ou haverá
resfriamento do coração com arritmia ou parada cardíaca.
Nas hemorragias maciças devem-se administrar separadamente plaquetas,
pois o sangue transfundido pode não ter quantidades necessárias destas, além
do anticoagulante presente nas bolsas.
12
5.3. Reações Adversas Pós-Transfusão
13
hipotensão e sua duração e até depois de 6h de cirurgia; falha de coração;
hipóxia ou Acidente Vascular Cerebral isquêmico ou isquemia de miocárdio;
disfunção renal; número e intervalos das doses, incidência de uso de diuréticos
por volume circulatório excessivo ou oligúria e mortalidade até 30 dias após
cirurgia14.
14
Observaram-se os seguintes efeitos colaterais: descoloração de esclera, urina
e plasma, membranas e mucosas, vômitos, diarréia, febre, arritmia, taquipnéia.
15
vezes maior que a hemoglobina humana, (10 mícrons), sem reações adversas
relatadas.7
6.1.1. Células-Tronco
16
6.2.1. Perfluorcarbonos
17
por kg, pois a partir de 1 g/kg gera hipertensão. Algumas vantagens são
diminuição da viscosidade sanguínea, diminuição do fibrinogênio,
aumento de elasticidade dos eritrócitos, desagregação de trombócitos,
redução de produção de radicais superóxido (efeito antioxidante). Os
efeitos colaterais são: alergia com urticária, queda de temperatura corporal,
rubefaciação, taquicardia, hipotensão, febre, cefaléia, dor retroesternal e
lumbago, dificuldade respiratória e anafilaxia (em 2% dos casos) 4, 15
.
geral tiveram mais eficiência do que uma unidade de sangue. A fase II realizou-
se na Europa, e em 2003 houve suspensão da fase III, devido à incidência de
acidente vascular cerebral maior do que o grupo controle. Estão em estudos
danos ao cérebro.
18
em prevenção de hipóxia tecidual em cirurgias e será testado em cirurgias de
troca de válvula cardíaca.
CONCLUSÃO (banner)
19
Dentre os carreadores artificiais de O2 a base de hemoglobina, ainda há
um risco residual de transmissão de infecções, e a maioria ocasiona hiper-
tensão como efeito colateral, além da ameaça dos príons de origem bovina.
Em uso atualmente há o Hemopure® (de hemoglobina bovina), na África do
Sul, e embora fabricado nos EUA, não foi aprovado pelo FDA para uso
humano ou veterinário. O Polyheme® (de hemoglobina humana) está sendo
administrado atualmente em ambulâncias nos EUA., para choque hemorrá-
gico, a título de teste clínico de fase III, apesar do elevado índice de
mortalidade nos testes de fase II com ratos. O Oxyglobin® (hemoglobina
bovina) é utilizado para fins veterinários nos EUA e Europa, com alguns
efeitos colaterais como arritmia. Já o mais romissor dentre os a base de Hb,
acha-se o Hemospan®, (hemoglobina humana em pó) terminou sua fase III
sem eventos sérios em relação aos pacientes-controle. Não provocou
hipertensão como os anteriores além de ser estéril e poder ser diluído em
soluções substitutas de plasma não viscosas. Dos encapsulados com
lipossomas, como o Dextran-Bromo® e a hemácia artifi- cial canadense
apresentaram reações imunológicas pela fragmentação do lipossoma e
hipertensão devido à libertação da hemoglobina encapsulada. O Hemoxímer®
está ainda em testes. Na França usou-se hemoglobina de poliquetos com
sucesso, mas a viabilidade da criação das espécies em larga escala é
discutível. Somente vinte por cento da necessidade de hemoglobina nos
EUA, chegam a 70.000 kg.
Quanto às células tronco, mesmo obtida uma tecnologia para produção de
sangue alógeno, ainda precisariam ser resolvidos problemas como: de
validade, estoque, descongelamento nas urgências, testes de compatibili-
dade, custo de produção, dentre outros.
Dos carreadores a base de fluorcarbono, com sucesso está em
uso, desde 1996, o Perftoran® russo, que apresenta alguns efeitos
colaterais, mas gerenciáveis. Tem efeito hipotensor, e tem outras aplicações
interessantes e benéficas. Sua dimensão é de 0,7 mícrons em contraste
com outros que tem em média 18 mícrons e provocaram acidente
vascular cerebral isquêmico. Provavelmente não conseguiram atravessar
20
o lúmen dos capilares de 2,5 mícrons, obstruindo-os. Estão em testes
clínicos os PFC: Dendrímeros® e o PHER2® que foram bem sucedidos nos
testes preliminares. Os fluorcarbonos não são indicados para doenças
pulmonares preexistentes.
As Porfirinas inglesas ainda não foram testadas in vivo, mas demons-
traram potencial carreador de O2 e CO2.
O potencial benefício destes produtos sugere e justifica a continuidade das
pesquisas.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
21
7. LIMA, C.C. Sangue artificial, Revista Super interessante, São Paulo, edição
191B, pg 46-48. Editora Abril, 2003.
11. T. Anjali, Artificial Blood. The Blood of the future. 2007. Disponível em:
http://www.authorstream.com/Presentation/funnyside-20089-THAKKAR-
ANJALI-artificial-blood-BloodThe-future-History-Ringers-Solution-
Grouping-Karl-Landsteiner-as-Entertainment-ppt-powerpoint/. Acessado em: 10
de maio de 2008.
14. Criteria for Safety and Efficacy Evaluation of Oxygen Therapeutics as Red
Blood Cell Substitutes. Out. 2004. Disponível em:
http://www.fda.gov/cber/gdlns/oxytherbld.htm. Acessado em: 02 de junho de
2008.
22
tissue oxygen delivery. 2004. Disponível em:
http://www.hemopure.co.za/downloads/GeneralTrainingPresentation.pdf .
Acessados em: 02 de junho de 2008.
23
http://www. scielo.br ISSN 1516-8484.Acessado em: 15 de junho de
2008.
27. Bruce J. Leone, M. D. Artificial Blood: What Is It? Will I Use It?.
Disponível em: www.dcmsonline.org/jax-
medicine/1998journals/december98/artificialblood.htm. Acessado
em: 12 de maio de 2008.
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SUBSTITUTOS ARTIFICIAIS ALTERNATIVAS ÀS
TRANSFUSÕES DE SANGUE ALOGÊNICO
CARDOSO C.B., CORDEIRO G.G., GEMELGO M.E., PORTO A.F., SHIMIBAKURO C.Y., TOLEDO R.L.V.A.,
Professores orientadores VAZ A.J., FERRABOLI R.
Universidade São Judas Tadeu
Curso de Farmácia
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO OBJETIVOS
OBJETIVOS
O sangue é um tecido vital, complexo com inúmeras funções, sendo
uma delas carrear O2 e CO2. Entretanto o sangue alógeno apresenta
Conhecer e avaliar a viabilidade
riscos de transmissão de infecções, complicações por erro humano,
por doenças pré-existentes, têm curta validade e poucos doadores. dos diversos carreadores artificiais de
Devido aos exames de triagem para detecção de infecções seu custo oxigênio no sistema cardio-vascular
torna-se alto. Por isso, foram desenvolvidas técnicas cirúrgicas
eliminando o uso de sangue alógeno e criaram-se carreadores
artificiais de oxigênio. Deste último há três tipos básicos: com
hemoglobina bovina, humana ou recombinante, e de fluorcarbonos. Em
Alguns estão em uso, outros em testes clínicos ou em projeto. Emprojeto
projetoou
oufase
fase
experimental
experimental
DE HEMOGLOBINA
DE HEMOGLOBINA m
http://www.eurobloodsubstitutes.co
Fonte:
CARREADORES ARTIFICIAIS DE
CARREADORES ARTIFICIAIS O2 A
DE O2 BASE
A BASE Arenicola marina
Dendrímero – contém
um PFC no centro
Font:e
Pages/emerging.htm
http://biomed.brown.edu/Courses/BI10
8/2006-
108websites/group09artificialblood/
Figura 1 - Hemopure (Biopure), hemoglobina bovina com ligação cruzada; Figura 2 - Hemospan (Sangart), esquema da
Porfirina – em testes pre-clinicos na inglaterra
hemoglobina humana lingada e conjugada com polietilenoglicol (em azul); Figura 3 – Polyheme (Northfield), esquema da Fonte: www.biopolymer.group.shef.ac.uk
polimerização de hemoglobina humana; Figura 4 desenho da hemoglobina encapsulada em lipossoma, Dextran-BromoR
(Dextrosang) células-tronco
Fonte: http://www.eurobloodsubstitutes.com/ biomed.brown.edu/Courses/
CONCLUSAO
CONCLUSAO
PERFLUORCARBONOS
PERFLUORCARBONOS -- PFC
PFC
As técnicas cirúrgicas planejadas sem uso de sangue parecem providenciais tendo em
vista a necessidade de se poupar sangue A hemodiluição com soluções como por
The therapeutic effects of Perftoran emulsion is determined heir by gas t
C 2O
C 2O C O2
C e l l
( t i s s u e )
P F C
O 2
sanguínea e aumento de velocidade da circulação.
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