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  • Compreendamos A Graça de Deus L-das-Horas - Voll-III-146-148

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    Deposito da Fé da Igreja Católica Apostolica Romana
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    Do Comentário sobre a Carta aos Gálatas, de Santo Agostinho, bispo (Praefatio: PL 35, 2105-2107) (Séc. V) Compreendamos a graça de Deus O Apóstolo escreve aos gálatas com a intenção de fazê-los compreender que a graça de Deus neles atua de tal modo que não mais estão sob a lei. Ao ser proclamada a graça do Evangelho, não faltou quem dentre os judeus, mesmo se dizendo cristão, não tivesse entendido o imenso benefício da graça e teimasse em manter-se sob o jugo da lei que o Senhor Deus impusera não aos servidores da justiça, mas aos servidores do pecado. Esta lei era justa para homens injustos a fim de mostrar-lhes o pecado, mas não para tirá-lo. Nada, com efeito, apaga o pecado a não ser a graça da fé que age pela caridade. De fato, certos judeus queriam impor aos gálatas, já possuidores da graça, o peso da lei, afirmando de nada lhes aproveitar o Evangelho, a não ser que se deixassem circuncidar e adotassem os outros ritos judaicos puramente carnais. Por esta razão começaram a suspeitar de Paulo, que lhes havia pregado o Evangelho, julgando-o infiel à doutrina dos outros apóstolos que obrigavam os gentios a viverem como judeus. O apóstolo Pedro cedera ao escândalo de tais homens e deixara-se levar à simulação, como se pensasse, também ele, que aos gentios de nada serviria o Evangelho, se não cumprissem os preceitos onerosos da lei. O apóstolo Paulo afasta-o dessa simulação como conta nesta Carta. Trata-se aqui da mesma questão que na Carta aos Romanos. Contudo nesta última parece haver outra coisa, pois acaba com uma contenda e tranquiliza a situação entre os partidários dos judeus e os gentios que haviam aceitado a fé. Em nossa Carta, porém, dirige-se àqueles que estavam abalados por causa da autoridade daqueles judeus que os constrangiam aos preceitos da lei. Já haviam começado a dar-lhes crédito, pensando que o apóstolo Paulo não lhes havia pregado toda a verdade por não querer deixá-los circuncidar-se. Por isso começa logo assim: Espanto-me por terdes tão depressa passado daquele que vos chamou à glória de Cristo para um outro evangelho. Nesta introdução sugeriu em poucas palavras o ponto em questão. Embora na própria saudação, quando diz ser apóstolo, não da parte dos homens nem por homem algum – expressão que não se encontra em nenhuma outra carta – mostre claramente serem esses tais conselheiros não da parte de Deus, mas dos homens; e ser injusto considerá-lo inferior aos outros apóstolos, quanto à autoridade do testemunho evangélico, já que sabia ser apóstolo não da parte de homens nem por um homem, mas por Jesus Cristo e Deus Pai. Responsório Gl 3,24-25.23 R. A lei foi nosso educador, que nos guiou até o Cristo, a fim de que nós fôssemos justificados pela fé. * Ao chegar, porém, a fé, não estamos mais sujeitos ao antigo educador. V. Mas antes que chegasse a época da fé, nós éramos guardados, tutelados sob a lei para a fé que chegaria. * Ao chegar. Oração Velai, ó Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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    Compreendamos a graça de Deus L-das-Horas_Voll-III-146-148

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    Do Comentário sobre a Carta aos Gálatas, de Santo Agostinho, bispo (Praefatio: PL 35, 2105-2107) (Séc. V) Compreendamos a graça de Deus O Apóstolo escreve aos gálatas com a intenção de fazê-los compreender que a graça de Deus neles atua de tal modo que não mais estão sob a lei. Ao ser proclamada a graça do Evangelho, não faltou quem dentre os judeus, mesmo se dizendo cristão, não tivesse entendido o imenso benefício da graça e teimasse em manter-se sob o jugo da lei que o Senhor Deus impusera não aos servidores da justiça, mas aos servidores do pecado. Esta lei era justa para homens injustos a fim de mostrar-lhes o pecado, mas não para tirá-lo. Nada, com efeito, apaga o pecado a não ser a graça da fé que age pela caridade. De fato, certos judeus queriam impor aos gálatas, já possuidores da graça, o peso da lei, afirmando de nada lhes aproveitar o Evangelho, a não ser que se deixassem circuncidar e adotassem os outros ritos judaicos puramente carnais. Por esta razão começaram a suspeitar de Paulo, que lhes havia pregado o Evangelho, julgando-o infiel à doutrina dos outros apóstolos que obrigavam os gentios a viverem como judeus. O apóstolo Pedro cedera ao escândalo de tais homens e deixara-se levar à simulação, como se pensasse, também ele, que aos gentios de nada serviria o Evangelho, se não cumprissem os preceitos onerosos da lei. O apóstolo Paulo afasta-o dessa simulação como conta nesta Carta. Trata-se aqui da mesma questão que na Carta aos Romanos. Contudo nesta última parece haver outra coisa, pois acaba com uma contenda e tranquiliza a situação entre os partidários dos judeus e os gentios que haviam aceitado a fé. Em nossa Carta, porém, dirige-se àqueles que estavam abalados por causa da autoridade daqueles judeus que os constrangiam aos preceitos da lei. Já haviam começado a dar-lhes crédito, pensando que o apóstolo Paulo não lhes havia pregado toda a verdade por não querer deixá-los circuncidar-se. Por isso começa logo assim: Espanto-me por terdes tão depressa passado daquele que vos chamou à glória de Cristo para um outro evangelho. Nesta introdução sugeriu em poucas palavras o ponto em questão. Embora na própria saudação, quando diz ser apóstolo, não da parte dos homens nem por homem algum – expressão que não se encontra em nenhuma outra carta – mostre claramente serem esses tais conselheiros não da parte de Deus, mas dos homens; e ser injusto considerá-lo inferior aos outros apóstolos, quanto à autoridade do testemunho evangélico, já que sabia ser apóstolo não da parte de homens nem por um homem, mas por Jesus Cristo e Deus Pai. Responsório Gl 3,24-25.23 R. A lei foi nosso educador, que nos guiou até o Cristo, a fim de que nós fôssemos justificados pela fé. * Ao chegar, porém, a fé, não estamos mais sujeitos ao antigo educador. V. Mas antes que chegasse a época da fé, nós éramos guardados, tutelados sob a lei para a fé que chegaria. * Ao chegar. Oração Velai, ó Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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    Do Comentário sobre a Carta aos Gálatas, de Santo Agostinho, bispo (Praefatio: PL 35, 2105-2107) (Séc. V) Compreendamos a graça de Deus O Apóstolo escreve aos gálatas com a intenção de fazê-los compreender que a graça de Deus neles atua de tal modo que não mais estão sob a lei. Ao ser proclamada a graça do Evangelho, não faltou quem dentre os judeus, mesmo se dizendo cristão, não tivesse entendido o imenso benefício da graça e teimasse em manter-se sob o jugo da lei que o Senhor Deus impusera não aos servidores da justiça, mas aos servidores do pecado. Esta lei era justa para homens injustos a fim de mostrar-lhes o pecado, mas não para tirá-lo. Nada, com efeito, apaga o pecado a não ser a graça da fé que age pela caridade. De fato, certos judeus queriam impor aos gálatas, já possuidores da graça, o peso da lei, afirmando de nada lhes aproveitar o Evangelho, a não ser que se deixassem circuncidar e adotassem os outros ritos judaicos puramente carnais. Por esta razão começaram a suspeitar de Paulo, que lhes havia pregado o Evangelho, julgando-o infiel à doutrina dos outros apóstolos que obrigavam os gentios a viverem como judeus. O apóstolo Pedro cedera ao escândalo de tais homens e deixara-se levar à simulação, como se pensasse, também ele, que aos gentios de nada serviria o Evangelho, se não cumprissem os preceitos onerosos da lei. O apóstolo Paulo afasta-o dessa simulação como conta nesta Carta. Trata-se aqui da mesma questão que na Carta aos Romanos. Contudo nesta última parece haver outra coisa, pois acaba com uma contenda e tranquiliza a situação entre os partidários dos judeus e os gentios que haviam aceitado a fé. Em nossa Carta, porém, dirige-se àqueles que estavam abalados por causa da autoridade daqueles judeus que os constrangiam aos preceitos da lei. Já haviam começado a dar-lhes crédito, pensando que o apóstolo Paulo não lhes havia pregado toda a verdade por não querer deixá-los circuncidar-se. Por isso começa logo assim: Espanto-me por terdes tão depressa passado daquele que vos chamou à glória de Cristo para um outro evangelho. Nesta introdução sugeriu em poucas palavras o ponto em questão. Embora na própria saudação, quando diz ser apóstolo, não da parte dos homens nem por homem algum – expressão que não se encontra em nenhuma outra carta – mostre claramente serem esses tais conselheiros não da parte de Deus, mas dos homens; e ser injusto considerá-lo inferior aos outros apóstolos, quanto à autoridade do testemunho evangélico, já que sabia ser apóstolo não da parte de homens nem por um homem, mas por Jesus Cristo e Deus Pai. Responsório Gl 3,24-25.23 R. A lei foi nosso educador, que nos guiou até o Cristo, a fim de que nós fôssemos justificados pela fé. * Ao chegar, porém, a fé, não estamos mais sujeitos ao antigo educador. V. Mas antes que chegasse a época da fé, nós éramos guardados, tutelados sob a lei para a fé que chegaria. * Ao chegar. Oração Velai, ó Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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    5 Domingo do Tempo Comum

    Segunda leitura Do Comentrio sobre a Carta aos Glatas, de Santo Agostinho, bispo (Praefatio: PL 35, 2105-2107) (Sc. V) Compreendamos a graa de Deus O Apstolo escreve aos glatas com a inteno de faz-los compreender que a graa de Deus neles atua de tal modo que no mais esto sob a lei. Ao ser proclamada a graa do Evangelho, no faltou quem dentre os judeus, mesmo se dizendo cristo, no tivesse entendido o imenso benefcio da graa e teimasse em manter-se sob o jugo da lei que o Senhor Deus impusera no aos servidores da justia, mas aos servidores do pecado. Esta lei era justa para homens injustos a fim de mostrar-lhes o pecado, mas no para tir-lo. Nada, com efeito, apaga o pecado a no ser a graa da f que age pela caridade. De fato, certos judeus queriam impor aos glatas, j possuidores da graa, o peso da lei, afirmando de nada lhes aproveitar o Evangelho, a no ser que se deixassem circuncidar e adotassem os outros ritos judaicos puramente carnais. Por esta razo comearam a suspeitar de Paulo, que lhes havia pregado o Evangelho, julgando-o infiel doutrina dos outros apstolos que obrigavam os gentios a viverem como judeus. O apstolo Pedro cedera ao escndalo de tais homens e deixara-se levar simulao, como se pensasse, tambm ele, que aos gentios de nada serviria o Evangelho, se no cumprissem os preceitos onerosos da lei. O apstolo Paulo afasta-o dessa simulao como conta nesta Carta. Trata-se aqui da mesma questo que na Carta aos Romanos. Contudo nesta ltima parece haver outra coisa, pois acaba com uma contenda e tranquiliza a situao entre os partidrios dos judeus e os gentios que haviam aceitado a f. Em nossa Carta, porm, dirige-se queles que estavam abalados por causa da autoridade daqueles judeus que os constrangiam aos preceitos da lei. J haviam comeado a dar-lhes crdito, pensando que o apstolo Paulo no lhes havia pregado toda a verdade por no querer deix-los circuncidar-se. Por isso comea logo assim: Espanto-me por terdes to depressa passado daquele que vos chamou glria de Cristo para um outro evangelho. Nesta introduo sugeriu em poucas palavras o ponto em questo.

    5 Domingo do Tempo Comum


    Embora na prpria saudao, quando diz ser apstolo, no da parte dos homens nem por homem algum expresso que no se encontra em nenhuma outra carta mostre claramente serem esses tais conselheiros no da parte de Deus, mas dos homens; e ser injusto consider-lo inferior aos outros apstolos, quanto autoridade do testemunho evanglico, j que sabia ser apstolo no da parte de homens nem por um homem, mas por Jesus Cristo e Deus Pai. Responsrio R. A lei foi nosso educador, que nos guiou at o Cristo, a fim de que ns fssemos justificados pela f. * Ao chegar, porm, a f, no estamos mais sujeitos ao antigo educador. V. Mas antes que chegasse a poca da f, ns ramos guardados, tutelados sob a lei para a f que chegaria. * Ao chegar. Gl 3,24-25.23

    Orao Velai, Deus, sobre a vossa famlia, com incansvel amor; e como s confiamos na vossa graa, guardai-nos sob a vossa proteo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Esprito Santo.

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