Вы находитесь на странице: 1из 10

DIREITO ROMANO

Prof.º . VALÉRIO Hoerner Jr

- Apropriação

Conhecimento - Reprodução

Construção
HÁBITO => se caracteriza pela não necessidade (USO)

COSTUME

CULTURA ==> Soma de Conhecimento - Absorção dos Costumes

Objetiva => Inicia a formação da pessoa. Estilo pessoal

Subjetiva => adquirida por habilidade individual

DIREITO ROMANO: é o conjunto de normas que regeram a


sociedade romana desde as origens até a morte do imperador
Justiniano.

(Roma, 754 a.C. – 565 d.C.)

HISTÓRIA

Externa – história de Roma e do direito romano


INTERNA – instituições de direito romano.

Externa:

1ª - período real: (das origens de Roma à queda da realeza em 510


a.C.);

2ª - período republico: ( de 510 a.C. a 27 a.C., quando o Senatus


investe Otaviano, o futuro Augusto, no poder supremo com a
denominação de princeps);

3ª - período do principado: (de 27 a.C. a 285 d.C., com o início do


dominato por Diocleciano)

4ª período do dominato: (de 285 a 565 d.C., data da morte de


Justiniano).

Interna:

1ª - a do direito antigo ou pré-clássico: (das origens de Roma à lei


Aebutia, 149 a.C.);
2ª - a do direito clássico: (da lei aebutia a Diocleciano, início do
dominato)

3ª - a do direito pós-clássico ou romano-helênico: (no dominato)

4ª - a do direito bizantino...

REALEZA, REPÚBLICA, PRINCIPADO, DOMINATO

A Realeza

As origens de Roma e a lenda.

Os sete reis: Rômulo; Numa Pompílio; Tulo Hostílio; Anco Márcio;


Tarquínio, o Prisco; Sérvio Túlio; e Tarquínio, o Soberbo.

O antigo Lácio e a Etrúria: os três últimos reis são de origem etrusca.

Os etruscos teriam fundado Roma em duas fases: fisicamente,


semeando a área pantanosa e politicamente, dando-lhe organização.

Rex, trubus, magister, cúria, etc., termos já existentes quando


apareciam os sinais etruscos.
Mos majoram (costume) foi fonte do direito na realeza.

Realeza:

O rei (absoluto e irresponsável) tinha o comando supremo do


exército, poderes de polícia, funções de juiz e sacerdote e amplos
poderes admninistrativos (tesouro e terra).

O Senado (conselho do rei).

Os comicios (tibos e cúrias) – conjecturas.

A gens – família com caráter político, gozavam de cidadania.

A clientela – espécie de vassalagem, dependentes das gens.

A plebe – origem obscura, possivelmente constituída dos vencidos,


dos clientes de famílias patrícias que se extinguiram e dos
estrangeiros protegidos do Estado.

A república

(1): De Tarquínio, o Soberbo à Lei das XII Tábuas;

Inicia-se em 510 a.C. com o banimento de Tarquínio, o Soberbo (diz


a tradição).
Autores tradicionais: sucendem-nos dois magistrados eleitos
anualmente, denominados judices e, praetores em tempo de guerra.

Constituem o imperium real.

As funções religiosas passaram para o rex sacrorum e para o


pontifex maximus.

Autores modernos: entendem que a passagem da realeza para a


república obedeceu a processo lento, entre 510 a 367 a.C., com a
substituição do rei pelo ditador anual, auxiliado pelo magister
equitum, os quais se transformaram em praetor maximus e praetor
minor, para depois surgirem os cônsules.

O desdobramento da magistratura

Os cônsules: no começo eram magistrados únicos, com atribuições


militares, administrativas e judiciárias (exército, segurança pública,
recenceamento, gerem o erário, administram a justiça criminal e
exercem a jurisdição voluntária e contenciosa.

Aos poucos, desenvolve-se o Estado e vão surgindo outras


magistraturas (descentralização), com atribuições retiradas do
consulado, os quaestores, que de dois passaram a quarenta nos
tempos de Julius Caesaris (Júlio César).
Desde esses tempos verifica-se o desejo da plebe de participar da
magistratura, à qual não tinham acesso. Revoltada com o arbítrio
dos magistrados patrícios, sai de Roma e dirige-se ao Monte
Sagrado, com o intuito de fundar uma novacidade. À partir daí os
patrícios resolvem transigir e a plebe retornas com a criação de duas
magistraturas plebéias,

o tribunato (dois... quatro... cinco...e dez);


a editilidade (dois), que obedeciam às ordens dos tribunos e
guardavam o templo de Céres (arquivos da plebe).

Assim, os plebeus ficavam garantidos contra os atos dos


magistrados patrícios, pois os tribunos detinham inviolabilidade
pessoal conferida por lei sagrada e podiam vetar qualquer ato dos
magistrados patrícios (outro tribuno mais dócil aos patrícios podia
neutralizar certo satos !).

Seguiu-se a luta da plebe para a obtenção de leis escritas, o que


acabaria com a incerteza do direito e daria mais segurança blebeus
– o resultado foi a Lei das Doze Tábuas, elaborada em 450 e 449
a.C.

Consequência das Leis das XII Tábuas: Em 443 a.C. surgem os


censores, cuja finalidade era recensear a população, distribuí-las
pelas tribos territoriais e avaliar a riqueza do patres familias. Em 367
a.C. é publicada a Lei Licinia de magistratibus, que permite ao
plebeu poder ser cônsul.

Mas os cônsules patrícios reagem e criam duas magistraturas não


acessíveis aos plebeus: a pretura (administração da justiça, depois
pretor peregrino) e a edilidade curul (polícia de mercado e ações
penais correlatas).

Enfim, sucessivamente obteve a plebe acesso à demais


magistraturas: 364 (edilidade curul); 356 (ditadura), 351 (censura) e
em 337 (pretura).

Características da magistratura: - temporariedade

colegialidade
gratuidade
irresponsabilidade
inviolabilidade

Poderes: Potestas:

(Expressar com sua vontade a vontade do Estado; os cidadãos


prestavam obediência irrestrita, limitada apenas se o cidadão
estivesse protegido por lex pública.)

Imperium

(Personificação no magistrado da supremacia do Estado; levantar


tropas e comandá-las; deter e punir cidadãos culpados e administrar
a justiça nos assuntos privados);

cum imperium

(consulado, pretoria, ditadura, tribunato militar)

sine imperium (todas as demais funções da magistratura).


O senado (senatus)

Era o centro do governo: (todos o consultavam, até seus


componentes, para previnir-se quanto a atitudes e atividades
pessoais, visando ao eventual momento de se tornarem novamente
cidadãos comuns).
Inicio da república: 300 senadores
Sila elevou o número para 600
Júlio César (Julius Cesare) aumentou para 900
Segundo triunvirato (Otavianus, Marcus Antonius e Lepidus)
aumentaram para mais de 1000.

Marco Túlio Cícero X Lucio Sergio Catilina

BAIXO IMPÉRIO

(Morte de Dioclesiano 284 d.C. – Morte de Justiniano 565 d.C.)

O DOMINATO

REFERÊNCIAS HISTÓRICAS:
Características: monarquia, em justaposição à diarquia.
Como costuma ocorrer em períodos de transição, este período
também foi tumultuado, com governantes não conseguindo assentar-
se no trono senão por curto tempo. Durou aproximadamente 50
anos, desde a morte de Alexandre Severo até a ascenção de
Diocleciano.
Complexidade dos problemas políticos dada a vastidão do império
romano.
Diocleciano, então, dividiu o império em dois, o do oriente e o do
ocidente. Cada banda possuía o seu augustus e um seu
representante chamado caesar. Naquele momento, Maximiano, seu
companheiro de armas, foi designado para augustus do ocidente,
reservando o oriente para si. Mas não dividiu o poder com
Maximiano. Dominato.
Na continuidade do período, com dois augustos e dois césares,
caracterizou-se o governo tetrárquico (tetrarquia).
No começo do século IV, Constantino refunde administrativa e
politicamente os impérios, que no entanto fisicamente continuavam
distintos, e instala o governo em Bizâncio, que passou a chamar-se
Constantinopla.
Promulga o Edito de Milão em 313, promovendo a liberdade de culto
aos cristãos.
Houve um período de ordem e tranquilidade: se morria um dos
imperadores, o outro o substituía interinamente.
Em 476, prematuramente, ocorre a queda do império romano do
ocidente, vítima de ataques bárbaros.
Em 553, Justiniano retoma a Itália, mas em pouco mais de 10 anos
os lombardos acabam pondo fim ao que restou.
Já o império do oriente perdurou até 1453, quando Constantinopla
foi tomada pelos turcos.

FONTES DO DIREITO

Em princípio, uma só, a constituição imperial. Mas o costume


persistiu como fonte espontânea, além de subsistirem, como
indiscutíveis, fontes dos períodos anteriores, constituindo o contexto
do jus civile, jus gentium, jus naturale, jus commune (ou generale).
Justiniano – 527 d.C. – sobe ao trono em Constantinopla, dando
início a uma expressiva obra militar e legislativa.
Um ano após, nomeou um grupo de 10 membros para compilar as
constituições imperiais vigentes.
Triboniano.
Um ano depois estava pronto o Novus Justinianus Codex, composto
de 4 pares:
Institutas: manual, parte elementar do direito romano codificado.
Digesto (ou pandectas): compilação dos iura, manifestações dos
jurisconsultos, doutrina.
Codex: compilação das leis.
Novelas: reunião das constituições promulgadas pelo próprio
Justiniano.

ESTE TRABALHO, REALIZADO EM MENOS DE TRÊS ANOS E DE


INTEIRA RESPONSABILIDADE DE UM IMPERADOR SÓ, O
IMPERADOR JUSTINIANO, QUE NEM ROMANO ERA, ERA
ESLAVO, SUJEITOU-SE, APÓS SEU TÉRMINO, ÀS

interpolações, ou tribonianismos =
adaptações, inclusões, correções, cujo resultado foi o

CORPUS JURIS CIVILIS

Savigny

Tratava-o como direito romano atual, quando em vigência no império


germânico.

Вам также может понравиться