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na saúde pública. Muitos indivíduos portadores dessa doença buscam caminhos alternativos
para o controle da glicemia. Por isso, se faz necessário o incremento à pesquisa clínica no
setor sobre as terapias alternativas, como por exemplo os medicamentos fitoterápicos. A partir
do momento em que a eficácia dessas terapias são comprovadas, elas podem se tornar uma
opção de baixo custo para o tratamento do Diabetes, proporcionando, dessa forma, benefícios
de espécies de plantas tem sido usado experimentalmente para tratar os sintomas do diabetes
melito. Dentre essas plantas pode-se citar o maracujá e o yacon. Do primeiro é retirado a
casca da qual se faz um farinha que exerce uma ação positiva sobre o controle glicêmico no
tratamento do DM tipo II, sendo o provável mecanismo desta ação, a presença na casca da
fruta de um alto teor de pectina, fibra solúvel, totalmente degradável no organismo, que ajuda
a diminuir a taxa de glicose e colesterol no sangue. Das folhas do yacon faz-se um chá que
também é usado no tratamento do DM tipo II devido à sua ação antioxidante e da ação anti-
hiperglicemiante.
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2 Diabetes Mellitus
ou de sua ação. Trata-se de uma doença complexa, na qual coexiste um transtorno global do
2.1 Anatomia
sangue). Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo
de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose
esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina que, quando
sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já
que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células. Visando manter a glicemia
glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, mais glucagon é secretado visando restabelecer o
A diabetes Mellitus apresenta duas formas mais comuns: diabetes tipo 1 e Diabetes
por um déficit de insulina, devido à destruição das células beta do pâncreas por processos
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As pessoas que padecem dela devem receber injeções diárias de insulina.
elucidado. Parece haver uma diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no
pâncreas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba
por levar essas células à exaustão. A Diabetes tipo 2 desenvolve-se freqüentemente em etapas
2.2 Sintomas
Tríade clássica dos sintomas dadiabetes é poliúria (pessoa urina com frequência),
Pode ocorrer perda de peso. Estes sintomas podem se desenvolver bastante rapidamente no
ausente no tipo 2.
No tipo 1 pode haver também perda de peso (apesar da fome aumentada ou normal) e
fadiga. Pode-se citar como sendo sinais da presença da diabetes: nível plasmático de glicose
em ou acima de 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l duas horas após uma dose de 75g de glicose oral
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2.3 Patofisiologia
pela maioria das células a partir do sangue (principalmente células musculares e de gordura,
mas não células do sistema nervoso central), a sua deficiência ou a insensibilidade de seus
principal carboidrato encontrado no sangue. Alguns carboidratos não são convertidos. Como
por exemplos a frutose que é utilizada como um combustível celular, mas não é convertida em
é liberada no sangue pelas células beta (células-β) do pâncreas em resposta aos níveis
crescentes de glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a
para armazenamento interno nas células do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose
resultam em níveis reduzidos de secreção de insulina a partir das células beta e na conversão
músculos. O efeito dominó são níveis altos persistentes de glicose no sangue, síntese protéica
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2.4 Diagnóstico
São os critérios diagnóstico para o diabetes melito o achado em dois exames em dias
diferentes de glicemia de jejum ≥126 mg/dL (7 mmol/L) ou após alimentar-se ≥200 mg/dL
(11,1 mmol/L), em caso de sintomas típicos de diabetes basta apenas uma glicemia ≥200
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3 Planta Usada no Tratamento da Diabetes Mellitus
Passiflora edulis
flavicarpa Deg - o maracujá amarelo ou azedo ou peroba , P. edúlis Sims - o maracujá roxo e
o P. alata Ait .
3.2 Histórico
Trepadeira arbustiva, espontânea na América tropical desde o sul dos EUA e México
até ao Brasil, hoje cultivada na região Mediterrânica, nos EUA e Índia. Em Portugal, é
3.3 Descrição
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É uma planta trepadeira, sub- lenhosa, de crescimento vigoroso continuo; sistema
radicular é pouco profundo, caule trepador, folhas lobadas e verdes com gavinhas (órgão de
folha .
Atualmente, o extrato seco da casca de Passiflora sp. tem sido utilizado para diminuir
Aparentemente, o extrato seco de maracujá (Passiflora sp.) exerce uma ação positiva
sobre o controle glicêmico no tratamento do DM tipo II, sendo o provável mecanismo desta
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totalmente degradável no organismo, que ajuda a diminuir a taxa de glicose e colesterol no
sangue.
O uso tanto da farinha da casca, quanto da polpa do maracujá não apresenta nenhuma
contra indicação de uso. No entanto, a extração da polpa deve ser feita sem que as sementes
sejam trituradas, pois elas contêm substâncias tóxicas que na ocasião da trituração das
3.8 Cultivo
em diversas áreas de clima tropical ao redor do mundo, assim como em regiões mediterrâneas
necessário que se construam parreiras que servem de anteparo para que as plantas possam se
desenvolver de forma adequada, visto que a planta é uma trepadeira e requer um suporte no
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3.9 Coleta
Os frutos do maracujá podem ser obtidos quase o ano inteiro, principalmente no norte
e no nordeste do Brasil. Esses frutos devem ser colhidos quando estão maduros ocasião em
que adquirem cor amarela ou avermelhada. No caso do tratamento do diabetes, a parte desse
interesse é a casca do fruto, subproduto que geralmente é rejeitado após se extrair a polpa.
3.10 Dosagem
Uma colher de chá de farinha da casca do maracujá duas vezes por dia.
A polpa do maracujá é usada para a fabricação de sucos e doces. A casca não apresenta
nenhuma utilização culinária, sendo normalmente jogada no lixo após a extração da polpa.
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3.13 Utilização no Tratamento da Doença
pacientes diabéticos tratados com insulina ou não. Estudos demonstram que uma
Dietas em longo prazo com uma complementação com fibra (sem aumentar o
pacientes diabéticos.
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Yacon (Smallanthus sochifolius)
4.2 Histórico
O yacon é uma erva originária dos Andes, ocorrendo naturalmente da Venezuela até
à Argentina. Suas raízes são tuberosas, lembrando batatas, porém, apresentam um sabor
adocicado, fazendo parte da dieta dos povos andinos desde períodos pré-colombianos. Na
última década do século vinte, o yacon passou a ser cultivado em vários países, tais como a
4.3 Descrição
Cada tubérculo (batata) do yacon pode pesar entre 100g e 2kg, sendo formados
presente nos tubérculos está na forma de oligofrutanos do tipo inulina. Esses oligofrutanos são
um tipo de açúcar (oligossacarídeos) que não são digeridos pelos humanos. Os oligofrutanos
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resistem à digestão na parte superior do trato gastrointestinal humano e são, mais tarde,
benéfica do intestino. Portanto, os tubérculos do yacon são bastante utilizados como alimentos
dietéticos e prebióticos..
O yacon possui em suas folhas dois sistemas de defesa: uma trama de pêlos que
dificulta o acesso dos insetos e uma alta densidade de glândulas. A associação destes
mecanismos faz com que as folhas de yacon sofram menos ataques por insetos, permitindo
seu cultivo sem a utilização de agrotóxicos, gerando dessa forma, menor contaminação do
produto.
e no rejuvenescimento da pele.
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4.6 Indicações Terapêuticas
Estudos científicos demonstraram que o chá das folhas do yacon diminuem os níveis
aumentaram. Outros estudos sugerem que o chá das folhas do yacon inibem a produção de
Não há contra indicações do uso tanto das folhas como dos frutos do yacon. As folhas
4.8 Cultivo
O yacon é uma planta perene e herbáceaque mede entre um e 2,5 metros de altura. A
planta é rústica e resiste bem à seca. Apesar de sua origem andina, o yacon representa uma
espécie com desenvolvimento extremamente adaptável quanto ao clima, à altitude e aos tipos
de solo, sendo cultivada com sucesso mesmo em países de clima quente como o Brasil. A
flores começam a desabrochar, sendo que este fator depende da zona onde a planta é
cultivada. Em altitudes mais baixas, a maturidade é adiantada. Este estágio será, então,
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raízes tuberosas, passando para uma fase de senescência da parte aérea e dormência das partes
subterrâneas.
4.9 Coleta
4.10 Dosagem
Infusão de folhas 0,5 m/v. Tomar uma chavana da infusão duas vezes ao
dia.
O yacon é uma raiz tuberosa, que tem sido considerada como alimento nutracêutico
prebióticos.
Suas raízes tuberosas são semelhantes a batatas doces em aparência, possuem gosto
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4.12 Efeitos Colaterais
raízes do yacon. No entanto, estudos sobre a segurança do uso prolongando do chá das folhas
5 Conclusão
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O diabetes mellitus é atualmente uma doença crônica, sem cura, e sua ênfase médica
sua dieta, exercícios físicos, monitoração própria de seus níveis de glicose, com o objetivo de
Para auxiliar nesse controle as plantas medicinais, como o maracujá (Passiflora edulis)
e o Yacon (Smallanthus sochifolius), podem ser uma boa opção: provocam menos efeitos
No entanto, o uso dessas plantas não deve se dar de forma indiscriminada pois algumas
plantas utilizadas podem ser tóxicas, enfatizando a necessidade de encontrar aquelas que
possam oferece eficácia terapêutica e saúde. Além disso, a terapia com fitoterápicos nem
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6 Bibliografia
-www.plantamed.com.br
-www.publisaude.com.br
- www.geocities.com
Lisboa
-www.google.com.br
mellitus.
tecnológicos e nutricionais
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7 Artigos
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