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Como Usar O Tempo De Forma Eficaz - Janeiro 0-, 2007 - 22: 2

Pessoas eficazes, pelo que se tem observado, começam o seu trabalho não pelas suas tarefas, mas sim pelo seu tempo.
Não iniciam com o planejamento, iniciam sabendo onde o seu tempo deverá ser empregado, depois tentam controlá-lo e
cortar demandas improdut

Pessoas eficazes, pelo que se tem observado, começam o seu trabalho não pelas suas tarefas, mas
sim pelo seu tempo. Não iniciam com o planejamento, iniciam sabendo onde o seu tempo deverá
ser empregado, depois tentam controlá-lo e cortar demandas improdutivas desse tempo para,
finalmente, consolidar esse tempo em unidades para uma possível continuidade.

As pessoas sabem que o tempo é limitativo, e se transforma no elemento mais escasso de


qualquer processo. O suprimento de tempo é absolutamente inelástico, não havendo preço para
ele. Além disso é inteiramente perecível e não pode ser estocado. O tempo de ontem está perdido
para sempre e não voltará mais.

O tempo é insubstituível. E a única condição verdadeiramente universal é que tudo requer tempo.
Para controlar o tempo é necessário saber, primeiro, onde ele é realmente empregado. Aqui você
precisa adotar um hábito de identificar e registrar as necessidades de uso do tempo, não confiando
em sua memória. Há constantes pressões em favor do uso improdutivo e inútil do tempo, e
qualquer pessoa perde uma grande quantidade de tempo em coisas que não contribuem para o
que quer que seja.

Em trabalhos que envolvem contatos com pessoas deve se gastar uma quantidade de tempo
necessária para garantir uma boa relação humana. Não adianta aqui despender várias vezes
alguns poucos minutos para esses contatos, pois isso será totalmente improdutivo. A mistura de
relações pessoais e de trabalho consomem muito tempo, e não devem ser apressadas, pois podem
resultar em atritos.

No trabalho intelectual é preciso ser focalizado o resultado e o objetivo pretendido, facilitando


muito, quando está claro qual o desempenho esperado. Na medida que o trabalho manual vai
sendo substituído pela automação, observa-se uma inversão do consumo de tempo nas
organizações: enquanto o tempo operacional utilizado por um operador de máquina diminui,
aumenta na mesma proporção o seu tempo de “ócio” e isto precisa ser bem utilizado por ele, para
que possa manter-se motivado no trabalho.

Da mesma maneira o aumento das atividades para aquele que trabalha em funções que usam
mais o pensamento provoca um aumento no consumo de tempo. Essa escassez de tempo tende a
se tornar cada vez pior. Atualmente a sobrevivência de uma empresa pressupõe a busca de uma
economia baseada na inovação e variação, o que gera uma demanda irregular do tempo. Por tudo
isso que foi exposto, ninguém conseguirá controlar o seu próprio tempo, a não ser que saiba onde
ele foi empregado. Todos estamos cansados de saber que é preciso registrar o tempo gasto antes
que se saiba onde ele é empregado, antes de controlá-lo.

Desde a Administração Científica (1900) o controle do tempo tem sido largamente empregado
para o registro e a análise de tempos necessários para a confecção de uma peça, especificamente
feita em operações quer sejam manuais ou automatizadas. Entretanto, não utilizamos os mesmos
princípios para trabalhos que usam a cabeça e que tem maior influência nos resultados
organizacionais: eficácia e custos.

Logo, o primeiro passo para aumentar a eficácia é: registrar o uso real do tempo. Use
sistematicamente uma agenda, um caderno, um sistema de anotações, o Notes Organizer, o
Outlook Express, enfim não importa como você vai fazer isso, mas faça. Após um determinado
período, por exemplo: um dia, uma semana, um mês,..., você deve investir alguns minutos de seu
precioso tempo para diagnosticar o uso do tempo:

1 – Em primeiro lugar, identifique e elimine as coisas que não precisam ser feitas, aquelas que
provocam pura perda de tempo. Para encontrar essas coisas faça a pergunta: O que aconteceria se
eu não tivesse feito isso ? Se a resposta for “nada”, então é óbvio que isso não precisa ser feito.

2 – Outra pergunta que o auxiliará na análise do seu tempo: Quais dessas atividades registradas
poderiam ser feitas por outra pessoa ? Você vai descobrir que uma grande quantidade de seu
trabalho poderia ser feito por outras pessoas. Logo, livre-se de qualquer coisa que possa ser feita
por outra pessoa, para que você possa fazer o seu trabalho, aquele que tem uma relação direta
com a sua missão.

3 – Outra causa comum de perda de tempo está relacionada à pergunta: O que eu faço que toma
o tempo de outra pessoa, sem contribuir para a eficácia ? Fazer essa pergunta, sem medo de ouvir
a verdade é uma característica de uma pessoa eficaz.

Uma vez diagnosticada as causas que conduzem a perda de tempo você encontrará uma lista de
atividades improdutivas sobre as quais você tem o controle. Adote um sistema para atuar em cima
dessas atividades visando eliminá-las e faça uma previsão de “crises” que se apresentam entre
essas atividades. Uma crise periódica pode ser prevista e portanto poderá ser impedida ou
reduzida se você agir preventivamente.

Organize-se. Você não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, não pode participar de duas
reuniões ao mesmo tempo. Informação é o outro elemento que você precisa se preocupar para
aumentar a sua eficácia. Evite dar informação errada e mantenha um canal de comunicação aberto
para garantir que a informação necessária para o desempenho do seu trabalho tenha qualidade.
Logo administre um sistema de qualidade de informação pois, certamente, isso contribuirá para
uma considerável melhoria dos resultados.

Por fim, consolide o seu tempo, destinando o tempo adequado para as grandes tarefas, aquelas
que realmente assumem a devida importância para o desempenho do seu papel. Programe as
tarefas de rotina, e cumpra-as de forma sistemática. Não esqueça de planejar um tempo para as
tarefas de anotação, registro e reprogramação de sua agenda. Lembre-se: você precisa programar
um tempo para o relacionamento com outras pessoas, áreas ou departamentos. E, se mesmo
assim, uma crise aparecer você descobrirá que ainda tem tempo para solucioná-la, sem prejuízo
de suas atividades. O tempo é atualmente o recurso mais escasso e, se não for controlado, nada
mais você conseguirá controlar. A análise do próprio tempo é o único caminho, facilmente acessível
e, realizada de uma forma sistemática, o conduzirá a descobrir aquilo que é realmente importante
no seu próprio trabalho. “Conhece-te a ti mesmo”, a velha prescrição para a sabedoria é quase
impossível e difícil para os mortais; mas, ao contrário, seguir o preceito: “Conhece o teu tempo”,
representa um bom caminho em direção ao aumento de sua contribuição e, consequentemente, da
eficácia. A pessoa eficaz tem o foco do seu trabalho centrado na contribuição com ênfase na
responsabilidade – no próprio trabalho do homem, seu conteúdo, seu nível, seus padrões, seus
impactos, seus relacionamentos com superiores, parceiros, clientes, fornecedores, colaboradores.

Profundas mudanças ocorrem nos nossos dias: as novas tecnologias criam novos tipo de
empresas, aumentando a obsolescência de organizações tradicionais, o mundo tornou-se um
mercado, centro de comércio global que não reconhece fronteiras e idiomas, relegando a um
segundo plano as ideologias políticas.

Na verdade, nessa era da descontinuidade, é possível se conviver com uma era de possibilidades,
fundamentada em mudanças, onde as tendências e as profundas necessidades humanas mostram
a força de sua capacidade construtiva em função de objetivos desejados. Para que tudo isso seja
viável é necessário que o homem tenha em mente que o tempo se constitui na matéria-prima
fundamental desse processo.
OS SETE HÁBITOS DAS PESSOAS MUITO EFICAZES / STEPHEN R. COVEY

Hábito é a intersecção entre o conhecimento, a capacidade e a vontade. O conhecimento é o que


e o porquê fazer. A capacidade é o como fazer. E a vontade é a motivação, o desejo de fazer. Para
se tornar algo um hábito, se precisa reunir estes três elementos.
Os sete hábitos das pessoas muito eficazes tratam precisamente deste novo nível de
pensamento, de uma abordagem “que vem de dentro para fora” e se volta para a eficácia pessoal
e interpessoal.
HÁBITO 1 – SER PROATIVO
Proatividade significa muito mais do que tomar a iniciativa. Implica na responsabilidade que as
pessoas tem sobre suas vidas. O comportamento resulta de decisões tomadas, e não das
condições externas. Tem-se a capacidade de subordinar os sentimentos aos valores. Possuí-se a
iniciativa e responsabilidades suficientes para fazer com que as coisas aconteçam.

As pessoas reativas são afetadas somente pelo ambiente físico. As pessoas pró-ativas agem sobre
o ambiente.
Os reativos são levados por sentimentos, circunstâncias, condições e ambiente. Os pró-ativos são
guiados por seus valores, cuidadosamente pensados, selecionados e interiorizados. Eles
continuam sendo influenciados pelos estímulos externos, sejam estes sociais, físicos ou
psicológicos. Mas a resposta aos estímulos, é uma escolha ou reação baseada em valores.
Cada um dos outros seis hábitos a serem abordados dependem do aprimoramento das
habilidades pró-ativas. O crescimento e as oportunidades estão reservados para os pró-ativos.

HÁBITO 2 – COMEÇAR COM O OBJETIVO NA MENTE

Começar com o objetivo na mente se baseia no princípio de que todas as coisas são criadas em
dois níveis. Há uma criação mental ou inicial, e uma criação física, ou segunda criação. Significa
saber para onde se está indo, de modo a compreender melhor onde está agora, e dar passos
sempre na direção correta. Pode-se viver correndo, ser até muito eficiente, mas só será
verdadeiramente eficaz, quando se tiver um objetivo na mente.
O autor sugere que a forma mais eficaz de se começar com o objetivo na mente é desenvolver
uma declaração de missão pessoal. Ele se concentra naquilo que a pessoa deseja ser (caráter) e
fazer (contribuições e conquistas), e nos valores ou princípios nos quais o ser e o fazer estão
fundados. A autoconsciência leva a examinar os próprios pensamentos. Isso é particularmente útil
para a criação de uma declaração de missão pessoal.

HÁBITO 3 – PRIMEIRO O MAIS IMPORTANTE

O dois fatores que definem uma atividade são: urgente e importante. A administração eficaz do
dia-a-dia nos recomenda a fazer primeiro o mais importante e não o mais urgente. Urgente
significa que a atividade exige nossa atenção imediata. As coisas urgentes se impõem a nós. Eles
nos pressionam, insistem para que alguma providência seja tomada. A importância, por outro
lado, tem a ver com resultados. Se algo é importante, contribui para a missão, e metas
prioritárias.

URGENTE NÃO URGENTE

IMPORTANTE Quadrante I Quadrante II

NÃO IMPORTANTE Quadrante III Quadrante IV

As questões importantes que não são tão urgentes exigem mais iniciativa, mais proatividade.
Precisa-se agir para aproveitar as oportunidades, para fazer com que as coisas aconteçam. Se não
for praticado o Hábito 2, não se tem a idéia clara do que é importante, dos resultados que se
pretende para a vida e se cai com facilidade na mera reação ao que é urgente.
O quadrante II está no centro da administração pessoal eficaz. Ele lida com as coisas que não são
urgentes, mas que são importantes. Ele lida com coisas como melhorar relacionamentos, redefinir
uma declaração de missão pessoal, planejamento em longo prazo, exercícios, manutenção
preventiva, preparação – todas as coisas que se sabe que precisa ser feito, mas às quais
raramente se é dedicado, pois se sabe que não são urgentes.

HÁBITO 4 – PENSE EM VENCER/VENCER

Vencer-vencer não é uma técnica, mas sim uma filosofia completa de interação humana. É um
estado de espírito que busca constantemente o benefício mútuo em todas as interações
humanas. Significa entender que os acordos e soluções são mutuamente benéficos, mutuamente
satisfatórios. Com uma solução do tipo vencer-vencer, todas as partes se sentem bem com a
decisão, e comprometidas com o plano de ação. Vencer-vencer se baseia no paradigma de que há
bastante para todos, que o sucesso de uma pessoa não se conquista com o sacrifício ou exclusão
da outra.
O princípio vencer-vencer é fundamental para o sucesso de todas as interações, e abrange
dimensões como o caráter, passando para os relacionamentos, derivando para os acordos.
Vencer-vencer tem como base o caráter dos envolvidos. E para que o resultado seja o de
compartilhar prestigio, reconhecimento, lucros e tomada de decisões é necessário que haja:
 Integridade - valor que damos a nós mesmos.
 Maturidade - equilíbrio entre a coragem e a consideração.
 Mentalidade da abundância - paradigma que diz que há o bastante para todos.
Vencer-vencer só pode sobreviver em uma organização quando os sistemas sustentam esta
atitude.
Vencer-vencer coloca a responsabilidade no indivíduo, que deve conquistar resultados específicos
dentro de parâmetros claros e recursos disponíveis.

HÁBITO 5 – PROCURE COMPREENDER, DEPOIS SER COMPREENDIDO.

Este princípio é a chave para a comunicação interpessoal eficaz. A comunicação é uma das
habilidades mais importantes e requer não apenas o falar, mas também o ouvir, o escutar com a
intenção de compreender e não de responder.
Quando se fala em atenção empática, a referência é à atenção com a finalidade de compreender.
A atenção empática entra dentro do quadro de referências da outra pessoa. A essência da
atenção empática não está em concordar com alguém, mas sim em compreender aquela pessoa
profundamente, tanto no plano emocional quanto intelectual.
Procure primeiro compreender. Antes que os problemas apareçam, antes de avaliar e receitar,
antes de mostrar as próprias idéias – procure compreender. Trata-se de um hábito poderoso de
interdependência eficaz.

HÁBITO 6 – SINERGIZAR

O que é sinergia? Em uma definição simples, significa que o todo é maior do que a soma das
partes. A sinergia é a essência da liderança baseada em princípios. Ela catalisa, unifica e libera os
poderes existentes dentro das pessoas.
Quando corretamente compreendida, a sinergia é a atividade mais dinâmica de toda a vida – o
verdadeiro teste e a manifestação de todos os outros hábitos vistos em conjunto.
A sinergia funciona. É a eficácia em uma realidade interdependente – é o trabalho em equipe, a
criação conjunta, o desenvolvimento da unidade e da criatividade junto com outros seres
humanos.
Pode-se valorizar as diferenças nas outras pessoas. Quando houver uma discordância, não precisa
concordar, simplesmente reconhecer e procurar compreender.
Quando tiver só duas alternativas, a sua e a do outro, pode-se procurar uma terceira, a sinérgica.
Quase sempre ela existe e, se for trabalhada uma filosofia vencer-vencer e realmente procurar
compreender, consegue-se encontrar uma solução que será a melhor para todos.

HÁBITO 7 - AFINANDO O INSTRUMENTO

O hábito 7 significa parar para afinar o instrumento. Ele rodeia os outros hábitos do paradigma
dos sete hábitos porque é o hábito que mantém todos os outros possíveis. O hábito 7 representa a
capacidade de renovação pessoal. Preserva e melhora o bem mais precioso – você mesmo.
Renova as quatro dimensões de sua natureza – física, espiritual, mental e social/emocional.
FÍSICA
Exercícios, Nutrição, Descanso
Cuidados com o corpo
MENTAL
SOCIAL EMOCIONAL
Leitura, visualização positiva
Ajuda, empatia
Pensar, Planejar, Ler e
Sinergia, Segurança Interna
Escrever
ESPIRITUAL
Clareza de valores ,
Envolvimento, Estudo e
Meditação.
CONCLUSÃO
Quanto mais pró-ativa a pessoa for (Hábito 1 – ser pró-ativo), mais eficaz será no exercício da sua
liderança pessoal (Hábito 2 – começar com o objetivo na mente) e na administração de sua vida
(Hábito 3 – primeiro o mais importante). Quanto mais eficácia na administração de sua vida, mais
atividades renovadoras terá (Hábito 7 – afinar os instrumentos). Quanto mais se procura primeiro
compreender (Hábito 5 – procure compreender e depois ser compreendido), mais eficaz será na
busca de soluções sinérgicas (Hábitos 4 – vencer-vencer e 6 - sinergizar). Quanto mais se
aprimora nos hábitos que levam à independência (Hábitos 1, 2 e 3), mais eficaz será em situações
interdependentes (Hábitos 4, 5 e 6). E a renovação (Hábito 7) será o processo de revitalizar todos
os outros hábitos.
ÁRVORE DE COMPETÊNCIAS / AFINAL O QUE É COMPETÊNCIA ?

No contexto atual pode-se dizer que competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e


atitudes em ação que algumas pessoas, grupos ou organizações dominam melhor do que outras,
o que as faz se destacarem, por sua eficácia, em determinados assuntos ou ambientes.
E para o melhor entendimento desta definição, utilizamos a metáfora da árvore para representar
os três indicadores de uma competência:

* RAIZ - CONHECIMENTOS: representa os diversos conteúdos e informações acumuladas ao


longo da carreira. Esta parte da árvore é a base, a sustentação, é a responsável pela firmeza e
estabilidades da árvore.

* TRONCO - HABILIDADES: representa as habilidades adquiridas e disponíveis para a realização


do trabalho. Esta parte da árvore é a que determina sua grandeza e sua estrutura.

* COPA - ATITUDES: representa o conjunto de atitudes e comportamentos que mobilizamos


quando necessitamos colocar em prática uma competência. Esta é a parte da árvore que lhe dá
maior evidência, a que mais aparece e se destaca, que a diferencia mais nitidamente, onde suas
características principais ficam evidentes.
A árvore de competências de cada pessoa é que faz com que ela se destaque dos outros, é seu
diferencial, porque os conhecimentos, habilidades e atitudes que possui e demonstra, definirão
sua trajetória e seu sucesso profissional.
É necessário compreender cada um dos componentes de uma competência:

O CONHECIMENTO

O Saber. Ato ou efeito de conhecer. É tudo que sei sobre um determinado assunto. Cada trabalho
exige conhecimentos específicos e conhecimentos essenciais - instrução, informação, estudo.
Os processos de decisão, planejamento e organização, comunicação, controle de resultados,
negociação e administração de conflitos, dentre outros, são afetados pelo nível de conhecimentos
essenciais - aqueles que fazem parte do rol que todo profissional deve saber para ocupar seu
posto.
O domínio de procedimentos, conceitos, fatos e informações relevantes interfere diretamente na
qualidade desses processos.
O conhecimento é um indicador de competências que ajuda a lidar com o paradoxo da fortaleza e
da flexibilidade. Quanto mais colocamos conhecimentos em nossa bagagem, mais nos tornamos
fortes e nos tornamos flexíveis para enfrentar as mudanças e rupturas que surgem na rotina do
nosso dia-a-dia.
Quem de nós pensou há quinze anos, que um profissional precisaria dominar mais uma ou duas
línguas para sobreviver em seu trabalho? "Aprender depressa" é uma das exigências dos novos
tempos!
O tempo não pára... Agir como um sensor, antenar-se, procurar ver além das fronteiras e muros,
perceber em seu contexto as novas demandas do mercado e buscar as fontes de pesquisa são
comportamentos que tornam a caminhada profissional mais divertida e rica. Quem sabe faz a
hora e não espera acontecer!

AS HABILIDADES

O Saber Fazer. Aptidão para fazer ou realizar alguma coisa. É tudo que sei fazer. Normalmente
adquirido através de treinamento. Usar o conhecimento de forma adequada é o que chamamos
de "habilidade". Algumas pessoas acumulam um baú de informações teóricas e têm dificuldade
de abri-lo para uso. Pouco adiantará um cirurgião conhecer tudo sobre cirurgia cardíaca, se não
houver praticado, e muito, passo a passo para a realizar.
As habilidades são demonstradas na prática. É o conhecimento demonstrado através de ações. O
profissional, além de ser bom, precisa demonstrar que suas competências através de ações.
De nada adianta colecionar cursos, leituras e informações em geral, se estas não são úteis e
trazem algum benefício para a coletividade na qual o profissional está inserido.

AS ATITUDES:

O Querer Fazer. Modo de proceder ou agir, maneira de ser, comportamento. É tudo que quero
fazer. Um dos indicadores de impacto e que dá distinção aos profissionais "de futuro" é o conjunto
de atitudes agregadas à sua ação cotidiana. Quanto mais adequado ao contexto, maior o seu
nível de influência no ambiente de trabalho.
As atitudes determinam o nível de confiança entre as pessoas, o clima de trabalho, o grau de
comprometimento com objetivos e metas organizacionais e, conseqüentemente, resultados
maximizados.
A sua árvore de competência é resultante da sua história: se for bem cuidada e cultivada em sua
trajetória de vida, terá raízes fortes que sustentarão o tronco, favorecerão a formação de copas e
a coleta de bons frutos. Caso contrário, a árvore precisará de estacas e auxílio para sua
sustentação e permanência ou passará desapercebida no meio das outras árvores, não se
destacando nem na firmeza de suas raízes (conhecimentos) nem na imponência de seu tronco
(habilidades) e nem na beleza e magnitude de sua copa (atitudes).

ÁRVORE DAS COMPETÊNCIAS - DICAS

* Pergunte-se e pergunte aos outros: que competências atitudes são exigidas em minha atual
função?
* Faça o rol de competências atitudes desejáveis.
* Antene-se: que conhecimentos você domina e quais aqueles que deve desenvolver agregar? Aja
e corra atrás do tempo! Lembre-se: para subir a montanha, temos que iniciar pela base. Vale o
primeiro passo e mais um, mais um, outro, mais outro...
* Pergunte-se o que você sabe fazer bem em seu trabalho e faça sua avaliação de habilidades.
* Pergunte-se: Que tipo de atitude eu tenho diante dos outros? E, diante de um desafio? E, diante
de um colega que pede ajuda ou que me desafia? Qual minha maneira de agir com os outros?
* Crie uma forma de auto-avaliação e peça feedback aos pares e pessoas que ocupam postos
abaixo e acima de você.
* Compare os resultados, levando em consideração que aquilo que você sabe, mas os outros não
sabem que você sabe, merece um tratamento de marketing.
* Faça seu rol de metas definindo as competências que você quer desenvolver ou demonstrar nos
próximos meses.
* Defina uma forma de avaliar seus progressos.
O PAPEL DO LÍDER

O que é ser líder hoje?

Os líderes eficazes, hoje em dia, têm de focalizar a energia do seu pessoal nas coisas certas e
transformar suas organizações.

As organizações de alta performance de hoje têm as seguintes características:

1) São os fornecedores preferidos - eles convertem clientes em fãs incondicionais, de modo que os
clientes passam a fazer parte de sua força de vendas por estarem tão impressionados pela
maneira como são tratados;
2) São os empregadores preferidos: seus colaboradores são pessoas altamente motivadas, que
tanto estão satisfeitas com o seu trabalho quanto estão comprometidas com um desempenho
superior;
3) São os investimentos preferidos: a companhia apresenta resultados extraordinários que
impressionam qualquer analista financeiro.

Qual o papel do líder hoje em uma corporação?

Há dois papéis na liderança eficaz:

1) O primeiro é o papel do líder visionário - aquele que se certifica de que cada um sabe o
propósito do negocio e a visão do futuro. Sem essa visão, as pessoas não sabem o porquê daquilo
que estão fazendo. Uma vez estando a visão clara, os objetivos operacionais tem de ser
estabelecidos para assegurar que a organização tenha alto desempenho.
2) O segundo papel da liderança é a implementação. Isto implica fazer tudo o que for necessário
para ajudar as pessoas a viverem de acordo com a visão e atingir os objetivos estabelecidos. Na
medida que passa para a implementação, a hierarquia deve ser esquecida e as pessoas próximas
ao cliente devem focar suas energias em satisfazê-lo e assim atingir os objetivos da organização.
Sem a integração entre as áreas a organização corre o risco de ter as pessoas com a energia
focada em satisfazer a gerência mais do que os clientes.

Como identificar um líder?

Se você quer ser um líder eficaz você tem de olhar para o seu interior. Ser um líder diz mais
respeito ao caráter do que à competência.
Quais são as motivações e as intenções desse líder? Ele é um líder preocupado em servir a si
mesmo? Ele é um líder preocupado em servir aos outros ou em servir a si mesmo? Ele acha que a
posição que ocupa lhe foi emprestada pelo seu pessoal ou ele pensa que como um líder ele é
dono de sua posição e, portanto, devem fazer qualquer coisa para proteger o seu poder e status?
O caráter e os valores do líder são seu diferencial. Se o líder for humilde e motivado a servir, não
importa qual seja o seu desempenho anterior, ele tem o potencial para despertar o melhor nas
pessoas. Liderança não se refere a fazer algo às pessoas, mas fazer algo juntamente com elas.

Nós sabemos que não existe uma fórmula para ser líder. No seu ponto de vista, o que o
líder precisa saber para ser efetivo?
Os líderes precisam saber que a única razão pela qual estão liderando é para servir. Se eles
acham que a liderança tem algo a ver com eles, estarão em maus lençóis. Uma vez que os
objetivos sejam estabelecidos na etapa do planejamento do desempenho, a tarefa do líder é ir até
a base da hierarquia e ser um mentor, um conselheiro, um torcedor e um apoiador no processo de
ajudar as pessoas para que atinjam seus objetivos. Dessa forma, a avaliação de desempenho do
final de ano sempre será positiva.

Qual é o perfil do líder do futuro?


Não há um perfil único do líder do futuro:
Líderes eficazes são líderes situacionais. Eles estão dispostos e são capazes de mudar o seu estilo
de liderança, de acordo com o nível de desenvolvimento do seu pessoal e as exigências da
situação. À medida que a competência e o empenho das pessoas com as quais eles trabalham
mudam, ou crescem ao longo do tempo, eles estão dispostos a mudar de uma abordagem de
direção, na qual os líderes tomam todas as decisões, para uma abordagem de orientação na qual
eles envolvem as pessoas no processo decisório. Neste estilo o líder tem o papel de apoio
participando com o seu pessoal na tomada de decisão. A equipe assume o papel de liderança com
a orientação do líder, até que, finalmente, vem a delegação, que ocorre quando as pessoas estão
energizadas para tocar a bola e atingir os objetivos com seus próprios recursos. A chave está em o
líder acreditar que está ali para servir, isto é, fornecer às pessoas aquilo que elas necessitam para
atingirem os objetivos organizacionais.

Existe uma relação entre empresas vencedoras e seus líderes?


Não há dúvida de que as empresas vencedoras têm líderes eficazes. Líderes eficazes têm de ter
um propósito firme e, ao mesmo tempo, humildade. Eles estão determinados a atingir objetivos,
mas não acham que são o centro do universo. Liderança tem tudo a ver com ajudar o seu pessoal
a se tornar o melhor possível.

É possível moldar um líder às necessidades da empresa?


Líderes eficazes sempre se adaptarão às necessidades da organização e do grupo que estão
liderando. Se as coisas estiverem indo bem, eles estarão incentivando e apoiando todo mundo. Se
há dificuldades e problemas a resolver, eles estão dispostos a arregaçar as mangas junto com seu
pessoal para descobrir o que está errado e trazer as coisas de volta para o rumo certo.
Ser um líder situacional é a chave de todo líder eficaz.

O conceito do líder super-herói ainda existe?


Eu não estou certo do que se pretende dizer pelo termo "super-herói". O que eu sei é que os
grandes líderes se preocupam mais com o seu pessoal e com a realização dos objetivos do que
com o seu próprio reconhecimento e com fazer propaganda das próprias qualidades. Quando o
líder quer ser um super-herói, eu acho que o seu ego logo começa a atrapalhar e o impede de ser
tão bom quanto ele poderia ser para ajudar o seu grupo a vencer.

Qual o limite entre a liderança e a liderança opressora e tirânica?


Não há um estilo de liderança que seja o ideal. Às vezes, ser diretivo e autoritário é apropriado
quando você esta lidando com pessoas inexperientes. Não é o estilo de liderança que é
inapropriado; ele será inapropriado se for usado nas circunstâncias erradas. O problema com os
lideres autocráticos é que se este é o seu estilo dominante, eles jamais mudam. Ser diretivo com
as pessoas quando elas necessitam disto é apropriado, mas os líderes eficazes estão sempre
buscando oportunidades para mudar o seu estilo de liderança à medida que as pessoas se
desenvolvem e amadurecem. Líderes eficazes usam uma variedade de estilos de liderança e não
se prendem a um único estilo, de forma a perder oportunidades, para ajudar as pessoas a sair de
uma posição de dependência para uma posição de independência.

Texto baseado em entrevista de Ken Blanchard, considerado uma lenda viva na área de
Desenvolvimento de Recursos Humanos e um dos conferencistas mais requisitados do
mundo. É autor de 30 livros, traduzidos em 28 idiomas, com vendas acumuladas de 20
milhões de exemplares (somente o clássico "O Gerente Minuto" já superou a marca dos
9 milhões).

GRUPO OU EQUIPE? “UM POR TODOS E TODOS POR UM”


Era uma vez, três lavradores que trabalhavam juntos. Cada um tinha uma função: o
primeiro era encarregado de abrir buracos na terra; o segundo jogava as sementes dentro deles; a
tarefa do terceiro era ir tapando os buracos que já continham as sementes.
Certo dia, o primeiro e o terceiro lavradores estavam trabalhando. O fazendeiro que
passava pelo local viu os dois e perguntou: "Mas o que é que vocês estão fazendo?" Eles
responderam: "Estamos plantando sementes". O homem, então, comentou: "Mas que sementes?!!
Vocês não repararam que o encarregado de jogá-las não veio trabalhar?"
Várias cabeças sempre pensam melhor do que uma. Quando isso não acontece é porque
elas não estão trabalhando em time. Trabalhar em grupo é bem diferente de trabalhar em equipe.
Equipes são grupos que evoluíram.
Charles Chaplin em Tempos Modernos, de 1936, filme que retrata a vida urbana nos
Estados Unidos nos anos 30, na famosa cena em que ele apertava parafusos sem parar,
trabalhava em grupo ou em equipe? Numa linha de produção, as pessoas trabalham em grupo,
mas não em equipe. O trabalho que elas fazem, na verdade, é individual, só que realizado lado a
lado. Nesse sistema, cada um se preocupa em fazer seu trabalho ... e só. O trabalho em equipe
pressupõe que os membros do time saibam o que os outros estão fazendo e, dependendo do caso,
possam até substituir o colega. No grupo é cada um por si. Já a equipe funciona na base do um
por todos e todos por um!
Embora grupos e equipes sejam compostos de indivíduos trabalhando em nome de
objetivos comuns, os times tendem a desenvolver uma meta coletiva que vai além daquela que a
organização determinou para eles.

As formigas sabem das coisas


Quando o assunto é trabalhar em equipe, as formigas dão uma aula de time. Elas vivem
numa sociedade organizada e sabem exatamente o que fazer pelo bem comum. Detalhe: não
precisam receber ordens para agir. Quando estão em ação, a sincronia entre as formigas é tão
perfeita que elas parecem funcionar como células do mesmo corpo. São as provas vivas de que a
união tem tudo a ver com a força. Juntas, são capazes de fazer o que não dariam conta de realizar
se estivessem sozinhas.
Se fôssemos situar o trabalho em equipe no processo evolutivo profissional, teríamos
primeiro o indivíduo; depois, o grupo; e, na ponta, a equipe. A máxima de que duas cabeças
pensam melhor do que uma é verdadeira desde os primórdios da humanidade. Além da eficiência,
a afetividade que aparece no grupo também precisa ser levada em conta. O ser humano se
relaciona com os outros basicamente em dois níveis: no cognitivo e no sócio-emocional. Nesse
sentido, a experiência de trabalhar em grupo é muito rica, pois propicia essas duas vivências.
Acontece que um grupo não se torna uma equipe naturalmente, por decurso de prazo. É preciso
muito esforço e dedicação.
Um time é um time quando passou do estágio em que busca apenas resultados financeiros.
Existe a preocupação real com o bem-estar das pessoas. Em uma equipe deve haver sinergia, e
isso é muito mais do que a soma dos esforços individuais. Nas equipes de alto desempenho, que
são o modelo ideal, as competências emocionais têm tanta importância quanto os fatores técnicos
e cognitivos. Autoconsciência, controle emocional, intuição, empatia, comunicação eficiente e
relacionamento sadio entre os membros do grupo - tudo isso entra no rol da competência
emocional da equipe.
Os times de alta performance têm seis características básicas:
 Limites precisos: Todos sabem quem pertence ou não ao time. Da mesma maneira, a
equipe é reconhecida pelos outros como uma unidade organizacional.
 Objetivos comuns: As metas dizem respeito à equipe, e todos reconhecem e assumem
a responsabilidade por seu cumprimento.
 Papéis diferenciados: Cada membro do time deve dar sua contribuição individual à
equipe.
 Autonomia: A liberdade para realizar o trabalho é uma marca registrada das equipes.
 Dependência dos recursos externos: Os membros da equipe sabem que dependem
de outras equipes ou indivíduos para conseguir informações, recursos e apoio. Enfim, eles
valorizam tudo o que possa ajudá-los a cumprir seus objetivos.
 Responsabilidade coletiva: Recompensas e feedbacks são uma constante,
principalmente para o time como um todo.
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES
Uma característica do trabalho em equipe se refere ao processo de tomar decisões.
Decidir em grupo costuma ser mais demorado porque é preciso chegar a um ponto em que todos,
ou pelo menos a maioria. No entanto, depois que se chega a uma conclusão, implementar o que
foi decidido é mais rápido e fácil do que nos casos em que as decisões vêm de cima para baixo.
A composição da equipe também é um ponto-chave do trabalho coletivo. Quanto mais
multifuncionais forem as pessoas, melhor. Especialistas costumam ter uma visão muito
situacional. Da mesma forma, não pode haver uma diferença técnica muito grande entre os
membros da equipe. Todos têm de estar alinhados no que se refere ao conhecimento. Senão, fica
difícil manter a sinergia. Quando isso não acontece, o grupo rejeita naturalmente o indivíduo que
não está exercendo suas funções como deveria. É quase como se houvesse um mecanismo auto-
regulador que também entra em ação quando aparece alguém com o ego inflado. Não adianta
insistir: tem gente que simplesmente não tem perfil para trabalhar em equipe, seja porque prefere
realizar sua tarefa individualmente, seja porque não gosta nem um pouco da idéia de dividir seu
sucesso com os outros.
Ainda assim, é preciso levar em conta a máxima de Nelson Rodrigues "Toda
unanimidade é burra". Um pouco de polêmica não faz mal a nenhuma equipe, aliás,
ao contrário, pode até melhorar muito o trabalho. Por isso, são bem-vindos os
profissionais dotados de senso crítico mais aguçado e até mesmo aqueles que têm certo
gosto para a competição. Já pensou no trabalho feito por pessoas que pensam e agem
exatamente da mesma maneira? É totalmente previsível. Essa ausência de conflito,
aliás, é uma das armadilhas do trabalho em time. Essas armadilhas aparecem
naturalmente e devem sempre ser administrada em conjunto, porque não se trata de
problemas isolados.
Sem estabelecer pactos de convivência, nada feito! Para isso, o grupo precisa se reunir
de tempos em tempos e colocar as cartas na mesa. As condições, expectativas e percepções
individuais precisam ser explicitadas e negociadas. Sempre levando em consideração a situação
em que o grupo se encontra no momento. Isso engloba metas, divisão de papéis e o
relacionamento interpessoal e discutidos junto com o líder.
Como se vê, trabalhar em equipe pode ser muito simples, mas também muito complicado.
Depende do ponto de vista.

O líder deve determinar a disposição que as pessoas devem ter para o trabalho e para atingir os
resultados. Ele mesmo deve dar mostras de entusiasmo, de que se importa com a equipe, e como
pode esperar muito do time e de si mesmo.

ASSERTIVIDADE – A BUSCA DO PRÓPRIO ESPAÇO

Vivemos numa sociedade em que, apesar da crescente violência, as pessoas sentem muita
dificuldade de lidar com a agressividade.

Muitas vezes, esta agressividade é confundida com a assertividade, de tal modo que
pessoas agressivas se auto-intitulam assertivas ou muito francas, ou até ao contrário, algumas
pessoas não assumem suas posições de forma simples e autêntica, com receio de serem
agressivas.

Por isso o primeiro passo é entender o significado literal da palavra assertividade. Com o
auxílio do dicionário Houaiss encontra-se a palavra assertividade como "a qualidade ou
condição do que é assertivo. Assertivo: o que faz uma asserção ou afirmação; pessoa
que declara algo positivo ou negativo, do qual assume inteiramente a validade;
afirmação que é feita com muita segurança, em cujo teor se acredita profundamente”.

Outro passo é sabermos que existem quatro tipos de comportamentos: passivo,


agressivo, agressivo/passivo e assertivo. Cada um deles tem vantagens e desvantagens,
dependendo do momento em que for manifesto. Um comportamento pode mudar de acordo com
o momento e a situação. Em função disto, uma mesma pessoa pode ter os quatro
comportamentos, ainda que certamente exista uma tendência maior de se agir de determinada
forma em circunstâncias "normais" , ou seja, o indivíduo tende a adotar um determinado estilo
como mais freqüente.

Esta constatação nos confirma a idéia de que podemos mudar um comportamento se percebemos
que ele não está valendo a pena, isto é, não satisfaça as nossas necessidades, expectativas e
objetivos pessoais. Então, podemos desenvolver a nossa assertividade.

O que nos faria desenvolver a assertividade? Com certeza nada responde melhor a esta pergunta
se genericamente, considerarmos os benefícios que o comportamento assertivo pode nos trazer:

 Lidar com os confrontos com mais facilidade e satisfação;

 Sentir-se menos estressado;

 Adquirir maior confiança;

 Agir com mais tato;

 Melhorar imagem e credibilidade;

 Expressar seu desacordo de modo convincente, mas sem prejudicar o


relacionamento;

 Resistir às tentativas de manipulação, ameaças, chantagem emocional, bajulação,


etc;

 Sentir-se melhor; e

 Fazer com que os outros também se sintam melhor.

Sabemos da importância e temos motivos para sermos assertivos, mas como desenvolver
a assertividade?

Sem "receitas" prontas ou mágicas, algumas dicas já comprovadas podem ajudar a quem
está interessado no assunto:

 Mudar o diálogo interior - de negativo para positivo;

 Levar em consideração seus direitos e os dos outros; e

 Desenvolver a auto-estima.

Pense nas diversas situações de sua vida profissional e pessoal em que a sua falta de
assertividade prejudicou o resultado que você buscava, impedindo-o, com isso, de sentir-se
verdadeiramente realizado com suas conquistas.

Quantas vezes você teve que "engolir" a raiva gerada pelo sentimento de que deveria ter
dito algo que não disse naquela determinada hora?

Quantas vezes você se viu "obrigado" a fazer determinadas coisas por não ter tido a
coragem de dizer não para o outros.

Os exemplos são inúmeros. O mais importante, no entanto, é refletir sobre o assunto e ser
mais assertivo em algumas situações, para não só expandir a inteligência emocional, como
também e principalmente desenvolver relações interpessoais mais autênticas, harmoniosas e
prazerosas.

Só lembro que não podemos ser assertivos sem sermos empáticos, pois como desenvolver
a nossa própria assertividade se não formos capazes de aceitar a assertividade do outro? Se
alguém nos fala o que está pensando de forma educada mas, clara e direta, vamos considerá-lo
"egoísta", "malcriado" ou qualquer outro qualificativo que expresse a nossa incompetência em
aceitar a assertividade do outro?

Pense nisto!

COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

Comportamentos de assertividade:

 Mantém contato visual, mas sem encarar.

 Inclina-se em direção ao interlocutor, mas não tão próximo que possa intimidar.

 Modula a voz e evita falar tão alto que possa parecer ameaçador.

 Defende seu direito de pensar diferente. E é colaborador e team player.

 Afirma suas necessidades e opiniões claramente e com confiança. E respeita o direito


do outro fazer o mesmo.

 Defende seu ponto de vista sem imposição.

 Positivo e Sorridente.

 Aberto a diferentes opiniões.

 Perdoa os erros dos outros, incluindo os próprios. Apóia, dá força aos “não-perfeitos”.

 Não tenta agradar a todos.

 Autêntico, franco, respeitoso.

Pessoas assertivas:

 Acreditam que elas têm o direito de expressarem suas necessidades e desejos aos
outros.

 Num conflito ou desacordo, supõem que a outra pessoa também está compromissada
a encontrar uma solução.

 Expressam descontentamento ou reivindicação.

 Tomam a iniciativa para corrigir condições adversas ou persuadir os outros a fazê-lo.

 Em conflitos, focam a situação e não as pessoas envolvidas.

 Consideram-se especialistas e consideram e reconhecem outros como o sendo


também.

 Estão acostumados a serem alvos de confiança e de respeito.

 Tem tempo para aqueles que têm dificuldade em expressar seus sentimentos e os
encorajam a se expressarem, mesmo quando há conflito de opiniões.

 Acreditam que assertividade leva à credibilidade e à confiança.

 Acreditam que estão sendo coerentes e congruentes com suas palavras, gestos e
expressões faciais.
DISTINGUINDO OS DIFERENTES TIPOS DE COMPORTAMENTOS

AGRESSIVO

 não leva em consideração a dignidade e os direitos dos outros.

 tende a menosprezar ou humilhar os outros.

 causa constrangimento.

PASSIVO

 abre mão de (abdica) seus direitos e responsabilidades.

 “convida” os outros a ignorá-lo.

 sujeito a ser explorado.

ASSERTIVO

 expressa necessidades e desejos de uma maneira franca, sincera e adequada à


situação.

 expressa opiniões desagradáveis mas, o faz de maneira não ameaçadora.

 reconhece que os outros têm pontos fortes, recursos e percepções que diferem das
suas.

ASSERTIVO AGRESSIVO
Expressa sentimentos honestamente Acusa
Aceita responsabilidade por seus atos Passa para os outros, culpa-os
Age como um negociador Age como o ditador
Jeito e estilo confiante Estilo sarcástico, petulante
Voz firme, calorosa, gentil Voz tensa, alta, estridente
Seu olhar é firme, franco, direto Olhar fixo, encarado, fulminante
Postura ereta, mas à vontade Postura rígida e de confronto

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