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Índice
1. INTRODUÇÃO
2. O Shopping Metrô Tatuapé e breve história:
3. Shopping Metrô Tatuapé (Produto)
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1. INTRODUÇÃO
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O Shopping Metrô Tatuapé
E breve história:
O shopping Metrô Tatuapé conta com mais de 300 lojas dos mais
diversos segmentos. Conta com uma praça de alimentação completa com
capacidade para 1.200 pessoas.
Encontramos no shopping Tatuapé marcas importantes em diversos
segmentos como: C&A , Renner,centauro,Hi happy,Nobel, extra eletro ,ponto
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frio e lojas americanas. Conta com grande variedade de redes bancárias e
diversão: Playland e oito modernas salas multiplex da rede Cinemark.
Contratada - CONDESHOP
Inaugurado - 1997
Características:
Prazo de Concessão:
• 50 anos
Remuneração em 2007
• R$ 5,2 milhões
Postos de trabalho:
• 4.000 empregos
• O shopping Metrô Tatuapé conta com mais de 300 lojas dos mais
diversos segmentos.
• Conta com uma praça de alimentação completa com capacidade para
1.200 pessoas
• Encontramos no shopping Tatuapé marcas importantes em diversos
segmentos como: C&A , Renner,centauro,Hi happy,Nobel, extra eletro
,ponto frio e lojas americanas
• Conta com grande variedade de redes bancárias
• Diversão: Playland e oito modernas salas multiplex da rede Cinemark.
Modelo Jurídico
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:: Concessão do direito real de uso, remunerada para Construção,
Administração e Exploração do Empreendimento.
Fatores de Sucesso:
:: Segurança do usuário;
Benefícios:
(Preço)
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Camapanha de Natal
(Promoção)
Um final de ano verde. É isso que o Shopping Metrô Tatuapé prepara para seu
público. O tradicional bom velhinho, seu trenó com renas e o famoso saco de
presentes dividirão espaço com o ogro mais admirado e rentável do mundo.
Para quem duvidava de uma animação em que o protagonista era um monstro
simpático e um tanto incorreto, basta ver os números. A terceira franquia Shrek
ficou entre os dez filmes mais vistos, logo na primeira semana de estréia,
arrecadando, neste período, US$ 122,5 milhões. A primeira seqüência, de
2001, obteve US$ 42 milhões, no seu primeiro final de semana em cartaz. Já a
segunda, de 2004, US$ 108 milhões também na estréia. O sucesso com o
público de todas as idades, o lançamento da terceira seqüência da franquia em
DVD e a parceria com a Paramount e Becker - empresa especializada na
decoração de natal para shoppings-, estimulou o Shopping Metrô Tatuapé a
trazer a primeira decoração do mundo baseada nesses personagens e também
apresentar a decoração de forma estratégica, ou seja, unindo o Dia das
Crianças com o Natal.
Ela será a verdadeira terra do Shrek. Em 300 m², as crianças e adultos - fãs do
herói um tanto quanto politicamente incorreto - podem se divertir em três
cenários interativos.
Horários: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingo, das 14h às 20h.
(Praça)
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O natal de 2007 (Shopping Tatuapé)
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Shrek no comercial do Shopping Metrô Tatuapé
Ficha Técnica
Agência: FabraQuinteiro
Cliente: Shopping Metro Tatuapé
Produto: Natal 2007
Direção de Criação: Paschoal Fabra Neto
Criação: André Ohara, Pedro Araújo e Hildebrando Neto
Direção de arte: André Ohara
Atendimento: Fernando Quinteiro, Caroline Quinteiro, Sabrina Spinelli, Ismá
Zanetti e Heitor Pereira
Planejamento: Fernando Quinteiro e Renata Nogueira
Mídia: Claudia Santos, Maria Aparecida Xavier e Felipe Paloschi
Radio TV: Marcel Yin Weckx e Daniela Perestrelo
Produtora de Som: Banda Sonora
Produtora de Filme: Side Cinema
Pós-produção: Laruccia
Diretor de Cena: Gugu Seppi
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Diretor de Fotografia: Cláudio Leone
Montagem: Gugu Seppi
Produção Filme: Cris Moura
Finalização: Side/ Laruccia
Aprovação: Sylvia Navarro e Elaine de Almeida
Público Alvo
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O imaginário em torno do shopping passa pelo sentimento de proteção,
de segurança, de distanciamento da violência, da exposição ao “acaso” que
representa a rua. Esse modo de perceber o shopping é quase um senso
comum, uma visão que as pessoas, de uma maneira geral, têm do
empreendimento: uma maneira de consumir, de encontrar amigos, de se
divertir de uma forma mais segura. (Quando se trata de grupos e
comportamentos específicos, que por algum motivo transgridam alguma regra
interna), a questão da segurança do shopping é vista como ameaça, mesmo
que em grau menor do que poderia ser encontrado nas ruas – no caso, temos
um exemplo disso, principalmente às segundas-feiras, com a presença dos
homossexuais. O sentimento de ameaça, derivado da repressão dos
seguranças ao comportamento despojado dos homossexuais (que são vistos
como “ameaça”, como “imorais”), não intimida a ação dos mesmos.
A tribo dos homossexuais redefine o espaço do Shopping Metrô Tatuapé,
como lugar de identificação e prática social: para encontrar os amigos, para
paquerar e, intencionalmente ou não, marcar presença e demarcar espaço de
ocupação, estabelecendo uma freqüência constante, com comportamentos que
se repetem, gostos que se aproximam– enfim, compartilha de códigos do grupo
que afirmam sua identidade, inclusive nas escolhas de marcas a serem
consumidas. Para os freqüentadores em geral, o comportamento dessa tribo é
tido como “novo”; o sentido dessa inovação é de um comportamento visto
como transgressor ao menos pela moralidade ditas entrevistados. De maneiras
mais abrangentes, outras pessoas revelaram que “todo” tipo de pessoa pode
ser encontrado no Shopping Metrô Tatuapé. Assim como os deficientes
auditivos, outro grupo que é bastante percebido, de forma constante, nos
corredores, no acesso ao metrô, enfim, no local e em seus arredores.
Essa diversidade torna o ambiente do shopping um microcosmo de
nossa sociedade, onde o consumo é ultrapassado pelas trocas simbólicas
entre as pessoas. É do comportamento humano, e não das mercadorias, que
os signos de mudança, através da percepção do “outro” são derivados.
As relações interpessoais, pelo que se pode deduzir da fala de alguns
dos entrevistados, é mais relevante que o consumo em si. Mais do que
procurar novidades, o Shopping Metrô Tatuapé representa, para os
entrevistados de uma maneira geral, um lugar para encontrar pessoas, amigos,
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sentir-se bem e divertir-se. Alguns deles citam o cinema como um pólo de
atração; para outros, a praça de alimentação foi lembrada como algo de
interesse. O caráter que predomina no shopping é da comunicação visual,
uma troca simbólica intensa entre as pessoas, que “vêem” e “são vistas”; dessa
forma, observa-se o comportamento humano, os estilos de se vestir, os grupos
caracterizados por signos visuais. O ato de decifrar esses códigos, por parte
dos freqüentadores do shopping, representa o aprendizado mais intenso sobre
as formas de sociabilidade, dos gostos e dos estilos de consumo que circulam
pelos corredores.
GLS’S no
Shopping Metrô Tatuapé
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Mesmo sem manifestações diretas do público,a administração vêm recebendo
reclamações via telefone ou no balcão de informações.
Sem querer abrir mão do poder de consumo deste público, o shopping se
encontra num impasse.
Análise S.W.O.T.
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Força: Fraqueza:
Oportrunidade: Ameaça:
• Acréscimo de demanda
ao sistema ; • Encontros de
• Criação de novos pólos Gls’s
de emprego regionais;
• Desenvolvimento urbano
e reurbanização do
entorno;
• Concessão do Direito
Real de Uso;
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Ciclo de vida
O shopping Tatuapé está na maturação:
Comparação
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Norte são lojas vistas como “caras”, mas diferenciadas, de boa qualidade e de
marcas famosas. E há, implicitamente, derivado do conceito de “gente bonita”,
uma demarcação de alteridade: fica insinuado o distanciamento dos
freqüentadores que a dos consumidores não se encaixam no estilo de
consumo de alta renda; o consumo popular,
por oposição, é associado a um padrão de beleza que não é desejado pelo
público.
Há, nitidamente, uma vinculação entre o poder econômico e o conceito de
beleza. Os conceitos de belo e de bom são associados constantemente ao
Shopping, seja em relação aos seus usuários, seja em relação às suas lojas,
ou no que se refere à principal oferta de entretenimento.
O sentido de acessibilidade distancia se também pela receptividade dos
freqüentadores.
Traço cultural ou não, característica de classe ou não. Morador do
município de Cotia, Rodrigo trabalha como assistente administrativo e costuma
freqüentar o Shopping Taboão, onde costuma se “sentir à vontade” – um
sentimento de pertença, que contrasta com um certo desconforto e uma
percepção de exclusão daquele ambiente de onde acabara de sair: [Ao ser
questionado se o Center Norte é o shopping do qual mais gosta] Não. Não é
porque, vamos dizer assim, não sou de uma classe, vamos dizer, alta. Aqui tem
muito burguês, nariz empinado, enjoado pra caramba. Isso é desagradável até.
[Ao ser questionado se já foi influenciado por alguma coisa que presenciou no
shopping] Já. Já. Discriminação. “Sabe, eu me sinto arrumado. Mas a pessoa
por me ver assim, já muda totalmente o atendimento nas lojas, isso acontece
sempre, principalmente aqui neste shopping (risos)”.
(Rodrigo, 22 anos).
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de contato interpessoal, além do próprio consumo ostensivo, geram críticas
inclusive de freqüentadores que se encaixariam, mesmo que de forma parcial,
nesse padrão sócio-econômico. Parece-nos que a questão em torno do
consumo ostensivo tem, em determinados shopping centers um espaço de
realização, uma ilha em que esses desejos se concretizam: porém, percebe-se,
nas falas de alguns entrevistados na pesquisa , que há um certo discurso de
desvalorização, de minimização do diferencial sócio-econômico a partir do
consumo.
Talvez reflexo da tensão social que é gerada pela exposição das classes
mais abastadas à violência urbana; talvez decorrente de um discurso
politicamente correto, que considera “de bom tom” não ressaltar as diferenças
sociais, ante a carência de grande parcela da população que não tem
condições mínimas de vivência digna.
É nas sutilezas do discurso dos entrevistados que percebemos esse
sistema de valores que demonstra a vinculação ao imaginário em torno do
consumo em sentido diferencial, exclusivista, seletivo. Nesse sentido, a
preocupação com a segurança ganha contornos mais nítidos.
Shopping Metrô Tatuapé: enquanto no último a freqüência diversificada,
de “todo” tipo de pessoa é ressaltada como virtude, no caso do primeiro, há
uma expectativa em relação a um público mais segmentado, mais identificável,
uma vez que o estranhamento do outro tem uma relação com o risco, com o
imprevisto.
No caso, a segmentação através do critério sócio-econômico parece
determinar uma menor diversificação dos grupos que são percebidos no Center
Norte; a identificação se unifica em torno do alto poder aquisitivo, sem nuanças
de percepção de tribos, de grupos com características marcantes e bem
específicas.
Assim, muda-se o enfoque na passagem do consumo com tendência mais
popular, para um consumo elitizado: as questões sobre inovação, sobre
mudança, deixam de ser centradas no comportamento humano, como
percebemos na pesquisado Shopping Metrô Tatuapé.
Verificamos outra diferença entre os dois pólos de consumo estudados:
a questão do ponto de encontro. Nos shoppings com fluxos de consumidores
de perfil mais popular, de baixa e média renda, o shopping é o programa final, o
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entretenimento principal. Daí percebermos a dificuldade dos entrevistados em
definir que se vivencia de entretenimento no Shopping Metrô Tatuapé: a ida ao
shopping, o olhar as vitrines, o comer na praça de alimentação, a visão das
pessoas e seu comportamento, são o entretenimento em si, em um sentido
mais próximo da “casa”, de naturalização, da identidade mais familiar, mais
despojada – um modo de se sentir bem e seguro, em um ambiente “familiar”,
aconchegante na sua identificação com o “seu lugar”.
No que se refere ao Shopping Metrô Tatuapé, o consumo não foi
colocado de forma tão relevante, especial, diferenciada: as compras são
citadas quase como algo cotidiano, funcional, ocasional, sem maiores
preocupações com tendências de moda, por exemplo.
Questionados sobre a influência do shopping sobre as pessoas, a quase
totalidade dos entrevistados, dos dois shoppings, respondeu afirmativamente.
Quando direcionamos a pergunta à influência sobre a própria pessoa
entrevistada, as respostas variaram do reconhecimento da assimilação de
mercadorias, informações e gostos; a respostas contundentes, que negavam
qualquer influência do shopping sobre si mesma. Mas a realidade é que, em
maior ou menor grau, os entrevistados revelaram os vínculos que constituem
sua identificação com os shoppings que freqüentam. Sua maneira de
transformam esses espaços, inicialmente voltados ao consumo, em lugares de
pertencimento, de identificação, de constituição de gostos e compartilhamento
de interesses e desejos.
Shopping Center Norte
(Produto)
Lojas 475
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• - Âncoras C&A, Casas Bahia, Renner, Riachuelo, Saraiva Mega Store,
Fast Shop
• - Cinema 8 salas (5 Cinemark, 3Haway)
• Área total 300 mil m²
• - Site: www.centernorte.com.br/center
• O Shopping Center Norte é o centro comercial do complexo Center
Norte, localizado na Travessa Casalbuono, distrito de Vila Guilherme.
Inaugurado em abril de 1984, o shopping se destaca por seus números
grandiosos: ainda é um dos maiores da cidade, com mais de 300 mil metros
quadrados de área total do terreno, possui por volta de quinhentas lojas e um
estacionamento para doze mil veículos.
Um dos fatores de diferenciação deste shopping para os demais
estabelecimentos paulistanos do tipo é o fato do centro comercial situar-se
apenas em um único piso, ou seja, os visitantes e consumidores se locomovem
em apenas um plano, não havendo necessidade de descolamento em plano
vertical, como através de escadas rolantes ou elevadores. Em um piso superior
encontram-se apenas as salas de cinema e o centro de jogos eletrônicos.
O shopping possui como lojas âncora os magazines C&A e Riachuelo, as redes
de cinema Cinemark e Haway, os restaurantes de fast-food McDonald's e
Bob's, entre outras.
Lojas: 475
Lojas de alimentação e restaurantes: 70
Visitação média diária: 150 mil pessoas
Vagas de estacionamento: 12 mil
M2 construído: 120 mil
Vendas: maior faturamento por metro quadrado
Público interno: 5 mil pessoas (funcionários, terceirizados e lojistas).
Consumo de energia: equivalente ao de uma cidade com 10 mil habitantes
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O natal de 2007 (Shopping Center Norte)
No natal de 2007 presentes rejeitados foi o mote criado pelo Shopping Center
Norte em sua campanha de Natal 2007. Criado pela Fallon, o filme de 30
segundos, com veiculação em horário nobre das redes Globo, Record e SBT,
inverte o tradicional ponto de vista e, em vez de mostrar a reação das pessoas,
retrata como os presentes se sentem se rejeitados.
Também tendo como tema os presentes - "que de tão bons se tornam
convencidos" -, as peças da campanha impressa do Center Norte contemplam
inserções nas revistas Veja SP, Época e Caras e nos jornais Folha de S.Paulo
e O Estado de S.Paulo. Tradicional nas cores e nos elementos natalinos, com
decoração exclusiva criada pela artista plástica Suzy Geller, o Natal do
Shopping Center Norte inova ao inserir o Bom Velhinho na era digital, propondo
interatividade com os clientes por meio de um acessório pó pular: celular.
Pela ação - inédita no Brasil e desenvolvida pela Pontomobi Interactive,
agência de mobile marketing, - as pessoas podem acender as luzes das caixas
de presentes das árvores de Natal distribuídas pela Praça Central do shopping
enviando um torpedo pelo celular. Além disso, foi possível baixar conteúdos
exclusivos como ringtones, wallpapers e escolher mensagens natalinas para
enviar aos amigos e familiares.
A Família Hipopótamo - os Hops, composta por pai, mãe e um casal de
filhos - é o mascote natalino do Shopping Center Norte. O cliente poderá trocar
um integrante da família a cada R$ 200 em compras. Pagamentos feitos com
cartão de crédito Mastercard ou de débito Redeshop também darão direito a
um dos filhotes como brinde extra. Foram produzidas 150 mil peças de pelúcia
da família para o Natal.
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Propaganda Shopping de natal do Shopping Center Norte
FICHA TÉCNICA
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Criação: Ana Carolina Reis / Rodrigo Moraes
Matriz BCG
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Micro e Macro ambiente
Micro:
Macro:
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- Demográfico:
- Econômico:
- Físico Cultural:
- Tecnológico:
- Político:
- Cultural:
Anexos
Anexo 01:
:: Regional 96
:: Comunitário 44
:: Vizinhança 11
:: Especializado 8
:: Festival Center 4
:: TOTAL 163
Shopping Regional
Este tipo de shopping fornece mercadorias em geral (uma boa
porcentagem de vestuário) e serviços completos e variados. Suas
atrações principais são âncoras tradicionais, lojas de departamento de
desconto ou hipermercados. Um shopping regional típico é geralmente
fechado, com as lojas voltadas para um mall interno.
Shopping Comunitário
O shopping comunitário geralmente oferece um sortimento amplo de
vestuário e outras mercadorias. Entre as âncoras mais comuns estão os
supermercados e lojas de departamentos de descontos. Entre os
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lojistas do shopping comunitário, algumas vezes encontram-se
varejistas de "off-price" vendendo itens como roupas, objetos e móveis
para casa, brinquedos, artigos eletrônicos ou para esporte.
Shopping de Vizinhança
É projetado para fornecer conveniência na compra das necessidades do
dia-a-dia dos consumidores. Tem como âncora um supermercado. A
âncora tem o apoio de lojas oferecendo outros artigos de conveniência.
Shopping Especializado
Voltado para um mix específico de lojas de um determinado grupo de
atividades, tais como moda, decoração, náutica, esportes ou
automóveis.
Outlet Center
Consiste em sua maior parte de lojas de fabricantes vendendo suas
próprias marcas com
desconto, além de varejistas de "off-price".
Festival Center
Está quase sempre localizado em áreas turísticas e é basicamente
voltado para atividades de lazer, com restaurantes, fast-food, cinemas e
outras diversões.
Anexo 02:
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Shopping Metrô Tatuapé
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Elaine Almeida: O recente boom imobiliário da região do Tatuapé e
imediações associado ao mix equilibrado e diferenciado certamente
proporcionará um crescimento. Os bairros do Tatuapé, Mooca e imediações
têm nestes últimos anos, excelentes lançamentos imobiliários.
.
Anexo 03:
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- tempo gasto para se chegar ao local,
- concorrência atual e futura,
- capacidade de atração do ponto ou convergência de pessoas.
⇒ para cada zona delimitada, primária, secundária e terciária, é necessário estudar:
• a renda familiar, números de domicílios, faixas de renda, potencial e satisfação de
consumo por faixa,
percentual de gasto médio familiar por categoria de varejo;
• projeção do crescimento populacional e de renda média e do número de domicílios;
• pesquisa do potencial econômico da região feito por idade, sexo, grau de
escolaridade;
• com relação à satisfação de consumo - onde compram e o quê, tempo disponível para
compras, hábitos e
desejo dos consumidores, freqüência a shoppings; locais preferidos para comprar por
faixa de renda;
distanciamento entre os shoppings já existentes;
• o mesmo deve ser feito com relação a lazer e cultura;
• mapeamento do comércio local e da concorrência abrangendo as lojas âncoras,
vestuário, calçados,
bolsas, utilidades para o lar, alimentação, serviços, lazer;
• condições de acesso, meios de transporte mais utilizados na região;
• potencial de consumo da área versus vendas no varejo instalado na região;
• concorrência futura.
• o potencial de compra da área mais próxima (primária) é muito importante pois
estima-se, atualmente, que
em torno de 70% a 80% do consumo são realizados por 20% dos consumidores e aos
quais devem ser
dirigidos maiores esforços e tratamento especial.
• a composição de lojas nos shoppings (tenant mix) é feita com base nos resultados das
diversas pesquisas.
• o mix de produtos em shoppings abrange, em geral, várias áreas segmentadas em
vestuário, calçados,
acessórios, couros, alimentação, restaurante e supermercado, lazer e artigos do lar.
• é fator fundamental garantir a freqüência dos consumidores, participando de
melhorias nas vias de acesso
e assegurando o estacionamento (no parking no business é jargão corrente no setor)
tanto em centros
como em periferias;
• de acordo, com as características de cada região, prevê-se um número representativo
de vagas para
automóveis que pode variar, entre 5 a 10 vagas por 100 metros quadrados de ABL; é
ponto crucial para a
sobrevivência de uma unidade.
Âncora
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• shoppings temáticos , outlet e festival mall em geral não possuem âncoras;
• há tendência de substituição de lojas âncoras - departamentos ou supermercados - por
outros núcleos
chamarizes de público como praças de alimentação, centros médicos, lazer e centros de
serviços entre
outros
• há poucas lojas âncoras tradicionais conhecidas em todo o país (Lojas Americanas,
CA, Mesbla, Mappin,
Renner), porém existem muitas de atuação marcadamente regional e que podem fazer o
papel de âncora
em suas regiões;
• a âncora é um elemento importante para o início de operação de um shopping, pois
cria fluxos de público;
• depois que o shopping se torna um sucesso de vendas, ou quando deseja selecionar
seu público, pode
haver um movimento contrário às mesmas, dado que ocupam grandes áreas locáveis a
preços inferiores;
muitas vezes até gratuitamente;
• algumas âncoras tem por política só participarem como proprietários de suas lojas;
• verifica-se, em alguns casos, a instalação de shoppings na vizinhança de grandes lojas
ou
supermercados, estabelecendo-se sinergia entre as mesmas, mantendo-se a propriedade
de cada um.
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CONCORRÊNCIA
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. treinamento
. modernização e informatizaçào de operações
Despesas
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• nas partes de uso comum as despesas são rateadas entre os lojistas, que pagam o
condomínio e
contribuem para um fundo de promoção gerido pelos próprios ou não, além do aluguel.
• a maior parte do total de recursos para estas e outras despesas, que variam de
shopping para shopping,
cabe (em média 75%) aos lojistas.
Receita
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aquele lojista, se o mesmo for um chamariz de público importante, os valores tendem a
ser menores;
• o acompanhamento mensal referido no parágrafo acima, realizado por alguns
shoppings, torna-se um
instrumento de auditoria nas lojas, com o objetivo de auferir o real volume de vendas,
permitindo maior
controle do valor do aluguel cobrado;
• estima-se que o faturamento de um shopping varie entre US$ 200,00 e US$ 650,00
por m2;
• outras receitas podem ser obtidas com a utilização de áreas comuns, destinando -se a
merchandising,
ocupadas também com quiosques ou semelhantes, alugados temporariamente, além do
faturamento
proveniente da cobrança de estacionamento.
ESQUEMAS DE FINANCIAMENTO
• o perfil dos investidores de shoppings centers veio se alterando ao longo dos anos.
Inicialmente, bancos,
empresas de participações , construtoras e investidores privados - pessoas físicas foram
os investidores;
• posteriormente, na década de 80, as empresas de previdência privada começaram a
atuar e são hoje os
principais detentores de shoppings;
• atualmente vê-se a entrada de novas empresas, inclusive indústrias, como o Grupo
Vicunha, além da
formação de parcerias;
• de modo geral, os recursos para implantação das unidades provêm de capitais
próprios e de investidores,
reunidos em acordos societários através da aquisição de cotas-partes;
• na fase pré-operacional, as receitas correspondem as luvas, que são usadas como
funding para a
construção;
• recentemente, o BNDES incluiu linhas de apoio ao setor de serviços, as quais
permitem a concessão de
crédito a shoppings centers, e, portanto, trata-se de um setor com o qual o Banco não
teve ainda maior
envolvimento.
TENDÊNCIAS
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• a expansão de centros de compras que não se caracterizam pela locação das lojas;
• modernização do setor através da informatização de serviços;
• empreendimentos voltados ao consumo popular;
• direcionamento para cidades de porte médio;
Anexo 04:
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Conclusão
Referências bibliográficas
www.revistadotatuape.com.br
36
RAI - Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 19-32,
2005.
37
(1992). "Os shoppings de São Paulo e a trama do urbano: um olhar
antropológico". In: PINTAUDI, S. M. e FRÚGOU JR., H. (orgs.). Shopping
Centers: espaço,
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