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Fevereiro de 2006
Equipe Senografia:
Coordenação Administrativa
Paulo César Folle
Responsável Técnico
Daniel Humberto Saavedra Alvarado
Equipe Técnica
Ariane Cristina de Almeida
Carlos Augusto Fernandes Jr.
Claudia Antonietto
Daniel H. Saavedra Alvarado
João Muniz Macedo Jr.
Juliano Pereira Kapeller
Melissa Kawata
Relatório Técnico
Ariane Cristina de Almeida
Daniel H. Saavedra Alvarado
Sumário
RESUMO ............................................................................................................................07
RELATÓRIO TÉCNICO .....................................................................................................08
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................08
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO ..........................................................09
3. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................10
4. OBJETIVOS ...................................................................................................................11
4.1 Objetivo Geral...............................................................................................................11
4.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................11
5. MÉTODOS DE EXECUÇÃO..........................................................................................12
5.1. Processamento digital de imagens .............................................................................12
5.1.1. Planejamento............................................................................................................12
5.1.2. Execução do processamento de imagens...............................................................13
5.1.3 Produtos gerados ......................................................................................................21
5.2. Elaboração do mapa de uso do solo ..........................................................................25
5.2.1. Planejamento............................................................................................................25
5.2.2. Classes de Uso do Solo...........................................................................................26
5.2.3. Processamento das imagens...................................................................................34
5.2.4. Interpretação automática .........................................................................................34
5.2.5. Interpretação manual ...............................................................................................34
5.2.5.1. – Mapeamento das áreas de preservação permanente ......................................35
5.2.6. Levantamento em campo.........................................................................................36
5.2.7. Edição final ...............................................................................................................37
5.2.8. Layout .......................................................................................................................42
5.3 Resultados....................................................................................................................44
5.4 Produtos Gerados ........................................................................................................46
5.5. Base cartográfica digital ..............................................................................................49
5.5.1. Interpretação manual ...............................................................................................50
5.5.2 Produtos Gerados .....................................................................................................56
5.6. Cartas-imagem ............................................................................................................59
Programa de Conservação das Savanas Centrais 3
SRTVS, Quadra 701, Conj. D, Bloco A, Edifício Brasília Design Center, Sala 246
Asa Sul, Brasília (DF), CEP 70340-907 — Telefone: 61 3421-9100
www.nature.org — www.tnc.org/brasil
Atualização Cartográfica e Geoprocessamento
no Mapeamento do Uso do Solo do Município de
Lucas do Rio Verde - MT
Lista de Figuras
RESUMO
Este Relatório Técnico apresenta de forma sucinta as técnicas utilizadas para a obtenção
dos produtos e serviços solicitados, as dificuldades encontradas, observações verificadas,
análises e conclusões obtidas durante a execução do projeto denominado de Lucas do
Rio Verde.
RELATÓRIO TÉCNICO
1. INTRODUÇÃO
Para cada trabalho solicitado, está descrita a técnica e a metodologia utilizada, bem como
os produtos e resultados obtidos.
A área de trabalho da proposta executada foi o Município de Lucas do Rio Verde em sua
íntegra, localizado no centro-norte do Estado do Mato Grosso.
Um dos maiores produtores de soja, milho e algodão do país, possui uma extensão
territorial de 3632 km², ocupando aproximadamente de 0,5 % da área do Estado.
3. JUSTIFICATIVA
A TNC, em conjunto com a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, SEMA – Secretaria do Meio
Ambiente do Mato Grosso, Promotoria de Justiça do município e empresas de
agronegócios firmaram parceria para a implantação de um projeto de atualização da base
cartográfica, mapeamento da cobertura e uso do solo e análise das bases cadastrais de
propriedades rurais do município.
4. OBJETIVOS
5. MÉTODOS DE EXECUÇÃO
As imagens Spot14 foram processadas para uma composição e formato que permitisse
sua plena utilização para a obtenção dos produtos almejados.
5.1.1. Planejamento
1
Spot é marca registrada da Spot Image, França.
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Atualização Cartográfica e Geoprocessamento
no Mapeamento do Uso do Solo do Município de
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Aquisição
As imagens de satélite Spot4 são produzidas pelo sensor imageador temático HRVIR a
bordo de um satélite heliossíncrono e comercializadas em unidades de cenas de imagens,
com dimensão máxima de 60 X 60 km, cobrindo uma área de 3.600 km² cada uma.
Figura 2 – Croqui de localização do Município de Lucas do Rio Verde, indicando as cenas Spot no
município.
A tabela 01 relaciona os dados das cenas SPOT4 utilizadas na execução do
projeto.
TABELA 01 – DADOS DAS CENAS SPOT4 ADQUIRIDAS
Cena
Data do imageamento Resolução Pixel
(órbita/ponto)
691/375 09/04/2005 10 metros
691/376 01/07/2005 10 metros
692/375 21/06/2005 10 metros
692/376 17/07/2005 10 metros
692/377 15/04/2005 10 metros
Na aquisição das imagens de satélite foram feitos os exames e avaliações das mesmas
com relação à qualidade nos seguintes quesitos:
Georreferenciamento
2
Erdas Imagine é produto licenciado da Leica Geosystems.
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cobrindo a área dos mosaicos das imagens de satélite, amplamente distribuídos para
cada carta, sendo 28 pontos de controle e 3 pontos de checagem de erro.
Para este serviço, foi considerada a utilização da base cartográfica fornecida pela TNC,
visto que a escala de trabalho requerida é 1:100.000.
Observação: Para a utilização plena da qualidade das imagens de satélite Spot (resolução
de 10 metros, escala 1:30.000), aconselha-se para o georreferenciamento das imagens o
levantamento de pontos em campo com equipamentos de precisão melhor que 2 metros.
Cada cena foi ortorretificada individualmente pelo método GCP (Ground Control Point),
em que pontos na imagem foram comparados a seus similares na base cartográfica
(como cruzamentos de vias, entroncamento de rios, etc.) com a utilização da base
cartográfica digital existente na escala 1:100.000, acrescida da utilização de mais 3
pontos de GPS submétrico. Também foram coletados pontos nas bordas das imagens
(áreas de sobreposição de cenas) para garantir a qualidade das imagens vizinhas e seu
correto posicionamento.
Após o registro da imagem, foi realizada a análise do RMS – Root Mean Square ou erro
médio quadrático. O erro médio quadrático é utilizado para quantificar o erro operacional
produzido num processo de georreferenciamento. São informados três valores para o
RMS: o RMS para o eixo das abscissas (x), o RMS para o eixo das ordenadas (y) e o
RMS total, calculado para a diagonal formada pela abscissa e ordenada. A interpretação
dos RMS para os eixos x e y deve-se à identificação de um possível deslocamento
tendendo para um ou outro eixo.
Segundo Silva (1999), o RMS permitido pode ser calculado com base em três diferentes
perspectivas: a escala do mapa, a probabilidade de erro de um objetivo a ser alcançado e
ao produto final esperado.
O RMS permitido requer que 90% dos erros acidentais não devem ser maiores que 1,64%
do RMS calculado, ou o mesmo que 1,64 desvio-padrão, para uma distribuição normal
dos erros (de acordo com o formato da curva do gráfico de distribuição normal).
Para as imagens de satélite deste projeto, foi aceito um erro médio de 1,0 pixel em
correspondência à resolução espacial das bandas multiespectrais, isto é, um erro de 10 m,
acrescidos naturalmente do erro cartografia original utilizada para o georreferenciamento.
Composição
A combinação das bandas envolveu a fusão das bandas pancromática (10 m), e
multiespectrais (RGB – 20m), gerando nova composição colorida (RGB), porém com
resolução de 10 metros, a qual permite sua ampliação em escala de zoom para até
1:30.000.
Tratamento
Para que as imagens adquiram excelente aspecto visual que permita a geração de
mapas, é necessário o tratamento das mesmas. No tratamento, foram utilizados recursos
de softwares gráficos de sensoriamento remoto, como LUT (Look Up Table), que são
tabelas de cores ou níveis de cinza, para equilibrar a coloração das imagens. Foi
empregado também o método de equalização por comparação de histogramas
(Histogram Matching), brilho e contraste manipulados, para propiciar o melhor aspecto
visual para as imagens, de modo a equilibrar tonalidade da cor, textura e iluminação de
todas as imagens componentes do trabalho.
Esta etapa foi realizada no software Erdas Imagine 9.0, o qual possui as ferramentas
adequadas para o manejo dos histogramas.
Mosaicagem e recorte
Com as imagens ajustadas tanto visualmente como geometricamente, ao final elas foram
“mosacaidas” ou unificadas para a formação de base digital contínua de imagens.
DVD 1
Estrutura dos arquivos:
Pasta “Mosaicos”:
Mosaicos digitais de imagens SPOT4 do município de Lucas do Rio Verde ortorretificadas.
Sub-pasta “Mosaico_geográfica”
Mosaico em coordenadas geográficas, SAD-69 no formato GEOTIFF.
Nomenclatura: lrv_geo.
Sub-pasta “Mosaico_município”
Mosaico no sistema de coordenadas UTM Fuso 21, Datum SAD-69 no formato GEOTIFF,
recortado pelo arquivo shapefile com o limite político do município de Lucas do Rio Verde
com 5 km de buffer.
Nomenclatura: lrv.
Sub-pasta “Mosaico_sad69”
Mosaico no sistema de coordenadas UTM Fuso 21, Datum SAD-69 no formato GEOTIFF.
Nomenclatura: lrv_sad69.
Pasta “Recortes_100”
Arquivos digitais de imagens SPOT4 recortados por articulação 1:100.000 no sistema de
coordenadas UTM Fuso 21, Datum SAD-69 e em coordenadas geográficas, SAD-69.
Nomenclatura: lrv_XXXX, onde XXXX corresponde ao MI da carta 1:100.000 recortada.
DVD 2
Estrutura dos arquivos:
Pasta “brutas_tiff_sad69”
Arquivos brutos SPOT4 das cenas adquiridas para o projeto no sistema de coordenadas
UTM Fuso 21, Datum SAD-69 no formato GEOTIFF.
Nomenclatura: XXX-YYY, onde XXX corresponde a órbita e YYY ao ponto da cena no
momento da passagem do satélite.
Pasta “recortes_250”
Arquivos digitais de imagens SPOT4 recortado por articulação 1:250.000 na projeção
Conforme Lambert e em coordenadas geográficas, apresentado no formato GEOTIFF.
Nomenclatura: lrv_XXX, onde XXX corresponde ao MI da carta 1:250.000 recortada.
Pasta “tratadas”
Arquivos digitais das cenas SPOT4 tratadas, no formato GEOTIFF.
Nomenclatura: XXX-YYY, onde XXX corresponde a órbita e YYY ao ponto da cena no
momento da passagem do satélite..
5.2.1. Planejamento
A listagem de classes de uso do solo foi remetida ao TNC para avaliação, e retornada à
Senografia, para novas sugestões.
As classes de uso do solo listadas a seguir tiveram sua legenda definida em conjunto com
a TNC, baseando-se na conformidade com o Sistema Brasileiro de Classificação da
Vegetação, publicações do IBGE (Manual de Uso da Terra, 1999; Manual da Vegetação
Brasileira, 1992), classificações das fitofisionomias do Cerrado, de Ribeiro e Walter (1998)
e Projeto RADAM.
Agricultura Anual
Áreas de cultivo de agricultura com ciclos anuais, como a soja e o milho, normalmente
ocorrendo em áreas extensas e planas a moderadamente planas, onde se permita a
mecanização. Apresenta textura regular e homogênea, com áreas de geometria bem
definidas com lados de divisas retas.
Agricultura Permanente
Pequenas áreas de cultivo, normalmente atribuído a pequenas propriedades familiares,
para uso sustentável. São auto-suficientes e normalmente não provocam grandes danos
ambientais. Podem representar dificuldades em sua interpretação nas imagens de
satélite, refletindo áreas de geometria bem definida como a agricultura anual, porém com
dimensões bastante reduzidas se comparadas a esta classe.
Agricultura Irrigada
Prática agrícola em áreas de relevo planos e suaves, em que há a condução de água por
canais artificiais de irrigação e uso de pivôs de irrigação. Aparecem em imagens de
satélite como áreas de característica visual de alto contraste e formas geométricas
definidas.
Pecuária
Áreas extensas de campos naturais ou artificiais para a prática de criação de animais,
com a presença de estratos herbários, gramíneos e a presença de árvores ou pequenos
grupos isolados de árvores e arbustos, ocorrendo em diversos tipos de relevo.
Figura 18 – Pecuária
Reflorestamento
Áreas antrópicas, ocupadas principalmente com Eucalytus spp. e Pinus spp ou com a
presença de espécies exóticas, cultivadas para fins econômicos.
Figura 19 – Reflorestamento
Embora o produto solicitado pelo TDR para o mapa de uso do solo seja nas escalas
1:100.000, 1:50.000 e 1:25.000, a proponente gerou o uso do solo final na escala
1:25.000, para melhor aproveitamento do potencial das imagens escolhidas pela
contratante.
A interpretação automática das imagens foi executada nos softwares Spring (INPE). Esta
interpretação foi executada por classificação não-supervisionada, utilizando técnicas de
segmentação de imagens, sendo fornecidos as variáveis definidoras para os padrões de
uso das classes a serem mapeadas.
3
ArcGis, ArcView e ArcInfo são produtos registrados da ESRI – Environmental Systems Research, Inc.
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no Mapeamento do Uso do Solo do Município de
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Tais polígonos de buffer simulando as APPs foram unificados em uma camada única de
dados. Em seguida, os polígonos do uso do solo foram cruzados com os polígonos das
áreas de preservação permanente, gerando uma nova camada, com os polígonos de uso
do solo recortados pelas áreas de APPs sua análise (busca das áreas degradadas) e sua
quantificação.
O trabalho de campo para o mapa de uso do solo sanou as dúvidas que persistiram na
interpretação.
Ficou acordada entre as partes que seriam coletadas em campo amostra do uso do solo
somente das áreas com dúvidas na interpretação e não conforme o TDR, de no mínimo
duas amostras representativas de classes de uso do solo por folha na escala 1:100.000.
Este levantamento de dados foi executado pela equipe de técnicos da TNC em Lucas do
Rio Verde, munidos de GPS de navegação, câmera fotográfica digital, veículo e de
croquis de localização. Utilizaram impressões das imagens de satélite com a
sobreposição dos pontos de dúvida na interpretação e arquivos em formato Excel com
dados auxiliares, como coordenadas aproximadas de cada pontos com dúvida e análise
prévia do uso do solo.
A edição final compreende a finalização do mapa de uso do solo e sua preparação para o
layout de apresentação e impressão.
Nesta etapa foram realizados ajustes dos polígonos do mapa de uso do solo, após a
conferência e eliminação das dúvidas com o levantamento de campo. As informações
referentes às classes de uso do solo (classe, área, perímetro) foram depositadas em
tabelas combinadas com o arquivo gráfico da interpretação das imagens.
DESCRIÇÃO: nome por extenso da classe a qual o polígono pertence, podendo ser:
agricultura anual, agricultura irrigada, agricultura perene, área urbanizada ou construída,
corpos d’água, cerrado, cerrado gramíneo lenhosa, cerradão, formação justafluvial,
pecuária e reflorestamento.
Ao final, o mapeamento do uso e ocupação do solo foi quantificado por carta 1:25.000,
1:50.000 e 1:100.000. Para isto, foram executados:
5.2.8. Layout
Com os mapas de uso do solo recortados na escala 1:100.000, foram gerados o layout
para apresentação e impressão, ao todo 6 folhas cobrindo o município foram geradas,
denominadas conforme MI da carta 1:100.000.
Para o layout foi executado um estilo de mapa semelhante ao padrão TBCD (cartas do
IBGE/DSG), porém com as devidas alterações e limitações, tais como: inserção da
logomarca do projeto, logomarca da executora, alteração na legenda para identificação da
cor da classe com o respectivo uso.
O tamanho do layout por folha executada foi de 63,5 X 74 cm, cobrindo área de 30’ X 30’.
Além dos arquivos de layout no formato MXD (ArcGis), também foram gerados layout no
formato PDF4 (Portable Document Format).
O layout criados a partir do uso do solo e recortados para a folha 1:100.000 para o MI
1974 encontra-se no Anexo II.
4
PDF é marca registrada da Adobe Corporation.
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no Mapeamento do Uso do Solo do Município de
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5.3 Resultados
Na tabela 3 são apresentadas as somas em hectares (ha) por classe interpretada para o
mapeamento da cobertura e uso do solo, na qual constata-se a predominância dos tipos
de agricultura, com 65,90% da área, que corresponde a aproximadamente 239.369,68 ha.
Agricultura anual
Agricultura irrigada
Agricultura permanente
Cerrado - Savana
Arborizada
Cerrado - Savana
Gramíneo - Lenhosa
Cerradão
Corpo d´água
Formação Justafluvial
Pecuária
Reflorestamento
Área urbanizada
Analisando o shapefile das áreas de preservação permanente após cruzado com o uso do
solo finalizado, temos:
Pasta “Contínuo”
Arquivo digital contínuo da cobertura e uso do solo no sistema de coordenadas UTM Fuso
21, Datum SAD-69 e em coordenadas geográficas SAD-69 no formato shapefile.
Nomenclatura: uso
Pasta “mxd”
Layouts criados no formato MXD do ArcMap para impressão de mapa da cobertura e uso
do solo no padrão IBGE na escala 1:100.000.
Nomenclatura: XXXX, onde XXXX corresponde ao MI da carta 1:100.000.
Pasta “PDF_100”
Arquivos digitais no formato PDF do layout criado a partir dos MXD, item 4, criados
anteriormente para impressão no padrão IBGE para a escala 1:100.000 do mapeamento
da cobertura e uso do solo.
Nomenclatura: XXXX, onde XXXX corresponde ao MI da carta 1:100.000.
Pasta “Recorte_25”
Arquivos digitais do uso do solo recortado na escala 1:25.000 no sistema de coordenadas
UTM Fuso 21, Datum SAD-69 e em coordenadas geográficas, SAD-69.
Nomenclatura: XXXX_X_XX, onde XXXX corresponde ao MI da carta 1:25.000 recortada.
Pasta “Recorte_50”
Arquivos digitais do uso do solo recortado na escala 1:50.000 no sistema de coordenadas
UTM Fuso 21, Datum SAD-69 e em coordenadas geográficas, SAD-69.
Nomenclatura: XXXX_X, onde XXXX corresponde ao MI da carta 1:50.000 recortada.
Pasta “Recorte_100”
Arquivos digitais do uso do solo recortado na escala 1:100.000 no sistema de
coordenadas UTM Fuso 21, Datum SAD-69 e em coordenadas geográficas, SAD-69.
Nomenclatura: uso_XXXX, onde XXXX corresponde ao MI da carta 1:100.000 recortada.
Descrição:
Sigla – identificação das rodovias conforme sistema nacional, BR, MT...
Extensão – calculado através de rotina, em metros.
Administ – administração da via, se Federal, Estadual e outros.
Hidrografia
TABELA 8 – ATRIBUTOS DO SHAPEFILE HIDROGRAFIA
CAMPO TIPO TAMANHO
NOME String 50
EXTENSAO String 19
LARGURA Double 10
Descrição:
Nome – nome dos principais rios capturados da base cartográfica ao milionésimo
disponibilizada pelo IBGE;
Extensão – calculado automaticamente através de rotina, em metros.
Largura – subdividida em três classes, até 10metros, de 10 a 50 metros e de 50 a
200 metros.
Lagos
TABELA 9 – ATRIBUTOS DO SHAPEFILE LAGOS
CAMPO TIPO TAMANHO
AREA Double 10
Limite político – o limite político utilizado do município de Lucas do Rio Verde foi o enviado
pela TNC, que corresponde ao do IBGE, com os seguintes atributos:
Descrição:
AREA – calculado através de rotina, em quilômetros quadrados.
NONEMUNICP – nome do município;
NOMEUF – nome do estado ao qual o município pertence;
REGIÃO – região do Brasil ao qual o estado pertence.
Nomenclatura GEOGRÁFICA Æ
AREA_URB_GEO – área urbanizada ou construída;
HIDROGRAFIA_GEO – hidrografia;
LAGOS_GEO – lagos;
LIMITE_LRV_GEO – limite do município de Lucas do Rio Verde;
VIAS_GEO – sistema viário.
Nomenclatura UTM Æ
AREA_URB_XXX – área urbanizada ou construída;
HIDROGRAFIA_XXXX – hidrografia;
LAGOS_XXXX – lagos;
LIMITE_LRV_XXXX – limite do município de Lucas do Rio Verde;
VIAS_XXXX – sistema viário.
Nomenclatura GEOGRÁFICA Æ
AREA_URB_GEO_XXXX – área urbanizada ou construída;
HIDROGRAFIA_GEO_XXXX – hidrografia;
LAGOS_GEO_XXXX – lagos;
LIMITE_LRV_GEO_XXXX – limite do município de Lucas do Rio Verde;
VIAS_GEO_XXXX – sistema viário.
5.6. Cartas-imagem
Uma articulação foi criada para a geração dos mapas das cartas-imagem SPOT4, a qual
é apresentada na legenda. A “Folha 4” gerada encontra-se no Anexo III.
base cartográfica cedida pela TNC composta por vias e hidrografia na 1:100.000, na
projeção UTM 21S- SAD69. Ambos os arquivos de perímetro de propriedades rurais
foram projetados para compatibilização com a base atualizada na projeção UTM 21S-
SAD69. As diferenças na visualização entre o mosaico e os perímetros de propriedades
rurais georreferenciadas pela Prefeitura Municipal e as em processo de regularização
ambiental na Secretaria de Meio Ambiente do estado do Mato Grosso, foram apontados e
classificados na escala 1:25.000 com base na listagem a seguir.
• sem avaliação: não foi possível avaliar o polígono devido a não localização do
perímetro na imagem.
Perímetro OK 60 8,7
perímetro deslocado na hidrografia 88 12,7
perímetro deslocado na hidrografia e na via de acesso 424 61,3
perímetro deslocado na via de acesso 119 17,2
sem avaliação 1 0,1
80
70
SEMA
PREFEITURA
60
50
%
40
30
20
10
0
perímetro OK perímetro perímetro perímetro perímetro perímetro perímetro perímetro perímetro sem avaliação
deslocado na deslocado na deslocado na deslocado na deslocado na deslocado na deslocado na sobrepondo os
hidrografia hidrografia e na hidrografia e na hidrografia e na via de acesso via de acesso / via de acesso e adjacentes
via de acesso via de acesso / via de acesso e polígono sobrepondo
polígono sobrepondo duplicado adjacente
duplicado adjacente
Com base nos dados apresentados acima constatamos que a base cadastral de
propriedades georreferenciadas pela Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde está
mais completa, com maior quantidade de perímetros, apresenta maior quantidade de
“perímetros OK” e não apresenta polígonos duplicados nem sobrepostos.
A análise foi executada com base na comparação de arquivos de propriedades
rurais e na utilização de imagem de satélite Spot 4 ortorretificada na qualidade de escala
1:100.000, no entanto, é necessária uma investigação em campo, com a visita e o
levantamento de tais divisas de propriedades, com equipamentos de mensuração como
GPS submétrico, com freqüência L1 ou L1/L2 para a averiguação e posterior correção.
Ressaltamos que os dados originais das propriedades rurais da Prefeitura
Municipal de Lucas do Rio Verde apresentam o datum WGS 1984, projeção UTM, fuso
21S e os dados da Secretaria de Meio Ambiente do estado do Mato Grosso – SEMA
estão no datum SAD-69 em coordenadas geográficas e que não sabemos qual o tipo de
GPS utilizado na execução das bases de propriedades fornecidas.
Nesta etapa gerou-se o arquivo digital no formato MXD e PDF contendo o cadastramento
das propriedades rurais na escala 1:25.000, no formato shapefile, executados na projeção
UTM 21S – SAD69.
Uma articulação foi criada para a geração dos mapas das propriedades rurais, a qual é
apresentada na legenda. A “Folha 11” gerada encontra-se no Anexo IV, foram gerados 20
arquivos MXD e 20 arquivos PDF.
8. Conclusão
ANEXO V – BANNERS