Вы находитесь на странице: 1из 10

Bruxas de Nascença?

Essa questão de sobre ser ou não bruxa é muito comum entre as pessoas. E
tentarei ser muito simples ao responder indagações muito comuns:
- Como uma pessoa vira bruxa ou wiccan? Como começa a prática?
- Uma pessoa nasce bruxa? A bruxa tem poderes especiais?
- Qualquer um pode ser bruxa/o?
Meus amigos , não existe tal coisa como alguém nascer ou não bruxa.
Simplesmente porque a bruxaria é - como qualquer outra - uma religião e ao
nascermos não me consta que haja alguma marca, determinação biológica, fator
genético ou pares cromossômicos que produzam o interesse pela bruxaria ou
habilidade nela...Por favor!!!!!! Alguém nasce católico, budista ou espírita? É claro
que não, então o que justificaria alguém "nascer" bruxa?
Aliás, esse papo me lembra a Inquisição, na parte que o manual dos
inquisidores mandava procurar "marcas de nascença" da bruxaria, como verrugas
ou manchas na pele... Enfim , um papo eletrizante, cheio de preconceitos.
Uma religião nos é transmitida por nossa família ou é fruto de uma escolha
pessoal nossa quando crescemos. Seus modos de culto, preceitos , rituais são
aprendidos como qualquer outra coisa que seja cultural em nossas vidas. Vamos
traçar um paralelo com a religião praticada pela maioria dos brasileiros: a católica.
Uma criança é apresentada pelos pais a sua fé e igreja no ato do batismo, mas
ainda não é um membro ativo da mesma. Quando tem por volta de 8 ou 9 anos ela
aprende catecismo , ou seja, é treinada nos costumes, rituais e práticas dessa
religião e se torna um membro ativo no culto quando toma sua primeira comunhão.
Antes que alguém diga algo isso não tem nada a ver com religiões patriarcais
- em todas as culturas da Deusa as sacerdotisas passavam por períodos de
aprendizado.
Não há outro modo de alguém ser desta ou daquela religião.
Olha, falando bem claramente, esse tipo de papo de "bruxa só é quem nasce
bruxa", só pode ter duas intenções:
- "glamourizar" a bruxaria, dar a ela um charme especial, dizendo que é uma
prática de "poucos escolhidos", o que valoriza a posição "privilegiada" da pessoa
que a emite e dá a esta a sensação de poder de discriminar, ou seja, essa pessoa
quer se dar ao direito de dizer batendo seu carimbinho : "esta é bruxa" , "esta não é
bruxa"....
- essa pessoa não tem paciência, nem saco, nem o dom de ensinar alguém
ou compartilhar seus conhecimentos e inventou um belo meio de excluir as pessoas
que a procuram. Lindo né? Ou seja: por hipótese, um músico aprendiz procura
alguém mais experiente em dado setor e pede conselhos, ajuda, orientação. Daí a
pessoa, de saco cheio e com má vontade fala:" Ihhhhhhhhh nem dá para te ajudar,
porque você nasce ou não nasce sabendo tocar violão!" Bem, o absurdo é claro e
patente.
E dá na mesma, porque se podem ensinar todas as técnicas de violão para
alguém e ele absolutamente não ter nada a ver com aquilo e nunca mais dedilhar as
cordas... Se vc aprende sobre bruxaria e não sente o chamado, vai partir em sua
busca espiritual para outros caminhos....e esquecer a bruxaria, mas por um ato de
julgamento e vontade, não por não ter heranças de nascimento!
A única hipótese de essa afirmação de que alguém, "já nasceu bruxa" ser
levada a sério é se ela for entendida de forma metafórica, ou seja, se quer significar
que a pessoa se sente conectada à natureza, se tem dons que a aproximam da
bruxaria, se tem um interesse e um chamado natural pelo tema. Mas esta afirmação
jamais pode servir para , utilitariamente, afastar pessoas da bruxaria.
E fico muito preocupada quando vejo pessoas começarem a julgar outras por
esses padrões deturpados, mais ainda quando vejo iniciantes como preocupados
com uma questão dessas, quando deviam estar preocupados em saber se vcs
QUEREM ou não ser bruxos, não se vovó fulana ou tia fulaninha fazia ou não
chazinhos e xarope de eucalipto (como se só isso revelasse uma bruxa.)
Digo e repito sem o menor medo de errar: É BRUXA/O QUEM QUISER
ADOTAR A BRUXARIA COMO RELIGIÃO, ou seja, pode ser qualquer pessoa.
É BRUXA QUEM SINCERAMENTE ESTIVER RESPONDENDO AO
CHAMADO DA DEUSA E SEU CONSORTE
É BRUXA QUEM QUISER, DE CORAÇÃO ABERTO E SEM LIMITAÇÕES
MENTAIS E ESPIRITUAIS, COLOCAR-SE A SERVIÇO DA DEUSA TRÍPLICE

Ritual de Casamento Wiccaniano

Antes da cerimônia, é importante que toda a área seja consagrada com sal,
água, e qualquer incenso purificador, como, cedro, olíbano, sálvia ou sândalo.

Monte o altar ao Norte, e coloque tudo necessário:

2 Velas brancas - 1 Incensório - 1 prato com Sal e Terra - 1 Varinha - O


Athame ou Espada cerimonial - 1 Xícara com Óleo de Rosas para consagração - 1
Cálice com água - 1 Cristal de quartzo as alianças de casamento - 1 Fita branca - 1
Fita azul - A vassoura - Vinho - Bolo de compromisso (receita no final)

A alta Sacerdotisa ou Sacerdote, traça o círculo no sentido horário, com o


Athame ou Espada, e após cada convidado ser abençoado com saudações e
Incenso, faça soar o Sino para dar início a cerimônia.

Os noivos deverão estar no círculo de mãos dadas. Abençoe-os novamente


com Incenso e saudações e coloque-os de frente para você e o altar. Os convidados
ficarão em torno do perímetro do círculo, de mãos dadas formando uma corrente
humana.
De frente para os noivos, levante as mãos para o céu e diga:

NESTE SAGRADO CÍRCULO DE LUZ REUNIMO-NOS EM PERFEITO


AMOR E PERFEITA VERDADE.

OH! DEUSA DO AMOR DIVINO, EU TE PEÇO QUE ABENÇOE ESTE


CASAL, O SEU AMOR E SEU CASAMENTO PELO TEMPO QUE VIVEREM
JUNTOS NO AMOR.

Segure o prato com o Sal e Terra diante deles para que coloquem a mão
direita no mesmo, enquanto o Sacerdote ou Sacerdotisa diz:

ABENÇOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO TERRA.

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM


AMOR, TERNURA, FELICIDADE E COMPAIXÃO, PELO TEMPO QUE VIVEREM
AMBOS.

No altar, o casal deverá voltar-se para Leste. Soe o Sino 3 vezes e envolva-os
com o incenso, diga:

ABENÇOADOS SEJAM PELA FUMAÇA E PELO SINO SÍMBOLOS DO


ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO AR.

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA, ABENÇOE-OS COM A


COMUNICAÇÃO, CRESCIMENTO INTELECTUAL E SABEDORIA PELO TEMPO
QUE VIVEREM AMBOS.

Coloque novamente o Sino no altar, o casal deverá voltar-se para o Sul. Dê a


cada um uma vela branca, que deverão segurar com a mão direita. Acenda as velas,
pegue a Varinha e segure acima deles dizendo:

ABENÇOADOS SEJAM PELA VARINHA E PELA CHAMA SIMBOLOS DO


ANTIGO E MISTICO ELEMENTO FOGO

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA, ABENÇOE-OS COM


HARMONIA, VITALIDADE, CRIATIVIDADE E PAIXÃO PELO TEMPO QUE
VIVEREM AMBOS.

Coloque a Varinha no altar, o casal deverá voltar-se para o Oeste, segure o


Cálice com água e respingue sobre a cabeça deles, enquanto diz:

ABENÇOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MÍSTICO ELEMENTO ÁGUA.QUE


A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA

ABENÇOE-OS COM AMIZADE, INTUIÇÃO CARINHO E COMPREENÇÃO


PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.
Coloque o Cálice no altar. Unte a testa deles com o Óleo de Rosas, e segure
o Cristal de quartzo sobre eles, como símbolo sagrado do reino espiritual, enquanto
diz:

QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLÓRIA ABENÇOE-OS COM


UNIÃO, HONESTIDADE E CRESCIMENTO ESPIRITUAL PELO TEMPO QUE
VIVEREM AMBOS.

QUE O DEUS E A DEUSA INTERIOR DE CADA UM GUIE-OS NO CAMINHO


RETO E QUE A MAGIA DO SEU AMOR CONTINUE A CRESCER PELO TEMPO
QUE PERMANECEREM JUNTOS NO AMOR,

POIS O SEU CASAMENTO É UMA UNIÃO SAGRADA DOS ASPÉCTOS


FEMININO E MASCULINO DA DIVINDADE.

Coloque o Cristal novamente no altar e consagre as alianças do casamento


com sal e água, enquanto diz:

PELO SAL E PELA ÁGUA EU CONSAGRO ESTES BELOS SÍMBOLOS DO


AMOR.QUE TODAS AS VIBRAÇÕES NEGATIVAS, IMPUREZAS E OBSTÁCULOS
SEJAM AFASTADOS DAQUI!

E QUE PENETRE TUDO O QUE É POSITIVO, TERNO E BOM.

ABENÇOADAS SEJAM ESTAS ALIANÇAS NO NOME DIVINO DA DEUSA

ASSIM SEJA. ASSIM É E ASSIM SERÁ.PARA O BEM DE TODOS

Os noivos trocam as alianças proferindo as promessas que escreveram antes


da cerimônia.

Após, consagre as Fitas da mesma maneira que fez com as alianças, segure-
as lado a lado, e o noivo e a noiva deverão segurar uma extremidade e dêem um nó
enquanto expressam seu amor um pelo outro. Amarre-as pelo meio e diga:

PELO NÓS NESTA CORDA SEJA O SEU AMOR UNIDO.

Pegue as Fitas com os nós e amarre juntas as mãos dos noivos. Visualize
uma luz branca de energia da Deusa e de proteção circundando o casal, enquanto
suas auras se unem em uma só. Os convidados deverão aclamar

AMOR AMOR AMOR

Após haver centralizado o poder trazido para os noivos e para o casamento


deles, permaneça alguns minutos em silêncio e depois retire as Fitas dizendo:

PELO PODER DA DEUSA E DE SEU CONSORTE EU OS DECLARO


MARIDO E MULHER PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS QUE VIVAM JUNTOS
NO AMOR
ASSIM SEJA, ASSIM É E ASSIM SERÁ, PARA O BEM DE TODOS

Os convidados, podem agora aplaudir, agradeça a Deusa e ao Deus desfaça


o círculo, coloque a vassoura horizontalmente no chão para que os noivos pulem
juntos por ela.

Deve ser festejado por todos com vinho consagrado e bolo de compromisso q
deverá ser cortado com a espada cerimonial do coven.

Bolo de compromisso

1 xic. de manteiga - 1 xic. de açúcar - 1/2 xic. de mel - 5 ovos - 2 xic. de


farinha de trigo - 2 col. de sopa de casca de limão ralada - 2 1/2 col. de sopa de suco
de limão - 1 colher de chá de água de rosas - 1 pitada de manjericão

Se necessário dobre a receita!

Numa tigela apropriada bata a manteiga e o açúcar até ficar leve e com
bolhas.

Adicione mel e misture bem. Coloque os ovos um a um, batendo bem cada
um. Adicione a farinha aos poucos, misturando bem em cada porção. Bata as raspas
de limão, o suco, a água de rosas e o manjericão a erva do amor.

Forre uma forma untada para pão (22X12X7) com folhas de gerânio rosa e
despeje a massa. Asse o bolo em forno pré-aquecido a 350° por 1h15min.. Retire do
forno e deixe descansar por 20 min. antes de desenfornar.

Decore com glacê ou sua preferência

Druidismo

O Druidismo, a antiga religião dos celtas, que congregava dentro de si


mesmo, um sistema de magia, uma cosmologia, uma cosmogonia, uma arte, uma
filosofia, uma ciência etc. muito sofisticados, foi tão somente aniquilado pela
cristianização das terras célticas. Porém, no século XVIII, grupos maçons passaram
a reviver esta antiga Arte (não sem a mudar e adaptar para os tempos atuais). Hoje,
existem várias ordens disseminando o Druidismo pelo mundo. Embora possa
parecer arcaico, este Caminho ainda tem muito o que oferecer à Humanidade e é
hoje um dos principais Caminhos do Neo-Paganismo.
Druidas - Os mestres
do Saber e da Visão
A existência de druidas foi uma realidade no quadro da sociedade celta.
Houve druidas na Gálea, na Grã-Bretanha, na Irlanda. Mas, quem eram eles ? O
que faziam?
Os druidas eram os muito sábios, os que viam além. Sacerdotes investidos da
autoridade espiritual, mestres da Ciência Sagrada, ministros da Religião,
preservadores da Tradição, enfim, intermediários entre deuses e homens,
funcionando como centro da sociedade, elo em torno do qual, ela se articulava.
Dotados de plenos poderes, de múltiplas capacidades, detinham o Saber universal,
não aceitando as designações de padres, bruxos ou adivinhos. Pertenciam a uma
classe sacerdotal organizada, dividida em três categorias: o druida encarregado de
todas as ciências humanas e divinas; o vate, que exercia as mesmas funções, mas
que era o único a fazer uso da escrita; o bardo que se ocupava da poesia oral e da
música. Todos eram druidas, a hierarquia só existia em função da capacidade, do
Saber alcançado individualmente. Qualquer um podia ser druida, bastava seguir os
ensinamentos e atingir o Saber superior.
Os jovens vinham aprender entre os druidas o ensino secreto, ministrado em
lugares retirados. As funções dos druidas não se limitavam às Ciências Divinas.
Como intermediários entre deuses e homens, eram os depositários do direito e da
justiça, responsáveis pela aplicação da lei, um fato religioso. Eram juizes, juristas,
árbitros, legisladores. A noção jurídica, para os celtas, dizia respeito ao que era falso
ou verdadeiro, justo ou injusto e o druida não podia errar no julgamento. Para isso
fazia uso dos ordálios: o ferro em brasa, a madeira que afundava na água, o vaso
que se quebrava, a coleira que estrangulava, a água encantada que envenenava
diante de palavras falsas. Esses meios arcaicos de julgamento não eram jogos da
sorte ou do acaso. A justiça era da competência dos deuses e o ordálio era a
aplicação da justiça sem a interferência humana, excluindo todo e qualquer erro,
acaso ou engano. Como encarregados do bem-estar da comunidade, do equilíbrio
do corpo e da alma, exerciam também a medicina vegetal ou a mágica. Mas, o
lendário celta é rico em descrições de técnicas cirúrgicas utilizadas pelos druidas e
até de transplantes de órgãos. Entre outras funções destacava-se ainda a do
narrador, não menos importante que as outras. Os druidas transmitiam belas lendas,
histórias maravilhosas, poemas que explicavam o mundo celta, seu pensamento,
sua cultura e suas crenças.

A recitação de uma história adquiria valor de cerimônia abençoada, para uma


sociedade que valorizava o passado e fazia questão que as gerações posteriores o
conhecessem. O mais temido inimigo, já que a morte física não amedrontava, era o
esquecimento.
A realeza celta também vivia sob a proteção do sacerdócio druídico. Nas
sociedades celtas, o rei eleito deixava de ser um guerreiro, mas não alcançava a
função espiritual. Ele flutuava entre o poder temporal e o espiritual. Sendo assim,
não sobrevivia sozinho, existia pela dependência ao sacerdócio. Dependência que
só tinha sentido numa sociedade onde todos os atos políticos eram ao mesmo
tempo sagrados. O druida era o único indivíduo que não estava subordinado a
qualquer espécie de interdição ou limitação; ao contrário, era ele que interditava e
limitava. Mas não dava ordens. Aconselhava, cabendo ao rei agir de acordo com o
conselho recebido. Merlin é o retrato vivo do druida, tal qual a tradição lendária era
ainda capaz de conhecer e descrever.
A doutrina ensinada pelos druidas comportava a crença na imortalidade da
alma, uma afirmação de que, após a morte, todos iam para o Outro Mundo e lá
continuavam uma vida semelhante à que levavam neste mundo. A imortalidade da
alma postulava uma existência pós-humana, mas não era, em hipótese alguma a
afirmação do retorno do homem ao nosso mundo. Acreditava-se também na função
mágica da escritura que, fixando na matéria, de forma definitiva, um nome, uma
encantação, uma idéia, matando o que deveria ser vivo, só deveria ser utilizada em
casos especiais. Acreditava-se ainda na existência de um Outro Mundo justaposto
ou paralelo ao nosso, um mundo dos deuses, sagrado, em oposição ao dos homens,
com o qual a humanidade tinha o privilégio de se comunicar em determinadas
ocasiões – as festas sagradas, em determinados lugares – as clareiras das florestas.
O Outro Mundo nada tem a ver com o paraíso cristão. Seus habitantes viviam em
eterna festa, alimentavam-se com fartura, bebiam, eram curados e amados por
mulheres de extraordinária beleza.
Os druidas eram também responsáveis pelas festas religiosas. As duas mais
importantes equilibravam o ano celta. Beltane, em 1° de maio, marcava o início do
verão, festa de luz, de abertura para a vida. O elemento mais importante era o fogo
manipulado pelos druidas. A festa foi mantida pelo folclore e acabou se
transformando na festa do Trabalho. Samhain, em 1° de novembro, era a festa mais
importante do calendário religioso, momento em que vivos tinham contato com
mortos; deuses, com humanos. Marcava o começo do ano celta, o início da estação
fria. Era inaugurada pelos druidas que se serviam do fogo, o instrumento mais
poderoso. Todos os fogos da Irlanda eram apagados na véspera e só eram acesos,
quando o novo ano renascia. O druida possuía função capital, porque era
responsável pela fartura e a generosidade real. A festa era tão importante que a
conversão ao cristianismo não foi capaz de eliminá-la. Samhain não só sobreviveu,
mas manteve seu simbolismo. A idéia de comunicação entre vivos e mortos, deuses
e humanos encontra-se em correspondência com Todos os Santos e o dia de
Finados. Os países anglo-saxãos conservaram os rituais, os jogos, a fartura dos
banquetes, as brincadeiras, as farsas com as comemorações do Halloween. Nos
Estados Unidos, as crianças saem às ruas em busca de óbolos, simbolicamente,
usam a abóbora, onde colocam olhos, nariz e boca iluminados, para representar a
cabeça do morto.
A magia foi, entretanto, o verdadeiro fundamento da religião e não deve ser
confundida com bruxaria de caráter popular e rudimentar, exercida por bruxos e
magos, tendo por princípio básico uma ação maléfica. A magia era a arte ou ciência
oculta que produzia fenômenos inexplicáveis por meio de atos, palavras ou objetos.
Era exercida pelos druidas e pelas profetisas, e tinha valor religioso, porque fazia
parte da Tradição. A magia vegetal foi largamente utilizada. As plantas medicinais
tinham imensa importância e serviam para fabricação de chás, licores, elixires. O
visco, que tudo curava, e a árvore que o sustentava, o carvalho, eram alvo de rituais
e cerimônias religiosas. A madeira funcionou como suporte da ciência mágica e foi
usada para a confecção de varinhas e para a arte divinatória. Para os druidas, a
água, o fogo, a bruma druídica eram os principais elementos para a magia. A água
doce era o elemento fundamental da criação, fecundante, curadora, purificadora.
Prestava-se a rituais e tinha caráter sagrado. Os druidas tinham poderes de torná-
las benéficas ou maléficas. O fogo era purificador e regenerador, agente de
metamorfose e transformação. A bruma druídica, realidade visível, mas matéria
impalpável, funcionava como meio de coerção e castigo. Servia para paralisar os
movimentos.
Os druidas utilizavam-se de várias técnicas rituais e mágicas de encantação
pela palavra. Como intermediários entre deuses e homens intervinham nos
nascimentos e nas mortes. Eram imprescindíveis à boa entrada do indivíduo no
mundo dos vivos; à boa passagem do morto ao Outro Mundo. Nomeavam o recém-
nascido de acordo com particularidades ou acontecimentos; encarregavam-se dos
funerais, erigiam a estela funerária, gravavam Ogans, escrita sagrada, faziam
lamentações e elogios.

A Geis era a encantação mágica que funcionava como lei absoluta, interdição
e, quando transgredida, causava morte moral e física. Era pronunciada pelo druida,
no momento do nascimento, ou pelas mulheres, sobre os homens amados,
obrigando-os a amá-las e segui-las. Eram impostas a reis e guerreiros, mas jamais
às mulheres e aos druidas. Eram a maneira que os druidas dispunham de forçar os
membros da classe guerreira e real a se curvarem às regras da vida. A predição
também era exercida pelos druidas e pelas profetisas, e era vista como um dom
herdado dos deuses; o elogio era a poesia oficial da corte e ficava nas mãos do
bardo cantar as virtudes reais, assim como censurar os inimigos do reino; a sátira
era a mais temida encantação pela palavra. Poesia mágica e perigosa, porque,
quando dirigida a algum membro da sociedade, causava sua morte. Visto tratar-se
de uma encantação mortal, druida ou profetisa só podiam pronunciá-la, quando
agindo com justiça e imparcialidade.
A instituição druídica desapareceu, mas isto não quer dizer que crenças,
pensamentos, ensinamentos tenham sucumbido. O druidismo foi sendo transmitido,
de geração a geração, pela beleza e persistência de suas lendas, suas epopéias,
seus mitos; pela resistência da tradição oral. Se sobreviveu como fantasia, ou se faz
parte do inconsciente coletivo do homem ocidental, pouco importa diante do fato
indiscutível de que está em eterno ressurgimento, em constante retorno.

Animal Totem

O seu Animal Totem é aquele que, queira ou não, estará sempre presente, a
seu lado. Fazendo com que você reaja à determinadas situações. Na maioria das
vezes, a linguagem do povo é sábia, existem determinadas afirmações como: Tal
pessoa tem olhos de Lince, aquela pessoa reage tal qual uma Cobra, aquele é
esperto como uma Raposa, e por ai vai.. Mas o que será que isso quer dizer? Não
seria a crença inconsciente de que temos um animal totem que nos guia?
Utilizar um animal não é escravizá-lo, como alguns autores de livros dão a
entender. Transformar-se nesse animal é para que algumas coisas sejam facilitadas,
o que você não poderia fazer usando o seu próprio corpo.
A técnica utilizada de animais em projeção, é muito usada pelos Índios, sendo
os Xamãs aqueles que a dominam. Como é uma técnica que depende em primeiro
lugar da sensibilidade, não é ensinada de uma maneira comum. É necessário que
você sensibilize dentro de você o animal, para que possa utilizá-lo.
É muito importante que você vivencie o reino em que o Mundo Animal vive, ou
seja, o Reino da Natureza. É também muito importante, que você tenha dentro de si,
o compromisso com a Grande Mãe, que saiba escutar o vento, que sinta o cheiro da
chuva dias antes dela chegar, que conheça o céu que a abriga e principalmente, que
se sinta inteiramente integrada aos Reinos Vegetal, Animal e Vegetal. Isso é, em
harmonia com os animais, as plantas e as pedras.
Somente depois de uma vivência plena com a Grande Mãe, é, que você verá
que não precisa chamar por um determinado animal, ele por si virá até você, para
ajudá-la.
A seguir na tabela abaixo, você terá o horóscopo dos Índios Norte-
Americanos. Como ele foi idealizado por um povo do Hemisfério Norte, foi feita a
adaptação para o Hemisfério Sul seguindo a mesma lógica dos Índios Norte-
Americanos, que é a dos ventos e das estações. Este horóscopo é um dos primeiros
passos de entrada no Mundo da Grande Mãe, pois nele, você não se verá como o
espécime humano "todo poderoso", mas como uma partícula integrada à outros
reinos.
Este horóscopo chama-se a "RODA DA CURA", para os Índios. Use-o e
estará vivendo em harmonia com o Grande Mistério, a Grande Mãe, o Grande
Espírito.

Animal Totem Data Início Data Término


CORVO 21 de Março 19 de Abril
COBRA 20 de Abril 20de Maio
CORUJA 21 de Maio 20 de Junho
GANSO 21 de Junho 22 de Julho
LONTRA 23 de Julho 22 de Agosto
LOBO 23 de Agosto 22 de setembro
FALCÃO 23 de Setembro 23 de Outubro
CASTOR 24 de Outubro 21 de Novembro
GAMO 22 de Novembro 21 de Dezembro
PICA-PAU 22 de Dezembro 19 de Janeiro
SALMÃO 20 de Janeiro 18 de Fevereiro
URSO MARROM 19 de Fevereiro 20 de Março

Вам также может понравиться