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DA RESPONSABILIDADE CIVIL

• A RC ABRANGE OS SEGUINTES ASPECTOS:

1. A PROTEÇÃO DA ESFERA JURÍDICA

2. REPARAÇÃO DE DANOS CAUSADO POR OUTREM

3. A DOR INDIVIDUAL QUE CAUSA O SOFRIMENTO À CADA


PESSOA

4. TUTELA DO INTERESSE DO CREDOR

5. EXPECTATIVA DO QUE VAI SER REPARADO NO DANO


SOFRIDO

6. RESSARCIMENTO DO DANO

RESPONSABILIDADE CIVIL E SUAS FUNÇÕES

• AS FUNÇÕES PODEM SER :

1. PUNITIVA – PUNIR O CULPADO COM SANÇÕES


2. PREVENTIVA- PREVENIR ÀQUELE QUE CAUSOU DANOS A
OUTREM COM PENAS ALTERNATIVAS

• PROLIFERAÇÃO DOS DANOS NA RESPONSABILIDADE CIVIL- NÃO


INTERESSA O COMPORTAMENTO DO SUJEITO

• A EXIGÊNCIA DA TUTELA CIVIL DO OFENDIDO -PRESCINDE DE


REPROVAÇÃO MORAL E DE PUNIÇÃO DA PESSOA

• A IDÉIA DE FATOS ILÍCITOS JÁ FOI CONSAGRADA COMO


CONCEPÇÃO DE RC QUE HOJE PRESCINDE DE CULPA

• ATUALMENTE A IDÉIA DE RC TEM PASSADO POR DIVERSAS


MUDANÇAS ENVOLVENDO VÁRIAS TEORIAS PARA SE APURAR O
DANO , QUE VEREMOS DETALHADAMENTE NO DECORRER DAS
AULAS , DENTRE ELAS DESTACAM-SE :

1. TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DAS CONDIÇÕES OU DOS


ANTECEDENTES OU CONDITIO SINE QUA NON
2. TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA
3. TEORIA DA CAUSALIDADE IMEDIATA OU DOS DANOS
DIRETOS E IMEDIATOS
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• O QUE SE TEM DE MAIS NOVO EM MATERIA DE RC SÃO


JUSTAMENTE OS DEVERES DE CONDUTA , TAIS COMO :

1. BOA-FÉ OBJETIVA
2. OS DEVERES DE PROBIDADE
3. E OUTROS DECORRENTES DA PLENA CONVIVÊNCIA E
ADMINISTRAÇÃO DOS CONFLITOS DA VIDA E DE RELAÇÃO
ENTRE AS PESSOAS

FINALIDADES DA RESPONSABILIDADE CIVIL

AS OBRIGAÇÕES NA R.C - TEM UMA FINALIDADE ESTATÍSTICA DE


PROTEÇÃO À ESFERA JURÍDICA DE CADA PESSOA ATRAVÉS DA
REPARAÇÃO DE DANOS

DIREITO COMPARADO

NA ITALIA , NÃO INTERESSA O COMPORTAMENTO DO SUJEITO EM


FACE DA PROLIFERAÇÃO DOS DANOS , A EXIGÊNCIA DE TUTELA
CIVIL DO OFENDIDO PRESCINDI DE UM JUIZO DE REPROVAÇÃO
MORAL E DE PUNIÇÃO DA PESSOA ISTO , QUER DIZER QUE, A
CULPA NÃO É MAIS O PRESSUPOSTO DA
RESPONSABILIDADE

NO BRASIL ainda se apura o dano pela culpa ou dolo . Assim, o


pretor, para estender a proteção jurídica mais além da esfera das
pretensões reconhecidas pelo ius civile., partia do próprio ius civile
e conferia remédios jurídicos para além de seu raio de ação.
Ordenava aos juízes privados que dessem por existentes os
preceitos que faltavam da correspondente pretensão civil
(formulae ficticiae). Deste modo se estenderam as ações penais
por furto e dano as coisas que segundo o Direito das XII Tábuas e
da Lex Aquilia somente poderiam surgir entre cidadãos romanos, a
peregrinos que, por exemplo, tivessem furtado ou tivessem sido
vítima do furto. Antes da criação desta formula (cuja época não
conhecemos) o ladrão peregrino se encontrava exposto
provavelmente a que o cidadão que tivesse sofrido o furto o
apreendesse, e por outra parte, o peregrino que tivesse sofrido um
furto carecia de proteção.

Cumpre ainda salientar que, do furto nasce também uma


específica ação reipersecutória, a "condictio ex causa furtiva" que
cabia ao proprietário que tivesse a coisa furtada. O ladrão tinha de
restituir a coisa, mesmo que o autor da ação já não fosse mais o
proprietário, pelo simples fato de que "pode ser que a coisa
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furtada seja do autor". Esta é a manifestação máxima do "ódio ao


culpado" – base e fundamento da pena

Até o surgimento da Lex Aquilia o damnum iniura datum não era


claramente ordenado, a não ser por algumas específicas ações
previstas na Lei das XII Tábuas. Por volta do ano 286 a.C, com o
advento da Lex Aquilia se inicia um processo de regulamentação
uniforme dos casos de dano as coisas. A lei era dividida em três
partes.

1. O primeiro capítulo dispunha que o sujeito que tivesse


injustamente matado um escravo ou um quadrúpede de outrem
deveria ser condenado a pagar ao dono do escravo ou do
quadrúpede o máximo valor do bem no último ano anterior a
sua morte .O fato que a dita lei previsse como critério para
mensurar a soma a título de ressarcimento aquele do maior
valor no último ano podia levar a concreta possibilidade de
obter-se, a título ressarcitório, uma soma maior do que o dano
sofrido.

2. Haverá uma morte injusta se essa foi cometida por dolo ou


culpa e não existia nenhuma outra lei que punisse o dano que
não tivesse sido causado injustamente. O sujeito que causa um
tal dano sem o seu dolo ou culpa não podia ser tido como
responsável.

3. Sobre a natureza da Lex Aquilia, divergem os romanistas.


Alguns afirmam que a ação era originalmente penal, mas por
ter Gaio colocado entre aquelas em que se persegue a pena e a
coisa, isto é, dentre as ações mistas, teria natureza diversa. E é
nesta seara que a discussão sobre a natureza da ação ganha
maior relevância, porque Gaio apresenta a ação de dano injusto
da Lex Aquilia como mista identificando o caráter
reipersecutório e penal da condenação enquanto idônea a
conduzir a uma condemnatio superior ao dano efetivamente
vindo do autor. E isso, segundo Juan Iglesias, "atenta contra o
sistema da pena privada" e que por causa desta distinção a tal
lei "é recebida com tão favorável acolhida pelos compiladores".

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