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Ou seja, o Banco Central tende a agir de forma contra cclica. O 2R da regresso de 0,60 e sugere que uma frao substancial das aes do Banco Central do Brasil tem ocorrido em resposta s previses do crescimento futuro e da inflao. Como destacado, a significncia dos coeficientes no o foco desta equao, mas os seus resduos so de extrema importncia para este estudo porque representam os choques de poltica monetria. A Figura 1 indica que a srie de choques apresenta significativas flutuaes. Pode-se perceber que os meses em que o Banco Central do Brasil aumentou significativamente a taxa de juros correspondem aos picos da srie de choques de poltica monetria. O perodo de maior pico corresponde a outubro de 2002 em que a economia brasileira estava enfrentando problemas em razo das eleies presidenciais. Alm disso, este pico vem acompanhado de uma reduo brusca no choque, o que significa que aps um choque positivo (aumento na taxa de juros) de taxa de juros, o Banco Central tende a efetuar um choque negativo de taxa de juros (reduo na taxa de juros).
FIGURA 1 CHOQUES DE POLTICA MONETRIA
Fonte: resultados da pesquisa.
A Figura 1 tambm indica que os choques de poltica monetria foram de pequena amplitude aps o ano de 2005 porque a conjuntura internacional se manteve menos instvel para o Brasil e, uma outra causa tambm pode ser que o Banco Central passou a antecipar a poltica monetria de forma mais eficiente. Esta srie de choques utilizada para estimar os efeitos sobre a produo e os preos no Brasil. Na equao dos efeitos dos choques de poltica monetria sobre a produo foram consideradas 12 defasagens no crescimento da produo e 18 defasagens na nova medida de choque monetrio porque no era possvel analisar um perodo to extenso como no estudo de Romer & Romer (2004) devido carncia de dados, ou seja: eScybDaay 8112111110 1 (15) Do mesmo modo, a equao de choques de poltica sobre a inflao tambm teve que ser modificada e passou a ter 12 defasagens na inflao e 18 defasagens na medida de poltica: 15
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