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UNICASTELO

Curso de Odontologia

Patologia Oral
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Curso de Odontologia

Patologia Oral

Fissuras Lábio-Palatinas
P A T O L O G I A O R A L

A história da formação e desenvolvimento dos

elementos componentes do aparelho mastigador

associa-se intimamente à formação e crescimento da

face.
Ferreira. F.V.

ATTILIO LOPES
UNICASTELO - 2009
HATSUO KUBO
P A T O L O G I A O R A L

A face esta diretamente relacionada à

edificação dos arcos branquiais,

representados por cristas ou barras

arqueadas, separadas por sulcos que

aparecem durante a quarta semana

embrionária.
Ferreira. F.V.

ATTILIO LOPES
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Os arcos branquiais correspondem às

guelras ou brânquias dos peixes e de

alguns anfíbios. Cada arco contém um

esqueleto cartilagíneo e um vaso

sanguíneo (arco aórtico) que interliga as

aortas dorsal e ventral, além do mais, há

músculos e nervos.
Ferreira. F.V.

ATTILIO LOPES
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O primeiro arco branquial mandibular

bifurca-se, dando origem aos processos

maxilar (4) e mandibular (5) que,


5

juntamente com o processo frontonasal

(1), constituem para a formação da boca

propriamente dita, lábios, bochechas e

fossas nasais.
Ferreira. F.V.

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Em um embrião de quatro semanas, o

estomódeo ou boca primitiva, de origem

ectodérmica, está limitado superiormente

pelo processo frontonasal, lateralmente,

pelos processos maxilares, inferiormente

pelo processo mandibular, e ao fundo,

pela membrana bucofaringica.

Ferreira. F.V.

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A região do palato se origina, em sua

maior extensão, por proliferação dos

processos maxilares (4), exceto na região

anterior formada às expensas do processo

nasal medial (2) e que se constitui na pré-

maxila. Esta alojará futuramente os quatro

incisivos superiores.

Ferreira. F.V.

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O septo nasal surge como expansão

caudal da eminência frontal a qual se

funde posteriormente aos processos

palatinos. Separa-se, deste modo, a

cavidade nasal da cavidade bucal

definitiva. Ferreira. F.V.

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Corte sagital da região da fossa nasal

mostrando desde os primórdios de sua

evolução da pré-maxila (1) e do palato

(2), sua fusão (3), separando a cavidade

nasal (4) da cavidade bucal (5).

Ferreira. F.V.

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Representação esquemática, em A, de um

corte frontal da cabeça embrionária

mostrando a língua (1) em sua posição

vertical. Em B, vista ventral da pré-maxila

(2), do septo nasal (3) e dos processos

palatinos (4).

Ferreira. F.V.

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Esquema mostrando em A o deslocamento

caudal da língua (1) e em B a

aproximação dos processos palatinos em

direção medial (2).

Ferreira. F.V.

ATTILIO LOPES
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Esquema A e B evidenciando a fusão dos

processos palatinos (1) com a pré-maxila

(2), marcando definitivamente a

separação da cavidade nasal da cavidade

bucal. A papila incisiva (3) demarca o

ponto aonde ocorreu a fusão entre aqueles

processos.

Ferreira. F.V.

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Representação esquemática de diferentes más formações

congênitas ocasionadas pela falta de coalescência da pré-maxila e

processos palatinos. Em 1 aspecto normal; em 2 lábio fendido

unilateral com comprometimento nasal;


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em 3 lábio fendido unilateral interessando lábio, maxila e

estendendo-se até a região da papila incisiva; em 4 lábio fendido

bilateral abrangendo a pré-maxila;

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Ferreira. F.V.
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em 5 fenda palatina simples e em 6 fenda palatina combinada

com lábio fendido unilateral.

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Ferreira. F.V.
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A formação da face e cavidade oral é

de natureza complexa e envolve o

desenvolvimento de múltiplos

processos teciduais que devem se unir

e se fusionar de modo ordenado.

Neville, BW. E colab; Patologia Oral e Maxilofacial, 2º ed. ATTILIO LOPES


UNICASTELO - 2009 Editora Guanabara Koogan, RJ, 2004.
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O lábio superior forma-se durante a

sexta e sétima semana do

Ishikawa, Ed. Santos, 1989. desenvolvimento. Os distúrbios no

crescimento desses processos

teciduais ou sua fusão podem resultar

na formação de fendas orofaciais.

Neville, BW. E colab; Patologia Oral e Maxilofacial, 2º ed. ATTILIO LOPES


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Agentes etiológicos

1- transmissão genética;

2- aberrações cromossômicas;

3- radiação;

4- infecção materna;

4- drogas.
Mustacchi z., Peres S.

Neville, BW. E colab; Patologia Oral e Maxilofacial, 2º ed. ATTILIO LOPES


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AS FISSURAS LÁBIO-PALATINAS

A figura ao lado mostra,


esquematicamente, uma das fases
da formação do palato duro.
Durante uma fase bastante
precoce (mais ou menos 45 dias)
Ishikawa, Ed. Santos, 1989. o que será a cavidade nasal e
e a boca são ocupados por uma estrutura única (septo
nasal e vômer).

Neville, BW. E colab; Patologia Oral e Maxilofacial, 2º ed. ATTILIO LOPES


UNICASTELO - 2009 Editora Guanabara Koogan, RJ, 2004.
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AS FISSURAS LÁBIO-PALATINAS

A junção das duas prateleiras


palatinas forma o sutura palatina
mediana. (l) é a futura cavidade
própria da boca e ( c ) é a língua,
mostrando já um epitélio
Ishikawa, Ed. Santos, 1989.
diferenciado.
(a) e (b) são as prateleiras palatinas que se horizontalizam, e o
vômer se une com as junções das duas prateleiras, formando o
palato duro, para baixo e o soalho das fossas nasais, para cima.

Neville, BW. E colab; Patologia Oral e Maxilofacial, 2º ed. ATTILIO LOPES


UNICASTELO - 2009 Editora Guanabara Koogan, RJ, 2004.
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AS FISSURAS LÁBIO-PALATINAS

O processo da formação do palato ósseo e

mucoso é dinâmico e envolve a movimentação,

2 para cima, do componente vertical que irá

formar o vômer; para baixo, a retração da

língua.

3 3

ATTILIO LOPES
UNICASTELO - 2009 1. Allegra & Gennari, Santos, 2000; 2. e 3. Colby, R.A.- Lippincott, 1961;
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AS FISSURAS LÁBIO-PALATINAS

1
A abrangência e gravidade das fissuras
palatinas variam muito de caso para
caso, como vemos ao lado, podendo ser:
fissuras parciais ou totais do palato
2
somente, extensão uni ou bilateral dos
rebordos alveolares, extensão até os
lábios uni ou bilateralmente e assim por
diante, formando várias combinações. Todos
3 3 os casos têm tratamento cirúrgico
satisfatório.

ATTILIO LOPES
UNICASTELO - 2009 1. Allegra & Gennari, Santos, 2000; 2. e 3. Colby, R.A.- Lippincott, 1961;
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AS FISSURAS LÁBIO-PALATINAS

As fissuras labiais, assim como do rebordo alveolar e do

palato são más formações congênitas que ocorrem

como resultado de defeitos na fusão

dos processos embrionários que

irão, formar o terço médio da

face. O defeito, pode ser

unilateral, bilateral, incompleto

ou completo.

Todos os casos são de Allegra e


Gennari, Ed. Santos, São Paulo, 2000.
ATTILIO LOPES
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P A T O L O G I A O R A L

AS FISSURAS LÁBIO-PALATINAS

Podem também ser combinados com fissuras palatinas

incompletas ou completas e podem, até mesmo ser

discretas, como no caso que vemos

bem acima, à esquerda.

De uma forma geral, quase todos

os defeitos com fissuras, tanto

labiais, orais ou faciais, têm

tratamento cirúrgico.

Todos os casos são de Allegra e


Gennari, Ed. Santos, São Paulo, 2000.
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Patologia Oral

Exostose Oral
ATTILIO LOPES
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EXOSTOSE ORAL ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

São protuberâncias ósseas


localizadas, que se originam na
cortical óssea.
Estes crescimentos benignos
ocorrem freqüentemente na
maxila e na mandíbula.
As exostoses orais mais
conhecidas são:
-torus palatino e
-torus mandibular.

Neville, BW. E colab; Patologia Oral e Maxilofacial, 2º ed. ATTILIO LOPES


UNICASTELO - 2009 Editora Guanabara Koogan, RJ, 2004.
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ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

São também referidas como

“hiperostoses” e são protuberâncias


2
ósseos nodulares não tumorais e não

patológicas de osso adulto.

1. e 2.- Pindborg & Hjorting/Hansen, Saunders, 1974;


3.- Cawson et al., Artes Médicas, 1995.
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ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

1
A denominação precisa dessas formações

depende da localização anatômica: se

localizadas na mandíbula serão “torus


2
mandibulares”, se na maxila, “torus

maxilares” e se localizadas no vestíbulo da

boca, são denominadas, genericamente de


3
“exostoses”.

1. e 2.- Pindborg & Hjorting/Hansen, Saunders, 1974;


3.- Cawson et al., Artes Médicas, 1995.
ATTILIO LOPES
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ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

A etiologia destas formações permanece

ainda em discussão mas se tem postulado

que os “torus” podem ter uma conotação

hereditária e se tem também sugerido que

as exostoses representam uma reação

aumentada ou anormal às forças oclusais

dos dentes nas áreas envolvidas.

1. e 2.- Pindborg & Hjorting/Hansen,


Saunders, 1974; 3.- Cawson et al., Artes
Médicas, 1995.

ATTILIO LOPES
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ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

A exostoses vem sendo investigada por vários

autores, entretanto nenhum consenso foi

alcançado até hoje. As hipóteses mais aceitas

são: distúrbios nutricionais, hereditariedade,

hiperfunção mastigatória e fatores ambientais.

Ernesto Nascimento Filho, Maria T. Seixas, Alessandra Mazzoni,


1. e 2.- Pindborg & Hjorting/Hansen, Luc L. M. Weckx
Saunders, 1974; 3.- Cawson et al., Artes
Médicas, 1995.

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ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

A maior prevalência foi encontrada na idade

adulta, no grupo de 60 anos ou mais (21,7%),

quando comparado com o grupo de 13 a 19

anos (7,8%). Em relação ao sexo, a prevalência

é maior no masculino.

Ernesto Nascimento Filho, Maria T. Seixas, Alessandra Mazzoni,


Luc L. M. Weckx

1. e 2.- Pindborg & Hjorting/Hansen,


Saunders, 1974; 3.- Cawson et al., Artes
Médicas, 1995.

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ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

Radiográficamente aparecem na

maxila como uma massa

radiopaca bem delimitada,

muitas vezes, ocultando detalhes

dos dentes e do seio maxilar.

Ernesto Nascimento Filho, Maria T. Seixas, ATTILIO LOPES


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Alessandra Mazzoni, Luc L. M. Weckx
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ALTERAÇÕES ÓSSEAS BENIGNAS DA BOCA:


EXOSTOSES ORAL

1
O tratamento, se se fizer necessário,

principalmente para a adequação à

uma prótese total, é cirúrgico, por


2
meio de osteoplastias.

1. e 2.- Pindborg & Hjorting/Hansen, Saunders, 1974; 3.-


Cawson et al., Artes Médicas, 1995.
ATTILIO LOPES
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Indexações: MEDLINE, Exerpta Medica,

Lilacs (Index Medicus Latinoamericano),

SciELO (Scientific Electronic Library Online)

Classificação CAPES: Qualis Nacional A,

Qualis Internacional C

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Dr. João Bacelar » Exostoses, a doença dos desportistas


náuticos
Clinicamente, a exostose caracteriza-se por uma elevação
óssea com base larga, que interrompe o osso do tímpano.
As exostoses são os tumores mais encontrados no MAE
(meado acústico externo). Raros na infância, mais
freqüentes no sexo masculino, apresentam como fator
etiológico a exposição prolongada e repetida por água fria
e salgada no MAE.

ATTILIO LOPES
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Médicos de Portugal: O que é uma exostose?

Dr. João Bacelar: É o crescimento do osso no canal externo. O


canal externo tem dois segmentos: o segmento mais externo e o
segmento mais interno (ósseo).

A nível do osso, verifica-se um crescimento que vai estreitar a


pouco e pouco o canal, podendo até, nos casos mais graves,
ocorrer um estreitamento total do ouvido. As exostoses de meato
acústico externo ficam sobre o periósteo e são cobertas por uma
superfície escamosa.

ATTILIO LOPES
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M.P: Quais os sintomas?

J.B: Normalmente, o sintoma mais verificado é o da retenção


de água e uma sensação de peso dentro dos ouvidos. Não se
verificam muitos casos de perda de audição, é bastante raro,
só em casos relacionados com outro tipo de infecções.

ATTILIO LOPES
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M.P: O que é que pode originar o aparecimento de uma


exostose?
J.B: Até ao momento desconhecem-se as causas exatas que a
desencadeiam. A sua origem pode ser inflamatória, traumática
ou congênita. Sabe-se que aparecem principalmente às
pessoas que praticam atividades relacionadas com o mar,
nomeadamente o mergulho, o windsurf, bodyboard ou o
surf.

ATTILIO LOPES
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M.P: O que é que pode originar o aparecimento de uma


exostose?

J.B: Eram chamadas por isso mesmo, a doença do


“nadador”. Estão também relacionadas com a prática de
aviação, ou seja, os pilotos de avião também são alvos. As
exostoses têm um crescimento mais acelerado para quem
pratica estas atividades.

ATTILIO LOPES
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Calibre cond.
superior exostose

posterior anterior

inferior Calibre
normal

Dr. João Bacelar » Exostoses, a doença dos


desportistas náuticos

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