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Alunos:
FABILENE LIGABO
FERNANDA
CIOCHETA
CARLOS FERREIRA
TRABALHO DE MTP II - 4o. B
MÉTODO
ETMOLOGIA = DO GREGO
“MÉTHODOS”
(caminho para chegar a um fim)
5 ETAPAS
DO
MÉTODO
CIENTÍFICO
TRABALHO DE MTP II - 4o. B
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SLIDES DE
BACK UP
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Um cientista pode passar boa parte de sua carreira na etapa de observação. Outro pode trabalhar sem que nunca dedique
muito tempo a conceber e a conduzir experiências. Darwin passou quase 20 anos analisando os dados que recolheu
antes de agir em relação a eles. Na verdade, boa parte do trabalho de Darwin foi puramente intelectual, como se ele
estivesse tentando montar um grande quebra-cabeças. E, no entanto, ninguém argumentaria que sua teoria da seleção
natural é menos valiosa ou menos científica, porque ele não seguiu rigorosamente o processo das cinco etapas.
Também seria apropriado mencionar uma vez mais que o método não está reservado a cientistas altamente treinados.
Qualquer pessoa que tente solucionar um problema pode empregá-lo. Para ilustrar o ponto, considere o seguinte
exemplo: você está indo a uma loja quando seu carro apresenta superaquecimento. No caso, o problema revelado pela
observação (uma luz de alerta de temperatura) que lança à investigação se torna claro imediatamente. Mas o que estaria
causando o superaquecimento? Uma hipótese poderia ser um defeito no termostato. Outra envolveria o radiador. Uma
terceira seria que a correia do ventilador poderia ter se partido.
A solução mais simples, muitas vezes, representa o melhor ponto de partida. O mais fácil a fazer, nesse caso, é verificar
a condição da correia do ventilador. Caso você descubra que ela está mesmo partida, há motivos para acreditar que seja
essa a causa do superaquecimento. No entanto, ainda é necessário um teste para confirmar. O teste, no caso, envolveria
substituir a correia e ligar o motor para ver se o carro se superaquece. Caso isso não aconteça, você pode aceitar a
hipótese relacionada à correia do ventilador. Mas se a correia não estiver partida, ou se sua substituição não impedir o
superaquecimento do carro, a hipótese terá de ser revista.
Talvez você tenha percebido que o exemplo oferecido não contém uma hipótese em forma "se... então". Também pode
ter percebido que não inclui grupo experimental e grupo de controle. Isso se deve ao fato de que problemas cotidianos
não requerem esse tipo de formalidade. Mas requerem uma abordagem lógica e uma progressão de pensamento que
resulte em uma hipótese passível de teste.
TRABALHO DE MTP II - 4o. B
Etapa 1: Observação
Quase todas as investigações científicas começam por uma observação que desperta a curiosidade ou suscita uma questão. Por exemplo, quando Charles Darwin (1809-
1882) visitou as Ilhas Galápagos (localizadas no Oceano Pacífico, a 950 km a oeste do Equador), ele observou diversas espécies de tentilhões, cada qual adaptado de
maneira única a um habitat específico. Os bicos dos tentilhões, em especial, apresentavam largas variações e pareciam desempenhar papel importante na maneira pela
qual o animal obtinha alimento. Os pássaros cativaram Darwin. Ele queria compreender as forças que permitiam que tantas variedades diferentes coexistissem com
sucesso em uma área geográfica pequena. Suas observações o levaram a formular uma pergunta que poderia ser submetida a teste.
o que faz com que as raízes de uma planta cresçam para baixo e o seu caule cresça para cima?
que marca de desinfetante bucal mata mais germes?
que forma de carroceria de automóvel reduz com mais eficiência a resistência do ar?
Encontrar perguntas científicas não é difícil e não requer treinamento científico. Se você já se sentiu curioso sobre algo, se já quis saber o que causou algum
acontecimento, então provavelmente já formulou uma pergunta que poderia servir de base a uma investigação científica.
Muitas pessoas pensam em uma experiência como algo que acontece em um laboratório. Mas as experiências não necessariamente envolvem as bancadas de um
laboratório ou tubos de ensaio. No entanto, elas precisam ser montadas de forma a testar uma hipótese específica e precisam ser controladas. Controlar uma experiência
significa controlar todas as variáveis, de modo que apenas uma esteja aberta a estudo. A variável independente é a variável controlada e manipulada pelo responsável
pela experiência, enquanto a variável dependente não o é. À medida que a variável independente é manipulada, a variável dependente é mensurada em busca de
variações. No exemplo sobre o carro, a variável independente é a forma da carroceria. A variável dependente - aquilo que medimos para determinar o efeito do perfil do
carro - pode ser a velocidade, o consumo de combustível ou uma medição direta da pressão de ar exercida sobre o carro.
Controlar uma experiência também significa montá-la de forma que haja um grupo de controle e um grupo experimental. O grupo de controle permite que o
responsável pela experiência estabeleça um parâmetro de comparação, com números que ele possa confiar e que não resultem das mudanças geradas pela experiência. Por
exemplo, na experiência de Pasteur, o que teria acontecido caso ele tivesse usado apenas o frasco de gargalo curvo? Poderíamos saber com certeza que a falta de bactérias
no frasco se devia à sua forma? Não. Ele precisava comparar os resultados do grupo experimental aos do grupo de controle. O grupo de controle de Pasteur era o frasco
de gargalo reto. Agora considere o exemplo sobre a resistência do ar. Se desejarmos conduzir a experiência, precisaríamos de ao menos dois carros - um de forma mais
esbelta, semelhante à do corpo de um pássaro, e o outro em forma de caixa. O primeiro modelo seria o grupo experimental e o segundo o grupo de controle. Todas as
demais variáveis - o peso dos carros, os pneus e até mesmo a pintura - teriam de ser idênticas. A pista de teste e as condições que a afetam teriam de ser controladas ao
máximo.